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O presente trabalho buscou investigar as práticas de ensino de língua portuguesa, na Educação Básica do município de Amargosa-BA, e sua(s) relação(ões) com os Estudos do(s) Letramento(s), tendo como recorte classes dos anos finais do ensino fundamental (7º e 8º ano) em uma escola da rede pública estadual de ensino. Ao indagar-se de que modo se desenvolvem tais práticas no devido cenário delimitado, a partir da análise do corpus coletado ficou constatado que o ensino de língua materna ainda ocorre de maneira estruturalista, com foco no aprendizado gramatical e/ou da modalidade escrita. Sendo esta última modalidade reflexo de status na sociedade, o exercício de habilidades de compreensão e produção textual que, algumas vezes, escapam das práticas cotidianas, continuam perfazendo o contexto de letramento escolar. De tal forma, pode-se conhecer e discutir tais práticas de ensino de língua materna inclusive conforme o processo de formação das professoras inseridas no contexto escolar balizado.

Além da identificação e compreensão das percepções docentes e consequentemente a problematização de suas atuações pedagógicas, pode-se discutir fatos ocorridos em sala de aula de língua, implícita e/ou explicitamente relacionadas a situações reais em que o conhecimento de uma língua implica conhecer também o seu uso social. Essas nuances proporcionaram o alcance aos objetivos inicialmente delimitados em tal pesquisa.

Ao enfatizar certo determinismo e repetição ao domínio do código linguístico, as docentes pesquisadas, em suas atuações pedagógicas, acabavam por realçar a visão do modelo autônomo do letramento, apresentado por Street (2014) como aquele que promove, revela e

retoma as maneiras como a língua é tratada como

se fosse uma coisa, distanciada tanto do professor quanto do aluno e impondo sobre eles regras

É válido destacar que, diante das tendências contemporâneas a respeito das concepções sobre leitura e escrita, ensino de língua materna bem como os processos institucionalizados de

o sujeito também participa do processo de construção e transformação de sistemas de BONINI, FIGUEIREDO, 2010, p. 124), o que pode ser explicado inclusive devido as suas formações continuadas obtidas após a formação inicial em Letras, mas ambas enfrentam dificuldades em transferir tal noção para sua atuação em sala de aula, haja vista resvalarem em diversas

É nítido que o ensino de língua tendo como objeto de trabalho o texto faz parte das ações escolares observadas. A grande questão é que esse mesmo objeto ainda seja utilizado como pretexto para o tratamento da metalinguagem, sendo este exercício o ponto de chegada para o aprendizado do aluno. Nesse sentido, cabe-nos retomar os pressupostos de que a atuação da

envolvem diversos sujeitos e instrumentos semióticos, que atuam interconectados na/para a -105). Daí o olhar mais acurado para as práticas de letramento em si, ou seja, os usos sociais das práticas de linguagem constitutivas dos sujeitos.

Cientes de que a compreensão plural dos usos sociais da linguagem (aqui, remontados à leitura e à escrita), cada vez mais revelados nos distintos espaços e tempos em que nos apresentamos, nos afirma que o estudo da língua deva ser cada vez mais interacional e enunciativo, nós, docentes de língua materna, e aqui ressalto independentemente do nível de ensino a qual atuamos, validarmos que:

Quando a prática social estrutura as atividades da sala de aula, o eixo do planejamento é a ação. Se, por exemplo, o assunto que afeta a turma é a presença do lixão no bairro, há necessidade de definir, com os alunos, o que pode ser feito pelo grupo a respeito: uma campanha, para pressionar o poder público ou para mobilizar os moradores, está dentro das possibilidades de uma classe e certamente envolverá cartazes, entrevistar pessoas na comunidade, escrever cartas abertas, abaixo-assinados, inclusive artigos de opinião. É a necessidade de agir que determina o gênero a ser mobilizado e, portanto, ensinado, não vice-versa. Quando se age pela linguagem em diversas situações sociais, os gêneros são mobilizados segundo necessidades imediatas de comunicação, assim como segundo determinantes macrossociais (KLEIMAN, 2008, p. 508).

É nesse limiar do fator social que disseminamos nossas percepções sobre ensino- aprendizagem de língua. A tentativa das docentes participantes da pesquisa em romper com o ensino prescritivo da língua, mapeando informações mas também abrindo espaço para a desconstrução sociocultural do conhecimento, em determinadas situações, possibilitou que os alunos das turmas interligassem, mesmo que superficialmente, sua língua, à posicionamentos críticos sobre seus usos. Problemáticas do tipo como ler, como estabelecer relação entre leitura e escuta, para que e como escrever, por exemplo, já enfatizados em documentos curriculares, inexequíveis, no momento, aos alunos, mas acessíveis aos docentes, como a própria BNCC, requerem as afirmações de Euzébio e Cerutti-Rizzatti (2013) explicitadas nos capítulos iniciais deste trabalho, sobre a distinção entre ato de ler e ato de escrever, para ler e escrever, propriamente.

Paralela a tais visões, argumenta-se o espaço concedido a pedagogia dos multiletramentos, que não só deve estar atrelada ao uso das mídias digitais, mas sim entendida como a promoção de trazer para a escola os textos do mundo (grifo nosso), cercados de semioses, individualidades e temporalidades. Os multiletramentos constituem e desconstituem, significam, ressignificam, encontram e desencontram posições autorais e sociais, enfim, ascendem a dinamicidade linguística. Por mais que as participantes aqui delimitadas se atenham as diversas linguagens, é nítido a existência de ressalvas aos diversos papéis sociais e aos domínios existentes fora do espaço escolar, até mesmo do próprio município amargosense, com formação interiorana, mas cada vez mais recebendo características, elementos e influências globais, por assim dizer, transpassados com e pelo objeto língua. É possível dizer que as reações e resoluções de problemas de agora (término da primeira década dos anos 2010), por exemplo, nesse mesmo local, apresentam consideráveis distinções de anos anteriores. Esses fatores também são levados em conta quando remontamos ao campo da Linguística Aplicada e dos Letramentos. Nesse sentido, deparo-me em algumas questões fundamentais, a serem pensadas inclusive em novas oportunidades de estudo: Questões como: De que forma a sociedade

amargosense funciona, linguística e extra- ,

marcado por uma convergência constante entre mídias? Como os sujeitos participam e se integram a tal narrativa? Como tais sujeitos contribuem às constituições sociais contemporâneas?

Sem dúvida, tal análise recortada da constituição dos letramentos em aulas de língua portuguesa amargosense promoveu, tanto a pesquisadora quanto as docentes envolvidas, ponderações quanto às suas atuações pedagógicas, à sua formação científica e mais ainda quanto ao relacionamento com pessoas, desconstruindo paradigmas e possíveis estereótipos existentes. Por meio deste trabalho, almeja-se que, não apenas à pesquisadora em questão, mas também à professores em atuação e em formação, autores de material didático, demais pesquisadores, etc., alicerçar demais discussões, tanto no âmbito científico quanto no viés acadêmico, sobre o ensino-aprendizagem de língua materna, apresentando questionamentos e descrições, aliados à problematizações, a partir de um olhar atento às diversificadas práticas sociais da linguagem na contemporaneidade.

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