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Neste trabalho, propusemos uma leitura da obra Terra Natal (1914), do poeta norte- rio-grandense Ferreira Itajubá, buscando mostrar a sua vinculação à estética romântica, mesmo que a sua produção e publicação tenham ocorrido num período em que o Romantismo, enquanto movimento literário, não estava mais em voga na Literatura Brasileira.

Começamos, no primeiro capítulo, comentando brevemente acerca da biografia do autor, na qual, dentre outros aspectos, ressaltamos a presença de um espírito romântico que foi além de suas obras e se confundiu com a sua própria vida. Ainda no primeiro capítulo, comentamos, em ordem cronológica, os principais artigos, ensaios e livros que se propuseram a falar sobre a produção literária do poeta, com o fim de delinear um panorama de sua fortuna crítica.

No segundo capítulo, após mostrarmos a trajetória inicial do Romantismo na Europa e seus ecos no Brasil, percebemos que o momento no qual Terra Natal foi produzido e publicado, houve na produção brasileira, principalmente no eixo Rio-São Paulo, a coexistência das estéticas parnasiana e simbolista, além de prenúncios do Modernismo. Enquanto que no Rio Grande do Norte, vimos que o Romantismo repercutiu tardiamente, no final do século XIX e início do século XX. Vimos também que a obra de Itajubá não foi a única a adotar essa estética, pois houve outros poetas que também permaneceram a escrever sob a égide romântica, a exemplo de Lourival Açucena e Segundo Wanderley. Dessa forma,

Terra Natal não foi uma obra romântica isolada, pois esteve inserida num contexto local em

que o Romantismo permaneceu.

Como pudemos ver no último capítulo desta dissertação, toda a trajetória do eu-lírico exilado foi narrada aos moldes românticos, com destaque para os seguintes temas: a louvação da figura materna, a exaltação da natureza da terra de origem, as duas faces da mulher: santa e sensual, a evasão para o tempo passado, a religiosidade cristã e a projeção do estado d’alma na natureza. Esses temas românticos foram abordados durante a análise dos seguintes cantos que selecionamos: VIII, IX, XVIII, XXI e da canção “Viola”, presente no canto VIII.

Também pudemos observar que mesmo sendo Terra Natal o relato de uma experiência individual, ela representou um drama sofrido pela sociedade da época em que foi produzido. Além disso, devemos atentar para o fato de que a maior contribuição de Ferreira Itajubá ao produzi-la, possivelmente, não foi apenas expor um drama específico de uma cidade ou região

do Brasil, mas acreditamos que o seu maior mérito foi mostrar o apego do ser humano à sua terra natalícia e o forte desejo humano de estar sempre se voltando às suas próprias origens.

O homem sempre tendeu a expressar um grande apreço pelo lugar em que foram dados os primeiros passos de sua vida. O retorno à paisagem da infância, local que abriga as pessoas e os lugares repletos de memórias e lembranças marcantes, é sempre extasiante. Dessa forma, vemos que o ser humano na vida e na literatura parece estar sempre repetindo as mesmas estruturas arquetípicas e realizando o “eterno retorno”, como ressaltou Anatol Rosenfeld (1976, p. 89), no ensaio “Reflexões do romance moderno”. Este aspecto não só está presente em Terra Natal, mas também em outras obras românticas, pois o desejo de retorno é uma constante nas obras dessa estética, a exemplo do poema “No lar”, de Casimiro de Abreu (1859, p. 41): “Eis-me na patria, no paiz das flores,/— O filho pródigo a seus lares volve,”; e no romance O sertanejo, de José de Alencar (1875, p.4): “Quando te tornarei a ver, sertão da minha terra, que atravessei ha muitos annos, na aurora serena e feliz de minha infancia?”. No caso de Terra Natal, o eu-lírico parte de sua terra e da casa materna e sempre cativa durante todo o exílio desejo do retorno. Ele suportou as dores da distância através da fuga ao passado vivido em sua terra e dessa forma nunca a esqueceu, sempre quis a ela retornar.

Ao realizar as análises, fomos percebendo o diálogo entre Terra Natal e a produção dos grandes nomes do Romantismo Brasileiro, a exemplo de Gonçalves Dias, Casimiro de Abreu, José de Alencar, Visconde de Taunay e Castro Alves. Conseguimos encontrar essas semelhanças ao tentar situar e contextualizar a referida obra de Itajubá, com o fim de mostrar a sua filiação literária aos ideais de uma tradição romântica.

Essa filiação à tradição romântica se concretiza através do diálogo entre Terra Natal e as obras dos autores românticos citados. O diálogo com a obra de Gonçalves Dias está presente na demonstração do apego à terra e pela exaltação através da natureza exuberante; com a obra de Casimiro de Abreu se estabelece através do desejo de retorno à infância, da relação sentimental entre eu-lírico e sua mãe, e da ligação entre as fases da vida e as estações do ano; a ligação com a obra Iracema, de José de Alencar, aparece na semelhança das origens míticas tanto de Iracema como de Branca, assim como nas causas românticas de suas mortes, que também se assemelha ao motivo da morte de Inocência, personagem do romance homônimo de Visconde de Taunay; e, por fim, a vinculação com a produção de Castro Alves é estabelecida através do modo como a mulher é descrita, como um ser que desperta desejos, deixando assim de ser idealizada ao se tornar palpável e protagonista de encontros amorosos.

Desse modo, partindo da premissa de que “nenhum poeta, nenhum artista, tem sua significação completa sozinho” (ELIOT, 1989, p.39), percebeu-se, durante a realização deste

trabalho, que a significação da obra Terra Natal, de Ferreira Itajubá, ganhou força quando comparada às obras dos autores do Romantismo brasileiro. Sendo assim, nota-se o diálogo da obra Terra Natal com a tradição romântica, principal objetivo que perscrutamos durante este trabalho.

Esperamos assim, ter contribuído de maneira significativa não só para a fortuna crítica acerca da obra de Ferreira Itajubá, como também desejamos que a leitura deste trabalho suscite novas pesquisas não só acerca de Terra Natal, mas também sobre as outras produções que compõe a obra do “bardo romântico” das letras norte-rio-grandenses.

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