• Nenhum resultado encontrado

Antes de seguir às conclusões específicas ao tema proposto, cabem algumas considerações mais abrangentes.

No atual contexto global em que multinacionais detêm mais poder efetivo do que quaisquer aparelhos governamentais, a extinção do Estado, conforme preconizada em Marx (O Capital), não se dá pela revolução proletária, senão por um processo neoliberal que, gradativamente, minimiza o Estado, reduzindo-o à mera instância jurídico-policial de legitimação do Capital.

Ainda que, ao menos legalmente, possibilite um efetivo empoderamento popular, via terceiro setor, a descentralização das políticas sociais traz como contradição mais marcante, a fragmentação da acessibilidade aos direitos, verificada na setorização dessas ações, agravada pelo acompanhamento precário do Estado.

Todavia, não observamos, absolutamente, uma completa terceirização de políticas, senão uma tímida transferência de aspectos operacionais das políticas sociais; O planejamento e gestão têm sido atividades fortemente centradas no aparelho estatal, ainda que nelas sejam bastante considerados muitos pareceres nascidos em conferências e fóruns.

Este ambiente tem conferido ao terceiro setor aspectos meramente gerenciais de gestão, cuja lógica dos resultados imediatos e/ou imediatistas acaba por inviabilizar o debate acerca das lutas de classes, fortemente presentes – ainda que ocultos – também nessas instituições. Conseqüentemente, reproduzem-se, no terceiro setor, os mesmos determinantes das relações de exploração legitimadas no âmbito governamental: mistificação do poder institucional, alienação dos sujeitos subalternizados, ações pontuais de caridade e a divina providência como explicação da realidade.

De muitos desafios subjacentes, expõe-se um desafio central aos assistentes sociais que atuam em ONGs, e no terceiro setor de modo geral: de empreender esforços capazes de promover à participação consciente e efetiva dos sujeitos destinatários dos serviços nas instâncias de poder institucional, criando, a partir desta nova ordem, o contexto favorável a prática de cidadania e ampliação da democracia.

regulamenta a profissão, se encaixam adequadamente nos casos aqui estudados e, com as adaptações pertinentes, podem ser aplicadas a um número expressivo de instituições. São elas: subsidiar a administração na elaboração, execução e avaliação do Plano Gestor Institucional; desenvolver pesquisas de perfil social dos usuários, aplicável ao desenvolvimento de projetos sociais, interdisciplinares; realizar perícia, laudos e pareceres técnicos relacionados à matéria específica da Assistência Social; planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais; prestar assessoria, consultoria em apoio a movimentos sociais, entre outras competências.

De acordo com Ronconi (2003, p. 210):

O assistente social, a partir da compreensão do contexto em que estas organizações estão inseridas e da consciência de suas competências dentro desse espaço de intervenção, poderá efetivar uma prática de gestão social guiada pelo projeto ético-político da profissão.

Assim, nesse esforço em particular, foi possível concluir que a ausência de profissionais qualificados, mais especificamente do assistente social, nas funções gerenciais e/ou instâncias de poder institucional constitui-se em fator determinante de algumas conseqüências, especialmente, de seu frágil desempenho.

O conjunto dessas conseqüências tem impacto profundo na sociedade, considerando que, da atuação eficiente e eficaz do terceiro setor, e das ONGs em especial, depende a efetivação de direitos sociais de uma considerável parcela da população – 25% da população brasileira, segundo a REBRATES (2010). Quanto pior for o desempenho do setor, piores serão os resultados em desenvolvimento da cidadania e consolidação da democracia.

Outra importante conclusão desenvolvida aqui se trata de considerar um lamentável quadro profissional, com raras exceções, acomodado, subserviente e incapaz mesmo de promover uma leitura crítica da realidade presente. Este contexto vem fortalecer a condição do assistente social enquanto categoria profissional desprestigiada.

Em que pese o período de profundo enfraquecimento estatal promovido nos governos Collor e FHC – oportunidade em que o estudo de Montaño (2007) conclui-se – o ar pessimista, que permeia quase toda a sua crítica ao terceiro setor acaba por esvair-se diante de algumas possibilidades de atuação profissional que ele mesmo sugere em suas conclusões, pela inserção essencialmente crítica do

assistente social, não apenas nos quadros profissionais das instituições, senão nas instâncias de poder decisório destas.

O contexto apresentado é digno de intervenção, conforme sugere Montaño (1997, p. 14):

[...] um importante desafio para romper com o imobilismo operatório, com a realidade subalterna e subalternizante do Serviço Social, que frente a este contexto atual tende a se aprofundar, representa a incorporação das novas demandas surgidas de problemáticas emergentes, de forma tal que estes novos desafios convoquem originais alternativas de intervenção e de estudos rigorosos e críticos, desencadeando uma preocupação para que a profissão apreenda esses fenômenos, investigando, dialogando e debatendo com quem produz conhecimento original, desde as diversas disciplinas sociais.

[...] E para manter uma relação horizontal com as demais disciplinas sociais, o Serviço Social como um todo deve produzir também conhecimento teórico científico e não apenas recebê-los de fora (como é costume se fazer fundamentalmente nas áreas temáticas tradicionais de intervenção profissional) e, ainda, deve pesquisar a realidade social.

Ainda sobre a formação e qualificação profissionais, Montaño prossegue:

[...] é preciso que professores e alunos incorporem o produto do conhecimento original e crítico da realidade na atividade docente – e na reciclagem e atualização dos profissionais de campo. [...]

Contudo, as exceções, mencionadas anteriormente, estão representadas em assistentes sociais altamente capacitados, multiqualificados, absolutamente lúcidos dessa realidade e dispostos a dar sua contribuição na formação acadêmica, como parte das respostas à questão. Além desses profissionais, há um expressivo número de estudantes promissores, alguns mesmo brilhantes, que criam boas expectativas ao desenvolvimento profissional e científico do Serviço Social.

Cabe apontar, aqui, o mais comum dos vícios profissionais, verificado tanto em Faleiros como na prática de observação direta, num atrofiante

temor pelo conflito. Esse temor é artificialmente produzido pela própria instituição e

internalizado em todos os seus colaboradores – assistentes sociais inclusos. Ainda que alguns tenham plena consciência deste contexto, poucos são os profissionais que se arriscam à missão de vencer este medo e resumem sua atuação a promover as mesmas tarefas rotineiras de sempre, incapazes de promover mudanças

relevantes.

Não perdendo de vista os aspectos que dão o caráter de grande parte dos profissionais em atuação e, considerando a retração dos postos de trabalho para assistentes sociais no funcionalismo público, o profissional se encontra diante de duas alternativas: a da estagnação ou a do desenvolvimento. Sobre esta última alternativa, Montaño (1997, p. 17) sugere que:

[...] o Serviço Social participe ativamente na definição de sua base de sustentação funcional-ocupacional, desenvolvendo atividades mais complexas, as quais demandam destrezas e qualificações mais sofisticadas. Neste último caso, o profissional de Serviço Social pode manter-se como um ator necessário para o desempenho de funções estatais: execução, mas também desenho de políticas sociais, investigações sobre a realidade que envolve os usuários daquela, a avaliação de projetos, vínculo organização- população etc.

Constatamos, ainda, que a adequação das relações laborais necessita transformar o antigo empregador – público ou privado – em cliente, considerando a tendência irrefreável à terceirização, como profissional liberal. Tal fenômeno se apresenta potencialmente positivo, uma vez que, relevadas as dimensões e a consistência, peculiares a cada atuação profissional, sugere aumento de autonomia – especialmente pelo potencial libertador da atuação autônoma – e poder para atuar, não apenas na mera execução de políticas pré-definidas, mas em sua formulação e gestão, sem deixar de calcular um potencial risco de descontinuidade do fazer profissional, contido na atuação autônoma.

Ocupando espaços de poder, praticamente inéditos à categoria, o assistente social desenvolve novo status em relação a outras profissões, abandonando seus aspectos subalternizados anteriores. Segundo Iamamoto (2008, p. 79):

Esse rumo ético-político requer um profissional culto, crítico e competente. Exige romper tanto com o teoricismo estéril, quanto com o pragmatismo, aprisionados no fazer pelo fazer, em alvos e interesses imediatos. Demanda competência, mas não a competência autorizada e permitida, a competência da organização, que dilui o poder como se ele não fosse exercido por ninguém, mas derivasse das “normas” da instituição, da burocracia. O requisito é, ao inverso, uma competência crítica capaz de decifrar a gênese dos processos sociais, suas desigualdades e as estratégias de ação para enfrentá-las. Supõe competência teórica e fidelidade ao movimento da realidade; competência técnica e ético-política que subordine o “como fazer” ao “o que fazer” e, este, ao “dever ser”, sem perder de vista seu enraizamento no processo social.

Apesar de dispor de pressupostos indicativos do mau desempenho de assistentes sociais no terceiro setor fluminense, o perfil profissional encontrado nas instituições estudadas configurou-se em desagradável surpresa, dadas as dimensões da apatia geral verificada, mesmo considerando as exceções. Só então pudemos compreender com clareza a urgência defendida por autores como Montaño (2007), Iamamoto (2008), Faleiros (2001) e Ronconi (2010), entre outros. A situação é tão alarmante que não pudemos furtar a este esforço as considerações feitas a respeito, apesar de não se constituírem em objeto previamente estabelecido, e ainda que sob o risco de atrair muitas antipatias.

O trabalho sobre três entidades, apenas, todas atuantes na mesma região, não é representativa do terceiro setor ou do universo das ONGs como um todo. Da mesma forma, a análise de uma única instituição não é representativa da análise de outra. Entretanto, há aspectos que apresentam muitas semelhanças, principalmente o amadorismo na gestão, além de outros equívocos na escolha de modelos gerenciais. Assim, foi verificado espaço para atuação profissional qualificada do assistente social em diversas áreas no terceiro setor, juntas e separadas, mas com visível destaque às habilidades pertinentes ao Serviço Social, como sustenta a clareza de Braun e Sikorski (2009, p. 156):

Atuar em uma instituição do terceiro setor não é algo que exija do assistente social mais do que ele tem para oferecer como profissional. Muito pelo contrário, este é um dos profissionais mais capacitados para compor as equipes, principalmente por sua formação ser na área de ciências humanas e estar preparado para a dimensão técnico-instrumental que o capacita a formular propostas, planejar, administrar, avaliar políticas sociais, atendendo demandas com competência.

Além disso, o assistente social tem capacidade para fazer leitura da realidade, compreender as determinações sócio-históricas, enfim, é capaz de fazer reflexões e intervenções baseadas em um referencial teórico que ultrapassa o mero senso comum. Tem formação orientada pela dimensão investigativa que não se contenta com o aparente e vai à procura do que está velado, em busca de resolubilidade, e, por fim, possui uma intencionalidade baseada em um projeto societário que objetiva diminuir as desigualdades sociais e as demais seqüelas da questão social.

A gestão do terceiro setor é um espaço profissional ainda bastante restrito, não apenas para o assistente social, principalmente pela resistência dos gestores de muitas entidades que vêm o meio acadêmico com certa desconfiança. Psicólogos, advogados e pedagogos são alguns dos profissionais necessários à maioria das instituições e também sofrem a mesma resistência.

Ainda que por força da exigência de organismos financiadores, essas entidades acabem por contratar e alocar o profissional em atividades meramente tarefeiras e burocráticas, sem poder de voz ou voto nas decisões, o setor começa a dar sinais de abertura – não sem a presença de conflitos – à atuação profissional qualificada de assistentes sociais criativos na gestão das atividades institucionais.

Sobre diversos aspectos da relevância do terceiro setor – para a sociedade em geral e para o Serviço Social, em particular – Amaral (199?, p. 3) destaca:

A importância da presença e do papel das ONGs no cenário nacional e internacional, como espaço e instrumento de defesa dos direitos da população econômica e socialmente excluída, propondo e desenvolvendo ações que atentem, desafiem e comprometam o poder público no seu compromisso de prover políticas sociais públicas com qualidade e efetividade garantidas através do controle e da participação da população usuária.

A necessidade, possibilidade e importância dos Assistentes Sociais apreenderem novos conhecimentos e habilidades, ocupando novos espaços profissionais (em organizações governamentais e não-governamentais), desenvolvendo ações intersetoriais, compondo equipes interdisciplinares, ampliando seu universo cultural, técnico, político e conceitual, propondo e projetando experiências criativas, inovadoras, originais e de impacto social. Vislumbramos, portanto, a constante aproximação das ONGs como espaços potenciais para a ação do Assistente Social e de demais profissionais, desafiando-os a construir, dinâmica e efetivamente um novo perfil técnico, teórico e político capaz de responder às reais demandas sociais num contexto de permanente mudança.

O espaço legal existe e dá sinais de expansão. Cabe ao assistente social identificar e apropriar-se do espaço de fato, mediante atuação profissional ética, consistente, eficaz e, especialmente sagaz, dando efetividade à consecução dos objetivos institucionais e profissionais.

Se entre nossos objetivos específicos, desejamos estabelecer um debate franco a respeito da atuação profissional dos assistentes sociais no terceiro setor, pensamos tê-lo alcançado.

Cremos ter alcançado, ainda, o propósito de contribuir com os debates sobre as práticas institucionais, especificamente em relação às distâncias verificadas entre a missão estatutária e a atuação efetiva destas entidades.

trabalho como parte dos subsídios teóricos ao desenvolvimento institucional das entidades estudadas – avaliamos tê-lo alcançado parcialmente, uma vez que sua aplicabilidade dependerá, em grande medida, da sensibilização dos gestores destas entidades e de sua disposição de promover as transformações necessárias.

Finalmente, destaco a relevância de a produção acadêmica ser pensada a serviço da construção do pensamento autônomo da sociedade como um todo, repartindo e compartilhando o saber acadêmico e o saber popular, desmistificados, desenvolvendo o processo de construção de um conhecimento humano.

Além do romantismo clássico dos discursos de caráter transformador, nosso esforço pretende dar um passo em direção a uma integração verdadeira entre sociedade e academia. Cremos que não seja efetivo aguardarmos que os sistemas de educação venham a prover o senso crítico necessário para que a sociedade possa, minimamente, compreender os debates; Invariavelmente temos reforçado certo elitismo acadêmico, vaidoso e inacessível às gerações contemporâneas e por vezes, inacessível mesmo a grande parcela dos estudantes, sob a justificativa de não oportunizar a mediocrização da ciência.

Ocorre que, como argumentamos, tal prática tem sido mais favorável à manutenção da ordem vigente do que à transformação que pregamos. Por essa atuação, acabamos por manter a classe trabalhadora afastada dos debates relevantes e, portanto, alienada à essência de seu próprio contexto. O Serviço Social, assim, torna-se tão excludente e conservador como quaisquer ideologias burguesas, o que, por certo, não é nosso objetivo.

Esta suposta e potencial pauperização da ciência ou, como preferimos, a adequação da ciência (e, mais especificamente, dos métodos) se aplica, especificamente, sobre aqueles problemas que pontuamos aqui como questões urgentes – a qualificação profissional, o desenvolvimento institucional do terceiro setor, entre outros – bem como se aplica à consecução do projeto ético- político do Serviço Social.

REFERÊNCIAS

ABONG. Ação das ONGs no Brasil. Perguntas e respostas. Disponível em: http://www.abong.org.br/. Acesso em: 2 jun. 2010.

AMARAL. Wagner Roberto do. A ousadia do serviço social no espaço das ONGs. Serviço Social em Revista. V. 1, N. 1, p. 131-138. Jul./dez. 1998. Disponível em http://www.ssrevista.uel.br/n1v1.pdf. Acesso em: 11 mar. 2010.

AZEVEDO, Isabela Sarmet de. Transgressão, direitos e serviço social. Tese (Doutorado em Serviço Social). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2006.

BRASIL. Lei nº 8.662 de 07 de junho de 1993. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências. Diário Oficial República Federativa do

Brasil. Brasília-DF, 08, jun. 1993. Disponível em

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8662.htm. Acesso em: 30 set. 2009.

BRASIL. Lei nº 8.742 de 07 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. Diário Oficial República Federativa do

Brasil. Brasília-DF, 08, dez. 1993. Disponível em

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8742.htm. Acesso em: 30 set. 2009.

BRASIL. Lei nº 9.790 de 23 de março de 1999. Dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências. Diário Oficial República Federativa do Brasil. Brasília-DF, 24, mar. 1999. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9790.htm. Acesso em: 30 set. 2009.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/_ConstituiçaoCompilado.htm.

Acesso em: 29 jan. 2010.

BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Texto do Decreto-Lei n.º 5.452, de 1 de maio de 1943, atualizado até a Lei n.º 9.756, de 17 de dezembro de 1998. 25 ed. atual. e aum. São Paulo: Saraiva, 1999.

BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social. Brasília: CNAS, 2004.

BRAUN, Edna; SIKORSKI, Daniela. Serviço social e terceiro setor. São Paulo, Pearson education do Brasil: 2009.

BRAUN, Edna. Fundamentos de gestão em serviço social. São Paulo, Pearson education do Brasil: 2009.

CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Atribuições privativas do (a)

assistente social: em questão. Brasília, 2002.

CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DO RIO DE JANEIRO. Assistente

social: ética e direitos. 4 Ed. Rio de Janeiro: CRESS 7ª Região, 2007.

COSTA, Selma Frossard. O Serviço Social e o Terceiro Setor. Serviço Social em Revista, v. 07, n. 02, Londrina/PR: UEL, 2005.

COSTA, Selma Frossard. O Perfil da Gestão de Instituições da Rede Sócio

Assistencial, de Confissão Evangélica, no Município de Londrina. Serviço Social

em Revista, v. 08, n. 02, Londrina/PR: UEL, 2006.

COUTINHO, Joana A. GOMES, Ilse. Estado, movimentos sociais e ONGs na era do neoliberalismo. Artigo. Revista Espaço Acadêmico, Ano VIII, nº 89. Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/089/89gomes_coutinho.htm. Acesso em: 2 jun. 2010.

FALCONER, Andrés Pablo. A promessa do terceiro setor: um estudo sobre a construção do papel das organizações sem fins lucrativos e do seu campo de gestão. Dissertação (Mestrado em Administração) - Departamento de Administração, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.

FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. 6. Ed. São Paulo; Cortez, 2001.

FERNANDES, Rubem C. Privado, porém público. O terceiro setor na América Latina. 2 Ed. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 15 Ed. São Paulo: Cortez, 2008.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. 3 Ed. São Paulo: Cortez, 2008.

LOPES, José Rogério. Terceiro setor: a organização das políticas sociais e a nova esfera pública. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102- 88392004000300007&script=sci_arttext. Acesso em: 26 jan. 2010.

MARX, Karl. O Capital: livro 1, vol 1 – o processo de produção capitalista. Tradução de Reginaldo Sant’anna. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira. 1980.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã: (I-Zeuerbach). 9. ed. São Paulo: HUCITEC, 1993.

MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2007.

MONTAÑO, Carlos Eduardo. O serviço social frente ao neoliberalismo: mudanças na sua base de sustentação funcional-ocupacional. In: Serviço Social e Sociedade. N.53. São Paulo: Ed. Cortez, 1997.

MONTAÑO, Carlos Eduardo. O projeto neoliberal de resposta à questão social e

a funcionalidade do terceiro setor. Disponível em:

http://www.pucsp.br/neils/downloads/v8_carlos_montano.pdf. Acesso em: 19 jan. 2010.

NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e serviço social. 2 Ed. São Paulo: Ed. Cortez, 1992.

NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social. Uma análise do serviço social no Brasil pós-64. 8 Ed. São Paulo: Cortez, 2005.

NEVES, José Luiz. Pesquisa qualitativa. Características, usos e possibilidades. Artigo. Caderno de pesquisas em Administração. São Paulo, V.1, nº 3, São Paulo, 1996.

PEREIRA, Tatiana Dahmer. O não-governamental em questão. Um estudo sobre o

universo ABNOG. Disponível em:

http://www.fase.org.br/projetos/vitrine/admin/Upload/1/File/O%20Nao%20Govername ntal%20em%20Quesao%20.pdf. Acesso em: 30 jan. 2010.

RIBEIRO, Darcy. O processo civilizatório: etapas da evolução sócio-cultural. 4 Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1978.

RIBEIRO, Darcy. O Brasil como problema. 2 Ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

RONCONI, Luciana Francisco de Abreu. Os dilemas gerenciais do serviço social. Disponível em: www.portalsocial.ufsc.br/publicaca/dilemas_gerenciais.pdf. Acesso em 29 jan. 2010.

RONCONI, Luciana Francisco de Abreu. Gestão social e economia solidária: Desafios para o serviço social. (Mestrado em Serviço Social) – Universidade Federal

Documentos relacionados