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APÊNDICE A INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE AMBIENTE PARA INTEGRAÇÃO CONTÍNUA

1.5 Instalando o Maven no Windows.

1.5.2 Criando Projeto Maven no Eclipse

Uma forma de testar o Maven no Eclipse é criando um projeto no eclipse utilizando o Maven. Com o eclipse em execução deve-se ir até a barra de menu superior e clicar na opção File, depois em New e por último na opção Maven Project, conforme a figura 270.

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Figura 270 - Criação de projeto Maven no eclipse

Fonte: elaborado pelo próprio autor (2016)

A figura 271 mostra a próxima janela que se abre, nela o campo workspace deve ser preenchido, workspace é onde se deseja colocar o projeto, os demais campos não precisam ser alterados.

Figura 271 - Preenchimento de cadastro do novo projeto Maven

185 Na janela mostrada na figura 271 deve-se clicar em “Next”, na próxima janela que se abrir, representada na figura 272 é escolhido o arquétipo. Um arquétipo, segundo a documentação oficial da ferramenta Maven, é um modelo inicial, de forma que tudo que for adicionado ao projeto deve seguir esse mesmo padrão inicial, ou seja o gerenciador de build maven declara sua estrutura de pastas e pacotes e como deve seguir todo o ciclo de vida de sua aplicação. Cria um padrão em que o desenvolvedor é obrigado a seguir, facilitando a manutenção e torna a curva de aprendizado de novos usuários muito menor. O desenvolvedor ou a organização também tem a opção de criar seus próprios arquétipos, da forma que mais convier, mas neste tutorial não é abordado a criação de arquétipo. Deve ser escolhido o arquétipo “maven-arquetype-quickstart” versão 1.1, que é a versão mais simples, em seguida pressione “Next”.

Figura 272 - Janela de seleção de arquétipo

186 Figura 273 - Preenchimento do arquétipo do novo projeto maven

Fonte: elaborado pelo próprio autor (2016)

A figura 273 mostra a janela de preenchimento dos parâmetros do projeto maven. Devem ser preenchidos os seguintes campos:

● GroupId: Identificação da organização ou sistema aplicativo no qual a organização pertence

● ArtifactId: Como o próprio nome diz, é o Identificador do artefato, onde não deve existir mais nenhum dentro do mesmo GroupId.

● Version: Versão do artefato.

Após preencher os campos clicar no botão “Finish” e o projeto é então criado. Com o projeto já criado, é necessário executar um comando para averiguar se está tudo certo com o projeto, antes de executá-lo, apenas uma breve explicação sobre as etapas do ciclo de vida da ferramenta. O ciclo de vida é formado por etapas, que todo projeto Maven deve passar, pode-se chamar cada uma delas separadamente. O Maven executa automaticamente, caso houver, as etapas anteriores a executada, se não for conveniente que o Maven tenha esse comportamento, deve ser declarado no Pom.xml, porém não é explicado tal configuração. Os ciclos de vida são:

187 ● Validade: Valida o pom se está escrito, declarado de forma correta e se possui todas as informações necessárias para o build, no Mavem pode ser executado com o comando “mvn validate”

● Compile: Compila todos os fontes do projeto, inclusive as classes de teste. Comando:”mvn compile”

● Test: Executa os teste do sistema. Comando:”mvn test”

● Package: Utiliza o código fonte testado e empacota, pode ser empacotado em um arquivo WAR, JAR ou EAR. Comando: ”mvn package”

● Integration-Test: processa e instala o pacote, caso necessário, em um ambiente onde os testes são executados. Comando: ”mvn integration-test”

● Verify: Executar algumas verificações para identificar se o pacote é válido e se atende aos critérios de qualidade. Comando: “mvn verify”

● Install: Instala o artefato em um repositório local, podendo então ser usado como dependência de outros projetos locais. Comando: “mvn install”

● Deploy: Disponibiliza o artefato em um repositório remoto, onde se torna disponível para os demais desenvolvedores. Comando:”mvn deploy”

No exemplo corrente é executado o processo de validade, a primeira etapa do ciclo de vida.

Figura 274 - Execução de Maven build no Eclipse

Fonte: elaborado pelo próprio autor (2016)

O eclipse deve estar configurado para a perspectiva Java EE, que por sinal já vem configurado por padrão. Deve selecionada a opção “Run/Debug e realizar os passos demonstrados na figura 274. É aberto então a tela de execução do Maven conforme a figura

188 275, por último basta Clicar no botão Debug. O retorno no console do eclipse pode ser visto na figura 276.

Figura 275 - Janela de execução do Maven Build

Fonte: elaborado pelo próprio autor (2016)

Figura 276 é apresentado o retorno no console do Eclipse da construção realizada. Figura 276 - Retorno da execução do Maven build no eclipse

Fonte: elaborado pelo próprio autor (2016)

Para o projeto teste, foi usado a tecnologia JSP(Java Server Pages) e para ela funcionar é necessário adicionar a sua dependência ao arquivo “pom.xml” do maven; através da configuração do arquivo “pom.xml” o maven pode trazer e configurar as bibliotecas necessárias para o JSP funcionar. Neste apêndice já foi explicado anteriormente o funcionamento das tags

189 XML, então para configurar a dependência necessária, basta acrescentar algumas informações dentro da tag dependency, a declaração pode ser vista na figuras 277, já na figura 278 é mostrado a configuração de um plugin para empacotar o projeto em arquivo com extensão “war”.

Figura 277 - Configuração da tecnologia JSP no Maven

Fonte: elaborado pelo próprio autor (2016)

Na figura 277 é apresentada a configuração para utilização da tecnologia servlet em um projeto maven.

Figura 278 - Configuração de plugin War no Maven

Fonte: elaborado pelo próprio autor (2016)

Nas tags source e target são incluídas as versões do java, no exemplo da figura 278 foram usadas variáveis, mas podem ser escritas por extenso, no caso do java 8, usar o 1.8, para os dois casos.

1.6 - Instalação do Git no Desktop

Nesta seção é realizada a instalação da aplicação Git diretamente no sistema operacional Windows. Antes de começar é preciso efetuar o download do software instalador no site oficial do Git que pode ser acessado através do endereço “https://git-scm.com”.

190 Após salvar o arquivo instalador na máquina o mesmo deve ser executado, de forma que é aberto o assistente de instalação. O Git fornece um wizard27 bem intuitivo, mas deve-se ter um

pouco de cuidado. Quando abrir a janela do instalador clicar sempre no botão “Next” até chegar na seguinte tela apresentada na figura 279, nessa tela se deve deixar todas a opções marcadas e depois clicar novamente no botão “next”.

Figura 279 - Janela de seleção dos componentes Git

Fonte: elaborado pelo próprio autor (2016)

Na próxima janela que se abrir, conforme pode ser visualizado na figura 280, são apresentadas três opções, neste caso foi selecionado a terceira opção. Segundo Akita(2010) a primeira opção emula um ambiente Unix, ou seja, o usuário pode usar o Git apenas através desta emulação , a segunda opção habilita os comandos linux dentro do Prompt, então bastaria usar o prompt nativo e digitar as instruções da ferramenta e a terceira opção permite usar comandos Unix dentro do Prompt do Windows. Na próxima janela que se abrir são apresentadas outras três opções conforme a figura 281 mostra.

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Figura 280 - Ajustes de instalação do Git 1

Fonte: elaborado pelo próprio autor (2016)

Para compreensão da figura 281, Akita(2010) afirma que a primeira opção não é recomendada, pois cada vez que for efetuada uma operação Pull o git converte as quebras de linha para o padrão Windows. A segunda opção é basicamente a mesma coisa e é recomendada para uso em sistemas operacionais Unix, a terceira opção não faz nenhuma conversão, é o mais recomendada em ambientes onde são utilizados vários sistemas operacionais

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Figura 281 - Ajustes de instalação do Git 2

Fonte: elaborado pelo próprio autor (2016)

Basta clicar em next e ir para a próxima janela, que são apresentadas outras duas opções

ao usuário como mostra a figura 282.

Figura 282 - Ajustes de instalação do Git 3

193 Na janela que se abriu a primeira opção configura a instalação para o usuário utilizar o próprio terminal do git, enquanto a segunda opção realiza a configuração para utilizar os comandos git no terminal do windows. Neste caso foi escolhida a primeira opção. Após isto basta novamente clicar no botão “next” e a instalação é finalizada.