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O regente constrói seu processo de interpretação dialogando com os músicos sobre as possibilidades sonoras oferecidas pelas técnicas estendias levantadas. A elucidação, abordagem e exploração das técnicas estendidas buscaram promover, nos jovens, uma nova concepção do fazer musical, fazendo-os considerar a importância das tendências técnicas e como elas se apresentam para as correntes interpretativas da música contemporânea. Após a execução da Obra, através de Recital apresentado em dezembro de 2016, notou-se um significativo avanço da técnica da OFC. O crescimento do Grupo também é visível quanto à postura reflexiva e analítica sobre os melhores caminhos na busca das sonoridades. A exemplo desse espaço dinâmico, cita-se a sugestão de um violinista para aproveitar um ritmo na secção dos violoncelos para aplicação do tambor: “Deixe eu fazer tambor usando o ritmo dos cellos, vai ficar um som que vai trazer mais presença ao trecho da frase” (informação verbal)32. Esta citação apresenta como o processo ganhou fluência dentro das possibilidades que foram propostas.

A construção da 2ª Obra revela o grande desafio que é o trabalho voltado para a promoção de uma nova postura de abordagem técnica e estética a partir prática do autor deste Trabalho como regente bem como o desempenho dos jovens estudantes da OFC, ou seja, a interpretação da música contemporânea se mostra desafiadora tanto para a OFC quanto para o regente e mediador deste processo. Muitas horas de estudo e reflexão foram necessárias para a construção de uma interpretação comprometida com os preceitos da estética e poética da Obra, investigando e analisando as melhores possibilidades de construção sonora. Nesta dinâmica, pontua-se a necessidade de atribuir maior atenção à questões específicas no uso de determinadas técnicas. O processo transpareceu um amadurecimento técnico e de pensamento da Obra, uma postura que valoriza o processo e mostra diferentes caminhos na construção da interpretação sem apontar para verdades absolutas, conforme afirma Tokeshi (2003, p. 54):

A música contemporânea, por estar em processo dinâmico de transformação, não apresenta, ainda, convenções consolidadas. O aumento das possibilidades de interpretação de um mesmo fenômeno torna a abordagem da música contemporânea mais complexa e carente de investigação sob a perspectiva do intérprete.

32Informação verbal proferida por um violinista, no Auditório Zéo Fernandes, em Luís Gomes – RN, em maio de 2017.

Neste pensamento busca-se, no decorrer deste processo, meios para que os jovens músicos que integram a OFC possam estabelecer seus próprios olhares, conseguir realizar sua leitura e assim, propor formas e alternativas para o desenvolvimento das suas recorrentes propostas interpretativas. Desse modo, pode-se colocar que:

A investigação de aspectos característicos da produção musical do século XX, como o uso de recursos de técnica expandida, é importante para a compreensão das intenções do compositor, sendo subsídio imprescindível para a elaboração de uma interpretação estilisticamente rica. Em âmbito geral espera-se também contribuir para o aumento do interesse pela música da atualidade (COPETTI; TOKESHI, 2005, p. 322).

No processo de construção interpretativa da obra Itinerário da Passagem: Verônica Nadir (FERRAZ, 2008) neste Trabalho, a caminhada se deu a passos, relativamente, lentos. O impacto da abordagem da Obra se mostra muito superior em comparação com as Quatro Estações Portenhas (PIAZZOLLA, 1998a, 1998b, 1998c, 1998d). Mas, agora, há um maior entendimento a respeito das técnicas estendidas, dessa forma, a curiosidade pelas possibilidades de construção sonora são bem mais presentes. À luz dessa ideia, enfatiza-se o pensamento de Boulez (1992, p. 206):

Estamos à espreita de um mundo sonoro de que não há exemplo, rico em possibilidades, e ainda praticamente inexplorado. Começa-se apenas a perceber as consequências ligadas à existência de um tal universo. Observamos a feliz coincidência (não esperamos que seja fortuita nem nos cause espanto que os músicos interessados por essas pesquisas nos diferentes países estejam unidos em uma segura comunidade de opinião) que ocorre na evolução do pensamento.

Os integrantes da Orquestra se mostram mais envolvidos e interessados no processo, porém, foram constatados diferentes níveis de envolvimento ao fim das performances das duas Obras. O que se notou, ao final, foi uma aceitação maior das propostas artísticas por parte dos músicos de nível iniciante (com idade média de 12 anos), estes se mostravam ávidos pelas possibilidades que surgem em um processo dinâmico e participativo e pelas novidades sonoras decorrentes, principalmente, da proposta do Itinerário da Passagem: Verônica Nadir (FERRAZ, 2008). Os músicos, de nível mais avançado, divergiram quanto ao interesse de desenvolver, com mais frequência, o repertório contemporâneo. Nos próprios comentários, é possível avaliar como essas experiências (PIAZZOLLA, 1998a, 1998b, 1998c, 1998d) e (FERRAZ, 2008) impactaram os músicos da OFC de formas variadas:

“Eu achei divertido tocar essas coisas, eu sinto uma liberdade na hora de tocar porque eu tenho que fazer o som da Procissão do jeito que eu imagino, isso fica mais fácil” (informação verbal)33.

“Eu pensei que não ia conseguir tocar esse negócio, mas depois vi que ia ser possível e que é bom apresentar as sonoridades de um jeito mais solto, mas sempre se preocupando em fazer o som correto” (informação verbal)34.

“Eu já não aguentava mais tocar isso, a música do Itinerário tem uma carga dramática muito forte, gera muita tensão, até dá medo” (informação verbal)35.

“O som das matracas já estava dando nos nervos, e é muito enfadonho sustentar os pedais com sons harmônicos no baixo” (informação verbal)36.

“Tocar Piazzolla traz um prazer porque é música com tom, o Itinerário não tem essas referências e, por isso, a coisa é mais confusa. Mas, se o objetivo é produzir sonoridades, acho que me saí bem, mas não sei se gostaria de ficar tocando música moderna” (informação verbal)37.

“A música [Itinerário] me deu medo, mas fiquei feliz conseguir tocar o que ensaiamos” (informação verbal)38.

“Não vejo a hora de tocar esse Recital pra [sic] me livrar do Itinerário” (informação verbal)39.

Essa variedade de depoimentos mostra como o repertório trabalhado impactou, de maneiras diferentes, na concepção dos jovens músicos, Daldegan; Dottori (2011) pontuam como alunos iniciantes estão mais sujeitos a absorver novas sonoridades (sons estendidos), quando afirmam que:

Alunos adiantados têm maior dificuldade em começar a produzir sons „estendidos‟ do que os iniciantes, que geralmente conseguem fazê-lo brincando, literalmente. Portanto o incentivo e o trabalho com estas técnicas

33Informação verbal proferida por um violonista iniciante, no Auditório Zéo Fernandes, em Luís Gomes – RN, em junho de 2017.

34Informação verbal proferida por um violoncelista iniciante, no Auditório Zéo Fernandes, em Luís Gomes – RN, em maio de 2017.

35

Informação verbal proferida por uma violista veterana, no Auditório Zéo Fernandes, em Luís Gomes – RN, em junho de 2017.

36Informação verbal proferida por um contrabaixista veterano, no Auditório Zéo Fernandes, em Luís Gomes – RN, em junho de 2017.

37

Informação verbal proferida por uma violinista veterana, no Auditório Zéo Fernandes, em Luís Gomes – RN, em maio de 2017.

38Informação verbal proferida por um violinista iniciante, no Auditório Zéo Fernandes, em Luís Gomes – RN, em junho de 2017.

39Informação verbal proferida por uma violoncelista veterana, no Auditório Zéo Fernandes, em Luís Gomes – RN, em junho de 2017.

desde o início, inclusive com crianças, pode ser de grande valia para o seu desenvolvimento. (DALDEGAN; DOTTORI, 2011, p. 3).

Esta ideia move o autor deste Trabalho no ativismo de propor repertórios que possam ampliar as capacidades técnicas dos jovens músicos. O regente deve pensar maneiras de facilitar o processo para que os pensamentos das novas correntes estéticas possam fazer parte da prática das orquestras. Um trabalho sério e detalhado deve ser estruturado pensando nas dificuldades e nas melhores formas de encaminhamento para a luz de uma interpretação condizente com a proposta de interpretação. Pode-se assegurar, como regente mediador deste processo, que esta ação produziu forte impacto no contexto da OFC, o crescimento técnico e perceptivo foi ampliado, enriquecendo as capacidades artísticas do Grupo. Como diretor artístico da OFC, o autor deste Trabalho adotará a prática de repertório contemporâneo, permanentemente, no contexto da Orquestra em até 4 concertos anuais. Entende-se a importância de seguir com trabalhos dessa natureza por entender os benefícios absorvidos pela Orquestra bem como a busca de formação de plateias.

Finaliza-se esses dizeres evocando as palavras de Boulez (1992) sobre a necessidade de atribuir significados da música contemporânea em espaços de pouca produção deste repertório:

Não obstante, essas possibilidades não são tão utópicas que possam ser ignoradas; é mesmo provável que o interesse crescente suscitado pela epifania de um mundo sonoro inusitado, extraordinário, só poderá acelerar as soluções. Fazemos votos para que possamos figurar entre seus primeiros artesãos; modestamente (BOULEZ, 1992, p. 207).

Para oportunizar tais espaços para a produção da música contemporânea, é preciso se abster dos próprios preconceitos em não oferecer um repertório considerando, possivelmente, uma má receptividade por parte da plateia. Só se pode ampliar a produção da nova música quando os próprios jovens das nossas Orquestras possam ser interlocutores e sensíveis a produção artística do nosso tempo.

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ANEXO B - AS QUATRO ESTAÇÕES PORTENHAS DE ASTOR PIAZZOLLA: PRIMAVERA PORTEÑA (I MOVIMENTO)

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