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Capítulo V – Caracterização e Contextualização do Campo

6.4. Questões Abertas

6.4.7. Considerações sobre o tema

Nem todos os SQ registaram a sua opinião, neste ponto. No entanto, aqueles que o fizeram, manifestaram claramente as impressões mais profundas, originadas pela participação nos grupos musicais, pela realização musical, pelo convívio gerado, pelos contactos com outras pessoas e pela divulgação efetuada. Mas nada melhor que lermos os seus depoimentos, para percebermos o crescimento sentido e constatarmos a dimensão educativa evidenciada no presente estudo.

61 SQ1 – Realço apenas que uma Tuna é mais que tocar por aí. Representa a amizade, desenvolve capacidades e transforma as pessoas. Acho que a participação neste tipo de grupos é importante para a evolução e o sentido de presença mas também para a realização pessoal. As Tunas são uma mais valia para o conhecimento e interacção entre as pessoas, na minha opinião seria bastante vantajoso apostar mais nesta iniciativa. SQ7 – Não deixem os caloiros partir o contrabaixo, porque vai partir-vos o coração. SQ12 – Ao entrar numa tuna desenvolve-se aptidões, em todos os aspectos, aptidões as quais não aprendemos durante o processo acadêmico, em diversas áreas.

SQ17 – Só queria desejar boa sorte no seu projecto e acho que é uma boa iniciativa. SQ23 - Participar numa Tuna, é mais do que andar por aí "a tocar serenatas ao luar". No fundo, representa um grupo de amigos, que explorando as suas capacidades musicais decidiu deixar-se levar pelo ambiente académico e dedicar-se a comunidade para a divertir, divertindo-se.

SQ24 – Os maiores e melhores laços criados em meio académico acontecem em ambiente “tuneril”.

SQ26 – Não tenho nada a declarar.

SQ30 - Na minha opinião as Tunas Universitárias são vitais na cultura estudantil deste país. Tanto pelo que representa, pela história que têm e pelo que oferecem aos seus elementos eu acredito que as Tunas Universitárias têm um papel importante nas comunidades onde estão inseridas. Gosto muito da iniciativa do tema, uma vez que existe grande parte da população universitária a frequentar tunas académicas.

Os testemunhos dos SQ, nesta questão, revelam um sentimento de: evolução musical, cultural, bem-estar, desenvolvimento pessoal e comunitário, desenvolvimento social e afetivo, divulgação, necessidade de mais iniciativas.

Reunimos as opiniões referentes à presente questão, com os indicadores que nos parecem mais evidentes. Estes indicam, sobre o desenvolvimento pessoal e autocrescimento reconhecido pelos sujeitos inquiridos que, vivenciando esta iniciativa, nos puderam dar testemunho do processo de autorealização experienciado.

Estas opiniões são confirmadas, pela observação participante realizada ao longo do estudo, ajustadas pelas notas de campo que realçam algumas questões breves que foram colocadas a alguns dos elementos presentes, nos ensaios presenciados e atuações.

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Conclusão

Este estudo proporcionou uma maior proximidade e relação, relativamente ao contexto sociocultural e musical vivenciado nas tunas académicas da UTAD, nomeadamente, na Imperialis Serenatum Tunix; na Tuna Universitária de Chaves e na Vibratuna – Tuna Feminina da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

O facto de considerarmos que a música é um fator de desenvolvimento pessoal e comunitário leva-nos a constatar que estas “pequenas comunidades” designadas de Tunas Académicas podem ser encaradas como um meio basilar para a realização pessoal a nível musical, sendo que também são fundamentais para a conservação do Património Musical e Cultural do nosso país e para a criatividade.

Para além do trabalho desenvolvido em torno desta temática, esta investigação possibilitou-nos uma pesquisa bibliográfica em diversas áreas do conhecimento, alargando os nossos horizontes no que diz respeito à interdisciplinaridade, e consolidando a nossa formação ao desencadear novas perspetivas de estudo.

Abordamos temáticas desde a animação sociocultural que representa uma opção relevante na promoção e no desenvolvimento das interações sociais onde a cultura tende a representar um ponto basilar para os que a vivem e interpretam.

A Animação Sociocultural é também um instrumento para motivar e exercer participação. Dentro do âmbito das associações musicais, desempenha um papel em sintonia com a concepção da intervenção. Esta começa pela eleboração de um plano estratégico a partir da fixação de pontos fracos e pontos fortes da realidade em que se intervém. As suas atitudes apoiadas pelo processo interactivo salientam a imagem de uma animação sociocultural concebida com formação cultural, acção social e educativa, idealizada e planeada como uma possibilidade de aperfeiçoamento pessoal e comunitário.

Tendo consciência que o homem é um ser eminentemente social, não poderíamos abandonar a ideia da necessidade intrínseca de se relacionar socialmente criando laços de cooperação e entreajuda num contexto de troca de saberes e experiências.

O associativismo é um importante espaço onde se desenvolvem várias aptidões, nomeadamente, o estímulo, a participação e o aprofundar das relações, vivências e

63 conhecimentos. Este evidencia uma forma de organização social visando interesses e metas comuns, sendo neste sentido um importante factor de participação, democratização e desenvolvimento de cidadania.

O associativismo musical, estudado no contexto das Tunas Académicas, evidencia “pontos” como aprender a lidar com o outro; colmatar as diferenças que se denotam no ambiente grupal e o icentivo ao trabalho em equipa para o objectivo comum; que nos permitem avaliar positivamente a influência desse associtivismo no franco desenvolvimento dos seus participantes.

Neste seguimento, e ao colocar em evidência a educação e o desenvolvimento comunitário, referimos que é um processo que resulta de vivências e experiências ao longo do ciclo vital e, por isso, existe uma dimensão holística fundamentada pela diversidade de experiências, vivências e situações que constituem aprendizagens globais e diversificadas. Este facto foi constactado na presente investigação efectuada nas três tunas académicas.

Conhecedores das limitações deste trabalho, verificamos que a prática da execução musical e a formação das Tunas é um trabalho motivador, especialmente para estudantes do ensino superior, por estarem envolvidos num projeto de associativismo que têm com pano de fundo o convívio sociocultural e como guião a prática e intervenção musical.

Ao incluirmos a influência positiva do associativismo musical no desenvolvimento do indivíduo, pode afirmar-se que este é um importante factor de inclusão social e integração na vida académica. Pois, de acordo com a análise efectuadfa, verifica-se que o desenvolvimento deve referir-se a um processo integrado que reuna paralelamente os vários sectores da vida social e que procure consolidar e preservar os conceitos indispensáveis para o bom funcionamento da comunidade, de forma a que esta mantenha latentes todas as possibilidades que oferecem ao ser humano a evolução da sua inserção social.

O associativismo musical contribui real e efectivemente para o processo de desenvolvimento harmonioso atendendo aos aspectos psicossociais que intervêm na promoção de atitudes e realizações para o próprio desenvolvimento.

64 A música é vista como algo socialmente relevante, pelo seu carácter normativo e educacional, pelo que ao longo deste estudo, contribuímos para a sua compreensão em relação à sociedade, à história e à cultura do meio onde as Tunas estão inseridas.

A contextualização das Tunas da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, permitiu-nos perceber o espaço sociocultural e histórico que envolve as temáticas e tradições que estas “orgulhosamente” defendem nas suas execuções musicais, nos emblemas que defendem e na bandeira que representam.

De realçar que, as Tunas em estudo, encontram-se divididas por género, ou seja, a Imperialis Serenatum Tunix é uma Tuna exclusivamente masculina; no que concerne a TUCHA está é uma Tuna mista sendo que têm elementos femininos (na sua maioria) mas também elementos masculinos; por último referimos que a Vibratuna é uma Tuna exclusivamente feminina.

Neste ponto da Investigação foi essencial, o uso do Estudo de Caso sendo uma forma de interpretar a realidade mediante o estudo detalhado dos seus elementos e das interações que se produzem entre eles e o seu contexto. Paralelamente e usando a observação participante, tivemos uma perspetiva mais próxima da realidade, pois, ao observador participante compete ver, sentir, escutar, dialogar e trocar ideias, numa atitude constante de aprendizagem de tudo o que observa, anotando, depois, os factos para análise.

Em busca da aproximação das opiniões expressas pelos elementos das Tunas, propusemos um inquérito com questões abertas relembrando a sua utilidade para detetar assuntos que merecem a nossa curiosidade e justificam a nossa investigação.

Conjugando o nosso estudo, e a análise da recolha feita junto das Tunas e dos seus elementos, tecemos algumas conclusões que pretendemos aqui registar.

Segundo o que foi possível apurar com os inquéritos, os elementos das Tunas encontram-se na faixa etária compreendida entre “menos de 19” e os 30 anos, com habilitações académicas várias desde o Ensino Secundário; ao Ensino Superior, nomeadamente, Licenciatura e Mestrado.

Os conhecimentos musicais genéricos ou vocacionais podem desempenhar um papel importante na curiosidade em entrar numa Tuna, e na procura de um ambiente de cariz musical. Neste sentido, concluímos que a maioria dos inquiridos adquiriu conhecimentos musicais genéricos no segundo Ciclo do Ensino Básico. Registaram-se

65 também nove elementos que dizem ter conhecimentos musicais desenvolvidos em Academias/Conservatórios e em Escolas Profissionais.

A maioria dos elementos afirma que entrou para a Tuna com motivações como o gosto pela música, a tradição, espírito académico, socialização, convívio e integração.

Referem espectativas em adquirir algo de novo na sua caminhada coloca em evidências os aspetos que podem ver alterados na sua vida ao fazerem parte de um grupo musical, que contempla o associativismo, as tradições académicas e culturais.

No que concerne às modificações observadas relativamente à sua pessoa, após a participação na Tuna, os elementos referiram, essencialmente, modificações na capacidade de socialização, conhecimento da música e da sua diversidade, aumento da capacidade para falar em público e o crescimento das relações interpessoais.

As opiniões dos SQ revelam que pertencer a uma Tuna significa muito mais que ser membro de uma associação de índole musical e académico. As referências que fazem ao conteúdo dos momentos que passam lado-a-lado, as vivências na sua conduta e convivência social representam um meio de manter o espírito ativo e proactivo.

Desenvolvendo capacidades não só musicais, mas, também sociais onde adquirem conhecimentos e perceções da realidade estabelecendo as suas prioridades pessoais e assumindo responsabilidades. Adquirindo novos modelos de convivência e trabalho em equipa tendo como base o respeito pela diferença e pelas divergências sociais e culturais que se diluem no seio da Tuna, de forma que não se diminua a sua importância, mas sim ao encontro do enriquecimento interno. Como afirmou um dos Tunos, referindo-se à relevância da temática: “(...) Participar numa Tuna, é mais do que andar por aí "a tocar serenatas ao luar". No fundo, representa um grupo de amigos, que explorando as suas capacidades musicais decidiu deixar-se levar pelo ambiente académico e dedicar-se a comunidade para diverti-la, divertindo-se (...)”.

Apontam a Tuna como um “espaço social” onde se desenvolvem amizades que intensificam o percurso académico e os contactos sociais e que não ficam limitados aquele espaço temporal, mas que assumem perdurar no tempo, note-se: “(..) criam-se laços de amizade muito fortes , pois é muito o tempo que passamos juntas! E para além disso, cria o sentimento de ter sempre alguém que nos acolha, isto é, vão sempre existir as novas gerações, uma pessoa sai da cidade onde estudou e volta daqui a uns anos e vai sempre ter as pessoas da tuna para a receber(...)”.

66 Afirmam ainda que ao desempenhar cargos importantes onde impera a responsabilidade e o empenho na aquisição de alguns conhecimentos musicais que permitem pelas suas características o desenvolvimento das suas capacidades coordenação e concentração. Como neste caso, esta aprendizagem é desenvolvida no contexto grupal onde existem decisões a tomar e se discutem os assuntos de forma “democrática”, de acordo com a hierarquia estipulada nos estatutos sublinhamos como refere um dos elementos: “(...) como não faço parte da direcção da tuna, limito-me maioritariamente a opinar sobre os aspectos referidos e não a decidir sobre os mesmos. Participo sempre que posso na organização da Tuna. Seja em que tarefa for, tento sempre contribuir com o que está dentro das minhas possibilidades.”. Ou seja, apesar das decisões não estarem ao cargo de todos os elementos estes podem sempre dar a sua opinião.

Para a comunidade académica, referem resultar num pólo de referência que serve como modelo para diversos fins, provocando reconhecimento da instituição em que está inserida, pelas atuações que fazem noutros local, pela animação que promove em arraiais e festas dentro da instituição e pela alegria que transmitem nos demais colegas académicos aquando das atuações.

Os inquiridos referem afirmativamente que a participação na Tuna contribui para a melhoria da sua vida dizendo que pertencer a Tuna é uma mais-valia na sua caminhada académica. Referem que poder assistir e participar em momentos únicos onde se sentem verdadeiramente realizados, no convívio em Tuna e na forma como conseguiram com o seu empenho proporcionar um espetáculo ímpar ao público, desfrutando internamente dessa realidade, é um ponto de realce na sua vida.

Colocada em evidência a forma como estes se sentiram “em mudança” ao longo da sua caminhada na Tuna, realçamos o testemunho de um dos elementos quando refere: “(...)é importante, para o desenvolvimento das capacidades que as pessoas têm "adormecidas”, pois todos nós temos algo a contribuir para o grupo, sendo capacidades artísticas, de liderança ou de boa convivência. E isso pode-se refletir na comunidade académica, da forma como nós interagimos com o outro e ainda porque podemos trazer momentos de diversão e convívio musical.”.

O factor humano é o mais importante em todas as organizações de serviços pessoais, mas muito especialmente das que realizam actividades sociais, culturais e educativas.

67 Clarifica-se a ideologia da capacidade de conjugar a emotividade e a racionalidade como uma mais valia na integração social.

A título conclusivo afirma-se que os elementos das tunas, deixam-se tocar pelo associativismo académico e musical, transformam a sua forma de interagir em grupo, na base do respeito hierárquico, elevam a cultura da região que representam e têm como bastião a defesa da língua portuguesa.

É na tradição oral que viram as suas bases para chegar mais longe e marcar a diferença, passaram pela Tuna durante uma fase da sua vida, mas dizem ficar marcados para sempre.

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Anexo I

ESTATUTOS

I Direção

A Direção é o órgão máximo dentro da Tuna;

Os membros da Direção deverão estar a par de todos os problemas internos da Tuna, para assim os poderem resolver da maneira mais justa possível;

Qualquer membro da Direção poderá ser destituído do seu cargo se assim os outros membros do mesmo e em conjunto com os Tunos o acharem oportuno e justo, sendo escolhido para o seu cargo um Tuno;

A Direção deverá reunir de 15 em 15 dias com os responsáveis de cada núcleo de instrumentos para assim poderem debater os problemas que possam surgir;

Nenhum membro da direção poderá agir sem a aprovação por unanimidade do resto dos membros da Direção;

Só os membros da Direção poderão anular uma praxe (se o acharem necessário) a algum Tuno;

A Direção representa a Tuna perante terceiros;

Compete à Direção deliberar em todos os casos omissos nos estatutos e regulamentos.

Constituição da Direção

2 Magister, Vice-Magister, Secretário, Tesoureiro, Ensaiador, Relações Públicas e Diretor do Departamento de Manutenção.

Nota: O Magister será substituído nas suas faltas e impedimentos pelo membro da Direção mais qualificado segundo a ordem em cima referida.

Magister

Compete ao Magister:

Zelar pela coesão e bom ambiente da Tuna;

É o membro da Direção que após alguma decisão tem voto de dualidade em caso de empate;

Orientar a ação da Direção; Dirigir os seus trabalhos; Convocar as reuniões;

Assinar e rubricar os livros das atas; Representar a Tuna perante terceiros;

Responsabilizar-se pela Tuna e pelo comportamento dos seus elementos aquando das atuações, bem como durante as viagens e estadias nos locais da atuação;

Aconselhar, qualquer dos elementos da Secção sobre qualquer assunto.

Vice-Magister

Compete ao Vice-Magister auxiliar o Magister de acordo com a divisão de tarefas estabelecidas pela Direção.

Secretário

Compete ao Secretário a organização e orientação de todo o serviço de secretaria e, em especial, elaborar as atas das reuniões da Direção.

Tesoureiro

Compete ao Tesoureiro tratar de todos os assuntos respeitantes à movimentação financeira da Secção, nomeadamente, arrecadar as receitas e satisfazer as despesas, devendo apresentar um relatório de contas mensal.

Ensaiador

3 Gerir e preparar os ensaios;

Todos os ensaios são da sua responsabilidade.

Relações Públicas

O Relações Públicas compete a orientação, orçamentação e marcação de atividades, e sua divulgação aos membros da Tuna, bem como o estabelecimento e preservação de contratos externos importantes.

Diretor do Departamento de Manutenção

Ao Diretor do Departamento de Manutenção compete:

Supervisão e aprovisionamento atempado de todo o material necessário à atividade da Tuna;

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