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Os testes estatísticos mostraram que apenas a hipótese nula referente ao nível de escolaridade como fator que influencia a representação social dos parques foi refutada. Isto é, não há indícios de que o nível de renda dos moradores próximos aos parques afete a representação social dos parques. Por outro lado, há evidência estatística de que o nível educacional afete essa mesma percepção.

Quando observamos os resultados apresentados nas tabelas 13 e 15 e nos resultados estatísticos obtidos, fica evidente que as pessoas entrevistadas na Asa Norte dão uma importância maior ao parque como área voltada à preservação, quando comparadas às pessoas em São Sebastião. Um aspecto de grande influência está altamente associado à caracterização da área para seus usuários, bem como para os moradores da RA na qual os parques se inserem. E é isso que determinará a ação da comunidade em prol do parque. Independente de ser usuário ou apenas morar próximo às áreas verdes, há o despertar de uma motivação em saber que eles podem apreciar e frequentar gratuitamente um espaço que influencia diretamente em seu bem-estar. Paisagens que são associadas a uma melhor qualidade de vida são sempre bem vistas e estimulam fortemente a mobilização dos cidadãos em favor dela (FERREIRA, 2005).

O PEUMOA é um parque muito bem visto por todos que o conhecem, independente de frequentá-lo. É um espaço que representa o ideal – ou próximo a isso – de parque dentro da capital. Um verdadeiro modelo a ser seguido. Por outro lado, o PSS convive fortemente com a criminalidade, ou seja, aqueles que o frequentam tem medo e os que não o utilizam nem mesmo fazem questão. Portanto, para muitos moradores em São Sebastião, acabar com o parque seria um benefício para a cidade, uma vez que a violência iria diminuir. Enquanto na Asa Norte os moradores querem o parque e buscam cuidar disso, pois sabem o valor que ele representa, em São Sebastião muitas pessoas veem o parque com descaso, como uma área sem nenhum valor para a cidade.

O estudo realizado por Braga e Pires (2002) há dez anos com os dois parques dessa atual pesquisa mostrou que a gestão do PSS apresentava os mesmos problemas de agora. Segundo os autores, a população de São Sebastião já considerava o parque como um espaço poluído e propício ao tráfico de drogas, tendo a área como um ambiente de marginais e criminosos. Para os autores, essa

realidade mostrava uma inverdade sobre os parques, ou seja, para uns essas áreas deveriam ser vista como “natureza intocada”, já para outros é visto com olhos negativos, associando a natureza com perigo e violência. Os sentimentos da comunidade devem ser considerados pela gestão pública, uma vez que sofrem por estarem próximos a uma área sem segurança e desprotegida (BRAGA; PIRES, 2002).

O que se observou é que, mais forte do que a questão da renda, a educação tem um papel fortemente importante na representação destes parques como áreas de cuidado e preservação, como se observa na Tabela 19. E quando associamos ao fato de que o nível educacional dos moradores da Asa Norte está muito acima dos de São Sebastião, faz todo o sentido o resultado obtido nas Tabelas 20 e 21, mostrando que o PEUMOA pode ser até sete vezes mais visualizado como área de preservação do que o PSS. Trabalhos como o de Holl et al. (1995) abordam de forma clara que a importância do meio ambiente não está diretamente associada à renda. As respostas obtidas na pesquisa realizada pelos autores quanto às necessidades emergentes para Costa Rica foram independentes da classe social, mas com uma grande associação com o nível educacional. Cerca de 70% das pessoas que não priorizavam o meio ambiente não tinham o ensino médio completo. O que se observou com a aplicação dos questionários nas duas regiões de forma incontestável e que pode estar associado ao grau de instrução é a forma como a maioria das pessoas na Asa Norte se sentiu à vontade para falar sobre o assunto. Muitos questionavam a pesquisa, se mostravam interessados, davam suas opiniões sobre questões que não estavam sendo diretamente abordadas, criticavam o governo, entre outras. Ao contrário das pessoas em São Sebastião, que se sentiam desconfortáveis em tratar deste assunto, talvez por não terem domínio sobre ele.

Na pesquisa realizada por Viana (2009) a respeito do Parque Ecológico e de Uso Múltiplo Olhos D’Água, a autora aborda o histórico do parque. Segundo ela, a criação do PEUMOA surgiu a partir da mobilização dos moradores das quadras próximas à área por conta de dois fatores: suas características ambientais e devido a problemas de segurança. Antes da sua criação, a área estava sofrendo com invasões, desmonte de carros roubados e, por coincidência ou não, para uso e distribuição de drogas. Por medo, a comunidade começou a se organizar e lançou uma campanha para a criação do parque. Isso se deu por volta de 1985 (VIANA, 2009, p. 65). Em sua pesquisa, há mais de três anos, a autora constatou que a

preocupação com o parque é considerável e efetiva. Segundo ela, mais da metade dos usuários que ela entrevistou (55,78%) afirmaram se dispor a pagar pelas melhorias e manutenção do parque, tamanho é o cuidado e a satisfação que estes veem na área. Já aqueles que não pagariam (44,22%) foram unicamente por acharem que isso é obrigação do governo.

As informações obtidas durante as conversas adicionais com os entrevistados sugerem que a principal diferença do parque Olhos D’Água para o parque São Sebastião é a presença da comunidade, buscando manter ou mudar a sua realidade. O Parque Ecológico e de Uso Múltiplo Olhos D’Água nasceu de uma realidade presente também na região do Parque São Sebastião. O primeiro surgiu a partir da mobilização da comunidade que dele fazia parte, primeiramente por medo da criminalidade e, em seguida, pela preocupação ambiental. A diferença entre um e outro é que, para a comunidade de São Sebastião, devido à sua situação socioeconômica, ela já convive com o medo da criminalidade, independente do parque. É por essa razão que o Poder Público deve tomar a frente para mostrar para seus moradores que a área do parque é importante. Quando isso ocorrer, espera-se que a população se dê conta e, a partir daí, se insira como peça-chave na busca por mudanças. Provavelmente, isso ocorrerá apesar da situação socioeconômica da região.

Convém, como sugestão para trabalhos futuros, uma nova coleta de dados mais abrangente em todo o DF com um número maior de parques e de entrevistados.

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Questionário de Pesquisa

Preservação e Conservação de Parques no DF

Hora e data da aplicação: _________________________ Quest. Nº _____________

Local: _______________________________________

DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS:

1. Idade: ____________ 2. Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

3. Cidade onde nasceu: ____________________________________ 4. Fica localizado em uma área: ( ) Rural ( ) Urbana 5. Cidade onde mora (DF): __________________________________

6. Quantas pessoas moram em sua casa? ( ) Moro sozinho (a) ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) Mais de 5

7. Qual é a sua faixa de renda familiar? ( ) 1. Até R$ 545,00 ( ) 2. De R$545,00 até R$1.635,00 ( ) 3. De R$1.635,00 até R$2.725,00 ( ) 4. De R$2.725,00 até R$8.175,00 ( ) 5. Acima de R$8.175,00

8. Qual é o seu nível de escolaridade? ( ) Ensino fundamental incompleto ( ) Ensino fundamental completo ( ) Ensino médio incompleto ( ) Ensino médio completo

( ) Ensino superior incompleto ( ) Ensino superior completo ( ) Pós-graduação 9. Sua família assina jornais ou revistas semanais? ( ) Sim ( ) Não

10. Possui acesso fácil à internet? ( ) Sim ( ) Não

11. Aonde tem acesso à internet? ( ) Em casa ( ) No trabalho ( ) Na escola ( ) Outro __________________________ 12. Quais são as suas atividades de lazer?

( ) Sair com amigos ( ) Passear em shoppings ( ) Outros ____________________________________________

DADOS ESPECÍFICOS SOBRE O PARQUE:

13. Você freqüenta algum parque nessa cidade? ( ) Sim ( ) Não Se sim, qual? ________________________________________

14. Você freqüenta algum outro parque? ( ) Sim ( ) Não Se sim, qual? _________________________________________ 15. Com que freqüência visita o parque Olhos D’Agua OU São Sebastião?

( ) Todos os dias ( ) 4 a 5x na semana ( ) 3 x na semana ( ) Somente nos finais de semana ( ) De vez em quando ( ) Nunca

16. O que você faz no parque? ( ) Caminhada / corrida ( ) Jogar bola ( ) Encontrar com amigos

( ) Passear ( ) Outros _______________________________________________________

17. Para você, o parque é importante? ( ) Sim ( ) Não Por que? _________________________________________________________ 18. Mora próximo ao parque? ( ) Sim ( ) Não Queria que fosse diferente? __________________________________________

19. O que você acha que poderia melhorar ou mudar no parque?

( ) Iluminação ( ) Segurança ( ) Presença de lixo

( ) Localização ( ) Invasões ( ) Riscos aos animais e plantas ( ) Infra-estrutura física ( ) Incêndios ( ) Áreas desmatadas

( ) Encontros culturais (teatro, shows, etc) ( ) Poluição sonora (barulho excessivo dentro e fora do parque) ( ) Poluição visual (sujeira, desmatamento, prédios, painéis, etc.) ( ) Outros ________________________________________

20. Se o parque acabasse, faria alguma diferença pra você? ( ) Sim ( ) Não

Se sim, quais? _______________________________________________________________________________________________________

22. Como você se classificaria quanto à consciência ambiental (Nota de 0 a 10)? ________ 23. Pratica alguma atividade ambientalmente correta? ( ) Sim ( ) Não

24. Se sim, qual? ( ) Coleta seletiva ( ) Consumo consciente ( ) Carona solidária

( ) Uso do transporte coletivo ( ) Economia de energia e água ( ) Uso de sacolas retornáveis ( ) Outros ______________________________________________________________________________________

APÊNDICE B

CARTA DE CONSENTIMENTO INFORMADO

QUESTIONÁRIO DE PESQUISA

Preservação e conservação de parques do DF É de suma importância o(a) senhor(a) saber que:

1. Esta é uma pesquisa de dissertação, realizada pela Universidade Católica de Brasília, Programa de Mestrado em Planejamento eGestão Ambiental.

2. Sua duração não deve passar de 10 minutos e gostaríamos de contar com a sua contribuição.

3. Seus resultados serão utilizados para fornecer subsídios para a melhoria das políticas públicas nos campos sociais e ambientais.

4. Os dados coletados serão usados apenas coletivamente e as pessoas jamais serão identificadas.

5. Se sentir que prefere se abster de responder alguma pergunta fique à vontade. Você só precisa responder àquelas perguntas que desejar responder.

6. Fique a vontade para acrescentar suas observações às perguntas do questionário.

7. Se desejar receber os resultados da pesquisa, é só enviar uma mensagem ao nosso e-mail parquesdf@yahoo.com.br posteriormente que enviaremos os resultados quando estiverem compilados.

Muito obrigado(a)!

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