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TIPO DE SERVIÇO

6. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Em resposta aos questionamentos levantados na introdução desta tese, pode-se dizer que para a amostra de 269 mulheres estudadas em Natal, o conhecimento da mulher pesquisada ficou aquém de um entendimento mais completo sobre sua saúde reprodutiva, comprometido não somente pelo nível de escolaridade, mas, também, por uma insuficiente orientação e acompanhamento na ocasião da consulta de pré-natal.

O profissional ginecologista-obstetra, que acompanha o pré-natal, precisa proporcionar uma maior abertura de diálogo entre ele e a gestante, para torná-la mais segura e confiante para a hora do parto, uma vez que a preparação para um parto normal, ainda, fica muito a desejar. Não somente pela falta de prática obstétrica, mas, também, em relação ao desejo da mulher, por falta do conhecimento adequado para a realização de uma cesárea.

A cesárea se caracterizou como parto desejado e realizado predominantemente para mulheres de classe social mais elevada, de boa escolaridade e proveniente do serviço privado (72,3%). Enquanto o parto normal caracterizou-se como o parto realizado, mesmo que não desejado, para as multíparas e primíparas do serviço público (71,4%).

O fato do parto cesáreo não ter sido realizado para ocorrer a LT, não se deve considerar como um fato positivo, pois o risco de uma cesárea ocorrer, quando já havia ocorrido outra cesárea foi 100 vezes maior. Levando-se em consideração que o desejo da LT é maior entre as multíparas, pode-se afirmar

Quanto às entrevistadas o resultado da aplicação do modelo da regressão logística múltipla mostrou que o fato da mulher ter sido atendida no serviço privado, ter idade acima de 20 anos, ser primípara e ter feito LT constituem, como já mostrado anteriormente, condições favoráveis a uma cesárea.

Em consideração aos questionamentos e as inquietações levantadas, pode-se dizer que existiu uma mudança de comportamento na trajetória do tipo de parto desejado e realizado, quando variáveis do tipo atendimento por serviço (público e privado), idade, paridade e LT foram fortes condutores para a realização de uma cesárea e que esta, muitas vezes, foi decidida pelo médico sem a interferência da parturiente ou de alguém da família.

Portanto, a prática da cesárea é uma questão de saúde pública e que tem necessidade de um esclarecimento maior, para ambos os serviços, quando, ainda, não existe, com maior clareza, uma consolidação na literatura sobre os riscos tanto para mãe como para o bebê.

É interessante ressaltar, com relação ao período gravídico, que, nos momentos da aplicação dos instrumentos de pesquisa existiu um elevado percentual de preferência pelo parto normal, levando a uma suposição de que a mulher pudesse obter êxito no seu desejo, a menos que alguma intercorrência viesse a acontecer para uma indicação de cesárea, caso não verificado entre as entrevistadas, uma vez que existiu uma normalidade no resultado dos exames solicitados para 83,6% delas, ou, ainda mais, quando 65,0% não tiveram registrado nenhum problema de saúde.

Evidências, como estas, têm levado, nos últimos 15 anos, o Ministério da Saúde a demonstrar uma preocupação com os altos índices de cesárea, uma vez que este parto tem sido, de certa forma, utilizado para amenizar os riscos físicos e emocionais. As portarias ministeriais, em geral, vêm tentando formular políticas que torne o parto mais humanizado, que seja assegurada à gestante a companhia de alguém da sua confiança na hora do parto, a garantia do acesso ao planejamento familiar, fora a regulação do pagamento do parto e da analgesia. Tudo como forma de assegurar às mulheres o exercício de seus direitos reprodutivos.

Se, no serviço público, as portarias ministeriais parecem, ainda, não ter dado conta da situação atual, em relação ao parto cesáreo, no serviço privado, este problema remete a uma preocupação muito maior, quando a prática é justificada por ter um menor risco para a mãe e para o bebê. Fato que a literatura vem sugerindo uma melhor investigação, uma vez que considera a relação do custo/benefício, a justificativa. O percentual de cesárea, no serviço público, é de 33,6%, que já é alta. No serviço privado, este percentual se eleva para 80,8%, justificando, concretamente, a necessidade de uma melhor e maior discussão, nos serviços públicos e nos privados.

Procurou-se, com este trabalho, dar respostas para os fatores que contribuíram para a realização de uma cesárea, e mostrados os métodos anticoncepcionais desejados e utilizados pelas entrevistadas. Pontos como a condição do desejo e realização da ligadura de trompas (LT) precisam ser considerados como uma falta de orientação médica ou de conhecimento da mulher, uma vez que todas as mulheres possuem direitos iguais de

conhecimento dos seus direitos. Assim, para que se tenha de forma mais efetiva, que estas razões sejam consideradas como importantes para a realização da LT é que se propõem estudos futuros, que possam esclarecer tais “enigmas” da reprodução.

Os resultados encontrados neste trabalho, mesmo para um número reduzido de mulheres (269), demonstraram haver uma necessidade de elaboração de programas de treinamento mais efetivo para os profissionais obstétricos, pois é bem claro o diferencial existente de conduta médica nos serviços da rede pública e privada, quando esta deveria ser a mesma. O serviço público (SUS) é protegido com as leis, decretos e portarias, que normatizam o comportamento da assistência que poderia até ser melhor, tanto por parte do médico como por parte da mulher, se essa fosse informada dos seus direitos e, com isto, conseguisse exercer sua cidadania e realizar seu desejo.

Em estudo prospectivo longitudinal, em que a unidade referencial da pesquisa é a residência da entrevistada, deve ser ressaltada a restrição amostral, devido às perdas prováveis de entrevistadas, problemas operacionais, mudança de endereço, nascimento do bebê antes da data prevista e/ou endereço anotado errado. No caso do estudo multicêntrico (São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Natal), a amostra foi uniformizada e a estratégia de busca dos sujeitos obedeceu a todos os critérios estabelecidos nacionalmente, porém ainda se configurou como um estudo restrito a sua população alvo, uma vez que as perdas foram frequentes e o universo limitado. Mesmo assim, o estudo multicêntrico teve sua importância nacionalmente

reconhecida, por ter sido pioneiro no Brasil, na busca de resposta ao desejo do parto, a contracepção e a esterilização.

Apesar da defasagem temporal deste estudo, ele poderá servir de base para mudar as práticas obstétricas na redução da cesárea, estimulando a adoção de políticas públicas que permitam um acesso igualitário aos métodos contraceptivos, reduzindo o uso dos métodos irreversíveis e favorecendo melhor as campanhas de conscientização para um parto normal e seguro.

Como desdobramento deste estudo, propõe-se que novas pesquisas sejam realizadas, através de um incentivo à pesquisa com base populacional tanto para rede pública como para privada, apesar da resistência dessas instituições, ao temerem uma avaliação da assistência e do preparo de seus profissionais. Nesta direção, existe um interesse na realização de um estudo, replicando ou adaptando os instrumentos utilizados nesta tese, ampliando a amostra para mulheres grávidas jovens e adolescentes, para a Região Metropolitana (grande Natal) e, ainda, para o Estado do Rio Grande do Norte.

Este estudo fez parte da Base de Pesquisa do Grupo de Estudos Demográficos – GED do Centro de Ciências Exatas e da Terra, o qual foi constituído no ano de 1997. Dada a importância de um estudo no contexto da saúde reprodutiva e da demografia, foi oportunizado para este trabalho o envolvimento de alunos bolsistas de iniciação científica da UFRN e de graduação. Este trabalho além de proporcionar uma aproximação de áreas distintas (exatas, demografia, sociais, saúde), também, resultou na integração de pesquisadores e profissionais destas áreas. Proporcionou, ainda, uma fonte

de comunicação entre centros de pesquisa, tornando possível, por seu intermédio, promover pesquisas e difundir o conhecimento científico no País.

Motivado por esta pesquisa, atualmente, estão sendo desenvolvidos no Grupo de Pesquisa da Saúde Coletiva da UFRN, trabalhos inseridos nessa base, com abordagens voltadas para o aborto inseguro, avaliação da assistência e gravidez na adolescência.

A produção científica, gerada a partir dessa tese, proporcionou a publicação de artigos em revistas especializadas e a publicação de trabalhos em eventos acadêmicos internacionais, nacionais, regionais, como segue:

Publicação de artigos:

1. Desejo, intenção e comportamento na saúde reprodutiva: a prática da cesárea em cidade do Nordeste do Brasil. Publicado artigo na RBGO, em 2006:28 (7): 388-96.

Publicação em eventos acadêmicos:

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