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Neste capítulo do trabalho tem-se a intenção de apresentar as principais dificuldades vivenciadas durante a execução da pesquisa, elucidar o surgimento de outras variáveis que atribuem limitações aos resultados encontrados e mencionar possíveis sugestões de pesquisas complementares ao tema, estas com intuito de aprofundar as discussões sobre a cooperação Mercado/Universidade e os benefícios e dificuldades deste processo.

A pesquisa teve como amostra de estudo os docentes do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco, o que de antemão pressupõe um ambiente favorável e acessível aos mais diversos questionamentos, tendo em vista ser o foco de seus integrantes o ensino e a pesquisa. Tal pressuposição traria para qualquer pesquisador a garantia psicológica de que a fase da coleta de dados seria executada sem grandes intempéries, exceto as de tempo, agenda, compromissos, que com paciência podem ser solucionadas. Infelizmente, e assim como em qualquer ambiente onde uma amostra fosse selecionada, outras questões foram cruciais e, por vezes, impeditivas. Sem entrar em maiores detalhes, ressalta-se, entre as dificuldades encontradas, a própria adesão dos entrevistados, pois cerca de cinqüenta convites foram enviados (e reenviados) e apenas 12 (doze) respostas foram coletadas e destas, apenas 8 (oito) foram positivas ao convite, aceitando participar das entrevistas.

A pequena taxa de retorno, supramencionada, não trouxe, por si só, um problema para a constituição da pesquisa, dado ter sido esta uma amostra intencional e, portanto, o que deve ser avaliado é conteúdo de cada entrevistado e o como suas respostas ajudam a esclarecer o problema. Entretanto, todos aqueles que aceitaram participar da pesquisa mostraram-se favoráveis à cooperação Univerdade/Mercado, enquanto nas respostas negativas a entrevista,

pôde-se perceber o incômodo com relação ao tema. Vários contatos foram feitos com estes docentes na tentativa de incluir nas análises suas percepções e motivos contrários ao processo de cooperação e aproximação executado, ao longo do tempo, no CIn, mas todas as tentativas falharam. Um fenômeno que além de incoerente com os propósitos fundamentais do ambiente acadêmico, não contribui para o avanço da ciência de maneira mais consolidada. Nesta feita, por exemplo, a falta de acesso a tais opiniões divergentes, eliminaram a possibilidade de expor uma argumentação mais completa, com abordagens contrárias de um mesmo fato social. O que constituiu, também, limitações para o texto e para as conclusões apresentadas.

Por mais bem explorado que seja um tema há sempre novas abordagens e possibilidades de enxergar o mesmo e os fatos sociais que o compõem. Aqui, neste trabalho, aplica-se a mesma lógica. Apesar de todo o esforço imputado nesta pesquisa várias lacunas ainda estão por ser analisadas no diz respeito a cooperação Universidade/Mercado e a utilização do modelo Tríplice Hélice na articulação deste processo de aproximação. Isto posto, seguem algumas sugestões que podem subsidiar novos esforços de pesquisas futuras:

9 Ainda no Setor de Tecnologia da Informação do Estado de Pernambuco sugere-se: ƒ Análise do relacionamento CIn/ Mercado a partir da percepção deste

último;

ƒ Descrição e análise do processo de fundação do C.E.S.A.R. com foco nos mecanismos de subsídio financeiro que foram utilizados para a consolidação deste tipo de empreendimento (know-how para outros centros).

9 Análise de viabilidade da aplicação do modelo Tripla Hélice para constituição de relacionamento entre o Mercado local e outras áreas do saber da Universidade Federal de Pernambuco;

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APÊNDICE A – Roteiro das entrevistas

Roteiro com questões introdutórias:

1. O que o(a) Sr.(a) compreende sobre o conceito de uma “economia baseada em conhecimento”?

2. (Esta questão também avalia a convicção do entrevistado no modelo em análise) Dentro do conceito supramencionado, como o(a) Sr.(a) avalia os relacionamentos entre Universidade, Mercado e Governo (UxMxG) no Recife? De que forma estes relacionamentos influenciam o desenvolvimento socioeconômico na Região?

3. Falando especificamente de um setor da economia, o de Tecnologia da Informação, de que forma estes relacionamentos (integração) entre Universidade, Mercado e Governo têm influenciado a capacidade competitiva do setor?

4. Que papel a Universidade desempenha na nova economia e de que forma ela pode influenciar a capacidade competitiva da Região?

5. Como o(a) Sr.(a) percebe, mais especificamente, a UFPE neste contexto, ou seja, ela tem vocação, está se moldando, aparenta apatia quanto ao assunto...?

Roteiro com questões relacionadas ao item “vontade política da administração central da universidade e institutos de pesquisa”:

6. E no Centro de Informática, o(a) Sr.(a) identifica alguma vocação institucional para fazer parte deste modelo de relacionamento UxMxG?

7. Existe vontade política da administração do Centro de Informática em colaborar para a promoção do relacionamento entre o Centro de Informática e o Mercado?

8. (Pergunta complementar a questão anterior) Que ações exemplificam esta vontade ou falta de vontade?

Roteiro com questões relacionadas ao item “vocação e convicção do corpo docente e de pesquisadores”:

9. O(a) Sr.(a) identifica vocação (aptidão) do corpo docente do Centro de Informática para fazer parte deste relacionamento?

10. (Pergunta complementar a questão anterior) Que ações, atitudes, posturas exemplificam esta vocação ou falta de vocação?

11. Como o(a) Sr.(a) avalia esta aproximação entre academia e mercado, ou seja, que mudanças ela provoca e que benefícios e/ou prejuízos ela traz?

12. De que maneira a comunidade acadêmica está recebendo as mudanças impostas pelo novo cenário: com resistência, aceitação, descaso,...?

13. Na sua percepção o que motiva a aceitação, por exemplo: o retorno financeiro, perfil empreendedor, maior visibilidade acadêmica, etc.? Ou o que motiva a resistência, por exemplo, perda da autonomia nas pesquisas, orientação excessivamente vinculada às necessidades sociais, dependência das oscilações e necessidades do mercado, etc.?

Roteiro com questões relacionadas ao item “estrutura de gestão que atue com a finalidade de funcionar como veículo de ligação institucional entre o Centro de Informática e o mercado, usualmente denominado Centro de Transferência de Tecnologia”:

14. Quanto à transferência de Tecnologia/Conhecimento para o mercado e para a sociedade, ela é feita no Centro de Informática? Como acontece tal transferência?

15. Qual é a influência do CESAR para o Centro de Informática, em termos de aporte de capital/autofinanciamento, remuneração de docentes/pesquisadores, etc.? (o que significou e significa o CESAR para o CIN)

16. O que está sendo desenvolvido pelo CESAR a respeito desta transferência contempla ações que seriam de responsabilidade, prioritariamente, cabíveis ao governo ou ao mercado? (incubação, atração de projetos e parcerias com instituições de fora da Região, etc.)

17. Como o(a) Sr.(a) avalia a influência do processo de Transferência feito no CIn na capacidade competitiva das empresas de tecnologia da Região?

18. Com relação à concorrência, como o(a) Sr.(a) avalia a existência do CESAR para o mercado da Região? Por exemplo, o seu acesso aos docentes e pesquisadores do Centro dá para esta instituição uma condição diferenciada e desigual?

19. Caso não tenha ficado claro em suas respostas: questionar sobre o grau de ligação (atividade) do docente com o CESAR.

Roteiro com questões relacionadas ao item “a consciência política do governo, principalmente o governo local”:

20. De acordo com a sua percepção que papel é cabível as políticas públicas em um relacionamento entre Universidade e Mercado?

21. De que forma as ações do Governo (das políticas públicas) no Recife têm influenciado o mercado de Tecnologia da Informação na Região?

22. Que análise o(a) Sr.(a) faz do Porto Digital? Houve mudança na trajetória do desenvolvimento socioeconômico da Região desde o seu surgimento?

APÊNDICE B – Carta convite para as entrevistas

Caro (Caríssima) docente/pesquisador(a) Dr.(a) ou Ph.D. José Maria

Eu me chamo Synthia Barbosa de Albuquerque, sou estudante do Curso de Mestrado em Administração da Universidade Federal de Pernambuco, estou desenvolvendo um estudo sob a orientação do Professor Doutor Georges Pellerin intitulado: Sistema de inovação baseado em conhecimento e o modelo tríplice hélice – a Universidade na construção da vantagem competitiva do setor de informática de Pernambuco

Venho, por meio deste, convidar-lhe para fazer parte das reflexões que irão compor minha Dissertação de final de curso. Segue abaixo uma breve contextualização da problemática estudada e, em havendo interesse, seguem instruções para que possamos marcar uma entrevista.

Contexto:

A Universidade, como centro principal da formação de profissionais qualificados, tem inegável importância na constituição de uma infra-estrutura de conhecimento que seja capaz de dar suporte ao desenvolvimento socioeconômico sustentável de uma Região. Da mesma forma, é um elemento essencial na construção e consolidação dos sistemas de inovação regionais, que elevam a capacidade competitiva local com reflexões nas redes de competitividade globais.

Por esta razão é que a Universidade Federal de Pernambuco tornou-se alvo desta pesquisa e mais especificamente o CIn – Centro de Informática, onde o estudo se debruça sobre as dinâmicas de relacionamento já existentes entre o mesmo e o mercado, avaliando as mudanças, os benefícios e vieses deste relacionamento. Da mesma forma o estudo pretende avaliar também as influências deste relacionamento na capacidade competitiva do setor de Tecnologia da Informação no Recife. Tudo isto sob a ótica do corpo de docentes e pesquisadores do Centro.

Cabe ressaltar o motivo pelo qual o corpo docente desta instituição foi escolhido como alvo para as entrevistas: toda a proposta desta pesquisa tem como pressuposto que apenas com uma base de conhecimento endógena e especializada pode-se estabelecer o desenvolvimento sustentável de uma Região. São as Universidades, na figura de seus docentes e pesquisadores, que compõem o estado da arte do conhecimento. Então, apenas quando tais profissionais têm vocação para este papel e estão convictos da importância do seu engajamento, pode-se pensar numa transferência de conhecimento fluida e valiosa para a Região. São estes os motivos que embasam a necessidade de ouvir suas opiniões sobre a temática estudada.

Em suma, este primeiro contato cumpre dois papéis: primeiro, de apresentar-lhe, brevemente, a temática do meu estudo e, segundo, mas essencial, de questionar a possibilidade de podermos marcar uma entrevista.

Estou à sua disposição, aguardando orientações sobre o dia, o horário e o local que melhor convier. Atenciosamente,

Synthia Barbosa de Albuquerque synthia@dca.ufpe.br

synthia_ba@hotmail.com 8806-7544

APÊNDICE C – Lista de entrevistados

Lista com o nome e um breve perfil dos entrevistados (listados em ordem alfabética): Professor Alex Sandro Gomes Dr.

Professor da UFPE, Coordenador do Recife BEAT -- Base para Empreendimentos de Alta Tecnologia (incubadora de empresas do Centro de Informática da UFPE (CIn))

Doutor pela L'Université de Paris V, 1999

Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco, 1995

Graduada em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Pernambuco,1989 Professora Ana Carolina Salgado Dra.

Professora Adjunta da UFPE, Diretora do Centro de Informática no período de 2001-2005 e Conselheira do Porto Digital desde 2001.

Doutora pela Université de Nice, França, 1988.

Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco, 1983 Graduada em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco,1980 Professor Décio Fonseca Dr.

Professor da UFPE, Diretor Comissão Vestibular COVEST/COPSET Doutor pela Université de Paris VI, França

Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco, 1981 Graduado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco,1975 Professor Edson Costa de Barros Carvalho Filho Ph. D

Professor da UFPE, Diretor Presidente do NECTAR - Núcleo de Empreendimentos em Ciência, Tecnologia e Artes

Ph.D em Engenharia Eletrônica pela University of Kent at Canterbury, 1990

Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco,1987; Graduado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco,1984 Professor Fabio Queda Bueno da Silva Ph. D

Professor da UFPE, um dos Coordenadores da disciplina Empreendimentos em Informática, Diretor Presidente do Porto Digital no período de 2001-2003 e Presidente do ITEP – Fundação Instituto Tecnológico do Estado de Pernambuco no período de 1999-2001.

Doutor pela University of Edinburgh, Escócia, 1992

Graduado em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de Campinas, 1988 Professor José Antonio Monteiro de Queiroz Dr.

Professor da UFPE, Diretor do NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação Professor Paulo Henrique Monteiro Borba Ph. D

Professor Adjunto II da UFPE, Coordenador do Curso de Graduação em Ciência da Computação da UFPE.

Ph.D em Computação pela Oxford University, 1995

Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco,1991; Graduado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco,1989 Professor Sérgio Vanderley Cavalcante Ph.D.

Professor Adjunto da UFPE, Diretor Presidente do C.E.S.A.R – Centro de Estudos e Sistemas