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Relatar essa experiência foi no mínimo desafiador. As impressões que temos sobre um mesmo objeto geralmente não são alinhadas na concordância e entendimento mútuo, diante dos olhares, percepções e práticas de diferentes sujeitos em posições distintas. Nesse caso, os pontos de vista foram muitos diferentes e apesar de analisar as devolutivas é preciso que se entenda e respeite todas as opiniões.

Como o ponto fundamental dessa proposta foi esclarecer aos estudantes um pouco do trabalho do assistente social na instituição, as alternativas encontradas para isso foram postas através do Projeto de Intervenção. Segundo Faleiros (1993):

[...] fica claro que o assistente social é antes de tudo um funcionário público e ainda não devidamente classificado como na função pública, ao lado de outras profissões de nível superior, embora atualmente já haja uma luta da categoria para melhorar sua classificação. O que pretendemos destacar é que a autonomia desse profissional na atribuição de recursos e na prestação de serviços é limitada pelas condições anteriormente analisadas e pela concorrência com outros profissionais que disputam o mesmo campo de ação. Sua remuneração, no entanto, não é a de um “pobre-coitado”, apesar de não haver ainda se equiparado, por exemplo, aos engenheiros. As instituições onde trabalha, no entanto, não são blocos estanques, mas espaços de luta onde a estratégia do bloco dominante passa pela integração social e pela tutela, mas numa articulação política de organização, consciência e teoria, que explica ação a longo, médio e curto prazos. A hegemonia se define pela junção do econômico e do político, pela organização de um bloco orgânico que se torna capaz de condicionar os grupos e indivíduos a seus interesses. Isto pressupõe a tomada de consciência dos adversários, de suas estratégias e de si mesmo, de seus próprios interesses, para traduzi-los em mecanismo de poder na prática cotidiana. Esta consciência se amplia e aprofunda à medida que é iluminada por um referencial teórico que fundamente as atividades e canalize os problemas (FALEIROS,1993, p. 52).

Sabemos que para atuar no seu campo esse profissional precisa obrigatoriamente ter um registro no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS), que só pode ser adquirido após conclusão do curso superior em Serviço Social nas instituições de ensino superior do País. E, por ser um profissional que lida diariamente com as expressões da questão social, muitas vezes é visto como um profissional com pouca importância nas instâncias trabalhistas.

Apesar de ser um profissional que apresenta uma intervenção investigativa, adquirida por meio de pesquisas e análises da realidade social, o assistente social não é visto da mesma maneira que outros profissionais, em diversas profissões, que

se destacam pelo status que essas lhes conferem, como, por exemplo: médicos, advogados, juízes etc.

Apesar da diferença da realidade cotidiana na rotina desses profissionais, é importante analisar que o assistente social é tão competente e importante quanto qualquer outro profissional, pois se esse não souber intervir na realidade social do usuário, tanto quanto um médico ou um juiz, ele pode causar prejuízos incalculáveis para o atendimento das pessoas em questão.

Mesmo sendo ele capacitado para intervir nas questões cotidianas de seus usuários, ainda é pouco reconhecido, mesmo tendo curso superior, ainda é visto como um profissional secundário.

É interessante salientar que esse olhar para o profissional do Serviço Social, parece ter mudado pouco, nos anos subsequentes ao surgimento da profissão. Segundo a assistente social Doroti Losso sobre o contexto institucional do Serviço Social, na UFSC, ela pontua que:

[...] mesmo dentro de uma Universidade existia a dificuldade de as pessoas entenderem o conjunto dos direitos, obrigações e atribuições da atividade profissional do assistente social, sendo constante a tarefa de esclarecer tais competências (BORGES, 2016, p. 41).

A partir da visão de Losso é possível entender que o assistente social, além de sua pouca autonomia no cumprimento de sua profissão, também se vê obrigada a explicar suas atribuições profissionais para a comunidade ao qual está inserido. Nesse mesmo viés, é visto como um servidor que serve a grupos distintos, nesse caso específico, aos estudantes e a UFSC. “[...] a intervenção profissional seria aquela que realizaria o bem comum [...]” (FALEIROS, 1993, p. 62).

Visto isso é aceitável afirmar que nessa relação de poder, o assistente social busca defender os direitos dos estudantes, mas em contrapartida se vê obrigado a cumprir as normativas que a instituição impõe, ficando impedido de exercer a intervenção profissional na efetiva garantia dos direitos do estudante, tornando-se alvo dos tensionamentos relevantes presenciados por mim, no campo de estágio obrigatório.

Estando inserida nesse campo de estágio vivenciei grandes batalhas travadas por essas profissionais, na luta pela assistência estudantil e na busca dos direitos dos estudantes. Com pouca autonomia profissional, o assistente social ainda é visto pela instituição como o faz tudo, aquele que está ali para “vasculhar” a vida pessoal

do usuário.

A instituição se torna uma patrulha ideológica da vida pessoal e social do cliente. Este controle se realiza através de entrevista, visitas, fichários, documentos, interrogatórios. Tudo é vasculhado, despossuindo indivíduos e grupos de si mesmos, colocando-os à mercê de quem controla a informação sobre eles e influencia preponderantemente suas decisões (FALEIROS, 1993, p. 33).

Cabe ressaltar que essa “patrulha” por parte do assistente social na vida do usuário é um requisito que a instituição impõe para que os estudantes possam concorrer aos programas que estão inseridos nela.

Só essa função de averiguar a vida desses indivíduos já faz do profissional uma “Persona non grata”, pois essa função acaba criando diversas vertentes para

interpretações postas nas falas e atitudes dos estudantes para com os profissionais.

Importante ressaltar que muitos conflitos são extremamente desgastantes para esses dois atores, pois de um lado temos profissionais bastante estafados e muitas vezes não contentes com o resultado do seu trabalho, pois algumas vezes após as entrevistas de cadastro, muitos desses estudantes que concorrem aos editais não conseguem entrar nos programas, pois na análise do sistema esses ficam de fora pois são eliminados por esse mesmo sistema. No lado oposto temos os estudantes que necessitam desses auxílios, e muitas vezes quando não incluídos, precisam abandonar o curso e voltar para sua cidade, não encontrando assim meios de se manter na faculdade. “O controle é um processo que se fortifica e se enfraquece. A assistência é um objeto que se modifica na luta pelos recursos e pelos direitos sociais” (FALEIROS, 1993, p. 53).

De todos os diferentes olhares e opiniões que cada ator tem sobre esse objeto, temos uma opinião unânime: todos entendem que a assistência estudantil deveria ser para todo estudante, pois além de um direito dele, é dever do Estado.

Com as devolutivas adquiridas nesse processo, ficou claro que os estudantes entendem o que e como é feito o trabalho do assistente social do setor, mas com o corte nas verbas, ele se encontra receoso, pois pode afetar sua permanência, sendo parcial ou definitiva (em alguns casos, pois esses precisam voltar ao seu lugar de origem) e, para tanto, acaba externando sua frustração, na forma de reclamações, muitas vezes pouco ponderadas, o que nos leva ao motivo para a realização deste trabalho.

Nesse sentido, é possível afirmar que a união na luta pelos direitos deve ser progressiva e agressivamente resistente, pois nesse momento só a resistência é

capaz de nos mover para direção dos direitos pela universidade pública (para todos) e com excelência.

Conhecendo a percepção dos estudantes sobre o trabalho das assistentes sociais, foi muito gratificante expor os desafios que essas profissionais encontram para que se concretize as políticas de assistência estudantil.

Nas instituições prestadoras de serviços e nas empresas, a relação que o assistente social estabelece com o cliente serve, também, a uma tomada de posição política, quando o profissional centra a sua atuação na reflexão sobre as contradições que permeiam o contexto institucional. “Como assistente social, tenho que mostrar muitas vezes que a ideologia institucional contraria os direitos sociais”. “Quando o cliente requer o benefício, e, na discussão do caso, ele confronta seus interesses com a lei, acho que ele tem oportunidade de saber as condições em que essa lei é feita, a quem beneficia, e que relação ela tem com a sua condição de trabalhador. A partir daí, certamente ele se tornará mais crítico na escolha de um legislador. (PADILHA,1988, p. 132-133).

Nas colocações feitas pelas assistentes sociais entrevistadas, percebemos como é importante que o profissional se aproprie das dimensões que servem para análise dos desafios impostos ao Serviço Social no atual cenário brasileiro.

É importante que o profissional domine as três dimensões que regem o Serviço Social, pois as competências ético-política, teórico-metodológica e técnico- operativa permitem que o assistente social tenha o domínio sobre as suas habilidades profissionais, fazendo que o mesmo venha desenvolver ações voltadas ao usuário, garantindo um estudo qualificado sobre a realidade social daqueles indivíduos. Para tanto, essas dimensões jamais podem ser analisadas separadamente e articular essas dimensões entre si, muitas vezes, pode ser um desafio a mais no ambiente profissional desse executor.

Observamos que o assistente social questiona os mecanismos de coerção do Estado, sem a pretensão de dar respostas pelo cliente. Não fica impassível diante das normas e exigências institucionais, mas, assume uma postura crítica, usando de todos os meios possíveis, para a desmistificação de sua ação ideológica, desde a informação até o estimulo para que o cliente reivindique os seus direitos: ‘Atuo a partir da interpretação da realidade, porque é a única coisa que acho que ainda se pode fazer na instituição que é conversar, orientar e tentar ver a questão dos direitos, até onde ele pode reivindicar estes direitos’. (PADILHA, 1988, p. 133).

Essa é exatamente a leitura da atuação das assistentes sociais da CoAEs na minha percepção como estagiária. Foi possível entender que essas profissionais não

ficam impassíveis diante das normativas da Instituição, pois mesmo com a relativa autonomia, elas muitas vezes procuram recursos para reverter situações que não contemplem aqueles estudantes que necessitem de auxílio imediato.

Muitas dessas batalhas travadas por essas profissionais causam estafa física e mental, pois buscar um objetivo que em alguns casos se torna inatingível, causa essa reação na saúde do trabalhador, tendo em vista que a busca pelos direitos desses estudantes mexe com contradições presentes nas Instituições. O profissional precisa analisar, compreender e aprender a viver com essas contradições, conseguindo ultrapassar os limites e alcançar os objetivos na realidade social desses estudantes sempre que possível.

Nesses três semestres presenciei batalhas gigantes, onde essas profissionais lutaram contra todas as probabilidades, sendo essas na maioria das vezes negativas, para as demandas expostas pelos estudantes. É muito difícil, quando se está fora do setor em questão, imaginar as contradições que se apresentam ali dentro.

Presenciei assistentes sociais aos prantos por não conseguir respostas positivas para as demandas urgentes de estudantes em situação de risco (um exemplo de situação de risco seria o fato de estudantes que não conseguem vaga na moradia estudantil e não têm onde se abrigar até concorrer ao edital da moradia ou da assistência, entre outros casos).

Sempre é difícil se pôr no lugar de outros, e no caso desses profissionais, vejo que as questões que norteiam o assunto são feitas sem empatia por parte dos estudantes, pois parece que como estudantes (no caso de Serviço Social) esquecemos que no decorrer do processo estaremos caminhando para vida profissional e estaremos de frente para todas as dificuldades e desafios que esses profissionais vivenciam e são julgados.

Seria hipócrita afirmar que nesses casos todas as situações que passam pelo setor são analisadas e resolvidas da melhor maneira possível. É sabido que todo ser humano é passível de erro, e nos casos das profissionais é exatamente igual, porém é impossível não ressaltar a vontade que elas apresentam em acertar, e o melhor de construírem uma relação de confiança com esses estudantes que passam por aquele setor, a procura não só, de assistência, mas também de um amigo, que possa aconselhá-lo e dirigi-lo para a realização de seus objetivos.

Com ênfase nos objetivos propostos para a realização do Projeto de Intervenção e posteriormente este TCC, apresentei aos estudantes, o orçamento da UFSC em 2018 (APÊNDICE A), mostrando como é utilizado e para qual a finalidade é dirigida esses recursos.

Tendo feito essas colocações também foi exposto pelas assistentes sociais como é realizado o trabalho diário e as devolutivas que se apresentam nos casos em questão. A princípio, ficou claro que os estudantes passaram a ter ciência de como os profissionais realizam esse trabalho, suas dificuldades e desafios.

Os estudantes demonstraram entender a autonomia profissional do assistente social. Para esse primeiro momento foi muito importante a troca de experiência repassadas a eles pelas profissionais. Ficou esclarecida a questão sobre o acesso ao benefício por parte dos estudantes e como as profissionais conduzem esse repasse que vem diretamente da PRAE. Esse ponto foi um dos mais discutidos por eles em espaços da UFSC e introduzidas neste estudo. Entendi que foi a parte mais importante de toda esta pesquisa, pois com as pontuações das assistentes sociais os questionamentos dos estudantes foram sendo esclarecidos e as divergências a partir desse momento, deverão ser sanadas ou pelo menos amenizadas.

Em toda a execução do Projeto ficou claro o interesse desses atores na direção de propostas que pudessem fortalecer a união de estudantes e assistentes sociais em direção da busca pelos direitos da assistência Estudantil.

As relações humanas são a mais importante conquista que o ser humano pode possuir. Quando escolhi este tema para o TCC, alguns professores insistiram em perguntar se eu tinha certeza do tema escolhido. A resposta sempre foi positiva, pois o incômodo presente nas observações feitas até agora neste trabalho, geraram em mim uma inquietação a partir do que acompanhei nos semestres em que estagiei na CoAEs. Acompanhei diversos casos de intolerância, agressão verbal e ameaças por parte dos estudantes em relação aos profissionais da CoAES, e presenciei o comprometimento que esses profissionais dispensam pela Assistência Estudantil. Analisei também que as demandas recebidas através dos estudantes são analisadas para que haja a melhor devolutiva na direção dos direitos dos programas e projetos.

Identifiquei um compromisso desses atores na maneira de manter e continuar com as propostas que foram expostas naquele primeiro contanto, pois para a

comunicação ser um sucesso, ela precisa ser clara e direta, e esse processo de identificar qual a melhor maneira de se comunicar é sempre a chave do sucesso.

Para além, espera-se que o conhecimento das assistentes sociais sobre as atividades, objetivos e demandas dos estudantes fortaleça esse processo, fazendo assim que haja uma boa comunicação.

As propostas levantadas foram avaliadas por ambos, para que, as mudanças pactuadas visem à interação de força dos sujeitos, fazendo que conquistem relevantes mudanças nas políticas de assistência estudantil na UFSC.

REFERÊNCIAS

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https://danielcara.blogosfera.uol.com.br/2018/03/19/o-impeto-do-governo-temer-em- inviabilizar-o-direito-a-educacao/. Acesso em: 23 nov. 2018.

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https://www.brasildefato.com.br/2017/12/14/sucateamento-de-universidades- publicas-no-brasil-e-parte-de-plano-para-privatiza-las/. Acesso em: 29 abr. 2018.

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SANTOS, Kennya Souza. A UFSC sob o regime militar: do Centro de Estudos Básicos aos Movimentos Estudantis. In: NECKEL, Roselane, KÜCHLER, Corrêa (Org.). UFSC 50 anos: trajetórias e desafios. Florianópolis, 2010.p.36-60.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Edital nº 13/2019/PRAE, de 10 de abril de 2019. Processo seletivo para novas vagas no Programa Bolsa Estudantil UFSC – 2019.1. Disponível em: http://prae.ufsc.br/files/2019/04/Edital-13-2019- PRAE-Processo-Seletivo-Bolsa-Estudantil-Novas-vagas-segundo-ciclo.pdf. Acesso em: 25 mar. 2019.

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adultos. Blog Sustentabilidade na Escola, fev. 2015. Disponível em:

https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1197/rodas-de-conversa-tambem-sao-boas- estrategias-para-os-adultos. Acesso em: 15 jun. 2019.

ANEXO A - Folder sobre os benefícios e auxílios da Assistência Estudantil

ANEXO B – Ingressos de pessoas negras (autodeclaradas pardas ou pretas) nos cursos de graduação da UFSC de 2004 a 2017

Ingressos de pessoas negras (autodeclaradas pardas ou pretas) nos cursos de graduação da UFSC de 2004 a 2017, segundo as modalidades de vagas¹

Modalidade da vaga

Total no ano

Ano de ingresso Cotas

Classificação geral Vagas suplementares Sem informação 2004 328 328 2005 414 414 2006 411 411 2007 389 389 2008 376 230 45 651 2009 357 250 47 654 2010 299 310 81 690 2011 458 340 42 840 2012 384 431 41 856 2013 413 384 74 872 2014 529 387 66 982 2015 464 432 133 1029 2016 927 345 156 122 1550 2017 894 362 160 112 1528 Total na modalidade 5101 3471 317 2305 11194

Fonte: Dados do sistema CAGR/SETIC-UFSC acessados em 20/08/2017; Elaboração: Setor de Apoio a Projetos e Pesquisas da SAAD-UFSC.

¹ Para fins de apresentação as diversas modalidades de ações afirmativas assumidas pela UFSC ao longo dos anos foram agrupadas sob a rubrica "Cotas", excetuando-se as vagas suplementares, que forma elencadas à parte.

* Em "Sem informação" estão compreendidos todos os ingressos ocorridos antes da adoção das ações afirmativas, bem como os casos referentes a matrículas por retorno, transferências, convênios etc.

Fonte: http://saad.ufsc.br/graficos-evolucao-de-ingressos-de-negros-e-brancos-na-ufsc/ 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 N º d e in gr e ssos Ano

Evolução dos ingressos de negros (autodeclarados pardos ou pretos) nos cursos de graduação da UFSC segundo a incidência ou não das ações

afirmativas (cotas) de 2004 a 20017

Cotas

Fonte: Dados do sistema CAGR/SETIC-UFSC acessados em 20/08/2017; Elaboração: Setor de Apoio a Projetos e PEsquisas da SAAD-UFSC.

* Em "Sem informação" estão compreendidos todos os ingressos ocorridos antes da adoção de ações afirmativas, bem como os casos referentes a matrículas por retorno, tranferências, convênios, etc.

ANEXO C - Distribuição por raça/cor autodeclarada dos ingressantes nos cursos de graduação de cada um dos centros de ensino da UFSC entre nos

anos de 2004 a 2017

Centro Ano

Amarela Branca Indígena Parda Preta Não declarada Sem informação Total no

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