• Nenhum resultado encontrado

A rede de pesquisa do IBP “Saúde: práticas locais, experiências e políticas públicas” vem realizando investigações com enfoques no local, no método etnográfico e na interação. Seus resultados revelam fatores mais amplos, de ordem política, econômica e ideológica (GREENE, 1998; FOLLÉR, 2004; FRANKENBERG, 1980), a influenciar a saúde e as escolhas de diferentes populações, sejam esses fatores as hierarquias presentes nos processos de comunicabilidade entre o profissional de saúde e a comunidade assistida, sejam as condicionantes inerentes à posição socioeconômica do grupo estudado. As interações e práticas locais refletem os contextos mais globais, revelando as relações de poder nas questões que dizem respeito à vida e à morte ou que ameaçam o tecido social. As análises etnográficas ressaltam as intersecções e articulações entre os fatores de ordem macroestrutural e as formas que saúde/doença são pensadas localmente. Dessa maneira, as análises produzidas no âmbito da rede e sua abordagem antropológica exploram as especificidades dos sistemas médicos particulares como processos regionais, nacionais e globais que transcendem o caráter local. Estas partem e contribuem para o desenvolvimento de paradigmas antropológicos e, ainda mais, para as políticas públicas e coletividades que são alvo dos serviços de saúde.

Referências

ABRASCO. Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva.

Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas: Relatório Final.

Rio de Janeiro, 2009.

ALVES, P. C. A. experiência da enfermidade: considerações teóricas. Cadernos

de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 9, supl. 3, p. 263-271, 1993. Número

temático: Abordagens antropológicas em saúde.

______. A fenomenologia e as abordagens sistêmicas nos estudos sócio- antropológicos da doença. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 22, supl. 8, p. 1547-1554, 2006.

APA. American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of

Mental Disorders (DSM-III-R). Washington, D.C., 1987.

AURELIANO, W. A. Espiritualidade, saúde e as artes de cura no

contemporâneo: indefinição de margens e busca de fronteiras em um centro

terapêutico espírita no sul do Brasil. 2011. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011. BAER, H. A.; SINGER M.; JOHNSEN, J. H. Toward a critical medical

anthropology: a dialogue. Social Science and Medicine, v. 23, supl. 2,p. 95-98,

1986. Special Issue.

BECKER, S. G. et al. Dialogando sobre o processo saúde/doença com a Antropologia: entrevista com Esther Jean Langdon. Revista Brasileira de

Enfermagem, Brasília, v. 62, n. 2, p. 323-326, 2009.

BIBEAU, G. At work in the fields of public health: the abuse of rationality.

Medical Anthropology Quarterly, Washington, D.C., v. 11, n. 2, p. 46-252, 1997.

BONFIL, G. B. Conservative thought in applied anthropology: a critique.

Human Organization, Mobile, n. 25, p. 89-92, 1966.

BRASIL. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. 2. ed. Brasília: Fundação Nacional de Saúde, Ministério da Saúde, 2002. BRIGGS, C. L. Perspectivas críticas de salud y hegemonia comunicativa: aperturas progressistas, enlaces letales. Revista de Antropologia Social, Madri, n. 14, p. 101-124, 2005.

BUCHILLET, D. Medicina tradicional e medicina ocidental na Amazônia. Belém: Museu Goeldi, 1991.

BUSTOS BARRERA, B. F. O estatuto da comunidad indígena e a realização

do ngillatun entre os Mapuche de Tranaman no sul do Chile: dinâmicas

organizacionais e transformações sociopolíticas. 2014. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.

CARDOSO, M. D.; LANGDON, E. J. (Org.). Saúde indígena: políticas comparadas na América Latina. Florianópolis: EdUFSC; IBP. 2015.

SAÚDE EM DEBATE. Rio de Janeiro: Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES), 1988. Número especial: A saúde do índio.

COIMBRA JÚNIOR, C. E. A. (Ed.). Saúde de populações indígenas. Cadernos

de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 7, n. 4, 1991. Número temático.

COIMBRA JÚNIOR, C. E. A.; SANTOS, R. V. Ética e pesquisa biomédica em sociedades indígenas no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 12, n. 3, p. 417-422, 1996.

CSORDAS, T. J. A corporeidade como um paradigma para a antropologia. In: ______. Corpo/significado/cura. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2008. DIAS-SCOPEL, R. P.; LANGDON, E. J.; SCOPEL, D. Expectativas emergentes: a inserção do agente indígena de saúde Xokleng na equipe multidisciplinar de atenção à saúde indígena. Tellus, Campo Grande, n. 13, p. 51-73, 2008.

DIAS-SCOPEL, R. P. A cosmopolítica da gestão, parto e pós-parto: práticas de autoatenção e processo de medicalização entre os índios Munduruku. 2014. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.

DIEHL, E. E.; LANGDON, E. J. Transformações na atenção à saúde indígena: tensões e negociações em um contexto indígena brasileiro. Revista Universitas

Humanística, n. 80, 2015.

DIEHL, E. E.; LANGDON, E. J.; DIAS-SCOPEL, R. P. Contribuição dos agentes indígenas de saúde na atenção diferenciada à saúde dos povos indígenas brasileiros. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 28, n. 5, p. 819-831, 2012.

DINIZ, D. O que é isso que chamamos antropologia da saúde no Brasil?

Revista Brasiliense de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Brasília, v. 1,

n. 1, p. 213-234, 1997.

DUARTE, L. F. D. Indivíduo e pessoa na experiência da saúde e da doença.

Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 8, supl. 1, p. 173-181, 2003.

FARMER, P. Pathologies of power: health, human rights, and the new war on the poor. Berkeley: University of California, 2005.

FASSIN, D. Entre las políticas de lo viviente y las políticas de la vida: hacia

una antropología de la salud. Colombiana de Antropología, Bogota,

v. 40, p. 283-318, 2004.

FERREIRA, L. O. Discursos oficiais e vozes indígenas sobre gestação e parto

no Alto Juruá: a emergência da medicina tradicional indígena no contexto

de uma política pública. 2010. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.

FERREIRA, L. O. Medicinas indígenas e as políticas da tradição: entre os

discursos oficiais e as vozes indígenas. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2013b.

______. A emergência da medicina tradicional indígena no campo das políticas públicas. História, ciências, saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 20, n. 1, p. 203-219, 2013a.

FOLLÉR, M. L. Intermedicalidade: a zona de contato criada por povos indígenas e profissionais de saúde. In: LANGDON, E. J.; GARNELO, L. (Org.). Saúde dos povos indígenas: reflexões sobre antropologia participativa. Rio de Janeiro: Contracapa; ABA, 2004.

FRANCIONI, F. F. Compreendendo o processo de viver com diabetes mellitus

em uma comunidade de Florianópolis, Santa Catarina: das práticas de

autoatenção ao apoio social. 2010. Tese (Doutorado em Enfermagem) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.

FRANKENBERG, R. Medical anthropology and development: a theoretical perspective. Social Science and Medicine, n. 14b, p. 197-207, 1980.

GARCIA, S. C. P. Diabetes e hipertensão arterial entre os indígenas Kaingang

da Aldeia Sede, Terra Indígena de Xapecó: práticas de autoatenção em um

contexto de intermedicalidade. 2010. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.

GARNELO, L. Avaliação preliminar do processo de distritalização sanitária indígena no estado do Amazonas. In: COIMBRA JÚNIOR, C. E. A.; SANTOS, R. V.; ESCOBAR, A. L. (Org.). Epidemiologia e saúde dos povos

indígenas no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz; ABRASCO, 2003.

GARNELO, L.; LANGDON, E. J. A Antropologia e a reformulação das práticas sanitárias na atenção básica à saúde. In: MINAYO, M. C. S.; COIMBRA JÚNIOR, C. E. A. (Org.). Críticas e atuantes: ciências sociais e humanas em saúde na América Latina. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. GARNELO, L.; MACEDO, G.; BRANDÃO, L. C. Os povos indígenas e

a construção das políticas de saúde no Brasil. Brasília: Organização Pan-

americana de Saúde, 2003.

GARNELO, L.; PONTES, A. L. (Org.). Saúde indígena: uma introdução ao tema. Brasília: MEC-Secadi; UNICEF, 2012.

GARNELO, L.; SAMPAIO, S. Organizações indígenas e distritalização sanitária: os riscos de “fazer ver” e “fazer crer” nas políticas de saúde.

Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 21, n. 4, p. 1217-1223, 2005.

GHIGGI JÚNIOR, A. Estudo etnográfico sobre alcoolização entre os

índios Kaingang da Terra indígena Xapecó: das dimensões construtivas

à perturbação. 2010. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.

GHIGGI JÚNIOR, A. Resenha. Portela Guarin, H. La Epidemiología intercultural: argumentaciones, requerimientos y propuestas. Popayán: Editorial Universidad del Cauca, 2008. Revista Ilha, Florianópolis, v. 15, n. 1-2, p. 381-387, 2013.

GHIGGI JÚNIOR, A.; LANGDON, E. J. Controle Social como autoatenção:

estratégias kaingang diante os abusos das bebidas alcoólicas. In: SOUZA, M.

L. P. (Org.). Processos de alcoolização indígena no Brasil: perspectivas plurais.

Rio de Janeiro: Fiocruz, 2013.

______. Reflections on intervention strategies with respect to the process of

alcoholization and self-care practices among Kaingang indigenous people in Santa Catarina State, Brazil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 30, n. 6, p. 1250-1258, 2014.

GREENE, S. The shaman’s needle: development, shamanic agency, and intermedicality in Aguaruna Lands, Peru. American Ethnologist, v. 25, supl. 4, p. 634-658, 1998.

HARO, J. A. (Org.). Epidemiología sociocultural: un diálogo en torno a su sentido, métodos y alcances. Sonoro: Lugar Editorial; El Colegio de Sonora, 2010.

HERZLICH, C. Fragilidade da vida e desenvolvimento das ciências sociais no campo da saúde. Physis, Rio de Janeiro, v. 15, supl. 2, p. 193-203, 2005.

JIMÉNEZ, H. W. G. De articulações e conflitos: práticas de autoatenção entre

os moradores de Timbío, Cauca, Colômbia. 2014. Dissertação (Mestrado em

Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.

LANGDON, E. J. Percepção e utilização da medicina ocidental dos índios Sibundoy e Siona no sul de Colômbia. In: BUCHILLET, D. (Org.). Medicina

tradicional e medicina ocidental na Amazônia. Belém: Museu Goeldi, 1991.

______. A situação de saúde dos índios de Santa Catarina. Boletim da

Unidade de Saúde e Meio Ambiente, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 4, 1992.

______. As relações entre saúde e cultura: implicações para as estratégias de prevenção de AIDS. In: OFICINA MACRORREGIONAL DE ESTRATÉGIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DAS DST/AIDS PARA AS POPULAÇÕES INDÍGENAS DAS REGIÕES SUL E SUDESTE, E DO MATO GROSSO DO SUL, 1., 1997, Londrina. Anais... Londrina: Coordenação Nacional de DST/ AIDS/Programa Municipal para DST/AIDS/ALIA, 1997.

______. (Org.). Os indígenas no sul: uma visão antropológica. Revista de

Divulgação Cultural, Blumenau, n. 64, p. 76-80, 1998a. Número Especial.

______. Saberes biomédicos e saberes indígenas: um desafio para a Política de Saúde Indígena. Revista de Divulgação Cultural, Blumenau, n. 64, p. 76-80, 1998b.

LANGDON, E. J. Políticas públicas de saúde indígena: implicações para minorias e saúde reprodutiva. In: MONTEIRO, S.; SANSONE, L. (Org.).

Etnicidade na América Latina: um debate sobre raça, saúde e direitos

reprodutivos. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004.

______. A construção sociocultural da doença e seu desafio para a prática médica. In: BARUZZI, R.; JUNQUEIRA, C. (Org.). Parque Indígena do Xingu: saúde, cultura e história. São Paulo: UNIFESP; Terra Virgem, 2005.

______. Redes xamânicas, curanderismo e processos interétnicos: uma análise comparativa. Mediações, Londrina, v. 17, n. 1, p. 62-82, 2012.

______. Medicina tradicional: reflexões antropológicas sobre atenção diferenciada. In: HAVERROTH, M. (Org.). Etnobiologia e saúde de povos

indígenas. Recife: NUPEEA/IBP, 2013a.

______. Shamanisms and neo-shamanisms as dialogical categories: case studies from Colombia and Brazil. Civilizations: revue internationale

d’anthropologie et de sciences humaines, v. 61, n. 2, p. 19-35, 2013b.

______. Os diálogos da antropologia com a saúde: contribuições para as

políticas públicas. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n. 4, p. 1019-

1029, 2014b.

______. La negociación de lo oculto: chamanismo, medicina y familia entre los Siona del bajo Putumayo. Popayán: Editora Universidade del Cauca, 2014a.

LANGDON, E. J.; FOLLÉR, M. Anthropology of health in Brazil: a border

discourse. Medical Anthropology, v. 31, n. 1, p. 4-28, 2012.

LANGDON, E. J.; FOLLÉR, M.; MALUF, S. Um balanço da antropologia

da saúde no Brasil e seus diálogos com as antropologias mundiais. Anuário

Antropológico 2011-I, p. 51-89, 2012.

LANGDON, E. J.; GARNELO, L. (Org.). Saúde dos povos indígenas: reflexões sobre antropologia participativa. Rio de Janeiro: Contracapa; ABA, 2004. LANGDON, E. J.; ROJAS, B. G. Saúde: um fator ignorado numa situação de mudança rápida – a situação da Área Indígena Ibirama (SC). In: SANTOS, S. C. (Org.). A barragem de Ibirama e as populações atingidas na área indígena. Documento-denúncia. Boletim de Ciências Sociais, Florianópolis, n. 51, p. 65-89, 1991.

LANGDON, E. J.; ROSE, I. S. (Neo)shamanic dialogues: encounters between

the Guarani and ayahuasca. Nova Religio, v. 15, n. 4, p. 36-59, 2012a. Special issue on new religious movements in Brazil.

______. Shamanisms and neo-shamanisms as dialogical categories: an examination of local and global networks. In: CREPEAU, R. (Ed.).

Dynamiques religieuses des autochtones des Amériques. Paris: Karthala,

LANGDON, E. J.; ROSE, I. S. Contemporary guarani shamanisms: traditional medicine and discourses of native identity in Brazil. Health, Culture and

Society, v. 3, n. 1, p. 30-48, 2013.

______. Medicine alliance: contemporary shamanic networks in Brazil. In: LABATE, B. C.; CAVNAR, C. (Org.). Ayahuasca shamanism and beyond. New York: Oxford Ritual Studies, 2014.

LANGDON, E. J.; WIIK, F. B. Aspectos socioantropológicos da saúde e da

doença: uma breve introdução ao conceito de cultura aplicada às ciências da saúde. Revista Latino-Americana de Enfermagem, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 173- 181, 2010.

LANGDON, E. J.; DIEHL, E. E.; DIAS-SCOPEl, R. P. O papel e a formação dos agentes indígenas de saúde na atenção diferenciada à saúde aos povos indígenas brasileiros. In: TEIXEIRA, C.; GARNELO, L. (Org.). Saúde indígena

em perspectiva: explorando suas matrizes históricas e ideológicas. Rio de

Janeiro: Fiocruz, 2014.

LEIBING, A. Much more than medical anthropology: the healthy body and brazilian identity. In: SAILANT, F.; GENEST, S. (Ed.). Medical anthropology: regional perspectives and shared concerns. Oxford: Blackwell Publishing, 2007.

LEITE, M. S. Nutrição e alimentação em saúde indígena: notas sobre a importância e a situação atual. In: GARNELO, L.; PONTES, A. L. (Org.).

Saúde indígena: uma introdução ao tema. Brasília: MEC-SECADI, 2012.

LOYOLA, M. A. A saga das ciências sociais na área da saúde coletiva: elementos para reflexao. Physis, Rio de Janeiro, n. 18, p. 251-275, 2008. ______. Médicos e curandeiros: conflito social e saúde. São Paulo: DIFEL, 1984. MENÉNDEZ, E. L. El proceso de alcoholización: revisión critica de la produción socioantropológica, histórica y biomédica en America Latina.

Cuadernos de la Casa Chata, México, n. 57, p. 61-94, 1982.

______. Modelo hegemónico, modelo alternativo subordinado, modelo de autoatención: caracteres estructurales. In: CAMPOS, R. (Org.). La

antropologia médica en México. Ciudad de México: Universidad Autónoma

Metropolitana, 1992.

______. La enfermedad y la curación. Que es medicina tradicional?

Alteridades, México, v. 4, n. 7, p. 71-83, 1994.

______. Modelos de atención de los padecimientos: de exclusiones teóricas y articulaciones prácticas. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 8, supl. 1, p. 185-208, 2003.

______. Sujeitos, saberes e estruturas: uma introdução ao enfoque relacional no estudo da saúde coletiva. São Paulo: HUCITEC, 2009.

MENÉNDEZ, E. L. Metodología cualitativa: varios problemas y reiteradas omisiones. Index de Enfermeria, Granada, v. 21, n. 1-2, p. 62-68, 2012. NATIONS, M. Corte a mortalha: o cálculo humano da morte infantil no Ceará. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010.

OLIVEIRA, A. F. Yawa-Nawa: alianças e pajés nas cidades. 2012. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2012.

OLIVEIRA, D. de. Arandu nhembo’ea: cosmologia, agricultura e xamanismo entre os Guarani-Chiripá no litoral de Santa Catarina. 2011. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011.

OLIVEIRA, M. C. Os especialistas kaingáng e os seres da natureza: curadores da aldeia Xapecó. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura, 1997. OLIVEIRA, P. H. de A. Comida forte e comida fraca: fabricação dos corpos e nutrição entre os Kaingang da TI Xapecó. 2009. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009.

OURIQUES JÚNIOR, A. A tradição da caça entre um grupo Guarani-Mbyá

do Amâncio. 2010. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências

Sociais) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.

ORTNER, S. Uma atualização da teoria da prática. In: GROSSI, M. P.; ECKERT, C.; FRY, P. (Org.). Conferências e diálogos: saberes e práticas antropológicas. Blumenau: Nova Letra, 2007.

OSÓRIO, C. Rosa María. La antropología médica en México. AM: rivista dela Societá Italiana di Antropologia Medica, Perugia, n. 29-32, p. 29-58, 2010-2011. PARKER, R.; CAMARGO JÚNIOR. Pobreza e HIV/AIDS: aspectos

antropológicos e sociológicos. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 16, supl. 1, p. 89-102, 2000.

PEREIRA, E. L. Fazendo cena na cidade dos mudos: surdez, práticas sociais e uso da língua em uma localidade no sertão do Piauí. 2013. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina,

Florianópolis, 2013.

PORTELA GUARIN, Hugo. La epidemiología intercultural: argumentaciones,

requerimientos y propuestas. Popayán: Editorial Universidad del Cauca, 2008.

QUEIRÓZ, M. S. The social construction of health and illness in Iguape,

Brazil. 1982. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade de Manchester,

Manchester, 1982.

QUEIRÓZ, M. S.; CANESQUI, A. M. Antropologia da medicina: uma revisão teórica. Revista de Saúde Publica, São Paulo, v. 20, supl. 2, p. 152-164, 1986a.

QUEIRÓZ, M. S.; CANESQUI, A. M. Contribuições da antropologia à medicina: uma revisão de estudos no Brasil. Revista de Saúde Publica, São Paulo, v. 20, supl. 2, p. 141-151, 1986b.

RODRIGUES, J. C. Tabu do corpo. Rio de Janeiro: Chiamé, 1975.

ROSE, I. S. de. Tata endy rekoe – fogo sagrado: encontros entre os Guarani, a

ayahuasca e o Caminho Vermelho. 2010. Tese (Doutorado em Antropologia

Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010. ROSE, I. S. de.; LANGDON, E. J. Diálogos (neo)xamânicos: encontros entre os Guarani e a ayahuasca. Tellus, Campo Grande, n. 18, p. 83-113, 2010.

______. Chamanismos guaraní contemporáneos en Brasil: un estudio de

transfiguración cultural. Revista Colombiana de Antropología, v. 49, n. 1, p. 105-127, 2013.

SANTOS, R. V.; COIMBRA JÚNIOR, C. E. A. Saúde e povos indígenas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1994.

SARTI, C. A. Saúde e sofrimento. In: DUARTE, L. F. D. (Coord.). Horizontes

das ciências sociais no Brasil: antropologia. São Paulo: ANPOCS, 2010.

SCOPEL, D. Uma etnografia sobre a pluralidade de modelos de atenção à

saúde entre os índios munduruku na Terra Indígena Kwatá Laranjal, Borba, Amazonas: práticas de autoatenção, xamanismo e biomedicina. 2013. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa

Catarina, Florianópolis, 2013.

SCOPEL, D.; DIAS-SCOPEL, R. P.; WIIK, F. B. Cosmologia e

intermedicalidade: o campo religioso e a autoatençào às enfermidades entre os índios munduruku do Amazonas, Brasil. Tempus: actas de saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 6, n. 1, p. 173-190, 2012.

SEPPILLI, T. Antropologia medica: fondamenti per una strategia. AM: rivista della Società Italiana di Antropologia Medica, Perugia. n. 1-2, p. 7-22, ott, 1996. SEPPILLI, T.; OTEGUI, R. Antropologia médica crítica: presentación. Rev.

Antropol. Soc., n. 14, p. 7-13, 2005.

SILVA, A. C.; LANGDON, E. J.; RIBAS, D. L. B. Fatores estruturais e as práticas de autoatenção das famílias com parentes com transtornos mentais: contexto kaiowá e guarani do Mato Grosso do Sul. Brasil. Tempus: actas de saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 7, n. 4, p. 149-168, 2013.

______. Percepção e cuidados comaspessoas diagnosticadas com

psicopatologia crônica nas comunidades kaiowá e guarani de Mato Grosso do Sul. Dossiê Ciências Sociais e Saúde Mental. Ciências Humanas e Sociais em

Revista, Rio de Janeiro, v. 36, n. 1, p. 7-25, 2014.

SILVEIRA, N. H. Imagens de abundância e escassez: comida guarani e transformações na contemporaneidade. 2011. Tese (Doutorado em

Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011.

SOLAR, L. T. L. Morte pela própria mão: estudo etnográfico de narrativas dos Mapuche Penwenche do Alto Bío Bío, no Chile, sobre suicídios acontecidos nas comunidades. 2013. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013.

SOUZA, M. P. S. (Org.). Processos de alcoolização indígena no Brasil:

perspectivas plurais. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2013.

SOUZA, M. P. S.; DESLANDES, S. F.; GARNELO, L. Modos de vida e modos

de beber de jovens indígenas em um contexto de transformações. Ciência e

Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, n. 3, p. 709-716, 2010.

SOUZA, M. P. S.; ORELLANA, J. D. Y. Suicide among the indigenous people of Brazil: a hidden public issue. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 34, p. 489- 492, 2012a.

______. Suicide mortality in São Gabriel da Cachoeira, a predominantly indigenous Brazilian municipality. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 34, p. 34-37, 2012b.

TEIXEIRA, D. V. Integralidade, interagência e educação em saúde: uma etnografia da naturologia. 2013. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013. WOORTMANN, K. Hábitos e ideologias alimentares em grupos sociais de

baixa renda: relatório final. Brasília: Departamento de Antropologia da UnB,

repensando os lugares da Antropologia