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Figura 18: Correlações entre Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (TBARS) e

3.3.3.3 Correlação entre Nitritos e Nitratos e Parasitemia

A figura 19 mostra os gráficos de correlação de Nitritos e Nitratos e Parasitemia nas amostras pulmonares de camundongos infectados ou não com o P. berghei e submetidos ou não ao tratamento com Apocinina. Os gráficos são apresentados por tratamento isolado e com todas as amostras de todos os tratamentos simultaneamente.

Apesar de nenhum dos grupos apresentarem correlação significante: Grupo A (r= -0,24; p= 0,148), Grupo C (r= 0,25; p= 0,120), e para todos os grupos (r= -0,03; p= 0,788), pode-se observar que a apocinina inverte o resultado observado no grupo C, que mostrava efeito diretamente proporcional, ou seja, quanto mais parasitas circulantes, mais níveis de NN eram encontrados, e muito embora não se tenha verificado diferença estatística, o grupo A exibiu efeito inversamente proporcional, se comportando de maneira semelhante ao cérebro.

Figura 19: Correlações entre Nitritos e Nitratos e Parasitemia em amostras pulmonares de

camundongos infectados pelo Plasmodium berghei. Todos os Grupos = correlação realizada com todos os pontos de todos os grupos simultaneamente; Todos os Grupos = correlação realizada com todos os pontos de todos os grupos simultaneamente; Grupo A = correlação

realizada apenas com os pontos do grupo tratado com Apocinina e infectado com P. berghei; Grupo B = correlação realizada apenas com os pontos do grupo tratado com Apocinina; Grupo C = correlação realizada apenas com os pontos do grupo infectado com P. berghei; Grupo D = correlação realizada apenas com os pontos do grupo controle negativo.

3.4- DOSAGENS CEREBRAIS

3.4.1- Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico

A figura 20 mostra o comportamento das Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico nos cérebros de camundongos infectados ou não com o P. berghei, durante 1 dia, 5 dias, 10 dias, 15 dias e 20 dias de infecção. Cada grupo foi nomeado de acordo com o tratamento empregado ou não nos animais. Os valores médios e desvio-padrão estão apresentados na tabela 11. Os valores de p encontram-se discriminados nas tabelas 12 e 13.

O comportamento observado no grupo D, grupo experimental que não estava infectado e não recebeu apocinina, obteve valores de TBARS entre 106 a 231 nmol/mL, que oscilaram discretamente nos primeiros dias de estudo, decaindo suas concentrações apenas no 20° dia, que mostrou algumas diferenças estatísticas temporais de p<0,001. (Tabela 12).

Figura 20: Concentração de Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (TBARS) nos

cérebros de camundongos infectados ou não com o Plasmodium berghei, submetidos ou não ao tratamento com Apocinina. A= grupo de camundongos infectados pelo Plasmodium berghei e tratados com o inibidor da NOX (Apocinina); B= grupo de camundongos não infectados pelo Plasmodium berghei, mas tratados com Apocinina; C= grupo de camundongos infectados pelo P. berghei, mas não tratados com Apocinina; D= grupo de camundongos não infectados pelo Plasmodium berghei e não tratados com Apocinina

Também foram observadas as seguintes comparações significativas, no 10o dia de estudo: Grupo A vs. Grupo B (p= 0,025) e Grupo B vs. Grupo C (p= 0,009) e no 15o dia, as comparações significativas foram: Grupo C vs. Grupo D (p= 0,043; Tabela 13).

Apesar de outras diferenças estatísticas poderem ser observadas, quando comparamos os grupos de estudo A vs. C, não foram encontradas nenhuma diferença entre eles. De modo geral, todos os grupos estudados exibiram o mesmo comportamento, apresentando valores dentro do limiar de normalidade, referenciado em nosso grupo de estudo D.

Tabela 11 – Concentração das Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (TBARS) nos cérebros de camundongos infectados ou não com o P. berghei e submetidos ou não ao tratamento com Apocinina.

Grupos

TBARS (nmol/mL)

N 1 d N 5 d N 10 d N 15 d N 20 d A 10 209±20 10 191±14 10 199±11 12 212±15 1 115 B 9 213±18 10 226±30 10 155±43 10 186±57 8 95±40 C 10 203±13 8 200±10 12 212±18 11 181±16 3 153±60 D 10 196±28 9 233 ±8 9 206±45 10 231±90 9 106±75

N= número de amostras por grupo por dia; d = tempo de infecção em dias.

Valores apresentados como média ± desvio padrão. A= grupo de camundongos infectados pelo Plasmodium berghei e tratados com o inibidor da NOX (Apocinina); B= grupo de camundongos não infectados pelo Plasmodium berghei, mas tratados com Apocinina; C= grupo de camundongos infectados pelo P. berghei, mas não tratados com Apocinina; D= grupo de camundongos não infectados pelo Plasmodium berghei e não tratados com Apocinina

Tabela 12 – Comparação dos valores de p# entre os tempos de cada grupo das Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (TBARS) nos cérebros de camundongos infectados ou não com o Plasmodium berghei e submetidos ou não ao tratamento com Apocinina

COMPARAÇÃO GRUPOS A B C D 1 dia vs. 5 dias 0,862 0,784 0,989 0,444 1 dia vs. 10 dias 1,000 0,060 0,991 1,000 1 dia vs. 15 dias 1,000 0,858 0,812 0,346 1 dia vs. 20 dias 0,196 <0,001 0,367 <0,001 5 dias vs. 10 dias 0,921 0,001 0,881 0,380 5 dias vs. 15 dias 0,774 0,204 0,981 1,000 5 dias vs. 20 dias 0,411 <0,001 0,591 <0,001 10 dias vs. 15 dias 0,998 0,455 0,487 0,290 10 dias vs. 20 dias 0,223 0,223 0,200 <0,001 15 dias vs. 20 dias 0,169 0,002 0,793 <0,001

A = Grupo de animais tratados com Apocinina e infectados com Plasmodium berghei. B = Grupo de animais tratados com Apocinina e não infectados com P. berghei.

C = Grupo de animais não tratados com Apocinina (receberam água potável) e infectados com P. berghei.

D = Grupo de animais não tratados com Apocinina e não infectados com P. berghei.

#Obitido por Teste de Tukey

Tabela 13 – Comparação dos valores de p# entre os grupos a cada tempo das Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (TBARS) em cérebros de camundongos infectados ou não pelo Plasmodium berghei e submetidos ou não ao tratamento com Apocinina.

COMPARAÇÃO TEMPOS 1d 5d 10d 15d 20d A vs. B 0,993 0,246 0,025 * 0,468 1,000 A vs. C 0,986 0,999 0,992 0,349 0,857 A vs. D 0,890 0,207 0,909 0,722 0,996 B vs. C 1,000 0,342 0,009 * 0,999 0,507 B vs. D 0,969 1,000 0,151 0,079 0,966 C vs. D 0,982 0,296 0,775 0,043 * 0,314

A = Grupo de animais tratados com Apocinina e infectados com Plasmodium berghei. B = Grupo de animais tratados com Apocinina e não infectados com P. berghei.

C = Grupo de animais não tratados com Apocinina (receberam água potável) e infectados com P. berghei.

D = Grupo de animais não tratados com Apocinina e não infectados com P. berghei.

#Obitido por Teste de Tukey

3.4.2 Nitritos e Nitratos

A figura 21 demonstra a concentração de Nitritos e Nitratos produzidos nos cérebros de camundongos infectados ou não com o P. berghei durante 24 horas, 5 dias, 10 dias, 15 dias e 20 dias de infecção. Cada grupo foi nomeado de acordo com o tratamento empregado nos animais. Os valores médios e desvio-padrão estão apresentados na tabela 14. Os valores de p encontram-se discriminados nas tabelas 15 e 16.

Na comparação ao longo do tempo, não foi observado nenhuma diferença estatística. Já na comparação entre os grupos, no 10o dia apenas o grupo B vs. D (p= 0,043) mostraram diferença estatística e no 15o dia, o grupo A vs. C (p= 0,022).

O comportamento do grupo D observado na figura 21, mostra um crescimento progressivo, exibindo valores de Nitritos e Nitratos cerebrais entre 21 e 41 µM, que foram considerados normais, por se tratar do grupo de estudo que não foi tratado com apocinina e também não foi infectado pelo P. berghei. Quando comparamos com o grupo B, que teve a enzima NOX inibida, observa-se um decrécimo em suas concentrações até o 10° dia, evidenciando diferença estatística entre eles (Grupo B vs. Grupo D, p= 0,043), seguido de uma aumento que apresentou valores praticamente dentro da normalidade.

Ao analisarmos o Grupo A vs. C, ambos infectados pelo P. berghei, porém apenas o primeiro teve a NOX inibida, nota-se que o grupo C apresentou aumento nos valores de NN cerebrais até o 15° dia de estudo (p= 0,022) e mesmo decaindo suas concentrações no 20° dias, estas foram maiores do que as do grupo A. No entanto, por se tratar de diferenças pontuais entre alguns grupos, e não apresentarem nenhuma diferença na análise temporal, evidencia-se o mesmo comportamento para todos os grupos, da mesma forma que as observadas para as amostras pulmonares.

Figura 21: Concentração de Nitritos e Nitratos produzidos nos cérebros de camundongos

infectados ou não com o P. berghei, de acordo com o tratamento empregado. Grupo A (vermelho): tratado com Apocinina e Infectado com Plasmodium berghei; Grupo B (amarelo): tratado com Apocinina; Grupo C (azul): Infectado pelo P. berghei; Grupo D (verde): Controle Negativo (inóculo de hemácias saudáveis e ingestão de água).

Tabela 14 – Concentração de Nitritos e Nitratos (NN) produzidos nos cérebros de camundongos infectados com o P. berghei e submetidos ou não ao tratamento com Apocinina. Grupos

Nitritos e Nitratos ((μμMM))

N 1 d N 5 d N 10 d N 15 d N 20 d A 10 39,4±19,5 9 26,8±9,3 10 20,7±5,1 12 30,4±10,3 1 27,97 B 10 25,0±7,9 10 17,7±5,8 9 15,7±4,9 10 27,9±13,4 9 30,3±17,5 C 9 25,1±9,8 7 30,0±5,3 12 43,0±34,3 12 54,5±20,6 3 34,8±2,9 D 8 21,0±4,6 10 22,0±11,0 9 28,9±27,7 10 37,4±10,9 9 40,7±23,2 N= número de amostras por grupo por dia; d = tempo de infecção em dias.

Valores apresentados como média ± desvio padrão. A= grupo de camundongos infectados pelo Plasmodium berghei e tratados com o inibidor da NOX (Apocinina); B= grupo de camundongos não infectados pelo Plasmodium berghei, mas tratados com Apocinina; C= grupo de camundongos infectados pelo P. berghei, mas não tratados com Apocinina; D=

grupo de camundongos não infectados pelo Plasmodium berghei e não tratados com Apocinina

Tabela 15 – Comparação dos valores de p# entre os tempos de cada grupo dos Nitratos e Nitritos (NN) nos cérebros de camundongos infectados ou não com o Plasmodium berghei e submetidos ou não ao tratamento com Apocinina.

COMPARAÇÃO

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