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Etapas da Gestão Estratégica (para Djalma de Oliveira)

4. Controle e Avaliação

Etapas da Gestão Estratégica (Djalma de Oliveira, 2004)

ETAPA DESCRIÇÃO

1. Diagnóstico estratégico

Análises interna (pontos fortes e fracos) e externa (oportunidades e ameaças).

2. Missão da empresa

É estabelecida a razão de ser da empresa, seu propósito institucional, e o modo geral como irá se posicionar em face do ambiente, respeitando-se o diagnóstico anterior.

3. Instrumentos prescritivos e quantitativos

Estabelecem-se questões básicas sobre como chegar à situação desejada. Para tanto, empregam-se, de forma interligada, dois instrumentos: os prescritivos, que explicitam o que deverá ser feito, as estratégias a serem aplicadas, e os quantitativos, que incidem sobre projeções econômico-financeiras do planejamento orçamentário.

4. Controle e avaliação

Avalia-se o desempenho; compara-se o desempenho medido com o idealizado; analisam-se os desvios e, se for o caso, procedem-se às ações corretivas.

46. (CESPE / ANP / 2013) No planejamento estratégico, a missão proporciona o referencial para o qual devem convergir todas as ações da organização.

A afirmativa apresenta, de forma correta, a relevância conferida à missão da organização, no contexto do planejamento estratégico.

47. (CESPE / TJ – CE / 2014) A visão da organização manifesta a razão central de seu planejamento estratégico, ou seja, seu motivo de existência.

O motivo da existência de uma organização, consubstanciando a razão central de seu planejamento estratégico, é a sua própria missão.

48. (CESPE / TCE – SC / 2016) Caso a imagem de determinado órgão público seja fortemente maculada por frequentes constatações de baixo desempenho na prestação de seus serviços, a alta administração, para repensar o planejamento estratégico desse órgão, deverá definir uma nova missão institucional, identificando o propósito principal da forma mais ampla possível para maximizar a razão da existência da organização.

A missão deve ser atemporal, perene.

Mudar a missão para se adequar a um desempenho insatisfatório? Não faz sentido. O ideal é se repensarem as estratégias.

49. (CESPE / TJ – AL / 2012 – adaptada) A definição do motivo central do planejamento estratégico,que representa a razão de ser da organização, é o que se denomina missão organizacional.

... apenas para reforçar a teoria.

50. (CESPE / STJ / 2015) Antes das estratégias para o alcance dos objetivos, a empresa deve definir sua missão organizacional, ou seja, seu objetivo principal a ser perseguido: o ponto ao qual ela deverá chegar no futuro próximo ou distante.

O equívoco da assertiva reside no fato de associar a missão ao ponto ao qual a organização deverá chegar no futuro próximo ou distante. Como vimos, esta última é a definição de visão de futuro, e não de missão.

51. (FCC / TRT 7ª Região / 2009) Um processo de planejamento estratégico de uma organização deve ser iniciado a partir da:

a) análise do ambiente externo (oportunidades e ameaças). b) análise do ambiente interno (forças e fraquezas).

c) declaração de visão e missão do negócio. d) formulação de metas e objetivos.

e) formulação de estratégia.

Como vimos no quadro anterior, a etapa inicial do planejamento estratégico é a declaração de visão e missão (e dos valores) organizacionais. (mas não há consenso na literatura!)

52. (CESPE / STJ / 2015) Embora não exista uma metodologia universalmente aceita, é muito utilizado o planejamento estratégico em quatro fases básicas, quais sejam: elaboração do diagnóstico estratégico; definição da missão da empresa; determinação de instrumentos prescritivos e quantitativos; e controle e avaliação.

Trata-se das etapas de gestão estratégica, conforme Djalma de Oliveira (2004).

53. (CESPE / CADE / 2014) A mobilização de atores é a última tarefa que deve ser executada pelo gestor durante a elaboração de um planejamento estratégico.

A última tarefa é a referente ao controle e avaliação. A mobilização de atores dá-se, de forma precípua, na tarefa anterior: a implementação do plano.

54. (CESPE / ANP / 2013) A visão de futuro desenvolvida no planejamento estratégico deve ser composta por um enunciado genérico, que seja aplicável a qualquer organização.

A visão de futuro traduz uma situação única a cada organização. Refere-se a um estágio no qual a organização almeja encontrar-se em longo prazo. Logicamente, não se trata de um “enunciado genérico”.

55. (CESPE / TRT 8ª Região / 2016) Inicia-se o processo de administração estratégica de uma organização pela análise de seus ambientes externo e interno; em seguida, propõe-se a estratégia organizacional; e finaliza-se esse fluxo com a elaboração da missão, da visão e dos valores organizacionais.

A definição da missão, da visão (de futuro) e dos valores precede as demais ações.

Ou, ao menos, em todas as tipologias, a elaboração da missão, da visão e dos valores antecede a proposição da estratégia.

56. (CESPE / MJ / 2013) O diagnóstico estratégico, considerado a primeira fase de um planejamento estratégico, baseia-se em uma análise interna da organização a fim de evidenciar suas deficiências e qualidades.

O diagnóstico estratégico baseia-se em análises interna e externa à organização.

57. (CESPE / TRT 8ª Região / 2016) A definição da visão de uma instituição é compreendida como uma etapa do planejamento estratégico, com o foco no futuro e naquilo que se pretende alcançar no longo prazo.

Ok!

58. (CESPE / TJ – ES / 2011) O diagnóstico estratégico permite ao gestor obter uma visão sistêmica das variáveis incontroláveis oriundas do ambiente externo.

O diagnóstico estratégico, muitas vezes efetuado mediante a técnica da matriz SWOT, visa a identificar as forças e as fraquezas internas à organização, bem como as oportunidades e as ameaças apresentadas pelo ambiente. É uma visão comum no âmbito da Gestão Estratégica de que as variáveis ambientais são “incontroláveis”, ou seja, a organização não detém controle pleno sobre sua determinação.

59. (CESPE / MPOG / 2015) Em relação ao processo de planejamento estratégico, usualmente rejeitam-se as questões relativas à aquisição e à alocação de recursos como fator relevante, sendo essa etapa um subproduto do planejamento, mas não um elemento integrante do plano propriamente dito.

A alocação de recursos é uma das questões envolvidas na discussão do Plano Estratégico, juntamente com a definição de indicadores e dos projetos estratégicos.

Dê uma olhada:

http://repositorio.enap.gov.br/bitstream/handle/1/1891/M%C3%B3dulo_4_GESTAO_BSC(1).pdf?seque nce=1&isAllowed=y

60. (CESPE / TRE – ES / 2011) A administração estratégica exige o cumprimento de etapas básicas, tais como: avaliação do ambiente; formulação e implementação de uma estratégia organizacional; e controle estratégico.

As etapas listadas no enunciado estão corretas, e foram vistas em nosso quadro anterior (avaliação do ambiente faz parte do diagnóstico, ok?).

61. (ESAF / MPOG / 2010) Sobre o tema “planejamento estratégico”, é correto afirmar:

a) a análise das ameaças e oportunidades do ambiente externo da organização é mais importante que a análise dos pontos fracos e fortes de seu ambiente interno.

b) é um processo que abrange a organização de forma sistêmica, compreendendo todas as suas potencialidades e capacidades.

c) os conceitos de missão e visão se equivalem, podendo um substituir o outro.

d) conta, atualmente, com uma metodologia padronizada para aplicação nas diversas organizações, sejam elas públicas ou privadas. e) uma vez iniciado, pode ser revisto apenas de ano em ano, desde que tais revisões tenham sido previstas em sua formatação original.

Vejamos os comentários às alternativas:

a) Não há de se falar em hierarquia de importância entre as análises dos ambientes interno e externo à organização. Ambas são igualmente essenciais. A alternativa está errada.

b) Como vimos, o caráter sistêmico é inerente ao planejamento estratégico. A alternativa está correta.

c) Missão e visão são conceitos distintos. A alternativa está errada.

d) Não há uma padronização rígida na metodologia do planejamento estratégico. Ademais, há sempre a necessidade de adaptação dos mecanismos ao transpô-los à esfera pública (como veremos com o BSC, a seguir). A alternativa está errada.

e) Há sempre a possibilidade de revisão do plano estratégico. Uma vez percebido pela organização que o plano não está sendo suficiente para a consecução das metas, não há de se esperar um ano para sua revisão. A alternativa está errada.

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