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O Estado de Bem-Estar Social, modelo projetado na Assembleia Nacional Constituinte de 1988, é fruto da conciliação entre as reivindicações sociais e o regime capitalista e teve experiência real por volta de três décadas (entre 50 e 70) na Europa e nos EUA. Apesar disso, ainda trata-se de um paradigma de estado voltado para a realização de direitos sociais, consubstanciando a almejada igualdade material. No entanto, o surgimento de políticas econômicas cunhadas neoliberais nas décadas posteriores a 70 têm sucumbido o Welfare State e as constituições de marca social, como a CF/88, conhecida como “Constituição Cidadã”.

A tensão havida entre o neoliberalismo “na prática” e os direitos fundamentais sociais é elevada. Em momentos de crise, por exemplo, ao invés de procurar soluções como a recuperação da economia, a retomada de postos de trabalho e o combate real à inflação, a política neoliberal tem se proposto a criar “um ambiente favorável para negócios” ou “um bom clima para o mercado”, de modo a privilegiar as vontades dos mandantes da ordem do capital, cada vez mais os do setor financeiro, em detrimento das políticas sociais, reduzindo o papel estatal em áreas estratégicas para o desenvolvimento humano.

No entanto, apesar do avanço neoliberal em diversos países do mundo nas décadas de 80 e 90, após a crise internacional de 2008 o mainstream econômico tem revisto a eficácia das medidas de ajuste fiscal rígidas, conhecidas como política de austeridade. O próprio FMI, instituição famosa pela implementação de ações neoliberais, tem dado abertura a estudos que mostram a importância da interferência estatal na economia, sendo responsável por políticas de inclusão social, e que incrementem infraestrutura, gerem empregos etc.

Na contramão disso, a crise política e econômica em voga no país contribuíram para a aprovação da EC 95/16, advinda como uma resposta ao mau momento econômico e fiscal brasileiro. Considerando os aspectos centrais do texto aprovado, com destaque para a regra principal de teto dos gastos públicos federais por 20 (vinte) exercícios financeiros, a emenda em referência, de influência neoliberal, produz impactos consideráveis, a ponto de prejudicar os investimentos públicos por tempo considerável e com rigidez sem paralelo com outras medidas de ajuste fiscal verificadas no mundo.

O que se observa com a EC 95/16 é que a contradição entre constituição formal e constituição material se torna latente e os problemas nacionais de má prestação dos serviços públicos, de desigualdade social e de parco desenvolvimento tendem a se perpetuar com a escusa do governo federal em realizar investimentos necessários. Nesse viés, interessa

dialogar com a importante obra de Marcelo Neves (1994), “A constitucionalização simbólica”, na qual o autor se refere a uma existência normativa constitucional que apenas serve como símbolo, distante da prática política.

Tal consideração se dá tendo em vista que a emenda em estudo também possui patamar máximo na hierarquia do ordenamento jurídico brasileiro como os direitos fundamentais sociais, contudo tem o condão de anulá-los, de violar cláusulas pétreas. Assim, não se tem mais apenas uma “simbologia” com a EC 95/16, mas sim uma aniquilação dos direitos aludidos, inaugurando por 20 (vinte) anos uma era “pós-simbólica”, de ataque direto ao projeto de desenvolvimento nacional e igualdade material posto pela CRFB/88.

Nesse sentido, a regra fiscal da EC 95/16 desafia o projeto constituinte de 1988, pois em que pese não revogar expressamente direitos fundamentais sociais, como educação, saúde e moradia, os tornam praticamente letra morta. Isto porque o congelamento dos gastos públicos – quando não a redução do gasto per capita como visto nos casos de saúde e educação – tornam longe a concretização dos ditos direitos fundamentais sociais, os quais não estão restritos ao art. 5º da CRFB/88 (força do §2º do art. 5º) e tem aplicabilidade imediata (vide §1º do mesmo art. 5º).

A estratégia institucional, portanto, foi de aproveitar-se do momento de crise nacional, aprovando uma medida de Estado rígida - o quórum de EC é o mais qualificado e a revisão dentro de 10 anos é excepcional, além do que a regra fiscal é de correção apenas pelo IPCA -, duradoura (de duas décadas), com influência econômica ortodoxa (neoliberal) questionável, que consiste numa grande ofensiva ao projeto constituinte de 1988, de modo a sucumbir o modelo de Bem-Estar Social implantado ao violar cláusulas pétreas (art. 60, §4º, II, III e IV da CF/88), assim como princípios constitucionais importantes, sendo eles o da dignidade da pessoa humana, da proibição de retrocesso social, da razoabilidade e da proporcionalidade e da inafastabilidade da jurisdição.

Diante disso, articulando-se com as contribuições de Agamben e Bercovici, percebe-se que a EC 95/16 se trata de uma medida característica do estado de exceção e que, na realidade, aprofunda um estado de exceção econômico permanente que se rege no Brasil, considerando que a emenda em referência se consubstancia numa medida provisória, aprovada em meio a um ambiente de crise nacional, de justificativa oficial técnica, que além de ser incompatível com dispositivos e princípios da CRFB/88, suspende direitos e garantias fundamentais por duas décadas, em especial os direitos fundamentais sociais, os quais demandam de investimentos públicos para serem concretizados.

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