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Embora que no decorrer deste trabalho de conclusão de curso tenhamos observado que existem políticas de saúde públicas voltadas para a saúde sexual e reprodutiva das mulheres, com ênfase na questão do aborto e que privilegiem tal questão, podemos notar também que nesse mesmo contexto, os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres apresentam lacunas no desenvolvimento, na garantia e na efetividade dos serviços de aborto legal no Brasil. Tendo em vista que os/as Assistentes Sociais estão inseridos nos serviços e programas de aborto legal, este trabalho buscou contribuir adensando as discussões existentes no que tange a atuação da/o Assistente Social no atendimento às mulheres em situação de aborto a partir de categorias que se mostraram relevantes e coerentes a este processo de investigação, a qual esta temática tem elementos da questão social ao qual o Serviço Social se debruça.

Dessa maneira, buscamos analisar, a partir da revisão bibliográfica nos anais do 15º e 16º Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS), como se configura a atuação das/os Assistentes Sociais no atendimento às mulheres em situação de aborto no Brasil, registrando as competências e atribuições profissionais e os desafios definidos pelos/as profissionais e refletindo sobre a existência de valores ético-políticos e profissionais na prática dos/as Assistentes Sociais, como também observando possíveis posturas conservadoras. Assim, a adoção pelo método materialista histórico-dialético de Karl Marx porque ele nos ajuda a entender as relações sociais capitalista e suas contradições, sua perspectiva de mudança, bem como considerar que ele nos dá uma visão de totalidade sobre qualquer processo social a ser analisado dentro da sociabilidade capitalista.

Tendo em vista que são inúmeras as razões que levam uma mulher a fazer um aborto, envolvem questões econômicas e políticas, todavia, o Estado que, ao invés de garantir o direito ao aborto legal e seguro, criminaliza e penaliza a mulher que por ele opta. Como resultado dessa negação de direito às mulheres, elas morrem em virtude de abortos inseguros realizados em condições insalubres. Além de um direito, é uma questão de saúde pública: a curetagem – processo realizado em decorrência de abortamento, ou seja, de retirada do aborto – é o terceiro procedimento obstétrico mais realizado nos serviços de internação hospitalar no SUS e é a quarta causa de mortalidade materna, segundo a OMS. O Estado responde a essa demanda criminalizando as mulheres a partir do Código Penal de 1940.

Assim, podemos observar que a mulher não é vista como um sujeito de direitos que pode gozar de sua liberdade sexual, mas como uma incubadora do Estado. Estado esse que fortalece a visão é apenas pró-nascimento, que não dará suporte para que essas futuras crianças

tenham uma vida digna com acesso à educação, à moradia, à alimentação, à saúde e etc., em detrimento dos direitos e autonomia das mulheres sobre seu próprio corpo. Descriminalizar e legalizar o aborto é uma necessidade, isso implica na liberdade da mulher em poder decidir livre e conscientemente sobre a maternidade e não de tê-la como uma imposição da sociedade patriarcal capitalista. O direito ao corpo – de decidir sobre seu corpo – e/ou os direitos sexuais e reprodutivos devem ser assegurados pelo Estado. É preciso uma revisão e mudança no nosso Código Penal brasileiro, bem como sustar a portaria nº 2.282/2020 que torna obrigatória a notificação dos abortos por violência sexual às autoridades policiais e torna obrigatório o boletim de ocorrência, pois eles não refletem as demandas da sociedade atual, particularmente as reivindicações dos movimentos de mulheres e feministas.

Sobre os resultados da pesquisa, foram analisados seis artigos, onde todos são de autoria e co-autoria feminina, não havendo nenhum homem discutindo aborto nos 02 (dois) últimos CBAS, o 15º CBAS em 2016, em Olinda/PE e o 16º CBAS em 2019 em Brasília/DF. A exclusividade dos trabalhos serem compostos só por mulheres podem ser explicados por dois motivos: o primeiro consiste no caráter da profissão que desde o seu surgimento é predominantemente feminino. O segundo se dá pelo fato de que no ideário popular, o aborto, assim como a maternidade são questões estritamente das mulheres, tanto em vivenciá-la quanto em discuti-la.

Nos artigos analisados não há uma descrição sobre a atuação profissional dos Assistentes Sociais nos serviços de aborto legal, todavia, as autoras se preocupam em discutir a questão do aborto como direitos humanos, embasados pelo projeto ético-político profissional e pelo código de ética profissional, de modo que as pesquisas têm um olhar centralizado nas mulheres usuárias desse serviço, como peças chaves para entender a questão do aborto. Afinal, mesmo que as gestações não sejam um problema exclusivo das mulheres, visto a participação dos homens, somente elas conseguem expressar os sentimentos em relação ao abortamento, notado que não é um ato prazeroso, mas necessário dentro de alguns contextos e fases da vida das mulheres. Também não podemos esquecer que os artigos analisados são elaborados por Assistentes Sociais, que em sua maioria têm discutido a temática num evento direcionado à categoria profissional, mostrando a importância dessa discussão para o Serviço Social. É bem verdade também que houve uma redução na quantidade de artigos publicados de 2016 para 2019 nos CBAS’s. Sobre o tema do aborto e Serviço Social a redução de 83,4% em 2019, se comparado a 2016, sendo cinco (5) artigos publicados no 15º CBAS e um (1) artigo publicado no 16º CBAS. Devido a isso, podemos dizer que a atuação de Assistentes Sociais nos serviços de aborto legal é pouco discutida dentro da categoria profissional.

Dentre as competências e atribuições profissionais das/os Assistentes Sociais dentro dos serviços de aborto legal observadas por meio de análise dos artigos, destacamos como competência a realização de estudos sobre o tema que beneficiam toda a sociedade quando explanam o perfil sócio-econômico das mulheres atendidas, a qualidade do serviço prestado à população para fins de conhecimento sobre a realidade posta, que servem de base para a melhoria dos serviços, para a capacitação das equipes multiprofissionais, junto aos órgãos da administração pública e entre as categorias profissionais envolvidas. Como atribuições profissionais, salientamos para a orientação sobre os direitos garantidos pela legislação brasileira, como para as penalidades previstas pelo código penal; o trabalho educativo junto às mulheres para uma escolha livre e consciente. Por último e não menos importante, está o acolhimento, este não é uma atribuição privativa de Assistentes Sociais, mas que tem sido internalizada como uma atribuição do Serviço Social, devido ao maior preparo dessa categoria por apreender essa demanda como uma expressão da questão social e por discutir junto ao conjunto da profissão o tema do aborto como um direito humano em que a sua atuação deve sempre ser pautada considerando a autonomia das mulheres como sujeitos capazes de decidir sobre suas vidas.

Os desafios à garantia dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres esbarram no conservadorismo da legislação brasileira e do parlamento federal, atualmente representado, majoritariamente, por uma bancada religiosa e fundamentalista, chamada de bancada da bíblia, que diariamente destilam seu ódio sobre os direitos humanos das mulheres, em forma de leis e portarias que dificultam o acesso ao aborto até mesmo nos casos permitidos pelo código penal de 1940, que pela sua idade histórica se mostra mais progressista que algumas leis atuais em conceder direitos. Podemos fazer uma analogia ao período atual com a época da inquisição na Idade Média, onde as mulheres eram apedrejadas e queimadas na fogueiras em praça pública por não seguir os ditames da igreja, visto que hoje elas são rechaçadas socialmente e até chamadas de assassinas pela população por rejeitarem uma gravidez que resultou de uma violência sexual, consideradas culpadas pelo crime sofrido e punidas por abortar. O Estado brasileiro, que deveria proteger essas mulheres é o mesmo que divulga informações privadas das mulheres em mídias sociais, atentando mais uma vez contra os nossos direitos e absolvendo homens com tipificações que não existem no código penal sob a alegação de estupro culposo (quando não há intenção de estuprar), culpabilizando as vítimas pela violência sofrida.

Conforme os artigos analisados, outro desafio à garantia da autonomia das mulheres está na desvinculação dos valores morais e religiosos individuais de Assistentes Sociais nesses serviços, notados também em minha experiência de estágio curricular obrigatório em uma

maternidade (Hospital “Santa Catarina”), referência nos atendimentos de média e alta complexidade em partos e no programa de aborto legal no munícipio de Natal/RN.

Superar o conservadorismo na profissão é um caminho a ser traçado dentro dos vários espaços sócio-ocupacionais do Serviço Social, em especial, nos serviços de saúde e assistência social que lidam diretamente com a demanda do aborto, aos quais o Serviço Social combate veementemente posturas conservadoras desalinhadas com o projeto ético-político da profissão, posicionando-se favorável a descriminalização e legalização do aborto, pois tem por base o código de ética profissional que estabelece a liberdade como valor ético central e a emancipação política e humana dos sujeitos, coibindo todas as formas de preconceito e violência que atentem contra os direitos humanos das mulheres.

Em suma, esta pesquisa, para além para além dos resultados alcançados neste estudo, buscou refletir uma opção política com interesses de classe social, sexo/gênero e raça/etnia, considerando as condições e o lugar da mulher enquanto componente da classe trabalhadora e maior parte da população brasileira. Nesse sentido, podemos criar as bases para propor e realizar mudanças legítimas e necessárias dentro das contradições desse modo de produção capitalista e da sociedade patriarcal, que impõem e nos apresentam as facetas da questão social e suas expressões. Além disso, sendo o corpo feminino uma questão política, a liberdade de autonomia para dele decidir e se satisfazer, bem como o pensar, são atos revolucionários dentro da sociabilidade capitalista, patriarcal e racista. Se a sociedade nos quer submissa, utilizemos nossa capacidade de romper com a opressão e alienação do qual esse sistema se alimenta.

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