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Considera existirem vulnerabilidades/limitações na estrutura? Em caso afirmativo, refira quais e de que que forma considera que essas poderiam se colmatadas.

Apêndice I – Quadro de Análise às Respostas das Entrevistas

Q.6 Considera existirem vulnerabilidades/limitações na estrutura? Em caso afirmativo, refira quais e de que que forma considera que essas poderiam se colmatadas.

Pontos-Chave

da resposta Argumentação

E1

“Não me parece que haja vulnerabilidade evidentes. Há sim uma

necessidade de consolidação.”

“Não me parece que haja vulnerabilidade evidentes. Há sim uma necessidade de consolidação. Tem de haver agora uma operacionalização de toda esta logística ligada á própria estrutura da UEPS, que está a nascer como vertente de unidade especial na GNR. Ainda assim, não lhe traz qualquer inconveniente ou condicionalismo para a sua atividade operacional, que já temos no terreno desde á muito tempo e que foi mais testada em 2018. Sente-se que este caminho está a ser feito e com o reforço dos operacionais, há o robustecimento da operação que diariamente possa ser realizada, não trazendo nenhum problema de resposta.”

E2

“Não considero que não estar totalmente formalizada que seja uma vulnerabilidade ou

limitação”

“Não considero que não estar totalmente formalizada que seja uma vulnerabilidade ou limitação, porque o caminho “faz-se caminhando”. Não são os diplomas só por si (…) que são importantes (…) o que interessa é a experiência, o conhecimento, é de facto treino e a aplicação, e isso existe. E aí é que é importante, de resto crescerá naturalmente.”

E3

“estrutura um pouco fechada sobre si

própria”

As limitações que eu vejo, é poder ser uma estrutura um pouco fechada sobre si própria, ou seja, embora obviamente colabore e trabalhe com as restantes intuições e forças no terreno mas por força digamos da sua organização e estrutura militar e espírito de corpo militar não sei até que ponto isso não terreno não traria algumas rivalidades, distância ou falta de cooperação, não digo que seja a GNR em si mas por parte de outras instituições, mentalidade ou pelo que seja, que possa criar esse estado de separação relativamente às outras forças. É nesse sentido que eu vejo que talvez seja esse o caminho a percorrer num maior entrosamento de forças, através da realização de treinos conjuntos.

E4

“Não parece, mas ainda está em desenvolvimento toda a

estrutura”

Não parece, mas ainda está em desenvolvimento toda a estrutura. De momento o que lhe posso dizer a essa questão é que tem de haver uma continua aposta nas várias matérias que já referi.

E5

“desafio de integração de culturas”

Há um desafio de integração de culturas. (…) uma questão importante é não deixar que essa estrutura hierárquica que por um lado é uma mais-valia, seja por outro, uma limitação à comunicação. É necessário promover uma transversalidade e os incêndios tem de ter muita flexibilidade (…) o Sistema Integrado de Fogos Rurais agrega culturas diferentes, provenientes das diferentes entidades que as compõem. A GNR é uma entidade muito sólida, muito organizada e estruturada, desde há muitos anos. Dada a dimensão socioeconómica do problema que está associada à floresta considero que seria importante, abrir um pouco ao nível do comando a porta para preocupações mais no âmbito civil e social, porque os fogos têm muita das vezes base cultural. Uma idosa que faz uso do fogo para se livrar de sobrantes, não é uma incendiaria (…) um pastor pode ajudar e muito à resolução da vegetação se fizer fogo no dia certo. Ora, há qui um equilibro, que tem de se fazer, que melhorava se houvesse alguma preocupação mais técnica e de natureza mais social (…) a proibição, não será a solução (…) essa está no acompanhamento das queimadas ou no auxílio da remoção dos sobrantes. Ou seja, encontrar alternativas, olhar para o sistema numa perspetiva integrada, o que acho que com o novo efetivo a GNR vai ser capaz. “ter a tal infraestrutura

(…) adequada às responsabilidades e

dimensão de uma Unidade Especializada”

Acho que devia haver capacidade de ter a tal infraestrutura física (…) uma Un de Cmd adequada às responsabilidades e dimensão de uma Unidade Especializada, de referência, seja na Lousã ou algo do género, que fizesse parte da formação (…) o sítio onde toda a UEPS vai e recolhe a informação, isto porque o Grafanil é pequeno. É o acesso ao conhecimento e canaliza-lo para um processo de inovação e melhoria, ou seja, tem de haver um sítio onde essa informação conflui para informar o para o planeamento, para depois melhorar processo de gestão de informação e de decisão.”

E6 “Ainda é muito cedo para poder avaliar esse

Ainda é muito cedo para poder avaliar esse facto, teremos de aguardar a consolidação da nova estrutura. A aplicação de constantes ciclos de lições

XXVI facto, teremos de

aguardar a consolidação da nova

estrutura”

aprendidas (…) quando pensada foi numa perspetiva de não as ter. (…) que não se deixe de investir na Un (…) tem de ser constantemente alimentada, com recrutamento, acarinhada, com formação e fiscalizada, com treino operacional e só assim conseguimos ter resultados.

E7 “os recursos materiais”

Tem a haver, essencialmente, com os recursos materiais, uma vez que deveriam haver mais meios materiais e também de uma sala de situação, que permita um maior C&C, bem como viaturas postos de comando para os TO, algo que não temos. Outra coisa, será também termos telefones satélite, localizadores GPS. Ou seja, há aqui um conjunto de meios tecnológicos, que não digo que impossibilitem a missão, mas que ao serem incrementados, permitiriam potenciar a coordenação e consequentemente a atuação nos TO. Estes inclusive já se encontram projetados, só falta é verba para que efetivamente possam ser implementados. E8

“Não digo vulnerabilidade, mas

talvez um constrangimento”

Não digo vulnerabilidade, mas talvez um constrangimento, que é o facto de ainda, pelo que tenho conhecimento, não existir infraestrutura para albergar esta Unidade recentemente criada. No entanto, a Guarda está devidamente organizada e empenhada, não tenho duvidas, em colmatar este constrangimento.

E9

“só com o crescimento da própria UEPS se vão detetar limitações

ou vulnerabilidades”

(…) só com o crescimento da própria UEPS se vão detetar limitações ou vulnerabilidades. No que toca às instalações, sempre houve problemas, não diminuiu até alargou, enquanto há CMA com excelentes instalações há outros com péssimas. É um constrangimento claro, a qual já havia, e através do governo e das próprias Camaras Municipais locais recuperar essas com menos condições e manter as restantes. Contudo, não é isso que põe em causa a missão. No que diz respeito a meios sempre houve alguma dificuldade quanto á aquisição devido a constrangimentos orçamentais com o aumento de pessoal é natural que essa dificuldade se torne maior, pois uma coisa é comprar equipamentos para 500 militares outras é para 1000 e há uma seria de equipamentos que a UEPS usa que têm um desgaste rápido e precisam de ser renovados, não digo anualmente, mas quase. Assim decorrentes do aumento do número de homens é possível que aumentem esses constrangimentos.

E10

“considero que sim (…) questões logísticas

sobrepõem-se às questões operacionais”.

Sim considero que sim. (…) Localização das companhias, excluindo a de Viseu, está incorreta sobre o ponto de vista operacional, mas tendo em consideração o tempo disponível para planeamento e existência de aquartelamento, optou-se por estas localidades. Julgo não ser a mais adequada. Mas novamente, as questões logísticas sobrepõem-se às questões operacionais.

XXVII

Quadro n.º 10- Análise das respostas à Questão n.º 7

Q.7 Qual a adequabilidade/vantagens da dispersão territorial atual, tendo em vista a sua