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Ao encerrarmos este trabalho, num olhar retrospectivo, refletimos sobre os caminhos da História e as possibilidades narrativas que temos sobre o passado, seja ele distante ou recente. A escolha pelas trajetórias e obras de um artista tão diverso e que lido, relido e interpretado de tantas maneiras ao longo de sua vida, também nos provoca. Cícero Dias foi um artista que, à sua maneira, resistiu à maioria dos rótulos que se lhe tentou atribuir. Quando foi dito surrealista, sua referência era o mágico Jundiá; Quando lhe quiseram regionalista, não abriu mão da universalidade. Quando exaltaram seu figurativismo, iniciou uma jornada abstrata, decepcionando até os mais fiéis e entusiasmados críticos, um deles, Manuel Bandeira. A trajetória desse artista é permeada de pequenas e grandes transgressões, fugas, recriações, que intrigam. E é justamente por isso que sua vida e obra se prestam tão bem a essa reflexão sobre a loucura: também lhe rotularam “louco”, pelos caminhos espantosos de sua imaginação, não afeita aos limites das territorialidades conhecidas.

Sendo a loucura também uma forma de desterritorialização, não surpreende que aqueles mais arraigados ao solo da realidade e da materialidade das coisas, pudessem ver em obras tão fantasiosas, os sinais claros de alguém que ultrapassou os limites de uma realidade aparentemente compartilhada por todos, de um lunático. A arte de Cícero Dias, como todo o Surrealismo e a Arte Moderna se tornaram perigosas: poderiam levar consigo aqueles que já não pertenciam tão fielmente a esse mundo; poderiam abrir os caminhos da poesia e deslocar os sentidos das coisas para quem não estava certo de pertencer totalmente ao mundo real e concreto. Os sonhos passam a ser perigosos se se tornam realidade; se se tem o despudor de apresenta-los como arte, em toda a sua falta de lógica e sentido, com toda a sua bagunça e a aparente desordem dos seus elementos. E dessa forma, somente um olhar ordenador, poderia colocar tudo de volta, em seu devido lugar. Por essa capacidade que a arte tem de desterritorializar as coisas é que clamam seu parentesco com a loucura.

A motivação principal deste trabalho não foi o de fazer uma denúncia, apontar firmemente para esse encarceramento da criatividade e da subjetividade que nos acompanha enquanto civilização, nos seus mais diferentes formatos. Apesar disso, devemos dizer que, em muitos momentos, na escrita e na pesquisa, o sentimento de indignação também tivesse motivado nosso caminhar e nossas reflexões. Indignação por tantas práticas e discursos que, mesmo sem a clara intenção, contribuíram para que muitos de nós continuem vendo, hoje, a

imaginação, o afeto, a criatividade, como uma ameaça. Por um processo que se espanta pelo que trazemos de mais humano e misterioso. E principalmente, por intervenções que pretenderam, de forma consciente ou não, eliminar, controlar ou medicar isso. O exemplo pontual do “diagnóstico” de Cícero Dias é só mais um, dentre tantas manifestações semelhantes de controle, seja através das grades, ou mesmo do conhecimento científico. O olhar que objetifica o outro, que reduz para melhor compreender, que resume a experiência alheia às suas próprias referências, para caber em seus paradigmas, são exemplos disso. Retomando as reflexões de Guattari e Rolnik, presentes na introdução deste trabalho, quantos de nós preferimos o conforto das identidades reconhecidas à criação de territórios singulares e o risco da marginalização? (ROLNIK, 1996). A “linha de montagem do desejo” é uma realidade que apaga as dissonâncias, elimina as singularidades e nos diz que podemos sobreviver seguros do julgamento e da exclusão por parte de nossos semelhantes.

O desejo, potencialmente revolucionário, corre o risco de ser sempre capturado, encapsulado por aquilo que necessita de controle e reconhecimento. Até mesmo a Psicanálise, com toda sua força transgressora, incompreensível para muitos, rejeitada por outros tantos, ao ceder à institucionalização, viu sua linguagem reduzida a uma fórmula de categorização. Os complexos, os desejos desviantes, a surrealidade da imaginação e dos sonhos, tudo isso está presente nas palavras de Gonçalves Fernandes. Só que agora, diferente de um acesso libertador ao inconsciente, temos a busca por um “ajuste” desse inconsciente à realidade das coisas. Temos, então, sublimações, libidos “mal orientadas”, sentimentos desajustados. Basta pouco para que a função do analista seja a de melhor conduzir esses desvios, adaptá-los ao curso “natural” dos fenômenos, eliminando os perigos e garantindo a melhor adaptação do indivíduo ao seu contexto. Quando falamos da Higiene Mental, por exemplo, estamos falando, também, dessas tentativas de criar realidades psíquicas livres de perturbações e dissonâncias; atuar em grande escala; eliminar os ruídos, limpar, sanear.

Numa escala potencialmente mais perigosa, falamos da arte degenerada e da extrema perseguição e humilhação que diversos artistas sofreram por mostrar realidades não tão agradáveis aos olhos do autoritarismo nazista. Toda realidade com a qual não se queria entrar em contato, a realidade “suja”, “feia” ou “doente”, que abria rachaduras nos ideais de beleza, saúde, perfeição, era automaticamente rechaçada, pois representava o perigo da desintegração moral, da inversão de valores, da queda aos níveis mais abjetos da condição humana, da degeneração. Nesse movimento, doentes mentais eram acusados de privilégios sobre os

cidadãos sãos. E uma arte que os representasse, ou utilizasse uma linguagem próxima a sua, também.

Na construção da modernidade ocidental, eurocêntrica, muitas dimensões da realidade foram deixadas para trás ou relegadas às sombras de um possível esquecimento; ou mesmo foram alvos de práticas de exclusão ou perseguição. Dizemos isso das culturas ditas primitivas, por exemplo, que os artistas modernos buscaram avidamente como fonte de inspiração para a vida e para a criação. Os limites da razão ocidental não poderiam conceber formas de vida tão próximas à natureza, escancarando, assim, nossa ancestralidade animal. A evolução e a civilização pressupunham sacrifícios no sentido de afastar para os primórdios da história humana, fragmentos tão instintivos do nosso desenvolvimento. O Primitivismo na arte se valeu das manifestações dessas diferentes culturas, foi inspiração e fuga. De toda maneira, as culturas não ocidentais, “exóticas”, chamadas de primitivas, foram colocadas numa espécie de pré- história da civilização humana, saindo de lá apenas para atestar que alguns grupos ou indivíduos estavam, ainda, desajustados com o compasso do progresso.

Na mesma direção, tem-se a infância como uma dimensão primária, não desenvolvida, em evolução. Se o primitivo era a infância da cultura, o que dizer da infância propriamente dita? Uma dimensão mais ligada aos instintos e aos sentimentos do que à razão, uma experiência a ser superada, no amadurecimento do homem normal. No entanto, o que traços da infância podem significar no homem adulto? As reminiscências não trazem consigo somente a nostalgia e as lembranças afetuosas, mas também o perigo de se ver preso nelas, infantilizado, retardado. No olhar pragmático a infância também é uma experiência dissonante se não se apresentar superada no adulto. E isso inclui, nas artes, o abandono de traços e motivos “de criança”. A ingenuidade e o encantamento, o olhar mágico sobre o mundo, a simplicidade das formas e a falta de proporção e correspondência com a realidade devem ser sumariamente descartados, sob o risco de se ser um indivíduo um tanto demente, um esquizoide.

Acompanha essa reflexão sobre a infância, a experiência da loucura. Mesmo nas culturais mais pragmáticas, ainda há indivíduos que insistem em viver fora dos padrões que a racionalidade construiu. Os “primitivos” estão excluídos por sua suposta distância, as crianças estão em vias de se desenvolver e alcançar a maturidade. Mas e os loucos? Os loucos, nessa perspectiva, são a prova de que algo falhou. E nesse sentido, devem carregar consigo o estigma dessa falha, dessa afronta. Suposta e primeiramente, devem possuir algo orgânico que justifique a falta de pertencimento, a linguagem lunática, a alienação. Muitas perguntas e muitas

intervenções são feitas no sentido de compreender e controlar indivíduos tão perturbadores. Mas o que eles dizem que desestrutura tanto nossos alicerces? E mais, por que a arte se aproxima tanto disso? As artes brutas, as artes selvagens e alienadas, as artes esquizofrênicas, todas elas produto dessa proximidade com a loucura. E, portanto, se é necessário controlar ou conduzir a loucura para uma forma mais adaptada à convivência social, o mesmo se diz dessas artes transgressoras.

O Surrealismo, por reivindicar publicamente seu pertencimento ao universo mais além da razão, foi um alvo das tentativas de controle e adaptação. Nesse movimento, não se escondia o desejo de atravessar a realidade, de virar as palavras e as coisas ao avesso, desestruturando linguagem e sentidos. No Surrealismo, a clareza dos limites impostos pela racionalidade moderna estava muito bem presente, bem como a crítica aos caminhos da civilização ocidental. As imagens já não eram o que aparentavam ser, muito menos as palavras, derramadas no papel de forma automática para obedecer os fluxos do inconsciente. Os seres estranhos dos sonhos, todos eles, foram alçados à qualidade de seres vivos e reais, com vontades próprias, com mensagens, com desenvolvimentos peculiares. Para Gonçalves Fernandes, com o modernismo, a arte perdeu a ambiência, principalmente com o Surrealismo; perdeu o chão. Para Sérgio Buarque de Holanda “só à noite enxergamos claro.”

Na experiência de Cícero Dias, que pudemos acompanhar, muitos foram os momentos que essa “falta de ambiência” se manifestou. Ou então, que figuras míticas, saídas dos recantos mais misteriosos da memória e da imaginação se manifestaram, dando clareza e colorido, onde muitos só veriam o escuro da noite. Principalmente nas suas aquarelas da década de 1920, momento de muitas transgressões e experimentações. Muitas também foram as qualidades ou os defeitos que lhe foram atribuídos. Desde ser um artista que pintava coisas que qualquer criança poderia fazer, até um rebelde, um provocador, um debochado. No entanto, nenhuma das críticas nos marcou mais profundamente do que a feita pelo médico Gonçalves Fernandes: louco. Palavra que carrega o estigma da exclusão e a força de tanto sofrimento. O associar uma criação artística aparentemente inovadora a uma doença mental, com amplas análises e comparações com internos psiquiátricos foi algo que nos chamou muito a atenção. Que caminhos se abrem a partir disso? Que rotas de controle, de encarceramento, de exclusão podem ser adotadas a partir daí? O uso científico das obras dos pacientes, com sua identidade ocultada, também é algo a ser destacado. Ali, aquelas pessoas são doenças e suas obras sintomas. E o que se faz com a arte é colocá-la lado a lado dessa despersonalização. Já não há mais obras, mas evidências científicas de teses psiquiátricas. Já não são histórias ali contadas, são expressões

das libidos mal direcionadas, da existência e persistência dos complexos, da força da sexualidade desajustada ou reprimida. É, mais uma vez, a serialização dos desejos.

Esse trabalho também não teve a intenção de ser uma denúncia ao tratamento psiquiátrico dispensado no passado e no presente às pessoas que dele necessitam. Ele teve, sim, o desejo de provocar questionamentos sobre a força e o alcance das práticas de exclusão da loucura, reforçadas, muitas vezes, pelos tratamentos psiquiátricos. O exagero de muitas manifestações é evidente. A medicalização das subjetividades, também. O que buscamos trazer aqui é, basicamente, uma pergunta: É tudo isso necessário? Pergunta que imaginamos sem resposta única e que vai muito além desse trabalho. As singularidades, a nosso ver, não devem ser encaradas como patológicas, mas isso fica a cargo de cada leitor e daqueles que tem o poder de lidar com essas realidades diariamente. A nosso ver, é evidente que precisamos de mais humanização, de mais diversidade, de mais respeito ao que é dissonante. Nos tratamentos psiquiátricos e fora deles.

Essa tese também não teve a pretensão de romantizar a loucura, de fazer dela uma simples experiência da diferença. É notável a quantidade de pessoas que necessitam de cuidados de saúde mental e vivem experiências de extremo sofrimento, não só pela exclusão como pela manifestação das doenças em si. Dessa forma, registramos nosso respeito aos campos de saber que possibilitaram e possibilitam a melhora da qualidade de vida de incontáveis indivíduos e grupos, bem como aos profissionais que se dedicam a essa tarefa cotidiana e incansavelmente. É tarefa do historiador, também, buscar compreender as manifestações dentro dos limites de sua realidade espaço-temporal e foi isso que tentamos fazer nesse estudo. De toda forma, acreditamos que esse trabalho possa ter contribuído para um elogio sincero das singularidades, da criatividade e da imaginação. Cremos profundamente, nessas imbricações entre a arte e a loucura, que a arte pode ser um caminho importante de humanização e a loucura um potencial de transgressão e questionamento dos nossos próprios parâmetros, como uma porta para “outro lado” da consciência que merece cuidado e antes de tudo, respeito.

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