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Contribuições, limitações e sugestões da pesquisa

6 Considerações finais

6.2 Contribuições, limitações e sugestões da pesquisa

A contribuição do estudo está na expansão das pesquisas que relacionam os constructos aprendizagem e competências, predominando pesquisas no nível organizacional e quando individual geralmente focado na alta gerência. Não se encontrando nos estudos brasileiros pesquisas com a média gerência, objeto deste estudo.

O estudo também permitiu aprofundar as pesquisas sobre estratégias de aprendizagem, pois até poucos anos elas estavam somente na área de educação e psicologia, conforme pesquisa realizada por Conte (2011). Trata-se de uma temática atual e com pouca investigação, contribuindo com o entendimento da questão no mundo corporativo.

Além, de oferecer subsídios ao planejamento de programas de desenvolvimento para esses profissionais, este estudo pode vir a contribuir para um desempenho mais efetivo da instituição e para melhores resultados para ela. Este trabalho pode ainda, dentro das possibilidade desse tipo de pesquisa, promover um dos resultados encontrados, a saber: as práticas de aprendizagem informais são também eficientes. Assim, uma possibilidade é que elas também sejam estimuladas dentro da instituição.

Deseja-se, ainda, que a pesquisa sirva para dar subsídios aos profissionais pesquisados para a compreensão dos processos de aprendizagem, possibilidade de reflexão e estímulo ao autoconhecimento, além de apresentar alternativas aos métodos de aprendizagem atualmente adotados.

Muito da aprendizagem informal depende do ambiente e das pessoas, então, a organização pode, ainda, por meio dos resultados da presente pesquisa entender quais elementos facilitam o uso das estratégias de aprendizagem informal. Como o relacionamento interpessoal e a interação são fatores que facilitam o aprendizado, conforme vimos, seria interessante ainda a promoção de encontros e reuniões entre o grupo a fim de ajudar nessa aproximação, promovendo também outro item fundamental para o aprendizado de outras competências, a saber, a reflexão. Uma sugestão para de fomentar este aprendizado seria alocar tempo para se aprender com as experiências, criando situações em que se provoque a reflexão, com perguntas do tipo “O que aprendemos com isso?”. Desta forma, a empresa ao mesmo tempo promove os facilitadores e minimiza as barreiras à aprendizagem.

Conforme coloca Kolb (1997), cada um de nós desenvolve um estilo pessoal de aprendizagem, estilo que tem seus pontos fortes e fracos. E ao entender as diferentes maneiras pelas quais as pessoas aprendem e resolvem problemas, pode-se então, conscientizá-las das consequências de seu próprio estilo de aprendizagem e dos modos alternativos de aprendizagem que se encontram ao seu dispor, e também para que se possa melhorar o planejamento das experiências de aprendizagem de modo a considerar essas diferenças de estilo.

Warr e Allan (1998) definiram reprodução como a repetição mental do que foi aprendido, Holman, Epitropaki e Fernie (2001) complementaram a definição: reprodução mental da informação, sem reflexão sobre o seu significado. O instrumento foi aplicado por Pantoja (2001) e posteriormente por Conte (2011) usando indicadores que pareciam não representar adequadamente a ideia de aprender por meio da reprodução, pois não passavam a ideia de esforço para aprender algo por parte do indivíduo.

Conte (2011) sugeriu revisão da escala de mensuração da reprodução de acordo com a proposta de Brandão e Borges-Andrade (2009), já que a conotação que se dá à medição do indicador pode influenciar na interpretação dos respondentes e, por consequência, nos resultados da pesquisa.

Pantoja (2004) elaborou a escala utilizada neste trabalho inspirada nas categorias de Warr e Allan (1998) e dos resultados empíricos de Holman, Epitropaki, e Fernie (2001). A autora aplicou o instrumento com diferentes profissionais como caixas de banco, atendentes de call center, programadores, técnicos em informática, engenheiros biomédicos, jornalistas, web designers etc. Conte (2011) posteriormente aplicou o instrumento com profissionais de saúde.

No presente estudo talvez a estratégia de reprodução não seja muito utilizada pelo grupo pela característica mais complexa e analítica das atividades e destes profissionais, mas talvez o item possa ser mais bem desenvolvido se ampliarmos o conceito para “copiar os exemplos”, surgindo então o que foi possível absorver por meio de situações vivenciadas por outros profissionais e pessoas que serviram de referência profissional para o grupo pesquisado, a aprendizagem por meio de modelos e referências.

A reprodução sem reflexão, como propõe o modelo criado por Pantoja (2004) pode ser mais adequada para atividades físicas/motoras (pois são mais visíveis), as quais é possível “olhar e copiar” do que para atividades mais burocráticas e intelectuais (são menos visíveis), uma vez que não se aprende a ser analítico apenas sentando-se ao lado de outro profissional.

Parece, então, que a aprendizagem por reprodução sem reflexão é mais viável para atividades como cozinhar, operar máquinas ou costurar, porque elas são mais “fáceis” de se aprender ao olhar e reproduzir os movimentos.

No entanto, para isso, seria necessário rever o conceito de reprodução ampliando o conceito para reprodução através de modelos e não excluindo a reflexão da reprodução.

Como limitação da presente pesquisa, pode-se apontar a impossibilidade de generalização dos resultados, dado que a amostra não era probabilística. Assim como a opinião dos entrevistados, dado que se trata de um grupo reduzido não necessariamente reflete a opinião de todo o grupo pesquisado.

Recomenda-se para pesquisas futuras a revisão do conceito e dos indicadores de reprodução como estratégia de aprendizagem, para que não seja interpretado com uma conotação negativa pelos indivíduos e para que possa efetivamente medir o construto.

Desta forma, espera-se que este estudo contribua para um melhor entendimento dos aspectos facilitadores e inibidores e das estratégias de aprendizagem utilizadas na aquisição e desenvolvimento de competências dos coordenadores administrativos, assim como para o seu desenvolvimento profissional.

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Apêndice A – Questionário

Gostaríamos de convidá-lo a participar da pesquisa “Aprendizagem de competências de coordenadores administrativos de uma instituição de ensino”, que propõe identificar as estratégias de aprendizagem informais utilizadas no processo de aquisição de competências. Em qualquer etapa do estudo você terá acesso à Pesquisadora Elisângela Deo (elisdeo@hotmail.com) e ao seu orientador Diógenes de Souza Bido (diogenesbido@yahoo.com.br) para o esclarecimento de eventuais dúvidas, e terá o direito de retirar-se do estudo a qualquer momento, sem qualquer penalidade ou prejuízo.

As informações coletadas serão analisadas em conjunto com a de outros participantes e será garantido o sigilo, a privacidade e a confidencialidade dos resultados obtidos, de forma individual, sendo resguardado o nome dos participantes, bem como a identificação do local da coleta de dados.

Estratégias de aprendizagem utilizadas por você no trabalho

São apresentadas, a seguir, estratégias de aprendizagem utilizadas por você no trabalho, para responder cada item utilize a seguinte escala:

Nunca faço ① ② ③ ④ ⑤ ⑥ ⑦ ⑧ ⑨ ⑩ Sempre faço

Leia atentamente os itens listados e escolha o que melhor representa sua opinião sobre as estratégias de aprendizagem que você utiliza no seu trabalho.

Nunca faço ① ② ③ ④ ⑤ ⑥ ⑦ ⑧ ⑨ ⑩ Sempre faço Estratégias de aprendizagem utilizadas por você no trabalho Respostas 1. Aprendo a melhorar a qualidade do meu trabalho,

aplicando novos conhecimentos e habilidades. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩ 2. Através de análise crítica da execução do meu trabalho,

tento conhecê-lo melhor. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩

3. Busco associar novas informações e conhecimentos às

minhas atividades de trabalho. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩

4. Busco entender como diferentes partes do meu trabalho

Nunca faço ① ② ③ ④ ⑤ ⑥ ⑦ ⑧ ⑨ ⑩ Sempre faço Estratégias de aprendizagem utilizadas por você no trabalho Respostas 5. Consulto meus colegas de trabalho mais experientes,

quando tenho dúvidas sobre algum assunto relacionado ao meu trabalho.

①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩ 6. Visando executar melhor minhas atividades de trabalho,

busco repetir automaticamente ações e procedimentos memorizados.

7. Executo minhas atividades repetindo automaticamente

ações rotineiras de trabalho. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩

8. Testo novos conhecimentos aplicando-os na prática do

meu trabalho. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩

9. Faço meu trabalho sem pensar muito sobre ele. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩ 10. Busco ajuda de meus colegas quando necessito de

informações mais detalhadas sobre o trabalho. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩ 11. Juntamente com meus colegas de trabalho, busco trocar

informações e conhecimentos. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩

12. Lendo e buscando localizar instruções e artigos técnicos e normas das organizações concorrentes, aprendo em meu trabalho.

①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩ 13. Localizando e estudando documentos ou materiais

importantes sobre um assunto, procuro conhecer melhor meu trabalho.

①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩ 14. Meu trabalho é realizado sem que eu faça críticas ou

questionamentos às normas e/ou aos procedimentos adotados para sua execução.

①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩ 15. Para aprender preciso praticar os novos conhecimentos

adquiridos. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩

16. Para melhor execução do meu trabalho, busco ajuda em

manuais técnicos e na legislação vigente. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩

17. Peço ajuda aos meus colegas, quando necessito

aprender algo sobre meu trabalho. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩

18. Executo meu trabalho sem saber precisamente quais são

seus objetivos. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩

19. Para melhor execução do meu trabalho, procuro seguir

sempre os mesmos procedimentos. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩

20. Consultando catálogos referentes às novas tecnologias e procedimentos, junto aos fornecedores ou via internet, busco conhecer melhor meu trabalho.

①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩ 21. Preencho as falhas do meu conhecimento no trabalho

buscando livros, manuais, apostilas e documentos. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩ 22. Procuro compreender o máximo possível de cada uma

das partes que compõem o meu trabalho. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩

23. Procuro conhecer como o meu trabalho está relacionado aos resultados obtidos nas diferentes áreas da

organização.

Nunca faço ① ② ③ ④ ⑤ ⑥ ⑦ ⑧ ⑨ ⑩ Sempre faço Estratégias de aprendizagem utilizadas por você no trabalho Respostas 24. Quando faço o meu trabalho, penso em como ele está

relacionado ao negócio e estratégia da organização. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩ 25. Realizo minhas atividades sem saber para que elas são

necessárias. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩

26. Tento compreender como os resultados obtidos nas diferentes áreas da organização influenciam a execução do meu trabalho.

①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩ 27. Aplicar os conhecimentos adquiridos é fundamental

para melhorar minha prática profissional. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩

28. Tento conhecer como as diferentes áreas da organização

estão relacionadas entre si. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩

29. Para executar melhor o meu trabalho, procuro repetir mentalmente informações e conhecimentos recém- adquiridos.

①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩ 30. Executo meu trabalho no “piloto automático”. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩ 31. Busco relacionar a execução do meu trabalho aos

valores adotados na organização. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩

32. Busco aprender aplicando novos conhecimentos à prática, ao invés de ler ou pedir orientação para outras pessoas.

①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩ 33. Visando obter informações mais atualizadas à execução

do meu trabalho, busco ajuda na internet. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩

34. Coloco em prática os conhecimentos adquiridos no

ambiente de trabalho para melhorar meu desempenho. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩ 35. Procuro compreender como novos conhecimentos e

habilidades podem ser integrados ao meu trabalho. ①②③④⑤⑥⑦⑧⑨⑩ 36. Para aprimorar a execução do meu trabalho, busco

memorizar dados (número de rubricas, contas,