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Embora seja recomendável estudar a diversidade biológica utilizando organismos existentes no ambiente mais próximo de quem aprende, em nível de graduação, são necessários conhecer, de forma cientificamente bem estruturada, contendo a caracterização de diferentes grupos taxonômicos tanto os mais conhecidos quanto aqueles mais distanciados da nossa realidade.

Verificam-se que, na busca de uma compreensão mais eficaz acerca dos conteúdos sobre os animais abordados em Zoologia, enquanto componente curricular, diferentes estratégias de ensino, tais como, aulas práticas, de campo, exposições dialógicas, construção de relatórios, resolução de questionários, mapeamento conceitual, etc., permitem dinamizar os conteúdos e tornam mais motivadora a experiência de aprendizagem. Em consequência da existência de termos diversos envolvendo caracterização morfofisiológica, ambiental e filogenética acerca de uma grande diversidade de grupos taxonômicos e, além do mais, recebendo atualizações constantes em seus conteúdos informativos, os métodos de ensino são bem mais eficientes quando vão além da memorização dos conceitos.

Tarefas enfocando mapas conceituais, de forma contínua e estruturados como desafios opcionais (entre outras tarefas disponibilizadas pelo docente), evidenciaram-se como experiências positivas para estudantes recém-ingressos no ensino de graduação, ao explorarem diversos conceitos pertinentes aos conteúdos sobre invertebrados. Isso forneceu meio para que os entendimentos sobre os termos mais representativos das diferentes linhagens de animais fossem melhor assimilados e a técnica de mapeamento conceitual fosse gradualmente apreendida, principalmente para aqueles que não conheciam qualquer aspecto sobre esse dispositivo gráfico. Também potencializou maiores interações entre grupos de estudantes de forma dinâmica e participativa.

Ao ser promovida uma atmosfera de aprendizagem dialógica com o grupo de estudantes por meio de convite para opinar sobre preferências acerca de métodos de estudo, detectou-se um momento pedagógico incomum, onde se colocou à prova a necessidade de se visualizar aí a vontade de aprender por parte dos envolvidos, os quais, dentro do esperado na experiência observada, eles demonstraram respostas positivas tanto com relação aos mapas conceituais quanto em se tratando da busca de informações para um melhor entendimento sobre as características dos animais.

A construção de mapas conceituais após um percurso sequencial de exercícios proporcionados no percurso da sala de aula, enfatizando elementos conceituais direcionados à

apreensão de características gerais comuns a diferentes grupos de organismos, como também aqueles caracteres mais específicos, possibilitaram meios para evidenciar que ocorreu o desenvolvimento de habilidades no que se refere à capacidade de aplicar graficamente o conhecimento adquirido. Demonstração da existência de diversas equipes de estudantes na construção de seus mapas, sem a participação interventiva do professor, constituiu-se de indícios de autonomia adquirida pelos estudantes e proporcionou efetivar a socialização das produções dos mapas trazendo enriquecimento para todos os envolvidos.

Tendo sido a experiência com os mapas conceituais em Zoologia, como demonstrada pelos estudantes, também adequada para ser inserida em outros componentes curriculares, reafirma a necessidade de implementar a técnica de mapeamento conceitual em diversos momentos de aprendizagem. Porém, o reconhecimento de que a construção de bons mapas conceituais é tarefa árdua exige um posicionamento firme para novos planejamentos frente aos aspectos pedagógicos de fundamentação teórica, de estudo aprofundado do conteúdo e muito treino, para que a experiência se concretize e permaneça sendo praticada em se tratando de conhecimentos específicos em nível superior. Há que se fomentar cada vez mais a motivação e a dedicação de interessados para que, essa ferramenta gráfica seja compreendida e se consiga explorar melhor conteúdos diversos alcançando níveis de clareza, precisão e relações dos conceituais em escalas mais avançadas de entendimento.

Opiniões negativas declaradas por alguns estudantes para com o mapeamento conceitual em Zoologia I, quando comparado com outras técnicas de ensino, são provavelmente consequências das diferenças individuais em torno dos estilos de aprendizagem preferidos, ou mesmo dificuldades para superar desafios, ou outros fatores incluindo, até mesmo, alguns bloqueios afetivos oriundos da relação professor-estudante, o que é natural dentro de um ambiente de aprendizagem coletiva.

Reconhecer os limites e restrições dos mapas conceituais é visualizar esses fatores também comuns a qualquer outra opção de abordagem de ensino que venhamos a escolher, principalmente quando se trata do estudante recém-ingresso no ensino superior o qual se encontra submetido a um momento de grandes diferenças na estrutura de lidar com os conteúdos quando comparado aos conhecimentos prévios de sua formação escolar básica.

Nesse sentido, é importante destacar que os pontos de partida são sempre mais desafiantes. É pretensão ambiciosa e louvável receber um estudante recém ingresso no ensino superior, e no componente curricular, Zoologia, que contempla atrativos especiais como aulas práticas, de campo, e diversos recursos audiovisuais disponíveis, atraí-los nesse contexto, para atividades laboriosas características do processo de mapeamento conceitual.

A perspectiva é que a curiosidade pelos mapas conceituais, bem ressaltada na literatura, desperte motivações e instigue a sua prática para explorar os conteúdos das diversas áreas da Biologia. Investigações direcionadas para esse exercício, centradas em diferentes grupos de estudantes e em momentos diversos da formação acadêmica, possibilitarão contribuir, para esclarecer ainda mais sobre as motivações e os desempenhos envolvendo a técnica de mapeamento conceitual. E, ao desenvolver modalidades comparadas dos mapas conceituais com outras formas de organização dos conteúdos, trará respostas para informar acerca de como melhor representar visualmente um conhecimento.

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