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CONSUMO ALIMENTAR DE MULHERES NA GESTAÇÃO EM UM MUNICÍPIO DO RECÔNCAVO BAIANO

Rocha, AS; Brito, SM; Oliveira, GSJ; Santana, JM; Santos, DB

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UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia linny_rochaa@hotmail.com

Objetivos

Avaliar a adequação do consumo alimentar de gestantes, atendidas nos serviços de pré-natal público do Município de Santo Antônio de Jesus-Ba

Métodos

Realizou-se estudo transversal, sendo a população constituída por mulheres clinicamente saudáveis, com dezoito anos ou mais de idade, no primeiro trimestre de gestação (IG<14SG), inscritas em serviços de pré-natal do SUS na zona urbana, e que aceitaram participar da pesquisa, mediante assinatura de termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade Adventista de Fisioterapia da Bahia/IAENE, sob protocolo de aprovação no 4369.0.000.070-10. As variáveis do estudo foram consumo alimentar (ingestão de energia, macro e micronutrientes), analisado por dois instrumentos, recordatório de 24h e frequência de consumo de alimentos (QFA) validado e adaptado para uso em gestantes¹, e características socioeconômicas (raça/cor, escolaridade, renda familiar, estado civil). A cor da pele foi categorizada de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da heteroatribuição de pertença de cor. O banco de dados foi elaborado no software Microsoft® Office Excel 2007 e, os dados foram analisados no software SPSS for Windows versão 15.0.

Resultados

Foram estudadas 100 gestantes, sendo 6 (seis) excluídas por apresentarem extremos de ingestão calórica (<500Kcal ou >6000Kcal), totalizando 94 mulheres na amostra. Destas, 85,1% eram pardas e pretas, 61,7% possuíam ensino médio completo, 47,6% casadas, e 50% com maior concentração de renda familiar na faixa de um a dois salários mínimos. Quanto ao consumo alimentar, observou-se que 69,79% das gestantes apresentaram maior ingestão de carboidratos (CHO), seguido de 19,91% de lipídios (LIP) e 12,68% de proteínas (PTN), demonstrando uma adequação no que diz respeito à distribuição de macronutrientes², sendo que mais de 85% das gestantes apresentavam consumo excessivo de carboidratos, estando acima das recomendações estabelecidas (45-65% do valor energético total - VET), 77% apresentavam ingestão insuficiente de lipídios (abaixo da faixa de 20% a 35% do VET) e 71% apresentaram consumo adequado de proteínas.

Conclusão

Os resultados indicam que as gestantes estudadas apresentam consumo alimentar inadequado, com alteração na ingestão de macronutrientes, não atendendo às necessidades nutricionais gestacionais, o que pode implicar em risco nutricional. A investigação do consumo alimentar é um elemento fundamental da avaliação nutricional, que compõe a assistência nutricional gestacional, de forma a realizar a promoção da saúde e prevenção de complicações, para a mulher, quanto para a criança. Além disto, destaca-se a importância da realização de estudos mais abrangentes sobre a temática, com vistas a fundamentar ações de educação nutricional no pré-natal e melhorar a situação nutricional do grupo materno-infantil.

Referências

1.Giacomello A, Schmidt MI, Nunes MAA, Duncan BB, Soares RM, Manzolli P, Camey S. Validação relativa de Questionário de Frequência Alimentar em gestantes usuárias do Serviço Único de Saúde em dois municípios no Rio Grande do Sul, Brasil. Rev. Bras.Saúde Matern.Infant. 2008; 8(4): 445-454.

2. Institute of Medicine of The National Academies. Dietary Reference Intakes for Energy, Carbohydrate. Fiber, Fat, Fatty Acids, Cholesterol, Protein, and Amino Acids [internet]. 2002-2005. [aceso em 2013 abril 23]. Disponível em: . Acesso em: 23 de abril de 2013.

Palavras-chave: Consumo de alimentos; Gravidez; Recomendações nutricionais

CONSUMO ALIMENTAR DE PACIENTES DIABÉTICOS TIPO 2

UCHÔA, CM; SILVA, MIG; CORREA, KC; MORAES, JAL; ANDRADE JUNIOR, GA; LIMA, VS

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UFAM - Universidade Federal do Amazonas julietemoraes23@hotmail.com Objetivos

O suprimento dietético é imprescindível para o sucesso do tratamento do diabete mellitus tipo 2 (DM2). A adequação qualitativa da alimentação proporciona oferta dos nutrientes necessária para bom funcionamento e regularização orgânica, contribuindo assim para o controle glicêmico e prevenção de complicações do DM2. O objetivo do presente trabalho foi realizar avaliação qualitativa do consumo alimentar de pacientes diabéticos.

Métodos

Participaram da pesquisa adultos de 19 à 59 anos, de ambos os gêneros, portadores de DM2, acompanhados em Unidades Básicas de Saúde (UBS) pelo programa “HIPERDIA” do Sistema Único de Saúde (SUS) no município de Coari, localizado na região do Médio Solimões do estado do Amazonas. A seleção dos pacientes foi aleatória, sendo inclusos todos que aceitaram participar e assinaram o termo de consentimento livre esclarecido (TCLE). Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de ética e Pesquisa da Universidade Federal do Amazonas (CEP/UFAM) sob registro do CAAE Nº 02575612.7.0000.5020. Foram analisadas a frequência dos grupos alimentares com base nas diretrizes do guia alimentar da população brasileira, através de histórico alimentar coletado a partir de Recordatório 24 horas (R24h) em dois dias não consecutivos, obtendo-se o total de 82 R24h. Resultados

O grupo de maior referência foi de cereais e massas, dentre esse grupo os produtos mais consumidos são farinha de mandioca, arroz branco e macarrão seguido de macaxeira e pães, sendo que 30% consomem diariamente este grupo em sua dieta. Do grupo de laticínios, apenas leite de vaca (integral ou desnatado) e queijo foram citados, correspondendo 9% do consumo diário. Dentre as verduras, legumes foram referidos principalmente pepino, tomate e cebolinhas, correspondendo a 5% do consumo dos entrevistados. Do grupo de carnes, houve um grande consumo de carne bovina seguido de frango e peixe, correspondendo à 24% do consumo diário dos entrevistados. Em relação ao grupo das leguminosas, houve referência somente ao feijão, com 4% do consumo diário. Do grupo de açúcares e doces houve citação do consumo de açúcar refinado, bolos e guloseimas, correspondendo a 2% do total consumido. Enquanto que do grupo de óleos e gorduras, apenas óleo de soja foi citado, sendo 1% do consumo. Entre os diversos, referente à 10% do consumo diário, foi citado café e chá.

Conclusão

Observa-se que apenas o grupo de leguminosas, o grupo de cereais e o grupo de pães e massa estão conforme recomendado pelo guia alimentar para a população brasileira (Brasil,2005). O grupo de carnes esta acima da média, enquanto que o grupo de açúcares, o grupo de leites e derivados, o grupo de frutas e o grupo de hortaliças estão abaixo do recomendado. Salientando assim a necessidade de melhor orientação nutricional a estes pacientes, dada à importância destes últimos grupos no tratamento da DM2.

Referências

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição.Guia Alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável.Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

World Health Organization. WHO/FAO Expert Consultation. Diet, nutricion and the prevention of chronic diseases. Genebra: World Hearth Organization/Food and Agriculture Organization; 2003.

Palavras-chave: Diabete mellitus; Dietoterapia; Guia alimentar

CONSUMO ALIMENTAR E ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES

TOLEDO, RD; GOMES, C; ARAUJO, RRS; FURTADO, FMGP; ARAUJO, MCC; GOMES JÚNIOR, LC

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(IFSUDESTEMG) - Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais - Campus Barbacena, 2 (UNIPAC) - Universidade Presidente Antônio Carlos

railadt@hotmail.com Objetivos

Avaliar o estado nutricional, bem como o consumo de energia, carboidratos, proteínas e lipídios de adolescentes do sexo feminino de uma escola pública do município de Barbacena, Minas Gerais.

Métodos

Foi realizado um estudo transversal com 59 adolescentes do gênero feminino, com idade entre 13 e 14 anos, estudantes de uma escola pública, no município de Barbacena, Minas gerais, as quais participaram da pesquisa após a assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelos seus responsáveis. A avaliação nutricional foi realizada mediante a coleta dos dados de peso e estatura e posterior cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). A classificação do perfil antropométrico das participantes foi realizada segundo os percentis de IMC/idade (WHO, 2007; DE ONIS, 2007). As adolescentes foram diagnosticadas da seguinte forma: magreza acentuada (IMC < percentil 0,1), magreza (percentil ≥ 0,1 e < 3), eutrofia (IMC ≥ percentil 3 e ≤ 85), sobrepeso (IMC > percentil 85 e ≤ 97), obesidade (IMC > percentil 97 e ≤ 99,9) e obesidade grave (IMC > percentil 99,9). As alunas envolvidas foram divididas em três grupos, sendo o grupo 1: eutrófico, grupo 2: sobrepeso, obesidade e obesidade grave e grupo 3: magreza e magreza acentuada. A avaliação do consumo alimentar foi realizada utilizando-se o R24h. Este foi aplicado em três consultas distintas, com intervalo de, aproximadamente, três meses, para estabelecer o consumo médio de energia, carboidrato, proteína e lipídio de cada indivíduo. Para a análise dos recordatórios utilizou-se o Software Dietpro 5.5i. Para a comparação entre o consumo de macronutrientes (proteínas, lipídios, carboidratos) e energia (Kcal) entre os três grupos foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis. A comparação da média da energia com o valor de referência da RDA (2200 kcal) (NRC, 1989) foi realizada por meio do teste t-Student. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IF Sudeste- MG, sob o parecer 10/2013.

Resultados

Com base nos dados obtidos com a avaliação nutricional, observou-se que não houve diferença significativa no consumo de proteínas, lipídios, carboidratos e calorias entre os diferentes grupos. O consumo médio de energia, proteína, lipídio e carboidrato no grupo eutrófico foi de 1704,11kcal; 54,62g; 60,73g e 238,70g; respectivamente. Com relação ao grupo 2, o consumo médio foi de 2013,37Kcal; 70,52g; 78,49g e 254, 49g. Já o grupo 3 apresentou consumo médio de 1027,80kcal; 47,88g; 36,82g e 142,27g, respectivamente. Ao comparar o consumo de energia com a recomendação nos diferentes grupos, observou-se que apenas o grupo 2 (sobrepeso/obesidade) apresentou consumo dentro do recomendado. Os demais grupos apresentaram ingestão abaixo da recomendação.

Conclusão

A partir deste estudo, evidencia-se a necessidade de implantação de estratégias de educação nutricional para o público adolescente, objetivando adequar o consumo energético e de macronutrientes às suas demandas e promover saúde através de uma alimentação equilibrada. Apoio: FAPEMIG

Referências

ONIS M, ONYANGO AW, BORGHI E, SIYAM A, NISHIDA C, SIEKMANN J. Development of a WHO growth reference for school-aged children and adolescents. Bull World Health Organ. 2007 set 85 (9): 660-667.Disponível em: http://www.who.int

/growthref/growthref_who_bull.pdf. Acesso: 08 mar. 2014.

National Research Council (NRC). Recommended dietary allowances. 10 ed. Washington: National Academy Press; 1989.

World Health Organization. Growth reference data for 5-19 years. Disponível em: www.who.int/growthref/en/. Acesso: 08 mar. 2014. Palavras-chave: Adolescência; Avaliação Nutricional; Consumo Alimentar; Recordatório de 24 hrs

CONSUMO ALIMENTAR E ESTADO NUTRICIONAL EM MENORES DE 5 ANOS NO INTERIOR DE

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