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Os resultados obtidos nesta pesquisa sugerem que carteiras de ações montadas a partir dos múltiplos Preço/Lucro (P/L) mais baixos tendem a produzir consistentemente retornos trimestrais subsequentes superiores à valorização do Ibovespa, mesmo ajustando-se os retornos ao risco assumido. Especificamente, as carteiras „P/L Muito Baixo‟ obtiveram, no período analisado, retornos médios estatisticamente superiores à valorização do Ibovespa, assumindo-se um intervalo de confiança de 96,2%. No mesmo sentido, porém com menor intensidade, foram os desempenhos das carteiras „P/B Baixo‟ e „P/L Baixo‟, que foram superiores ao do Ibovespa, dentro de um intervalo de confiança que variou entre 82,2 e 83,5%, respectivamente.

Tais resultados seguem, em linhas gerais, o sentido apontado por Gewehr (2007), entre outros tantos autores que encontraram correlação entre carteiras montadas com baixos múltiplos P/L e retornos subsequentes anormais.

Mais ainda, a aceitação da hipótese alternativa formulada neste estudo põe em xeque a hipótese de eficiência do mercado acionário brasileiro, mesmo em sua forma fraca, pois o desempenho das carteiras de ações montadas a partir de ações com P/L mais baixo (abaixo do 1º quartil) mostrou-se consistentemente superior ao desempenho do Ibovespa, dentro do período analisado.

Os critérios de seleção das carteiras utilizados nesta pesquisa foram extremamente simples, o que, por um lado, permitiu que ações negligenciadas pela cobertura dos analistas de mercado fossem aqui consideradas. Por outro lado, pelo mesmo motivo, é possível que os resultados sofram algum tipo de limitação operacional, seja quanto

à escala de investimento adequada à estratégia apresentada, seja em razão do grande número de ações necessárias para se compor cada carteira.

Além disso, como pontos de melhoria a este trabalho, recomenda-se a extensão do período de observação e/ou a fragmentação dos retornos em bases menores (mensais, por exemplo) de modo a conferir maior robustez aos resultados obtidos.

Enfim, as evidências encontradas nesta dissertação parecem indicar a presença de ações negociadas na BM&FBovespa que, se adequadamente selecionadas em uma carteira, podem produzir, com alta probabilidade e sem a assunção de riscos adicionais, retornos que consistentemente superem o Ibovespa. Assim, recomenda- se a continuidade desta pesquisa no sentido de se buscar a otimização dessas carteiras, tornando-as operacionalmente mais aplicáveis.

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APÊNDICE A – EXEMPLOS – CARTEIRAS SELECIONADAS

Tabelas preparadas pelo autor com dados extraídos da Economática, em 10.jun.2011.

Ano-Trim. Carteira Código

Volume (em milhares R$) últimos 3 meses P/L P/B Beta 5 anos Beta 1 ano P0 P1 Retorno

2002-1º Tri P/B Muito Baixo CESP3 10.739 -2,7 0,1 1,1 1,5 12,1757 7,3393 -39,7% 2002-1º Tri P/B Muito Baixo CESP5 92.311 -3,1 0,1 1,1 1,6 10,3572 6,2707 -39,5% 2002-1º Tri P/B Muito Baixo BOBR4 28.284 3,3 0,3 0,7 1,8 8,3936 7,5500 -10,1% 2002-1º Tri P/B Muito Baixo ELET3 492.795 6,4 0,3 1 0,2 12,0106 9,1119 -24,1% 2002-1º Tri P/B Muito Baixo ELET6 1.090.351 5,7 0,3 1 0,1 9,6658 7,5633 -21,8% 2002-1º Tri P/B Muito Baixo INEP4 15.661 -0,5 0,3 0,8 1 1,6924 0,6098 -64,0% 2002-1º Tri P/B Muito Baixo CSTB4 101.008 -42,8 0,3 1 1 0,0173 0,0202 16,9% 2002-1º Tri P/B Muito Baixo ACES3 3.620 -1,6 0,4 0,9 1,2 5,5052 4,2287 -23,2% 2002-1º Tri P/B Muito Baixo BDLL4 8.577 - 0,4 0,4 0,1 22,7726 20,8505 -8,4% 2002-1º Tri P/B Muito Baixo BRKM5 59.287 - 0,4 0,7 0,8 5,4597 4,1675 -23,7% 2002-1º Tri P/B Muito Baixo ACES4 80.561 -1,7 0,5 0,9 1,5 5,8925 4,8846 -17,1% 2002-1º Tri P/B Muito Baixo RPSA4 15.799 4,3 0,5 0,9 0,8 1,1116 1,3053 17,4% 2002-1º Tri P/B Muito Baixo CPCA4 4.870 1,6 0,5 0,6 0,7 0,0060 0,0048 -20,0% 2002-1º Tri P/B Muito Baixo USIM5 262.779 - 0,5 0,8 1,6 1,0438 0,9521 -8,8% 2002-1º Tri P/B Muito Baixo ARCE4 12.653 6,3 0,6 0,4 1,3 3,2021 4,2846 33,8% 2002-1º Tri P/B Muito Baixo BSUL5 13.270 7,1 0,6 0,5 0,3 4,5035 4,6443 3,1% 2002-1º Tri P/B Muito Baixo COCE5 7.159 5,4 0,6 0,9 0,5 2,3251 2,2275 -4,2% Carteira 2002-1º Tri P/B Muito Baixo CSNA3 385.138 10,1 0,6 0,6 1,4 0,7771 0,8702 12,0% -12,3%

2002-1º Tri P/L Muito Baixo CPCA4 4.870 1,6 0,5 0,6 0,7 0,0060 0,0048 -20,0% 2002-1º Tri P/L Muito Baixo BRDT4 134.292 2,5 0,9 0,9 0,7 0,0382 0,0401 5,0% 2002-1º Tri P/L Muito Baixo CNFB4 42.136 3,2 0,7 0,7 0,3 0,3574 0,3153 -11,8% 2002-1º Tri P/L Muito Baixo BOBR4 28.284 3,3 0,3 0,7 1,8 8,3936 7,5500 -10,1% 2002-1º Tri P/L Muito Baixo UNIP6 22.277 3,9 0,7 0,7 0,8 0,3671 0,2730 -25,6% 2002-1º Tri P/L Muito Baixo PRGA4 50.817 4 1 0,5 0,4 4,6791 4,2434 -9,3% 2002-1º Tri P/L Muito Baixo GOAU4 58.193 4 0,7 0,7 0,8 1,3213 1,3773 4,2% 2002-1º Tri P/L Muito Baixo SDIA4 85.158 4 0,8 0,6 0,5 0,9147 0,7729 -15,5% 2002-1º Tri P/L Muito Baixo ETER3 8.445 4,1 0,7 0,3 0,3 0,5205 0,4290 -17,6% 2002-1º Tri P/L Muito Baixo EBCO4 5.312 4,3 1,3 0,4 0,7 0,8741 0,8474 -3,1% 2002-1º Tri P/L Muito Baixo RPSA4 15.799 4,3 0,5 0,9 0,8 1,1116 1,3053 17,4% 2002-1º Tri P/L Muito Baixo FFTL4 15.728 4,6 1,3 0,6 0,7 0,9813 1,0823 10,3% 2002-1º Tri P/L Muito Baixo LEVE4 11.855 5 1,3 0,1 0,3 6,4468 6,1979 -3,9% -6,1%

APÊNDICE B – TESTES T REALIZADOS

Teste-t: duas amostras presumindo variâncias diferentes

P/B Muito Alto Ibovespa

Média 0,072302734 0,059374413

Variância 0,017584383 0,023069176

Observações 35 35

Hipótese da diferença de média 0

gl 67 Stat t 0,379338453 P(T<=t) uni-caudal 0,35281809 t crítico uni-caudal 1,667916115 P(T<=t) bi-caudal 0,705636179 t crítico bi-caudal 1,996008331

Teste-t: duas amostras presumindo variâncias diferentes

P/B Alto Ibovespa

Média 0,066588028 0,059374413

Variância 0,019473869 0,023069176

Observações 35 35

Hipótese da diferença de média 0

gl 68 Stat t 0,206905829 P(T<=t) uni-caudal 0,418350863 t crítico uni-caudal 1,667572281 P(T<=t) bi-caudal 0,836701726 t crítico bi-caudal 1,995468907

Teste-t: duas amostras presumindo variâncias diferentes

P/B Baixo Ibovespa

Média 0,09230198 0,059374413

Variância 0,020879087 0,023069176

Observações 35 35

Hipótese da diferença de média 0

gl 68 Stat t 0,929229109 P(T<=t) uni-caudal 0,178028661 t crítico uni-caudal 1,667572281 P(T<=t) bi-caudal 0,356057322 t crítico bi-caudal 1,995468907

Teste-t: duas amostras presumindo variâncias diferentes

P/B Muito Baixo Ibovespa

Média 0,09173098 0,059374413

Variância 0,028433809 0,023069176

Observações 35 35

Hipótese da diferença de média 0

gl 67 Stat t 0,843490622 P(T<=t) uni-caudal 0,200977771 t crítico uni-caudal 1,667916115 P(T<=t) bi-caudal 0,401955541 t crítico bi-caudal 1,996008331

Teste-t: duas amostras presumindo variâncias diferentes

P/L Muito Alto Ibovespa

Média 0,045899227 0,059374413

Variância 0,014921771 0,023069176

Observações 35 35

Hipótese da diferença de média 0

gl 65 Stat t -0,409005114 P(T<=t) uni-caudal 0,341940224 t crítico uni-caudal 1,668635976 P(T<=t) bi-caudal 0,683880448 t crítico bi-caudal 1,997137887

Teste-t: duas amostras presumindo variâncias diferentes

P/L Alto Ibovespa

Média 0,07505899 0,059374413

Variância 0,018039717 0,023069176

Observações 35 35

Hipótese da diferença de média 0

gl 67 Stat t 0,457655766 P(T<=t) uni-caudal 0,324340242 t crítico uni-caudal 1,667916115 P(T<=t) bi-caudal 0,648680484 t crítico bi-caudal 1,996008331

Teste-t: duas amostras presumindo variâncias diferentes

P/L Baixo Ibovespa

Média 0,0935853 0,059374413

Variância 0,019515325 0,023069176

Observações 35 35

Hipótese da diferença de média 0

gl 68 Stat t 0,980782213 P(T<=t) uni-caudal 0,165088413 t crítico uni-caudal 1,667572281 P(T<=t) bi-caudal 0,330176827 t crítico bi-caudal 1,995468907

Teste-t: duas amostras presumindo variâncias diferentes

P/L Muito Baixo Ibovespa

Média 0,126999547 0,059374413

Variância 0,026207444 0,023069176

Observações 35 35

Hipótese da diferença de média 0

gl 68 Stat t 1,802277681 P(T<=t) uni-caudal 0,037966815 t crítico uni-caudal 1,667572281 P(T<=t) bi-caudal 0,075933629 t crítico bi-caudal 1,995468907

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