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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

3.1 O OLHAR SOBRE SUSTENTABILIDADE NOS PROGRAMAS DE

3.1.2 Contribuições docente/discente em seus grupos de pesquisa

Os assuntos pertinentes ao desenvolvimento científico e tecnológico no Brasil, até 1985, eram tratados pelo Ministério do Planejamento (MP). A partir de 15 de março, desse mesmo ano, por meio do Decreto 91.146, é criado Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que é fundido ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) em 1989, recriado no mesmo ano, extinguido em 1990 e recriado novamente em 1992.

Desde então compete a ele a política nacional de pesquisa científica, tecnológica e inovação (CTI), o planejamento, coordenação, supervisão e controle das atividades da ciência e tecnologia, a política de desenvolvimento de informática e automação, a política nacional de biossegurança, as políticas espacial e nuclear e o controle da exportação de bens e serviços sensíveis, que estrategicamente se traduzem em geração de conhecimento e de novas tecnologias, bem como a criação de produtos, processos, gestão e patentes nacionais.

Essas atividades são organizadas por meio de sistemas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, em regime de colaboração. A União coordena a política nacional de desenvolvimento científico e tecnológico, articulando os diferentes níveis e sistemas e exerce função normativa, redistributiva e supletiva em relação às outras instâncias. Cada sistema de desenvolvimento científico e tecnológico (o federal, os estaduais, o distrital e os municipais), tem liberdade de organização nos termos da política e dos planos nacionais de ciência, tecnologia e inovação (MCTI, 2013).

O MCTI coordena ainda duas das mais importantes agências de fomento do País, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e suas unidades de pesquisa. O CNPq, criado em 1951, tem como missão o fomento da CTI, atuando na formulação e condução das políticas, contribuindo para o avanço das fronteiras do conhecimento, o desenvolvimento sustentável e a soberania nacional. Entre suas competências está a promoção da formação de recursos humanos qualificados para a pesquisa, em todas as áreas do conhecimento. A capacitação destes voltada para questões de relevância econômica e social relacionadas às necessidades específicas de setores de importância nacional ou regional. A implantação e manutenção de mecanismos de coleta, análise, armazenamento, difusão e intercâmbio de dados e informações sobre o desenvolvimento da ciência e tecnologia e a realização de estudos sobre o desenvolvimento científico e tecnológico (CNPq, 2012).

As Instituições de Ensino Superior (IES) no Brasil cumprem um relevante papel no processo de desenvolvimento de CTI no país, principalmente com os programas de pós-graduação. Os principais resultados práticos da pós-graduação se dão de diferentes formas, como formação de Grupos de Pesquisa (GP’s), por parte dos docentes e discentes. Os GP’s são unidades básicas para o planejamento e o acompanhamento das atividades de pesquisa e extensão das IES em todas as áreas de conhecimento de atuação das mesmas.

O CNPq é responsável pelo Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil (DGP), um conjunto de bases de dados com informações sobre pesquisadores, estudantes e técnicos que se organizam em grupos em torno de uma ou mais linhas de pesquisa definidas no interior de uma área de conhecimento, com o objetivo de desenvolver pesquisa científica. Ele é um instrumento para o intercâmbio e a troca de informações,

sendo capaz de responder quem é quem, onde se encontra, o que está fazendo e o que produziu recentemente, além de ser fonte perene de informação e importante ferramenta para o planejamento e a gestão das atividades de CTI (CNPQ, 2013).

Nele acessa-se informações sobre os integrantes dos grupos (pesquisadores, estudantes e técnicos), as linhas de pesquisa, as especialidades do conhecimento, os setores de aplicação, a produção científica, tecnológica e artística e os padrões de interação com o setor produtivo. As informações são atualizadas continuamente pelos líderes dos grupos, pesquisadores, estudantes e dirigentes de pesquisa das IES participantes e dessas informações são realizados censos quadrienais, que retratam essa base corrente.

Os bancos de dados estão organizados em séries históricas, súmulas estatísticas, plano tabulares, estratificação e censos que podem ser consultados por Busca Operacional e/ou Textual. As Séries Históricas têm início com o primeiro Censo de 1993, a Súmula Estatística, o Plano Tabular, a Busca Textual e a Estratificação dos grupos com o Censo 2000 até o Censo 2010 e o da Busca Operacional é anualmente atualizado pelas IES. No link da Coleta de Dados do DGP é possível acessar a Estatística de Atualização dos Grupos. Em dezembro de 2013 estavam cadastrados no DGP, com base nessa Estatística de Atualização, 27.523 GP’s (Tabela 11), dos quais 23.925 estão certificados pelas IES, ou seja, estão ativos, 11.466 não estão atualizados, 592 aguardam certificação e 4.629 estão em preenchimento (CNPq, 2014).

A Região Sudeste concentra o maior número de GP’s, 12.877 ou 46,8%, bem como das Linhas de Pesquisa, Pesquisadores, Estudantes e Técnicos. A Região Norte o menor número, com 1.433 ou 5,2% GP’s, bem como das Linhas de Pesquisa, Pesquisadores, Estudantes e Técnicos. A mesma situação é verificada na oferta de Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, em que a Região Sudeste oferta 1.727 e a Região Norte 197.

A grande área Ciências Sociais Aplicadas, em destaque, concentra 3.438 Grupos de Pesquisa e 10.422 Linhas de Pesquisa (LP’s), ocupando a 4ª e 7ª posições respectivamente no Ranking entre as demais grandes áreas do conhecimento (Tabela 12), o que indica uma boa capacidade de pesquisa para a mesma.

Tabela 11- Relação do número de grupos de pesquisa, linhas de pesquisa, pesquisadores, estudantes e técnicos cadastrados no diretório de grupos de pesquisa do CNPq por região -

2013

REGIÃO GRUPOS DE

PESQUISA

LINHAS DE

PESQUISA PESQUISADORES ESTUDANTES TÉCNICOS

Centro Oeste 1.965 7.669 16.184 16.009 1.658 Nordeste 5.044 21.145 39.037 49.951 4.366 Norte 1.433 5.980 11.507 11.202 1.561 Sudeste 12.877 49.474 94.573 106.427 14.467 Sul 6.204 22.447 44.144 55.266 5.432 TOTAL 27.523 106.715 205.445 238.855 27.484 Fonte: CNPq, 2013.

Nota: Atualizado em 29 dez. 2013.

Tabela 12- Relação de grupos de pesquisa e linhas de pesquisa, pesquisadores, estudantes e técnicos por grande área, com destaque para a grande área ciências sociais aplicadas - 2013

GRANDE ÁREA GRUPOS DE

PESQUISA

LINHAS DE

PESQUISA PESQUISADORES ESTUDANTES TÉCNICOS

Ciências Agrárias 2.699 13.609 25.547 27.249 4.781 Ciências Biológicas 3.108 14.585 23.390 32.081 4.638 Ciências Exatas e da Terra 2.934 13.418 19.645 22.140 2.385 Ciências Humanas 5.387 16.813 41.196 47.939 3.214 Ciências Sociais Aplicadas 3.438 10.422 23.877 23.569 1.891 Ciências da Saúde 4.573 16.728 34.375 41.446 6.661 Engenharias 3.548 16.115 25.275 30.274 3.324 Linguística, Letras e Artes 1.836 5.025 12.140 14.157 590 TOTAIS 27.523 106.715 205.445 238.855 27.484 Fonte: CNPq, 2013.

Nota: Atualizado em 30 dez. 2013.

Ponderando que os GP’s estivessem concentrados apenas nos Programas de Pós- Graduação Stricto Sensu desta grande área (Tabela 13), ter-se-ia uma média de 7,3 Grupos de Pesquisa, 22,1 Linhas de Pesquisa, 50,6 Pesquisadores, 49,9 Estudantes e 4 Técnicos por Programa produzindo conhecimento, tecnologia e inovação.

Tabela 13- Ranking das grandes áreas por grupos e linhas de pesquisa, com destaque para a grande área ciências sociais aplicadas - 2013

GRANDE ÁREA GRUPOS DE PESQUISA RANKING % LINHAS DE PESQUISA RANKING % Ciências Humanas 5.387 1º 20% 16.813 1ª 16% Ciências da Saúde 4.573 2º 17% 16.728 2ª 16% Engenharias 3.548 3º 13% 16.115 3ª 15%

Ciências Sociais Aplicadas 3.438 12% 10.422 10%

Ciências Biológicas 3.108 5º 11% 14.585 4ª 14%

Ciências Exatas e da Terra 2.934 6º 11% 13.418 6ª 13%

Ciências Agrárias 2.699 7º 10% 13.609 5ª 13%

Linguística, Letras e Artes 1.836 8º 7% 5.025 8ª 5%

TOTAL 27.523 8 100% 106.715 8 100%

Fonte: CNPq, 2013.

Nota: Atualizado em 30 dez. 2013.

Tabela 14- Relação dos grupos e linhas de pesquisa, pesquisadores, estudantes e técnicos pela grande área ciências sociais aplicadas, com destaque para a área turismo - 2013

ÁREAS DE CONHECIMENTO GRUPOS DE

PESQUISA

LINHAS DE PESQUISA

PESQUISADORES ESTUDANTES TÉCNICOS

Administração 757 2.217 5.592 4.675 367 Arquitetura e Urbanismo 312 1.087 2.061 1.834 110 Ciência da Informação 174 571 1.325 1.258 200 Comunicação 456 1.149 2.997 3.178 238 Demografia 20 64 206 134 21 Direito 776 1.970 4.520 6.348 190 Economia 421 1.564 3.110 2.086 250 Economia Doméstica 7 43 78 121 29 Museologia 19 58 170 106 24 Planejamento Urbano e Regional 171 620 1.421 1.282 169 Serviço Social 228 779 1.652 2.034 250 Turismo 97 300 745 513 43 TOTAL 3.438 10.422 23.877 23.569 1.891 Fonte: CNPq, 2013.

Dentro da grande área Ciências Sociais Aplicadas, a área Turismo, em 2010, concentrava 97 GP’s e 300 LP’s, ocupando a 9ª posição no Ranking entre as demais Áreas de Conhecimento (Tabela 14 e Tabela 15).

Tabela 15- Ranking dos grupos e linhas de pesquisa da grande área ciências sociais aplicadas, com destaque para a área turismo - 2013

ÁREAS DE CONHECIMENTO GRUPOS DE

PESQUISA RANKING % LINHAS DE PESQUISA RANKING % Administração 757 2ª 22% 2.217 1ª 21% Arquitetura e Urbanismo 312 5ª 9% 1.087 5ª 10% Ciência da Informação 174 7ª 5% 571 8ª 5% Comunicação 456 3ª 13% 1.149 4ª 11% Demografia 20 10ª 1% 64 10ª 1% Direito 776 1ª 23% 1.970 2ª 19% Economia 421 4ª 12% 1.564 3ª 15% Economia Doméstica 7 12ª 0% 43 12ª 0% Museologia 19 11ª 1% 58 11ª 1%

Planejamento Urbano e Regional 171 8ª 5% 620 7ª 6%

Serviço Social 228 6ª 7% 779 6ª 7%

Turismo 97 3% 300 3%

TOTAL 3.438 12 100% 10.422 12 100%

Fonte: CNPq, 2013.

Considerando que os GP’s estivessem concentrados apenas nos Programas de Pós- Graduação Stricto Sensu (Tabela 1) desta Área, num total de 07, ter-se-ia uma média de 13,9 Grupos de Pesquisa, 42,9 Linhas de Pesquisa, 106,5 Pesquisadores, 73,3 Estudantes e 6,2 Técnicos por Programa.

No entanto, o DGP considera os GP’s certificados pelas IES em termos de pesquisadores que atuam tanto no Ensino Superior quanto na Pós-Graduação. Somando-se então, o número de cursos de pós-graduação na área turismo – 10 cursos - e o número de cursos superiores presenciais (Bacharelado, Licenciatura e Tecnológico), em todas as categorias administrativas e em atividade na área turismo (Quadro 17), 482 cursos, ter-se-ia uma média de 0,2 Grupos de Pesquisa, 0,6 Linhas Pesquisa, 1,5 Pesquisador, 1 Estudante e 0,1 Técnico por Curso. Isto pode indicar uma baixa capacidade das IES brasileiras em pesquisa na área, mesmo considerando

que o EPE e a CTI envolvam vários produtos e/ou resultados, como as produções bibliográficas, técnicas, artísticas e culturais e patentes e registros.

Quadro 17- Distribuição dos Cursos de Ensino Superior na Área Turismo, por Grau, Situação, Modalidade e Gratuidade dos Cursos - 2014

GRAU SITUAÇÃO MODALIDADE DOS CURSOS GRATUIDADE DOS CURSOS

À DISTÂNCIA PRESENCIAL SIM NÃO

Bacharelado Atividade Em 244 372 0 244 56 316 Licenciatura Atividade Em 7 0 7 0 0 0 Sequencial Atividade Em 0 1 0 0 0 1 Tecnológico Atividade Em 1.007 119 1 1.006 33 86 TOTAL 1.258 492 97 1.653 1.750 1.750 Fonte: MEC, 2014.

Verifica-se isso na Tabela 16, pela variação do número de GP’s consultados no DGP, através de uma Busca Operacional feita sobre o nome do grupo, título da linha e palavra-chave da linha e atualizada em 06 jan. 2014:

Tabela 16- Quantidade de grupos de pesquisa certificados na base atual do diretório dos grupos de pesquisa no brasil - 2014

TIPO DE CONSULTA Quantidade

Por Turismo 409

Por Turismo, Grande Área Ciências Sociais Aplicadas 217

Por Turismo, Grande Área Ciências Sociais Aplicadas, Área do Grupo Turismo 120 Fonte: CNPq, 2014.

Nota: Atualizado em 06 jan. 2014.

Ao se buscar GP’s pelo termo turismo, independentemente das grandes áreas, a quantidade de GP’s é mais representativa, pois são encontrados 409 GP’s no Brasil que pesquisam o turismo. Destes, 217 estão cadastrados na grande área Ciências

Sociais Aplicadas e 120 na área turismo. Apesar dessa representabilidade e amostragem dos grupos ser idealmente aleatória, pois a extensão da população básica é previamente conhecida, a distribuição das características nessa população pôde ser caracterizada e dela extraída amostras eventuais tanto em sentido estatístico quanto interpretativo.

Tabela 17- Distribuição dos grupos de pesquisa por termo, nas grandes áreas de conhecimento e ranking, na área ciências sociais aplicadas e ranking, na área turismo e

ranking - 2013

GRUPOS DE PESQUISA

TERMO/TEMA PRIORITÁRIO GRANDES

ÁREAS RANKING CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS RANKING ÁREA TURISMO RANKING Água 1386 1º 33 7º 0 __ Amazônia 825 4º 75 3º 1 5º Biodiversidade 797 5º 38 5º 1 5º Cidades Sustentáveis 13 12º 9 10º 0 __ Desastres Naturais 44 11º 1 11º 0 __ Desenvolvimento Sustentável 949 3º 389 1º 22 2º Emprego: Economia Verde e Inclusão

Social 632 6º 216 2º 7 4º Emprego Economia Verde Inclusão Social Energia Sustentável 119 10º 22 9º 0 __ Mudanças Climáticas 1255 2º 75 3º 0 __ Oceanos 199 9º 23 8º 0 __

Segurança Alimentar e Agricultura Sustentável 307 7º 37 6º 10 3º Segurança Alimentar Agricultura Sustentável Sustentabilidade 207 8º 41 4º 34 1º TOTAL 1589 12 569 11 75 5 Fonte: CNPq, 2013.

Como referência, a Tabela 17 representa a distribuição dos GP’s consultados através de Busca Operacional no DGP para os termos ‘água’, ‘energia sustentável’, ‘oceanos’, ‘segurança alimentar e agricultura sustentável’, ‘cidades sustentáveis’, ‘emprego: economia verde e inclusão social’, ‘mudanças climáticas e desastres naturais’,

‘Amazônia’, ‘biodiversidade’, ‘desenvolvimento sustentável’ e ‘sustentabilidade’ que compõem o nome dos grupos, a linha de pesquisa e/ou as palavras-chave das linhas.

Os 75 GP´s da área Turismo estão distribuídos em 35 IES, por 18 Unidades da Federação, sendo 04 na Região Norte, 25 na Região Nordeste, 14 na Região Sul, 21 na Região Sudeste e 10 na Região Centro Oeste (Quadro 18). Destes, apenas 05 grupos estão cadastrados e certificados por IES que ofertam programas de pós- graduação na área turismo (Quadro 18):

Quadro 18- Distribuição dos grupos de pesquisa na área turismo - 2014

GRUPOS DE PESQUISA TERMO/TEMA

PRIORITÁRIO TURISMO ÁREA IES UF PPGTur GRUPO

Água 0 __ __ Amazônia 1 UEA 1 AM 1 Biodiversidade 1 UFT 1 TO 1 Cidades Sustentáveis 0 __ __ Desastres Naturais 0 __ __ Desenvolvimento Sustentável 22 UFPE 20 PE 14 IFRJ RJ IFTO TO UERN RN UERR RR UFAL AL UFF CE UFMA MA UFOP MG UFPB PB UFPR PR 1

Planejamento, Gestão e Controle do Desenvolvimento Sustentável do Turismo. Líder: José Manoel Gonçalves Gândara

UFPR PR 1 Turismo e Sociedade. Líder: Miguel Bahl UFRRJ RJ UFRRJ RJ UFSCA R SP UFT TO UFVJM MG UNEB BA UNIFAC S BA UNIFRA SP UNIRIO RJ

UNIVALI SC 1 Turismo, Espaço e Sociedade (TES). Líder: Yolanda Flores e Silva Emprego: Economia Verde e Inclusão Social 7 PUC- GO 6 GO 5 UFF CE UFF CE UFPE PE UFSCA R SP UNESP SP

UNIVALI SC 1 Turismo, Espaço e Sociedade (TES). Líder: Yolanda Flores e Silva Energia Sustentável 0 __ __ Mudanças Climáticas 0 __ __ Oceanos 0 __ __ Segurança Alimentar e Agricultura Sustentável 10 IFCE 6 CE 6 IFRJ RJ IFSC SC UFOP MG UFRRJ RJ UFRRJ RJ

UNIVALI SC 1 Turismo, Espaço e Sociedade (TES). Líder: Yolanda Flores e Silva

UNIVALI SC 1 Hospitalidade e Turismo. Líder: Luciano Torres Tricárico

Sustentabilidade 34 IFB 20 DF 15 IFCE CE IFCE CE IFPA PA IFRJ RJ IFSC SC IFTO TO PUC- GO GO PUC-PR PR UEMS MS UESC SC UFAL AL UFF CE UFF CE UFMA MA UFMA MA UFMA MA UFMS MS UFOP MG UFOP MG UFPA PA UFPB PB UFPB PB

UFPR PR 1

Planejamento, Gestão e Controle do Desenvolvimento Sustentável do Turismo. Líder: José Manoel Gonçalves Gândara

UFSCA

R SP

UFVJM MG

UnB DF 1 Produção, Consumo, Turismo e Sustentabilidade. Líder: Elimar Pinheiro do Nascimento UNEB BA UNESP SP UNIBRA SIL PR UNIFAC S BA UNIFRA BA UNIVALI SC USP SP TOTAL 75 35 18 5 Fonte: CNPq, 2014.

Os grupos são os seguintes:

Hospitalidade e Turismo

Formado em 2013, certificado pela UNIVALI e atualizado em 18 dez. 2013, líder ‘Luciano Torres Tricárico’ (http://lattes.cnpq.br/9420174776726570), área predominante Ciências Sociais Aplicadas, Turismo, instituição Universidade Vale do Itajaí (UNIVALI), órgão Programa de Pós-Graduação em Turismo e Hotelaria, unidade Campus Balneário Camboriú, com 05 pesquisadores, 02 estudantes e 01 técnico, 04 linhas de pesquisa ‘Hospitalidade do Espaço Edificado’, ‘Hospitalidade e Bem-Estar’, ‘Hospitalidade, Gastronomia e Segurança Alimentar’, ‘Hospitalidade, Patrimônio e Turismo’ e nenhuma relação com o setor produtivo20;

20 Relação com o setor produtivo refere-se a atuação nos locais onde diversos insumos sofrem algum

tipo de transformação até a constituição de um produto final, como os setores de produção, processamento, armazenamento, distribuição, comercialização e serviços de apoio. No caso do turismo, participar por exemplo, na elaboração de planos de desenvolvimento turístico, de sistemas informatizados para hotelaria, na elaboração de roteiros, entre outros.

Planejamento, Gestão e Controle do Desenvolvimento Sustentável do Turismo

Formado em 2009, certificado pela UFPR e atualizado em 05 nov.2013, líder ‘José Manoel Gonçalves Gândara’ (http://lattes.cnpq.br/2820622668034670), área predominante Ciências Sociais Aplicadas, Turismo, instituição Universidade Federal do Paraná (UFPR), unidade Departamento de Turismo, com 17 pesquisadores, 27 estudantes e nenhum técnico, 01 linha de pesquisa ‘Turismo e Organizações Públicas e Privadas’, e nenhuma relação com o setor produtivo;

Produção, Consumo, Turismo e Sustentabilidade

Formado em 2010, certificado pela UnB e atualizado em 05 fev. 2013, líderes ‘Elimar Pinheiro do Nascimento’ (http://lattes.cnpq.br/5290901839648752) e ‘Helena Araújo Costa’ (http://lattes.cnpq.br/4746934995834841), área predominante Ciências Sociais Aplicadas, Turismo, instituição Universidade Brasília (UnB), órgão Centro de Desenvolvimento Sustentável, unidade Centro de Desenvolvimento Sustentável, com 14 pesquisadores, 05 estudantes e nenhum técnico, 01 linha de pesquisa ‘Economia: meio ambiente e negócios’ e nenhuma relação com o setor produtivo;

Turismo e Sociedade

Formado em 2005, certificado pela UFPR e atualizado em 10 jan. 2014, líder ‘Miguel Bahl’ (http://lattes.cnpq.br/2467559186292051), área predominante Ciências Sociais Aplicadas, Turismo, instituição Universidade Federal do Paraná (UFPR), órgão não especificado, unidade Departamento de Turismo, com 25 pesquisadores, 16 estudantes e nenhum técnico, 11 linhas de pesquisa ‘Alimentação, Cultura e Turismo’, ‘Análise Institucional da Regionalização do Turismo no Brasil’, ‘Promoção e Comercialização de destinos e produtos turísticos’, ‘Roteiros Temáticos e Oferta Turística’, ‘Território, Cultura e Representação do Turismo’, ‘Turismo Comunitário’, ‘Turismo e Esporte’, ‘Turismo e Infância’, ‘Turismo e Sociedade’ e “Turismo, Ética e Reponsabilidade Social’ e nenhuma relação com o setor produtivo; e

Turismo, Espaço e Sociedade (TES)

Formado em 2002, certificado pela UNIVALI e atualizado em 30 ago.2012, líderes ‘Yolanda Flores e Silva’’ (http://lattes.cnpq.br/5344296091176496) e ‘Paulo dos

Santos Pires’ (http://lattes.cnpq.br/3480178807550158), área predominante Ciências Sociais Aplicadas, Turismo, instituição Universidade Vale do Itajaí (UNIVALI), órgão Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Turismo e Hotelaria, unidade Mestrado Acadêmico em Turismo e Hotelaria, com 05 pesquisadores, 12 estudantes e 02 técnicos, 03 linhas de pesquisa ‘Gastronomia Étnica’, ‘Planejamento dos Espaços para o Turismo’ e ‘Turismo no Espaço Rural’ e 03 relações com o setor produtivo.

3.1.2.1 Análises das Contribuições Docente/Discente nos Programas de Pós- Graduação em Turismo sob o Olhar da Sustentabilidade

Pela Produção Docente/Discente examinada, nos termos metodológicos anteriormente apresentados, verifica-se que 75 GP’s na área Turismo utilizam no nome, linhas de pesquisa e/ou palavras-chave os temas definidos como prioritários para a Sustentabilidade pela ONU e pela CAPES. Apenas 6,7% dos 75 GP’s que contemplam no nome, linhas de pesquisa e/ou palavras chave os temas definidos como prioritários para a Sustentabilidade pela ONU e pela CAPES, estão cadastrados e atualizados por IES ofertantes de programas de pós-graduação na área Turismo.

Os temas prioritários para a ONU e para CAPES para a Sustentabilidade, definidos pela pesquisadora como relacionados especificamente à Sustentabilidade, ou seja, em sentido objetivo, se resumem a apenas 04 - Amazônia, Biodiversidade, Emprego: Economia Verde e Inclusão e Segurança Alimentar e Agricultura Sustentável presentes no nome, linhas de pesquisa e/ou palavras chave dos GP’s, mas representam 25,4% do total de 75 GP’s na área Turismo que contem no nome, linhas de pesquisa e/ou palavras chave os temas prioritários para a ONU e para CAPES para a Sustentabilidade, definidos pela pesquisadora como principais, ou seja, em sentido subjetivo.

Para os temas pesquisados, há contribuição relevante dos PPGTur’s no que se diz respeito à Produção Docente/Discente dos GP’s na área Turismo, pois 75 do 97 GP’s, 77,4%, contemplam de alguma forma os temas prioritários para a ONU e para CAPES para a Sustentabilidade. No que se diz respeito aos GP’s na área Turismo cadastrados pelas IES’s que ofertam PPGTUR’s 27,7% contribuem para a Sustentabilidade e para o próprio turismo. Isto não quer dizer que os PPGTUR’s não produzam CTI em turismo tomando como base a Sustentabilidade, mas que talvez ela esteja presente no estabelecimento de relações com campos adjacentes.

A abordagem estratégica Produções Docente/Discente permitiu abordar qualitativamente os resultados quantitativos das contribuições dos programas de pós- graduação stricto sensu na área Turismo por meio da Produção Docente/Discente, em seus grupos de pesquisa cadastrados, atualizados e certificados pelas suas instituições no DGP, do CNPq, na área predominante de ciências sociais aplicadas, área Turismo, segundo a utilização de termos relacionados direta e/ou indiretamente à Sustentabilidade. Ou seja, que contenham no nome, linhas de pesquisa e/ou palavras chave os temas emergentes para a sustentabilidade.

As produções docente/discente em seus grupos de pesquisa na área turismo, independentemente da IES ofertar PPGTur’s, contempla a sustentabilidade se, se entende-la como qualquer termo que tenha relação objetiva e/ou subjetiva com seus princípios e valores e se, se entende-la como campo de estudo definido pelos problemas a ela relacionados.

Já as produções docente/discente, em seus grupos de pesquisa cadastrados e atualizados pelas IES que ofertam programas na área turismo, também contemplam a sustentabilidade se, se entende-la como qualquer termo que tenha relação objetiva e/ou subjetiva com seus princípios e valores e se, se entende-la como campo de estudo definido também pelos problemas a ela relacionados.

A UNIVALI é a IES com GP’s que mais pesquisa o Turismo nos termos/temas objetivos e prioritários para a sustentabilidade. A UFPR e a UnB pesquisam o Turismo nos termos/temas subjetivos.