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CORPO DOCENTE

No documento LICENCIATURA EM QUÍMICA (páginas 143-161)

20. EQUIPE DE TRABALHO

20.4. CORPO DOCENTE

Análise e reflexão sobre a metodologia de ensino utilizada e seus resultados.

15 30

Identificação de dificuldades no processo de ensino aprendizagem: linguagem, uso de recursos didáticos, motivação e interação (observação e reflexão).

20 40

Produção, sob orientação do supervisor e do coordenador, de material didático para o

144 processo de ensino e aprendizagem.

Estágio Supervisionado 3: Diversidade em sala de aula – 100h

Atividade Carga Horária

Mínima (h)

Carga Horária Máxima (h)

Análise e reflexão sobre a abordagem em sala de aula e presença em materiais didáticos dos temas: Gênero, Orientação Sexual, Educação Étnico-Racial e Educação Ambiental.

20 40

Análise e reflexão sobre as políticas de inclusão e o atendimento prestado a portadores de necessidade especiais.

20 40

Análise e reflexão sobre os índices de evasão e políticas de acesso e permanência.

20 40

Produção, sob orientação do supervisor e do coordenador, de material didático envolvendo experimentação para o ensino de química

30 50

Estágio Supervisionado 4: didática e a motivação na sala de aula – 100h

Atividade Carga Horária

Mínima (h)

Carga Horária Máxima (h)

Análise de plano de ensino e plano de aula,

principalmente quanto, ao objetivo à

Metodologia de Ensino/Estratégia de Ensino e Recursos Didáticos.

10 20

Análise e reflexão sobre a atuação docente em comparação ao plano de aula e de ensino.

10 20

Análise e reflexão sobre a motivação dos estudantes para aprender.

145

Estudo do Estilo de aprendizagem dos alunos 15 25

Produção e aplicação, sob orientação do supervisor e do coordenador, de sequências didáticas para o ensino de química.

30 50

Situações de excepcionalidade, relacionadas ao Estágio Curricular Supervisionado, não previstas neste projeto pedagógico, como a não entrega de relatório de estágio até o final do semestre letivo causada pela indisponibilidade para a realização do estágio causa por greve na Rede Pública de Educação, serão analisadas e deliberadas pelo Colegiado de Curso.

12. PRÁTICAS COMO COMPONTENTE CURRICULAR

As atividades de Prática como Componente Curricular (PCC) com fundamentação legal na Resolução CNE 2 de 1 de julho de 2015 e nos pareceres CNE CP 9/2001 e 28/2001, serão desenvolvidas alicerçadas nas seguintes premissas:

1 A indissociabilidade teoria-prática a partir do movimento contínuo entre saber e fazer na busca de significados e na resolução de situações próprias do ambiente da educação escolar;

2 As instituições de educação básica públicas como espaços privilegiados para a práxis, propiciando que as atividades formativas transcendam a sala de aula da IES formadora para o ambiente escolar e a própria educação escolar;

3 A reflexão sobre a prática docente e o estudo dos problemas educacionais como ferramentas que propiciam o desenvolvimento do conhecimento sobre o processo educativo, ou seja, ao mesmo tempo que se produz algo no âmbito do ensino possibilita reflexões sobre a atuação docente.

4 A pesquisa em Ensino de Ciências como ferramenta indispensável ao processo de formação de professores;

5 A prática como trabalho consciente de apoio ao processo formativo, que em articulação com as atividades acadêmicas, contribui para a formação do professor como educador.

146 As atividades de PCC serão desenvolvidas visando atuações do licenciando em situações contextualizadas e na resolução de problemas do processo educativo, em procedimentos de observação, registro e reflexão. Em situações que prescindam a observação e a ação direta, as atividades poderão ser desenvolvidas com auxílio de tecnologias da informação ou através de análise de narrativas orais e escritas de professores da educação básica, estudos de casos, produções de alunos da educação básica, situações simuladoras e produção e avaliação de sequencias didáticas ou outros materiais didáticos. As atividades poderão ser orientadas de forma disciplinar, multidisciplinar ou interdisciplinar.

A dimensão da prática como componente curricular contemplará 413,25 horas, distribuídas ao longo de todo o processo formativo. A distribuição desta carga horária nos componentes curriculares está descrita na tabela XX que apresenta a estrutura curricular do curso.

Os docentes dos componentes curriculares que contemplem atividades de PCC serão responsáveis por relatar a atividade no Plano de Desenvolvimento de Atividades de PCC (Anexo I) e anexar ao seu plano de aula. No decorrer do semestre registrar a atividade no diário de classe e ao final descrever a atividade de PCC no documento de registro de atividade de PCC (Anexo II) para entrega ao coordenador de curso para conhecimento e arquivo.

13. ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS

As Atividades Teórico-Práticas têm como objetivo complementar e ampliar a formação do futuro educador, proporcionando-lhe a oportunidade de sintonizar-se com a produção acadêmica e científica relevante para sua área de atuação, assim como com as mais diferentes manifestações culturais. Dessa forma, enriquecem o processo de aprendizagem do futuro professor e sua formação social e cidadã, permitindo, no âmbito do currículo, o aperfeiçoamento profissional, ao estimular a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, interdisciplinares, de permanente e contextualizada atualização. Com isso, visa à progressiva autonomia intelectual, para proporcionar condições de articular e mobilizar conhecimentos, habilidades, atitudes, valores, e colocá-los em prática na sua atuação pedagógica.

147 Na estrutura curricular do curso de licenciatura em Química, constam 200 horas destinadas à realização das Atividades Teórico-Práticas, em conformidade com a Resolução CNE/CP nº2 de 01/07/2015. Assim, as Atividades Teórico-Práticas são OBRIGATÓRIAS e devem ser realizadas ao longo de todo o curso de licenciatura, durante o período de formação do licenciando, sendo incorporadas na integralização da carga horária do curso.

Para ampliar as formas de aproveitamento, assim como estimular a diversidade destas atividades, a tabela abaixo apresenta algumas possibilidades de realização, além da carga horária máxima a ser computada por atividade e sua respectiva comprovação:

Atividade Carga horária

máxima por cada atividade Carga horária máxima no total Documento comprobatório

Optativa não obrigatória, disciplina de outro curso superior no IFSP ou outra instituição. --- 50 h Certificado de participação, com resultado e frequência.

Eventos científicos: congresso, simpósio, seminário,

conferência, debate, workshop, palestra, jornada, fórum, oficina, etc. como ouvinte.

Carga horária do evento 50h Certificado de participação Curso de extensão, aprofundamento, aperfeiçoamento e/ou complementação de estudos. --- 50h Certificado de participação, com resultado e frequência, se for o caso.

Visita Técnica --- 20 h Relatório com

assinatura e carimbo do responsável pela visita. Apresentação de trabalho em evento científico. 15h 90 h Certificado

Publicação de resumo em anais ou em revista científica.

10h 90h Cópia da publicação

Publicação de artigo em revista científica.

148 Pesquisa bibliográfica supervisionada. 10h 30h Relatório aprovado e assinado pelo supervisor Participação como integrante

em apresentações musicais, peças teatrais, entre outras atividades artísticas desenvolvidas na instituição. 10h 50h Apresentação musical documentada, e/ou declaração do responsável Participação como atleta em

atividades esportivas.

5h 50h Declaração

contendo o período e a carga horária do evento

Campanha e/ou trabalho de ação social ou extensionista como voluntário. 10h 50h Relatório das atividades desenvolvidas aprovado e assinado pelo responsável.

Monitoria --- 40h Relatório das

atividades desenvolvidas aprovado e assinado pelo responsável. Docência em minicurso, palestra e oficina. 20h 60h Relatório das atividades desenvolvidas e declaração Participação em órgãos colegiados, comissões, entidades de classe, como titular ou suplente, devidamente indicados. Funções de

coordenação desempenhadas junto ao Centro Acadêmico e Atlética também serão consideradas.

--- 20h Declaração da

instituição/órgão

Desenvolvimento de material didático, programa educacional, vídeo educativo, etc.

25h 50h Relatório das atividades desenvolvidas aprovado e assinado pelo responsável Estágio não obrigatório em

Instituições, Empresas conveniadas com o IFSP ou com outras instituições de ensino.

--- 40h Certificado da

Instituição contendo o período e a carga horária e relatório.

149 Participação como voluntário

em projeto de iniciação científica, de ensino, de extensão, do PIBID ou de pesquisas similares. 40h por projeto 120h Certificado da Instituição contendo o período e a carga horária

Participação como bolsista de iniciação científica, ensino, de extensão, PIBID ou pesquisas similares. 40h por projeto 120h Apresentação de documento comprobatório de bolsa de iniciação científica e relatório de pesquisa.

Publicação de capítulo de livros (como co-autor).

25 horas por trabalho

100h Cópia da publicação

Publicação de livros. 50h por livro 150h Cópia da publicação

Organização de atividades acadêmicas, científicas e culturais. 20h 60h Declaração de participação Participação em grupos de pesquisa. 4h por semana. 76h Declaração do professor líder do grupo.

As 200 horas das Atividades Teórico-Práticas serão realizadas no decorrer do curso, sendo que para cada semestre que o discente estiver matriculado, haverá um professor responsável pela orientação e acompanhamento destas atividades.

Caberá ao discente entregar ao professor responsável as cópias dos documentos comprobatórios (acompanhadas do original), assim como o Formulário de Registro das Atividades Teórico-Práticas (Anexo III) preenchido com a descrição das atividades desenvolvidas, a carga horária total da atividade e a carga horária a ser computada (conforme a tabela acima) para análise e validação do professor responsável.

No final de cada semestre, o professor responsável entregará ao coordenador do curso uma planilha digitalizada contendo os nomes dos alunos e suas respectivas horas das Atividades Teórico-Práticas concluídas, mesmo para aqueles que não realizaram nenhuma atividade no semestre. E ainda, deverá entregar à Coordenadoria de Registros Escolares o Formulário de Registro das Atividades Teórico-Práticas, de cada aluno, validado e assinado, para ser arquivado no prontuário do aluno.

150

14. ATIVIDADES DE PESQUISA

De acordo com o Inciso VIII do Art. 6 da Lei No 11.892, de 29 de dezembro de 2008, o IFSP possui, dentre suas finalidades, a realização e o estimulo à pesquisa aplicada, à produção cultural, ao empreendedorismo, ao cooperativismo e ao desenvolvimento científico e tecnológico, tendo como princípios norteadores: (i) sintonia com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI; (ii) desenvolvimento de projetos de pesquisa que reúnam, preferencialmente, professores e alunos de diferentes níveis de formação e em parceria com instituições públicas ou privadas que tenham interface de aplicação com interesse social; (iii) atendimento às demandas da sociedade, do mundo do trabalho e da produção, com impactos nos arranjos produtivos locais; e (iv) comprometimento com a inovação tecnológica e a transferência de tecnologia para a sociedade.

No IFSP, esta pesquisa aplicada é desenvolvida por grupos de trabalho nos quais pesquisadores e estudantes se organizam em torno de uma ou mais linhas de investigação. A participação de discentes em Programas de Iniciação Científica ocorre de duas maneiras: com bolsa ou voluntariamente.

Quando se trata de programas com bolsa, o IFSP oferece duas modalidades. A primeira é fomentada pelo CNPq. Esta modalidade é subdividida entre o PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica) e o PIBITI (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação). O desenvolvimento dos projetos desta modalidade deverá estar em conformidade com as instruções normatizadoras do CNPq. A segunda modalidade oferece bolsas fomentadas pelo próprio IFSP. Este último é denominado PIBIFSP (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica) e é regulamentado pela Portaria nº 1043 de 13 de Março de 2015.

Com relação a modalidade fomentada pelo CNPq, destacam-se ainda as bolsas obtidas através de projetos com apoio financeiro aprovados em Chamadas públicas, denominadas “Bolsas de Fomento Tecnológico e Extensão Inovadora”, como as bolsas de Iniciação Tecnológica e Industrial (ITI-A e ITI-B).

Além dos programas de iniciação científica com bolsas, o IFSP também possui uma modalidade voluntária, onde o aluno não recebe nenhum benefício financeiro. Este último é regulamentado pela Portaria nº: 1.652 de 04 de maio de 2015.

151 Com o objetivo divulgar à comunidade os resultados das pesquisas, aproximando os pesquisadores entre si e dos setores produtivos, o IFSP organiza um congresso anual denominado CINTEC. Este último é um evento científico e tecnológico de natureza multidisciplinar que congrega as principais áreas de conhecimento, contando com a participação da comunidade interna e externa por meio da apresentação oral e/ou em pôster de trabalhos, cujos respectivos artigos são incluídos em seus Anais, sendo aberta a estudantes do ensino médio e do ensino superior, de diversas instituições de ensino do país.

Ainda tratando-se da aproximação dos pesquisadores entre si e dos setores produtivos, o IFSP incentiva a criação de grupos de pesquisa. Em 17 de setembro de 2015, foi criada a nova Instrução Normativa no 2 que estabelece normas e diretrizes sobre a criação, certificação e manutenção dos grupos de pesquisa no IFSP.

O IFSP conta também com o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) que foi implantado por meio da Resolução nº 431, de 09 de setembro de 2011, e tem por objetivo reger os aspectos relacionados à proteção, a transferência e à gestão da propriedade intelectual inerente ou vinculada à criação ou à produção científica do IFSP. A mesma resolução que cria o NIT no IFSP estabelece também a Política de Propriedade Intelectual da instituição.

Considerando o caráter empreendedor do curso neste PPC, é importante destacar o projeto de implantação de uma Unidade do Programa Hotel de Projetos (UHP) no Câmpus Sertãozinho. Unidade do Programa de Hotel de Projetos (UHP) é uma pré-incubadora, com infraestrutura física (escritório, bibliotecas, laboratórios e oficinas) e de serviços (assessoria e consultoria de pesquisadores), oferecidos pelo IFSP. Essas UHPs têm como objetivo apoiar o desenvolvimento de Projetos Experimentais de Inovação (PEI) - projetos que promovam inovações de base tecnológica em produtos, processos e serviços ou que levem a inovações organizacionais ou sociais, focando nas áreas tecnológicas e sociais de atuação do IFSP. O apoio leva em consideração a viabilidade mercadológica de produtos, processos e serviços, bem como a capacidade física de hospedagem desses projetos.

152 A instituição possui também relações com Fundações de Apoio (FAP). O regulamento das relações do IFSP com as FAP foi aprovado por meio da Resolução nº 32, de 05 de maio de 2015. Ela estabelece que o IFSP poderá celebrar contratos, convênios, acordos ou ajustes com fundações de apoio registradas e credenciadas com a finalidade de dar suporte a projetos de pesquisa, ensino e extensão e de desenvolvimento institucional, científico e tecnológico e, primordialmente, ao desenvolvimento da inovação e da pesquisa científica e tecnológica, criando condições mais propícias para que o IFSP estabeleça relações com o ambiente externo.

O fomento à produção intelectual de pesquisadores, resultante das atividades de pesquisa e inovação do IFSP é regulamentado pela Portaria nº 2.777, de 10 de outubro de 2011 e pela Portaria nº 3.261, de 06 de novembro de 2012. Para os docentes, os projetos de pesquisa e inovação institucionais são regulamentados pela Portaria Nº 2627 de 22 de setembro de 2011, que instituiu os procedimentos de apresentação e aprovação destes projetos, e da Portaria Nº 3239, de 25 de novembro de 2011, que apresenta orientações para a elaboração de projetos destinados às atividades de pesquisa e/ou inovação, bem como para as ações de planejamento e avaliação de projetos no âmbito dos CAAD (Comissão de Área para Atividade Docente). Ainda a Portaria 953 de 28 de fevereiro de 2014 que regulamenta os Programas de Iniciação Cientifica e Tecnológica do IFSP.

Como meio de divulgação das pesquisas realizadas no Câmpus e em outras instituições de ensino, o Instituto Federal de São Paulo - Câmpus Sertãozinho mantém uma publicação de periodicidade semestral, a revista Eletrônica Iluminart (ti.srt.ifsp.edu.br/revistailuminart/), a qual está em sua 13ª edição no ano de 2016, tendo docentes da área de Química como parte do corpo editorial e Conselho Consultivo. A revista é uma publicação de caráter multidisciplinar, podendo conter artigos, ensaios, resenhas, relatos de experiências, resumos de monografias, dissertações, teses, contos e poemas.

153

15. ATIVIDADES DE EXTENSÃO

A Extensão é um processo educativo, cultural e científico que, articulado de forma indissociável ao ensino e à pesquisa, enseja a relação transformadora entre o IFSP e a sociedade. Compreende ações culturais, artísticas, desportivas, científicas e tecnológicas que envolvem as comunidades interna e externa.

As ações de extensão beneficiam a sociedade por intermédio de diferentes ações dos docentes, discentes e técnicos-administrativos. Essas ações propiciam troca de experiências entre a comunidade acadêmica e a população, favorecendo a aquisição de novos conhecimentos para a constante avaliação e revigoramento do ensino e da pesquisa.

Deve-se considerar, portanto, a inclusão social e a promoção do desenvolvimento regional sustentável como tarefas centrais a serem cumpridas, atentando para a diversidade cultural e defesa do meio ambiente, promovendo a interação do saber acadêmico e o popular. São exemplos de atividades de extensão: eventos, palestras, cursos, projetos, encontros, visitas técnicas, entre outros.

A natureza das ações de extensão favorece o desenvolvimento de atividades que envolvam a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africanas, conforme exigência da Resolução CNE/CP nº 01/2004, além da Educação Ambiental, cuja obrigatoriedade está prevista na Lei 9.795/1999.

Documentos Institucionais:

Portaria nº 3.067, de 22 de dezembro de 2010 – Regula a oferta de cursos e palestras de Extensão.

Portaria nº 3.314, de 1º de dezembro de 2011 – Dispõe sobre as diretrizes relativas às atividades de extensão no IFSP.

Portaria nº 2.095, de 2 de agosto de 2011 – Regulamenta o processo de implantação, oferta e supervisão de visitas técnicas no IFSP.

Resolução nº 568, de 05 de abril de 2012 – Cria o Programa de Bolsas destinadas aos Discentes

Portaria nº 3639, de 25 julho de 2013 – Aprova o regulamento de Bolsas de Extensão para discentes.

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16. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

O estudante terá direito a requerer aproveitamento de estudos de disciplinas cursadas em outras instituições de ensino superior ou no próprio IFSP, desde que realizadas com êxito, dentro do mesmo nível de ensino. Estas instituições de ensino superior deverão ser credenciadas, e os cursos autorizados ou reconhecidos pelo MEC.

O pedido de aproveitamento de estudos deve ser elaborado por ocasião da matrícula no curso, para alunos ingressantes no IFSP, ou no prazo estabelecido no Calendário Acadêmico, para os demais períodos letivos. O aluno não poderá solicitar aproveitamento de estudos para as dependências.

O estudante deverá encaminhar o pedido de aproveitamento de estudos, mediante formulário próprio, individualmente para cada uma das disciplinas, anexando os documentos necessários, de acordo com o estabelecido na Organização Didática do IFSP (resolução 859, de 07 de maio de 2013)

O aluno deverá solicitar a dispensa por meio de requerimento junto à secretaria dos cursos superiores, a qual encaminhará ao Coordenador de Curso/ Área para a devida análise. Esse poderá solicitar parecer da Diretoria Acadêmica Colegiado de Curso e/ou Diretoria de Ensino. Após emitir o parecer, o Coordenador de Curso/Área encaminhará a resposta à secretaria dos cursos superiores e a mesma publicará o resultado ao aluno.

O aproveitamento de estudo será concedido quando o conteúdo e a carga horária da(s) disciplina(s) analisada(s) equivaler(em) a, no mínimo, 80% (oitenta por cento) da disciplina para a qual foi solicitado o aproveitamento. Este aproveitamento de estudos de disciplinas cursadas em outras instituições não poderá ser superior a 50% (cinquenta por cento) da carga horária do curso.

O aluno terá direito a abreviação de estudos, tal como garante o parágrafo 2º do Art. 47º da LDB (Lei 9394/96): “os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino. ” Assim, prevê-se o aproveitamento de conhecimentos e experiências que os estudantes já adquiriram, que poderão ser comprovados formalmente ou avaliados

155 pela Instituição, com análise da correspondência entre estes conhecimentos e os componentes curriculares do curso, em processo próprio, com procedimentos de avaliação das competências anteriormente desenvolvidas.

Os estudantes interessados em comprovar extraordinário aproveitamento de estudos devem solicitar formalmente o pedido, mediante preenchimento de requerimento próprio na CRE- Coordenadoria de registros Escolares, do câmpus, em data estabelecida no calendário acadêmico. Os demais procedimentos e orientações sobre o Extraordinário Aproveitamento de Estudos para os estudantes encontram-se na Instrução Normativa nº 001, de 15 de agosto de 2013, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.

17. APOIO AO DISCENTE

De acordo com a LDB (Lei 9394/96, Art. 47, parágrafo 1º), a instituição (no nosso caso, o campus) deve disponibilizar aos alunos as informações dos cursos: seus programas e componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação. Da mesma forma, é de responsabilidade do campus a divulgação de todas as informações acadêmicas do estudante, a serem disponibilizadas na forma impressa ou virtual (Portaria Normativa nº 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC nº 23/2010).

O apoio ao discente tem como objetivo principal fornecer ao estudante o acompanhamento e os instrumentais necessários para iniciar e prosseguir seus estudos. Dessa forma, serão desenvolvidas ações afirmativas de caracterização e constituição do perfil do corpo discente, estabelecimento de hábitos de estudo, de

No documento LICENCIATURA EM QUÍMICA (páginas 143-161)

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