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QUADRO 8 TIPOS DE CATEGORIAS, CATEGORIAS E DESCRIÇÃO DE CATEGORIA

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa surgiu da minha inquietação como docente da Educação de Jovens e Adultos e buscou construir uma proposta didático pedagógica curricular na perspectiva da abordagem temática Freireana, que pudesse contribuir para a valorização da heterogeneidade etária e cultural dos educandos da EJA.

A partir da construção e da implementação da proposta analisada nesta pesquisa desenvolvida a partir do estudo da realidade dos educandos (ER) da EJA e pautada no processo de investigação temática (IT) emergindo o tema gerador, foi possível desenvolver em sala uma sequência de aulas sistematizadas a partir do Três Momentos Pedagógicos, isto é, a problematização inicial (PI), a organização do conhecimento (OC) e a aplicação do conhecimento (AC).

Observou-se que o Ensino de Ciências, quando fundamentado na práxis da educação libertadora de Freire, desenvolvida a partir da complexidade da realidade social onde os sujeitos estão inseridos e sistematizada na concepção didático- pedagógica dos Três Momentos Pedagógicos (DELIZOICOV; ANGOTTI; PERNAMBUCO, 2009), proporcionou aos educandos da APED – Ezaltina Camargo Meiga o diálogo entre os sujeitos envolvidos, o estímulo à produção de conhecimento científico e crítico e o olhar conscientizador/transformador da realidade. Neste sentido, observou-se que o Ensino de Ciências, pautado na ação dialógica/problematizadora, tornou-se um meio para a promoção da prática educacional humanizadora.

Quanto à heterogeneidade etária e cultural dos sujeitos, característica inerente a essa modalidade de ensino, verificou-se, a partir da análise dos resultados da sequência de aulas, que a proposta possibilitou a superação das diferenças etárias, sociais e culturais, uma vez que essas se complementam na ação dos educandos mediados por uma metodologia capaz de levar em consideração a realidade dos sujeitos e as experiências de vida de cada educando.

Deste modo, pensar a Educação de Jovens e Adultos requer bem mais que boa vontade, ela exige do docente, além da reflexão sobre a sua prática, um (re)conhecimento dos sujeitos envolvidos no processo educacional. Pensar a Educação de Jovens e Adultos de modo que ela esteja em consonância com os documentos oficiais que balizam a prática docente, remete aos educadores a obrigação de pensar a EJA com vistas à emancipação dos sujeitos envolvidos no processo e não dicotomizado dele.

O papel fundamental da construção curricular para a formação dos educandos desta modalidade de ensino é fornecer subsídios para que se afirmem como sujeitos ativos, críticos, criativos e democráticos. Tendo em vista esta função, a educação deve voltar-se a uma formação na qual os educandos possam: aprender permanentemente; refletir de modo crítico; agir com responsabilidade individual e coletiva [...] (PARANÁ, 2006, p. 27).

Neste sentido, a educação dialógica de Freire e a problematização das questões sociais foram elementos fundamentais na ruptura do ensino propedêutico permanentemente ofertado na EJA. Observou-se ao longo do desenvolvimento do trabalho com os educandos o progresso na transição da consciência ingênua evidenciado na superficialidade e limitação dos argumentos, na visão paternalista do Estado, na percepção da mudança espacial com vistas ao saudosismo, para a consciência crítica por parte dos educandos participantes, quando esses, de posse dos conhecimentos científicos sistematizados em sala a partir dos Três Momentos Pedagógicos, passam a visualizar o contexto local a partir da superação do senso comum, no nível conscientizador/transformador.

Cabe destacar que na EJA a alta porcentagem de evasão é um fator preocupante e que está atrelado, principalmente, a fatores sociais, como o mundo do trabalho. Durante o percurso de desenvolvimento desta pesquisa, dos 20 educandos que iniciaram o estudo da realidade por meio da entrevista semiestruturada até o desenvolvimento da sequência de aulas, quatro educandos deixaram de frequentar a disciplina. Desses, dois educandos relataram que o motivo para a desistência estava na jornada exaustiva de trabalho, fazendo com que chegassem em casa depois de uma longa jornada e não se sentissem motivados a ir à escola. Outra situação de abandono relatada por um educando referiu-se às escalas de trabalho que não permitiam que ele pudesse frequentar as aulas integralmente, optando, assim, por permanecer no trabalho em detrimento a estudar. Uma educanda dentre os quatro

relatou que não poderia mais frequentar a aula devido a responsabilidade de ter que cuidar da neta, uma vez que a filha trabalhava no turno da noite.

O que se observa claramente neste público é a fragilidade social que assola e oprime a cada um dos sujeitos, obrigando-os muitas vezes a optar em permanecer na escola ou no trabalho. Nessa escolha, os condicionantes econômicos sempre prevalecem, pois asseguram a manutenção imediata da reprodução familiar desses indivíduos, fazendo com que o projeto escolar seja relegado a segundo plano, onde muitas vezes nunca será concluído. Cabe, então, à comunidade escolar, à sociedade civil e ao poder público encontrar coletivamente soluções que preencham essas lacunas e que busquem superar o quadro histórico de exclusão educacional desse contingente significativo da população brasileira representados no público que frequenta a EJA.

Portanto, a proposta aqui apresentada pode, em conjunto com outras políticas públicas estruturais, oportunizar a formação de indivíduos mais conscientes de sua realidade e capazes de se organizar coletivamente com o propósito de atuar diretamente na realidade social.

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