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Neste capítulo, apresentamos as principais conclusões da nossa pesquisa que são os resultados das análises do objeto de estudo à luz, principalmente, dos estudos sobre a modalização discursiva, mas também dos demais estudos que foram pertinentes e estão sistematizados nos capítulos teóricos.   

Ao decidirmos lançar um olhar sobre determinado objeto, especialmente sobre os modalizadores, são inúmeras as possibilidades de leituras e metodologias que se apresentam ao pesquisador. Assim sendo, quando iniciamos o nosso projeto tínhamos consciência dos diferentes caminhos temáticos, teóricos e metodológicos que poderiam ser percorridos na leitura de um texto acadêmico. Nesse sentido, determinar os limites discursivo-científicos que trilhariam uma análise que nos conduziria ao melhor caminho para interpretação do nosso objeto foi um dos primeiros desafios que tivemos de superar.

Diante das diversas possibilidades, optamos por situar nossa pesquisa nos postulados da Semântica Argumentativa, mais especificamente, como já dito acima, nos estudos sobre a Modalização Discursiva; articulados com os princípios da Teoria da Argumentação na Língua e com os estudos sobre os Gêneros Discursivos, tendo por objetivo geral investigar os modalizadores mais recorrentes na entrevista de seleção de emprego e, a partir da ocorrência e do funcionamento argumentativo desses modalizadores, identificar quais deles são característicos dos discursos dos locutores.

Seguindo esse objetivo, tentamos extrair dos dados empíricos respostas para a questão de pesquisa, a saber: “Quais os modalizadores utilizados pelos locutores na entrevista de seleção de emprego e como esses recursos se constituem como estratégia argumentativa no referido gênero?”. Guiados por esta questão, identificamos todos os tipos de modalizadores previstos pela teoria, sobretudo, aqueles classificados por Nascimento e Silva (2012), conforme quadro 04 apresentado na discussão teórica, que elegemos para aplicar na nossa pesquisa empírica. Assim, constatamos em nosso corpus 597 (quinhentos e noventa e sete) casos de modalização. Este, indubitavelmente, foi realmente um número muito expressivo de modalizadores presentes no gênero em estudo.

Vale ressaltar, no entanto, que esperávamos encontrar no corpus maior incidência do modalizador epistêmico asseverativo, conforme assinalado na nossa hipótese inicial. Todavia, embora tenhamos constatado o emprego expressivo desse tipo de modalizador, a recorrência à modalização epistêmica quase-asseverativa e à modalização delimitadora, com frequências

superiores à modalização epistêmica asseverativa, nos surpreendeu. Mesmo assim, é importante destacar que a categoria epistêmica se revelou em nosso corpus como a mais representativa dentre as demais categorias analisadas, principalmente, por meio do epistêmico quase-asseverativo e do asseverativo.

A modalização asseverativa foi utilizada pelos locutores para apresentar seus argumentos como incontestáveis, para demonstrar comprometimento com relação à certeza do conteúdo da proposição, assim como para revelar engajamento com o dito. Esses efeitos de sentido foram gerados não só pela utilização de determinadas palavras e expressões que imprimem o caráter de certeza no enunciado, mas também pelo recurso da entonação de ênfase e pelo recurso da repetição, os quais funcionaram como modalizadores asseverativos em alguns enunciados proferidos pelos entrevistadores (L1) e entrevistados (L2).

No tocante à modalização epistêmica quase-asseverativa, constatamos que os locutores fizeram uso dessa modalização quando não podiam ou não queriam se comprometer totalmente com o enunciado. Por isso, faziam atenuações no decorrer dos discursos e assim manifestavam suas opiniões em forma de hipótese para não se envolverem totalmente com o dito. Os modalizadores dessa categoria permitiram situar o conteúdo dos enunciados, sinalizando a possibilidade de determinados fatos acontecerem de algum modo possível, isentando o locutor do compromisso com a asseveração. Vale ressaltar que, em alguns trechos analisados, a exemplo do trecho MEQA-09, percebemos uma dupla função dos epistêmicos quase-asseverativos. Além de exercer este papel, também expressam uma habilidade.

A modalização delimitadora foi usada pelos locutores principalmente para delimitar o campo de atuação do sentido do enunciado. Ou seja, tais recursos delimitam o âmbito das afirmações e das negações dos falantes e circunscreve os limites dentro dos quais o enunciado, ou um constituinte do enunciado, deve ser interpretado. Conforme já sinalizado, a presença significativa desse recurso pode ser explicada a partir da própria natureza do gênero discursivo entrevista de seleção de emprego em que os interlocutores, numa troca dialógica, mantêm uma negociação no processo comunicacional. Essa negociação (CASTILHO; CASTILHO, 2002), ou acordo entre os interlocutores, é fundamental para fazer transcorrer o diálogo. Assim, os modalizadores dessa categoria foram mobilizados como recurso argumentativo, tendo em vista que o locutor precisava (BAKHTIN, 2011[1979]) instituir um lugar discursivo para conseguir estabelecer diálogo com o interlocutor no ato interativo.

Os elementos linguísticos que funcionaram como modalizadores avaliativos foram: os adjetivos, as expressões adjetivas, os advérbios e as orações adjetivas. Esses recursos são usados pelos locutores quando estes têm a intenção de construir pontos de vista e expressar

julgamentos a respeito de determinado tema. A alta incidência desse tipo de modalização no corpus comprova que os entrevistados (L2) e entrevistadores (L1), ao construírem seus enunciados, buscam analisar, avaliar, e, ainda, direcionar o interlocutor, na medida em que indicam como este deve ler o enunciado.

Observamos, ainda, que, em alguns trechos analisados, a exemplo do trecho MAV18, os modalizadores dessa categoria apresentam uma dupla função, ou seja, além de expressar um julgamento com relação ao conteúdo da proposição também delimitam o campo de atuação do sentido do enunciado, ou, mais especificamente, os limites dentro dos quais o conteúdo do enunciado deve ser considerado.

A figura 04 a seguir apresenta os modalizadores que funcionam como característica semântico-argumentativa e pragmática no corpus desta investigação.

Figura 04 Estratégia argumentativa no gênero entrevista de seleção de emprego

MEA

MEQA MDL

MAV

Elaborada pela pesquisadora a partir do corpus

Conforme ilustra a figura 04, as análises comprovam que a modalização da categoria epistêmica, principalmente, por meio do modalizador epistêmico asseverativo (MEA) e do quase-asseverativo (MEQA), juntamente com a modalização delimitadora (MDL) e a modalização avaliativa (MAV), funcionam como estratégia argumentativa no gênero entrevista de seleção de emprego e tais recursos, materializados nos discursos dos

entrevistados (L2) e entrevistadores (L1), norteam os enunciados, orientando a linha argumentativa desses locutores. Assim, a modalização nesse gênero constitui, pois, um dos tipos de manifestação da subjetividade da linguagem, sendo também constitutiva da significação dos enunciados. As marcas de subjetividade (LYONS, 1977) estão impressas nos elementos linguísticos utilizados pelos locutores os quais avaliam, delimitam e traduzem um maior ou menor comprometimento destes em relação ao conteúdo por eles enunciados.

Ademais, retomando a perspectiva bakhtiniana de gênero como “formas relativamente estáveis de enunciados” e, concordando que o enunciado reflete não só as condições específicas, como também as finalidades de cada esfera da atividade humana, prosseguimos com o pensamento do autor, ao dizer que os gêneros discursivos são demarcados a partir do conteúdo temático, da construção composicional e do estilo verbal.

No que diz respeito ao conteúdo temático, percebemos que a entrevista de seleção de emprego – voltada para a seleção de professores para atuar no nível técnico profissionalizante, especificamente para as áreas de Logística, Radiologia Veterinária e Vigilância em Saúde – tratam de temas relativos a experiência profissional, disponibilidade de tempo, planejamento de aula, remuneração, horário, local das aulas e perfil dos alunos, além de uma introdução cujo objetivo é abrir esse evento social com os cumprimentos e a contextualização do processo seletivo e também de um encerramento composto de agradecimentos e de informações relacionadas às próximas fases do processo seletivo. Cada um destes temas é construído a partir da interação, do diálogo entre os participantes, e todos estes temas têm seus propósitos discursivos.

Quanto à construção composicional, observamos que a entrevista de seleção de emprego é um gênero que organiza um evento oficial dentro de uma esfera social, coordenado por um representante legal com poderes para conduzir o evento, por meio de questionamentos relativos ao propósito do cargo. A estrutura é relativamente estável, pois todas as vinte e duas entrevistas apresentam uma introdução, que marca a abertura do evento, na qual está presente a contextualização do processo seletivo, seguida das perguntas e respostas em torno do objetivo do cargo e, por último, traz uma conclusão que é composta de felicitações, agradecimentos e informes acerca das demais fases da seleção.

Sobre o estilo, podemos afirmar, com base nas análises, que os modalizadores epistêmicos asseverativos, epistêmicos quase-asseverativos, delimitadores e avaliativos fazem parte do estilo linguístico do gênero entrevista de seleção de emprego, já que se constituem em característica do gênero. Notamos, ainda, outros aspectos configuradores desse gênero, tais como o uso da entonação de ênfase; da repetição; de marcadores conversacionais

de concordância e de construções frasais na interrogativa. As construções frasais são introduzidas pelos entrevistadores que são os responsáveis por conduzir desde a introdução até a conclusão da entrevista, caracterizando, assim, a assimetria do gênero, por meio do estabelecimento dos papéis de cada participante. Os entrevistados por sua vez, normalmente apresentam as respostas fornecendo as informações solicitadas, porém, buscando, na maioria das vezes, o acordo dos entrevistadores por meio do uso de marcadores conversacionais de concordância tais como: “certo” e“entende”, com o objetivo de solicitar a confirmação da sua fala. Desse modo, por meio da interação face a face, das escolhas lexicais dos locutores, o gênero é arquitetado através da participação ativa do entrevistador e do entrevistado e, cada pergunta ou resposta, é construída na interação entre os participantes, formando assim uma unidade.

Perante essa compreensão, é possível inferir que os relatos contempladores desse evento social não ocorrem dissociados do contexto. Os locutores têm consciência de que fazem parte de um contexto histórico e cultural no qual estão inseridos e, assim, fazem uso de determinados elementos linguísticos para atribuir sentido, importância e para dar ênfase ao conteúdo veiculado. Assim, avaliam seus compromissos através da escolha de expressões e fenômenos linguísticos, e tal escolha não é feita aleatoriamente. Na verdade, a utilização de determinadas formas e expressões, em um enunciado, revela posicionamentos e orientações por parte dos locutores, entrevistadores e entrevistados, o que ficou evidente no gênero aqui estudado.

Desse modo, a inserção de cada elemento linguístico materializado nos discursos dos locutores compreende uma orientação discursiva, apresenta nuances axiológicas que variam de acordo com o posicionamento ocupado pelo locutor, orientação essa que compõe a teia discursiva que constitui o gênero entrevista de seleção de emprego. (BAKHTIN, 2011[1979].

Percebemos nas análises que, independentemente do tópico da entrevista de emprego de seleção de emprego, os modalizadores epistêmicos asseverativos, quase-asseverativos, delimitadores e avaliativos atuam argumentativamente no processo de interação entre entrevistador e entrevistado. Em outras palavras, mesmo variando o conteúdo temático – “experiência profissional”; “disponibilidade de tempo”; “didática”; “planejamento de aula”; “perfil de aluno”; “remuneração”; “infraestrutura”; “horário e local de aula” – , permanecem os mesmos modalizadores – asseverativos, quase-asseverativos, delimitadores e avaliativos – atuando nos discursos dos locutores. São estes modalizadores, portanto, que se constituem características semântico-argumentativas do gênero entrevista de seleção de emprego no

corpus aqui investigado, uma vez que estes modalizadores veiculam as informações nos tópicos que compõem este gênero, neste contexto específico.

Os resultados alcançados, no entanto, não esgotam todas as possibilidades de análise nesta tese; investigar esses mesmos elementos em outro corpus voltado para outros perfis de candidatos pode contribuir para ampliar a descrição dos modalizadores nesse gênero.

Assim, a presente investigação aponta para novas pesquisas, tomando as mesmas categorias de análise para conduzir questões que abarquem esse gênero sendo ele aplicado a outras esferas, tanto pública quanto privada. Além disso, pode também servir de fonte para os profissionais da área de recrutamento quando esse processo for mediado também por entrevista de seleção de emprego.

A partir das conclusões a que chegamos por meio das análises, acreditamos que, além da contribuição teórica, prática e social que esta pesquisa oferece às áreas da Administração, da Linguística, entre outras, conforme havíamos falado no capítulo introdutório, pode contribuir sobretudo para o conhecimento sobre o funcionamento desse gênero, a forma como ele é construído argumentativa e pragmaticamente.  

Os achados da nossa pesquisa, ajudam a sustentar o postulado de que a argumentação, inerente à língua, mobiliza diferentes recursos semântico-discursivos e que esses recursos variam de um gênero do discurso para outro, dadas as funções de cada um e as esferas nas quais estão inseridos. Essa conclusão é uma confirmação do que postula o LASPRAT-Laboratório Semântico-Pragmático de Texto da Universidade Federal da Paraíba, ao qual se filia a presente tese.

Estabelecendo, portanto, um acabamento estético inerente ao gênero tese, responder à questão de pesquisa e atingir os objetivos propostos constituiu-se em nosso foco. A nosso ver, as análises empreendidas cumpriram com tal função, visto que identificamos e mapeamos os diferentes tipos de modalizadores utilizados pelos locutores na entrevista de seleção de emprego; identificamos e analisamos o funcionamento argumentativo dos diferentes tipos de modalizadores mapeados; verificamos os efeitos de sentido promovidos pelos modalizadores nos enunciados dos locutores e, por fim, analisamos o uso dos modalizadores como recurso de engajamento discursivo entre locutores na construção desse gênero.

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ANEXO A – PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP          

DADOS DO PROJETO DE PESQUISA

Título da Pesquisa: A MODALIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA SEMÂNTICO- ARGUMENTATIVA E PRAGMÁTICA NO GÊNERO ENTREVISTA DE EMPREGO Pesquisador: Francisca Janete da Silva Adelino

Área Temática: Versão: 1

CAAE: 31659214.0.0000.5188

Instituição Proponente: Centro de Ciências da Saúde Patrocinador Principal: Financiamento Próprio DADOS DO PARECER

Número do Parecer: 717.863 Data da Relatoria: 26/06/2014 Apresentação do Projeto:

Para embasar a nossa pesquisa adotaremos como pressuposto teórico os postulados da Teoria da Argumentação na Língua-TAL, os estudos da Modalização e dos Gêneros, inserindo este estudo numa perspectiva semântico-argumentativa e pragmática. A Teoria da Argumentação na Língua-TAL será aborda a luz de Ducrot (1988). Este estudioso defende que a língua é fundamentalmente argumentativa e o valor argumentativo de uma palavra é o papel que ela desempenha em um discurso.O corpus será composto por 16 (dezesseis) entrevistas de emprego que serão coletadas por intermédio do Sistema Nacional de Emprego-SINE/RN e também por meio da colaboração de empresas de consultoria em Gestão de Pessoas que atuam em Natal/RN.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE