• Nenhum resultado encontrado

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os estudos sobre a gênese e evolução da bauxita de Barro Alto revelam serem verdadeiras as hipóteses testadas nesse trabalho, levando às seguintes considerações:

- A bauxita de Barro Alto tem sua gênese associada à bauxitização direta de corpos anortositos do Complexo Máfico-Ultramáfico Acamadado de Barro Alto, caracterizando o processo de alitização. Nesse processo, houve primeiramente a transformação da bytownita em gibbsita e, posteriormente, a transformação dos minerais ferromagnesianos em goethita. Como resultado formou-se uma bauxita maciça porosa, isalterítica. Essa bauxitização ocorreu em condições bastante úmidas, possivelmente datadas no Eoceno.

- A continuidade da água percolando nos perfis ao longo do Eoceno, ao mesmo tempo em que proporcionava o avanço do front de alteração, possibilitava a transformação da bauxita maciça porosa em fácies de alteração diversificadas. Dentre tais fácies incluem-se aquelas geradas pelo transporte e acumulação de soluções ricas em alumínio na forma de gibbsita neoformada preenchendo poros preexistentes, gerando as bauxitas compactas e semi-compactas, e os processos de fragmentação, sejam eles associados à circulação da água nas vertentes (bauxita laminar) ou pela vegetação na parte superior dos perfis (bauxita fragmentária). É provável que a formação das fácies compactas também esteja relacionada ao colapso da estrutura da fácies porosa.

- Mudanças climáticas posteriores, associadas à influência da tectônica, foram responsáveis pela continuidade evolutiva da bauxita de Barro Alto. Em períodos mais secos, como no Oligoceno e Plioceno, predominaram processos de remoção dos horizontes fragmentados com a formação de pedimentos, alguns, inclusive, cimentados e transformados em bauxitas de paleopedimentos. Em períodos mais úmidos, como no Mioceno, a decomposição da matéria orgânica associada às flutuações do lençol freático trouxeram novos inputs de sílica para áreas concavizadas e bordas do maciço, degradando geoquimicamente a bauxita e neoformando caulinita a partir da ressilicificação da gibbsita.

- A degradação da bauxita evidenciou, na maior parte das áreas onde ocorreu, a transição das condições bauxitização por alitização para a argilização por monossialitização e bissialitização. A partir disso, formaram-se fácies de argilas isalteríticas pela alteração direta dos anortositos. As

132

principais diferenças entre tais argilas de degradação e as argilas isalteríticas são morfológicas, embora existam pequenas diferenças mineralógicas e geoquímicas. Enquanto as argilas isalteríticas apresentam cristais maiores e de formato hexagonal a pseudo-hexagonal, as argilas de degradação possuem formatos mais irregulares, que variam de ripas a anedrais. Mineralogicamente, a presença da nontronita na argila isalterítica demonstra a separação entre as duas, haja vista que os processos de ressilicificação não são capazes de formar argilominerais do tipo 2:1. Quimicamente, as maiores diferenças entre as duas restringe-se aos maiores teores de CaO das argilas isalteríticas, decorrentes de fragmentos residuais de plagioclásios, e os maiores teores de TiO2 da argila de degradação, evidenciando seu caráter residual.

- A atividade biológica também teve papel fundamental na evolução da bauxita de Barro Alto. Além das fácies com textura fragmentária formada pela penetração de raízes em horizontes de bauxita maciça, as cavidades deixadas por raízes mortas serviram de moldes para a formação de feições riziformes, de formatos tabulares a arredondados e com uma textura gibbsítica criptocristalina. A bioturbação causada por térmitas formou diferentes texturas de acordo com o material bioturbado (argila ou bauxita) e foi responsável por transformações mineralógicas, tal como a transformação da gibbsita em boehmita.

- Os resultados sustentam uma evolução poligenética para a bauxita de Barro Alto. Sua evolução influenciou diretamente a evolução do modelado e, da mesma maneira, foi igualmente influenciada por ele. Hoje o maciço bauxítico de Barro Alto representa o topo da paisagem regional, graças à resistência mecânica promovida pela couraça. Mais que isso, o maciço bauxítico de Barro Alto representa a inserção da região centro-oeste do Brasil no mercado de produção do minério de alumínio, gerando riquezas e desenvolvimento para a região e colocando o Brasil numa posição ainda mais privilegiada neste setor em escala global.

133

REFERÊNCIAS

Aleva, G.J.J., 1965. The buried bauxite deposit of Onverdacht, Surinam, South America. Geol. Mijnbouw 44, 45-58.

Aleva, G.J.J., 1981. Essential differences between the bauxite deposits along the Southern and Northern edges of the Guiana shield South America. Econ. Geol. 76, 1142-1152.

Almeida, E.B., 1977. Geology of the bauxites deposits of the Poços de Caldas District, State of Minas Gerais, Brazil. PhD. Thesis, Stanford University, California, 273 pp.

Almeida, F.F.M., Hasui, Y., Brito Neves, B.B., Fuck, R.A., 1981. Brazilian structural provinces: an introduction. Earth Sci. Rev. 17, 1-29.

Aquino, T.F., 2007. Beneficiamento químico da bauxita de Santa Catarina. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química), Dep. De Engenharia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 103 pp.

Araújo, S.M., Fawcett, J.J., Scott, S.D., 1995. Metamorphism of hydrothermally altered rocks in a volcanogenic massive sulfide deposit: the Palmeirópolis, Brazil, example. Rev. Bras. de Geoc. 25, 173–184.

Araújo, S.M., Scott, S.D., Longstaffe, F.J., 1996. Oxygen isotope composition of alteration zones of highly metamorphosed volcanogenic massive sulfide deposits: Geco, Canada and Palmeirópolis, Brazil. Econ. Geology 91, 697–712.

Assad, R., 1978. Depósitos de bauxita na Amazônia. In: Anais do XXX Congresso Brasileiro de Geologia, Recife (Brazil), pp. 2511-2519.

Baeta Junior, J.D.A., 1972. Projeto Goianésia-Barro Alto. DNPM-CPRM, Goiânia, 129 pp. (Relatório Final)

Beauvais, A. 2009. Ferricrete biochemical degradation on the rainforest savannas boundary of Central African Republic. Geoderma 150, 379-388.

Beauvais, A., Ruffet, G., Hénocque, O., Colin, F., 2008. Chemical and physical erosion rhythms of the West African Cenozoic morphogenesis: the 39Ar-40Ar dating of supergene K-Mn oxides. J. of Geoph. Res. 113, 15 pp.

Beissner, H., Carvalho, A., Lopes, L.M. Valeton, I., 1997. The Cataguases bauxite deposit. In: Carvalho, A., Boulangé, B., Melfi, A.J., Lucas, Y. (Eds.), Brazilian Bauxites. 1rd ed., USP/FAPESP/ORSTOM, São Paulo, pp. 195-208.

134

Bigarella, J.J., Becker, R. D., Santos, G. F., 2007. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais - Vol. II. Ed. UFSC, Florianópolis, 440pp.

Black, H.I.J., and Okwakol, M.J.N., 1997. Agricultural intensification, soil biodiversity and agroecosystem function in the tropics: the role of termites. Appl. Soil Ecol. 6, 37–54.

Bocquier, G., Boulangé, B., Ildefonse, P., Nahon, D., Muller, D., 1982. Transfers, accumulation modes, mineralogical transformations and complexity of historical development profiles. II International Seminar on Laterization Held in São Paulo (Brazil), São Paulo. Proceedings, 331-337.

Boulangé, B. 1984. Les formations bauxitiques latkntiques de Côte d'Ivoire. Les facies, leur transformation, leur distribution et l'évolution du modelt. Trav. Doc., ORSTOM. 175, 341 pp.

Boulangé, B. and Bocquier, G., 1983. Le rôle du fer dans la formation des pisolites alumineux au sein des cuirasses bauxitiques latéritiques. Sciences et Géologie, Strasbourg, 29-36.

Boulangé, B., Carvalho, A., 1989. The genesis and the evolution of the Porto Trombetas bauxite deposits in the Amazon Basin, Brazil. In: 6th International Congress for the Study of Bauxite, Alumina and

Aluminum, ICSOBA, Poços de Caldas (Brazil), pp. 837-839.

Boulangé, B., Carvalho, A., 1997. The bauxite of Porto Trombetas, In: Carvalho, A., Boulangé, B., Melfi, A.J., Lucas, Y. (Eds.), Brazilian Bauxites. 1rd ed., USP/FAPESP/ORSTOM, São Paulo, pp.55-73. Boulangé, B., Carvalho, A., Melfi, A., 1990. Geochemical characteristics of African and Brazilian

bauxites deposits : SiO2 - Al2O3 - Fe2O3 system and Ti, Cr, V and Fe2O3 relations. In: 2nd International

Symposium of Geochemistry fo the Earth's Surface and of Mineral Formation, Aix. Chemical Geology, 30-32.

Boulangé, B., Colin, F., 1994. Rare earth element mobility during conversion of nepheline syenite into lateritic bauxite at Passa Quatro, Minas Gerais, Brazil. Ap. Geoc. 9, 701-711.

Boulangé, B., Sigolo, J., Delvigne, J.E., 1987. Petrologia das concentrações absolutas e relativas em perfis de alteração laterítica: exemplo de enriquecimento supergeno de ferro e alumínio. Bol. IG. 18, 1-10. Brasil, Ministério das Minas e Energia, Departamento Nacional da Produção de Minerais, Projeto

RADAMBRASIL, 1981. Folhas SC.22 e SD.22: geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro, v.22 e 25, 524 pp.

Braun, O.P.G., 1971. Contribuição à Geomorfologia do Brasil Central. Rev. Bras. de Geografia 32 (3), 3- 39.

Contribuições às Ciências da Terra – Série D, vol. 27, 149p.,2011

135

Brindley, G.W. and Brown, G., 1980. Crystal Structures of Clay Minerals and Their X-ray Identification (Monograph 5). Min. Soc., London, 495 pp.

Brod, J.A., Jost, H., 1994. Revisão estratigráfica da região de Indaianópolis, In.: Simpósio de Geologia do Centro-Oeste, 48, Brasília. Trabalhos Completos... Brasília: Sociedade Brasileira de Geologia, 138– 141.

Brown, G., 1961. The X-ray identification and crystal structures of clay minerals. London. Mineralogical Society. London, 544 pp.

Budel, J., 1980. Climatic and climatogenetic (climatomorhic) geomorphology. Geomorphologie, 36, 1-8. _______, 1982. Climatic geomorphology. Princepton: Princeton Univ. Press., 443pp.

Bullock, P., Fedoroff, N., Jongerius, A., Stoops, G., Tursina, T., Babel, U., 1985. Handbook for Soil Thin Section Description. Waine Research Publications, Wolverhampton, 152 pp.

Carminatti, M.G., 2006. Modelagem Geofísica dos Corpos Máfico-Ultramáficos de Cana Brava, Niquelândia e Barro Alto, Centro de Goiás. Tese (Doutorado em Geociências), Programa de Pós- Graduação em Geofísica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 294 pp.

Castro, S.S.de, 1985. Impregnação de amostras de solo para confecção de lâminas delgadas. Boletim Informativo, Campinas (SBCS) 31, 44 pp.

Chesworth, W., 1972. The stability of gibbsite and boehmite at the surface of the earth. Clays and Clay Min. 20, 369-374.

Colin, F., Beauvais, A., Ruffet, G., Hénocque, O., 2005. First 40Ar/39Ar geochronology of lateritic manganiferous pisolites: Implications for the Palaeogene history of a West African landscape. Earth and Plan. Sci. Let. 238, 172–188.

Correia, C. T., Girardi, V.A.V., Tassinari, C.C.G., Jost, H., 1997. Rb-Sr and Sm–Nd geoghronology of the Cana Brava layered mafic–ultramafic intrusion, Brazil, and considerations regarding its tectonic evolution. Rev. Bras. de Geoc. 27, 163–168.

Correia, C.T., 1994. Petrologia do complexo máfico-ultramáfico de Cana Brava, Goiás. Tese (Doutorado em Geociências), Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 151 pp.

Correia, C.T., Girardi, V.A.V., Basei, M.A.S., Nutman, A., 2007. Cryogenian U-Pb (SHRIMP I) zircon ages of anorthosites from the upper sequences of Niquelândia and Barro Alto Complexes, Central Brazil. Rev. Bras. de Geoc., 37 (4), 70-75.

136

Correia, C.T., Girardi, V.A.V., Basei, M.A.S., Nutman, A., 2007. Cryogenian U-Pb (SHRIMP I) zircon ages of anorthosites from the upper sequences of Niquelândia and Barro Alto Complexes, Central Brazil. Rev. Bras. de Geoci. 37, 70-75.

Correia, C.T., Girardi, V.A.V., Lambert, D.D., Kinny, P.D., Reeves, S.J., 1996. 2 Ga U-Pb (SHRIMP II) and Re-Os ages for the Niquelândia basic-ultrabasic layered intrusion, Central Goiás, Brazil. In.: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 39, Salvador, Anais... Salvador, Sociedade Brasileira de Geologia, 187-189.

Correia, C.T., Jost, H., Tassinari, C.C.G., Girardi, V.A.V., Kinny, P.D., 1999. Ectasian Mesoproterozoic U-Pb ages (SHRIMP II) for the metavolcano-sedimentary sequences of Juscelândia and Indaianópolis and for the high grade metamorphosed rocks of the Barro Alto Stratiform Igneous Complex, Goiás State, Central Brazil. In: SOUTH AMERICAN SYMPOSIUM ON ISOTOPIC GEOLOGY, 2, Cordoba, Argentina. Actas…, 31-33.

Costa, M.L., Lemos, V.P., Villas, R.N.N., 1997. The bauxite of Carajás mineral province. In: Carvalho, A., Boulangé, B., Melfi, A.J., Lucas, Y. (Eds.), Brazilian Bauxites. 1rd ed., USP/FAPESP/ORSTOM, São Paulo, pp. 137-159.

Dangerfield, J.M., McCarthy, T.S., Ellery, W.N., 1998. The mound-building termite Macrotermes michaelseni as an ecosystem engineer. J. of Trop. Ecol. 14, 507–520.

Dani, N., 1988. Alteração supergênica de rochas alcalinas na região de Lages, Santa Catarina – formação de bauxita. MSc Thesis, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, 240 pp.

Danni, J.C.M., Fuck, R.A., Kuyumjian, R.M., Leonardos, O.H., Winge, M.O., 1984. Complexo de Barro Alto na região de Ceres-Rubiataba, Goiás. Rev. Bras. de Geoc.14, 128–136.

Danni, J.C.M., Leonardos, O.H., 1980. Granulite metamorphism and deformation in ancient composite layered intrusions: the Niquelândia Complex, Brazil. In: INTERNATIONAL GEOLOGICAL CONGRESS, 26, Paris. Abstract… Paris: International Society of Geology, 35–37.

Darwin, C., 1881. The formation of vegetable mould through the action of worms with some observations on their habits. John Murray, London. 298 pp.

Deer, W.A., Howie, R.A., Zussman, J., 1992. An Introduction to the Rock-Forming Minerals, 2rd ed. Pearson, New York, 696 pp.

Delvigne, J., 1965. Pedogénese en zone tropicale: la formation des mineraux secondaires en milieu ferrallitique. Paris: Dunod, 177 pp.

Contribuições às Ciências da Terra – Série D, vol. 27, 149p.,2011

137

Delvigne, J., Grandin, G., 1969. Étude des cycles morphogènétiques et tentaive de chronologie paléoclimatique dans la région granitique de Toumodi (Côte d”Ivoire). C. R. Acad. Sci. Paris 269, 1372-1375.

Delvigne, J.E., 1998. Atlas of Micromorphology of Mineral Alteration and Weathering, 3rd ed. Canadian Mineralogist Special Publication, 509 pp.

Denen, W.H., Norton, H.A., 1977. Geology and geochemistry of bauxite deposits in the lower Amazon Basin. Econ. Geol. 72, 82-89.

Dixon, J.B., 1989. Kaolinite and serpentine group minerals. In Minerals in Soils Environments, 2nd edition. J.B. Dixon and S.B. Weed, eds., Soil Science Society of America, Madison, Wisconsin, 357– 403.

Eggleton, R.A., Taylor, G., 2008. Effects of some macrobiota on the Weipa Bauxite, northern Australia. Aust. J. of Earth Sci. 55, 71-82.

Embrapa - Centro Nacional de Pesquisa de Solos, 2006. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 2ed. Rio de Janeiro, 306 pp.

Eschenbrenner, V., 1986. Contribution des termites a la microagregation des sols tropicaux. Cah. Orstom, Ser. Pedol. 22, 397-408.

Espindola, C.R., 2008. Retrospectiva crítica sobre a Pedologia. Ed. Unicamp, Campinas, 397 pp.

Ferrari, J.A., 1998. Deriva Continental e sucessão Paleoclimática: simulação da evolução das paisagens lateríticas do Brasil e da África. Tese (Doutorado em Geociências), Programa de Pós-Graduação em Geofísica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 107 pp.

Ferreira Filho, C. F., Kamo, S. L., Fuck, R.A., Krogh, T.E., Naldrett, A.J., 1994. Zircon and rutile U-Pb geochronology in the Niquelândia layered mafic-ultramafic intrusion, Brazil: constraints for the timing of magmatism and highgrade metamorphism. Precambrian Res. 68, (3/4), 241-256.

Ferreira Filho, C.F., 1998. Geology and petrology of the large layered intrusions of central Brazil: implications for PGE mineralization. In: Platinum Symposium, Rustemburg, South Africa, p. 107–110. Ferreira Filho, C.F., Moraes, R., Falcett, J.J., Naldrett, A.J., 1998. Amphibolite to granulite progressive

metamorphism in the Niquelândia Complex, Central Brazil: regional tectonic implications. J. South Am. Earth Sci. 11, 35-50.

Figueiredo, A.N., 1978. Geologia e mineralizacões do extremo norte do Complexo de Barro Alto, Goiás. Dissertação (Mestrado em Geociências), Instituto de Geociências, Universidade de Brasília. Brasília.

138

Filizola, H. F., Gomes, M.A., 2004. Coleta e impregnação de solos para análise micromorfológica. Jaguariúna (SP), EMBRAPA 20, 4 pp. (Comunicado Técnico).

Formoso, M.L.L., Dani, N., Novikoff, A., Valeton, I., 1990. Mineralogical evolution of supergenic alteration in alkaline rocks of Lages, Southern Brazil. Sci. Géol. Mém. 85, 165-173.

Formoso, M.L.L., Dani, N.,Valeton, I., 1997. The bauxite of Lages District. In: Carvalho, A., Boulangé, B., Melfi, A.J., Lucas, Y. (Eds.), Brazilian Bauxites. 1rd ed., USP/FAPESP/ORSTOM, São Paulo, pp. 273-308.

Formoso, M.L.L., Pintaude, D.A., 1978. Estudo da alteração do anortosito de Capivarita, Rio Pardo, RS. Rev. Bras. de Geoci. 8, 180-205.

Fregonezi, G.A.F., Brossard, M., Guimarães, M.S., Medina, C.C., 2001. Modificações morfológicas e físicas de um latossolo argiloso sob pastagem. Rev. Bras. De Cien. do Sol. 25, 1017-1027.

Fuck, R.A., Brito Neves, B.B., Cordani, U.G., Kawashita, K., 1989. Geocronologia Rb–Sr no Complexo Barro Alto, Goiás: evidência de metamorfismo de alto grau e colisão continental há 1300 Ma no Brasil Central. Geochi. Brasi. 3, 125–140.

Fuck, R.A., Danni, J.C.M., Winge, M., Andrade, G.F., Barreira, C.F., Leonardos, O.H., Kuyumjian, R.M., 1981. Geologia da região de Goianésia. In,: SIMPÓSIO DE GEOLOGIA DO CENTRO-OESTE, 1, Goiânia. Ata... Goiânia: Sociedade Brasileira de Geologia - Núcleos Centro-Oeste e Brasília, 447-469. Fuck, R.A., Leonardos, O.H., 1986. Geologia da região dos Complexos Básico-Ultrabásicos de Barro Alto

e Niquelândia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 34, Goiânia. Boletim... Goiânia: Sociedade Brasileira de Geologia, 47–65.

Fuck, R.A., Neves, B.B.B., Cordani, U.G., Kawashita, K., 1988. Rb-Sr measurements on metamorphic rocks from the Barro Alto Complex, Goiás, Brasil. In.: INT. CONF. GEOCHEMICAL EVOLUTION OF CONTINENTAL CRUST, Poços de Caldas. Abstract... 131-138.

Garnier-Sillan, E., Villemin, G., Toutain, F., Renoux, J., 1985. Formation de micro-agrégats oragno- minéraux dans lês feces de termites. C. R. Acad. Sci. 301, 213-218.

Goldich, S.S., 1938. A Study in Rock Weathering. J. of Geol. 46, 17–58.

Gong, X.Y., Qian, M.X., Liu, J., Pederson, L.A., Hobbs, D.T., McDuffie, N.G., 2003. Gibbsite to boehmite transformation in strongly caustic and nitrate environments. Ind. and Eng. Chem.Res. 42 (10), 2163-2170.

Grandin, G., 1976. Aplanissements cuirassés et enrichissement des gesements de manganèse dans quelques règions d’Afrique de Z’ouest.. Paris, 1976, 278 p. Docteur ès Sciences - ORSTOM – n. 82.

Contribuições às Ciências da Terra – Série D, vol. 27, 149p.,2011

139

Greene-Kelly, R., 1953. The identification of montmorillonoids in clays. J. of Soil Sci. 4, 233-237.

Grim, R.E. 1968. Clay Mineralogy, 2nd edition. McGraw- Hill, New York, 596 pp.

Grubb, P.L., 1979. Genesis of bauxite deposits in lower Amazonian Basin and Guianas coastal plain. Econ. Geol. 74, 735-750.

Hains, D.H., 2005. Competent person’s report on Port Loko bauxite deposit in Sierra Leone (http://www.moydow.com/AIM_Rule26/CPR_Port_Loko.pdf)

Hao, X., Kwunlun, L., Wang, R., Sun, W., Li, Y., 2010. The geomicrobiology of bauxite deposits. Geosc. Front. 1, 81-89.

Harris, R.F., Chesters, G., Allen, O.N., 1966. Dynamics of soil aggregation. Adv. Agron. 18, 107-169. Hasui, Y., Almeida, F.F.M., 1970. Geocronologia do Centro-Oeste Brasileiro. Bol. da Soc. Bras. de Geol.

19 (1), 5-26.

Holt, J.A., Coventry, R.J., Sinclair, D.F., 1998. Some aspects of the biology and pedological significance of mound-building termites in a red and yellow earth landscape near charters towers, north Queensland. Aust. J. of Soil Res. 18, 97–109.

Hunt, G. R., Salisbury, J. W., Lenhoff, C. J., 1971. Visible and near-infrared spectra of minerals and rocks: III Oxides and hydroxides. Modern Geology 2 (3), 195-205.

IBRAM (The Brazilian Mining Association), 2010. Information and Analysis of the Brazilian Mineral Economy, 5rd. ed. IBRAM, Brasília, 9 pp.

Jungerius, P.D., Van den Ancker, J.A.M., Mücher, H.J., 1999. The contribution of termites to the microgranular structure of soils on the Uasin Gishu Plateau, Kenya. Catena 34, 349–363.

Keller, W.D., 1978. Classification of kaolins exemplified by their textures in scan electron micrographs. Clays and Clay Minerals 26, 1–20.

King, L.C., A geomorfologia do Brasil oriental. Rev. Bras. de Geog. 18 (2), 3–121.

Kooyman, C. And Onk, R.F.M., 1987. Distribution of termite (Isoptera) species in southweastern Kenya in relation to land use and the morphology of their geleries. Biol. Fertil. Soils 3, 69-73.

Kotschoubey, B., Trukenbrodt, W., Hieronymus, B., 1997. Bauxite deposits of Paragominas. In: Carvalho, A., Boulangé, B., Melfi, A.J., Lucas, Y. (Eds.), Brazilian Bauxites. 1rd ed., USP/FAPESP/ORSTOM, São Paulo, pp.75-106.

140

Kronberg, B., Fyfe, W.S., Mckinnon, B.J., Couston, J.E.C., Stilliandi Filho, B., Nash, R.A., 1982. A model for bauxite formation (Paragominas, Brazil). Chem.Geol. 35, 311-320.

Lal, R., 1988. Effects of macrofauna on soil properties in tropical systems. Agriculture, Ecos. and Env. 24, 101–116.

Larizzatti, J. H.; Oliveira, S.M.B., 2005. Evolução Geoquímica e Balanço de Massa na Formação e Degradação de Perfis Lateríticos Encouraçados na Área da Fazenda Pison, Vale Do Rio Tapajós, Amazônia Central. Rev. Bras. de Geoc. 35:2, 273-284.

Laskou, M. and Economou-Eliopoulos, M., 2007. The role of micro-organisms on the mineralogical and geochemical characteristics of the Parnassos-Ghiona bauxite deposits, Greece. J. Geochem. Exploration 93, 67–77.

Latrubesse, E.M., Carvalho, T.M., 2006. Geomorfologia do Estado de Goiás e Distrito Federal. Goiânia: Superintendência de Geologia e Mineração, 128 pp.

Lavelle, P. And Pashanasi, B., 1989. Soil macrofauna and land management in Peruvian Amazonia (Yurimaguas, Loreto). Pedobiologia 33, 283-291.

Lavelle, P., Blanchardt, E., Martin, A., Spain, A.V., Martin, S., 1992. Impact os soil fauna of the properties of soil in humid tropics. Soil Sci. Soc. Am. 29, 157-185.

Leake, B.E., Wooley, A.R., Hawthorne, F.C., Kato, A., Krivovichev, V.G., Laird, J., Maresch, W.V., Schumacher, J.C., Stephenson, N.C.N., Wittaker, E.J.W., Youzhi, G., 1997. Nomenclature of amphibols of the Internacional Mineralogical Association Comission on New Minerals and Mineral Names. Min. Mag. 61, 295-321.

Lee, K.E. and Foster, R.C. 1991. Soil fauna and soil sctructure. Aust. J. Soil Res. 29, 745-775. Lee, K.E., Wood, T.G., 1971. Termites and soils. London: Academic Press, 251pp.

Léonard, J., Rajot, J.L., 2001. Influence of termites on runoff and infiltration: quantification and analysis. Geoderma 104, 17-40.

Leprun, J.C., 1970. Lês ciurasses ferrugineuses des pays cristallins de L’Afrique Occidentale Sèche. Gênese, Transformations, DégradationDocteur ès Sciences – Institut de Géologie, Université Louis Pasteur - n. 58, Srasbourg, 224 pp.

Lopes, L.M., 1997. A evolução mineralógica, micromorfológica e geoquímica da bauxita e materiais correlatos da região de Mirai. MSc Thesis, Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 120 pp.

Contribuições às Ciências da Terra – Série D, vol. 27, 149p.,2011

141

Lucas, Y., 1989. Systèmes pédologiques en Amazonie Brèsilienne : équilibres, désequilibres et transformation. PhD Thesis, Université de Poitiers, Poitiers, 161 pp.

Lucas, Y., 1997. The bauxite of Juruti. In: Carvalho, A., Boulangé, B., Melfi, A.J., Lucas, Y. (Eds.), Brazilian Bauxites. 1rd ed., USP/FAPESP/ORSTOM, São Paulo, pp.107-136.

Lucas, Y., Luizão, F.J., Chauvel, A., Rouiller, J., Nahon, D., 1993. The relation between biological activity of the rainforest and mineral composition of the soils. Science. 260, 521–23

Majzlan, J., Navrotsky, A., Casey, W.H., 2000. Surface enthalpy of boehmite. Clays and Clay Min. 48(6), 699-707.

Mando, A., Brussaard, L., 1999. Contribution of termites to the breakdown of straw under Sahelian conditions. Biol. and Fertil. of Soils 29, 332 - 334.

Mando, A., Brussaard, L., Stroosnijder, L., 1999. Termite-and mulch-mediated rehabilitation of vegetation on crusted soil in West Africa. Rest. Ecol. 7, 33 - 41.

Mando, A., Stroosnijder, L., 1999. The biological and physical role of mulch in the rehabilitation of custed soil in the Sahel. Soil Use and Man. 15,123 - 130.

Martin, J.P. 1945. Microorganisms and soil aggregation I: origin and nature of some of the aggregates substances. Soil Sci. 61, 163-164.

Martin, J.P. 1946. Microorganisms and soil aggregation II: influence of the bacterial polysaccharides on soil structure. Soil Sci. 60, 157-166.

Melfi A.J., Pedro, G., Volkoff, B., 1979. Natureza e distribuição dos compostos ferríferos nos solos do Brasil. Rev. Bras. de Ciên. do Solo 3, 47-54.

Melfi, A.J. Carvalho, A. 1983. Bauxitization of alkaline rocks in Southern Brazil. Sci. Géol. Mém. 73, 161-172.

Melfi, A.J., 1997. Brazilian bauxite deposits: a review. In: Carvalho, A., Boulangé, B., Melfi, A.J., Lucas, Y. (Eds.), Brazilian Bauxites. 1rd ed., USP/FAPESP/ORSTOM, São Paulo, pp.3-22.

Melfi, A.J., Trescases, J.J., Carvalho, A., Oliveira, S.M.B., Ribeiro Filho, E., Formoso, M.L.L., 1988. The lateritic ore deposits of Brazil. Sci. Geol. Bull. 41, 5-36.

Meneses, P.R., VARAJÃO, C.A.C., 1991. Detecção de ocorrências de bauxita por imagens digitais TM- Landsat. Rev. da Esc. de Minas 44 (3/4), 147-154.

142

Miklós, A.A.W., 1995. Biodynamique d’une couverture pédologique dans da region de Botucatu (Brésil- SP). Ph.D. Thesis, Université de Paris, Paris, France.

Millot, G., 1964. Géologie des argiles. Paris: Masson. 499 pp. Millot, G., 1970. Geology of Clays. Springer, New York, 425 pp.

Millot, G., Bonifas, M., 1955. Transformations isovolumetriques dans les phenomenes de laterisation et de

Documentos relacionados