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BANCO PATAGONIA S.A Domicílio Legal:

NOTA 3: Bases da apresentação das demonstrações financeiras e políticas contábeis aplicadas 3.1 Bases de apresentação

3.2 Critérios de valorização e estimações contábeis significativos

A preparação das demonstrações financeiras requer que a Gerência efetue, em certos casos, estimativas para determinar os valores contábeis de ativos, passivos e resultados, bem como a divulgação dos mesmos, em cada data de apresentação da informação financeira.

Os registros efetuados se baseiam na melhor estimativa da probabilidade de ocorrência de diferentes eventos futuros e, por tanto, a quantia final pode diferir destas estimativas, as quais podem ter um impacto positivo ou negativo em exercícios futuros. As estimativas mais significativas compreendidas nestas Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas se relacionam com a estimativa da provisão por risco de inadimplência de empréstimos e contas a receber, a valorização dos instrumentos financeiros, as provisões para riscos diversos, a vida útil do imobilizado e diversos, a despesa por imposto de renda e o programa de fidelização de clientes.

Abaixo descrevemos os principais critérios de valorização e divulgação observados para a preparação das presentes demonstrações financeiras condensadas:

a) Reconhecimento de receitas e despesas:

a.1) Receitas e despesas por juros e similares

As receitas e despesas por juros e conceitos assimiláveis a eles são reconhecidos contabilmente em função de seu período de apuração, aplicando o método de juros

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efetivos, que é a taxa que permite descontar os fluxos de caixa futuros que se estimam pagar ou receber durante a vida do instrumento ou um período menor, se apropriado, igualando o valor líquido em livros do ativo o passivo financeiro. Os juros gerados pelos ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação e os mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial são reconhecidos contabilmente nas contas “Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação” e “Resultados por ativos financeiros mensurados ao seu valor justo desde seu reconhecimento inicial", respectivamente”.

As receitas por juros incluem os rendimentos sobre os investimentos de renda fixa e os valores negociáveis, assim como o desconto e o prêmio sobre os instrumentos financeiros.

Os dividendos são reconhecidos no momento em que são declarados. a.2) Comissões por empréstimos

As comissões cobradas e os custos diretos incrementais relacionados com os financiamentos são diferidos e reconhecidos ajustando a taxa de juros efetiva das mesmas.

a.3) Comissões por serviços, honorários e conceitos similares:

As receitas e despesas por comissões por serviços, despesas por honorários e outros conceitos similares se reconhecem contabilmente conforme são apurados.

a.4) Receita e despesas não financeiras:

São reconhecidas contabilmente com base na sua apropriação mensal. b) Instrumentos financeiros: Reconhecimento inicial e medição posterior:

As compras ou vendas de ativos financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazo geralmente estabelecido pelas regulamentações ou condições de mercado são registradas na data de negociação da operação, o que significa, na data em que a Entidade se compromete a comprar ou vender o ativo.

No reconhecimento inicial, os ativos ou passivos financeiros foram registrados pelos seus valores justos. Aqueles ativos ou passivos financeiros que não se contabilizam pelo seu valor justo com mudanças em resultados, foram registrados pelo valor justo ajustado pelos custos de transação que foram diretamente atribuíveis à compra ou emissão dos mesmos. Durante o exercício 2010, a Entidade decidiu aplicar antecipadamente o IFRS 9, "Instrumentos Financeiros", e avaliou seus instrumentos financeiros levando em conta o modelo de negócio da Entidade para gerenciar seus ativos financeiros e as características deles. Assim sendo, a Entidade mensura seus ativos financeiros ao valor justo, excetuando

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os que cumprem com as duas condições seguintes e, portanto, são mensurados pelo seu custo amortizado:

I) São mantidos no modelo de negócio que visa manter ativos financeiros a fim de receber fluxos de caixa contratuais.

II) Os termos contratuais do ativo financeiro dão direito, em datas específicas, aos fluxos de caixa que são apenas pagos pelo principal e os juros sobre o valor do principal pendente.

b.1) Ativos financeiros mensurados ao valor justo com mudanças em resultados:

Esta categoria apresenta duas subcategorias: ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial.

Um ativo financeiro é classificado como um ativo financeiro adquirido para negociação se é um derivado financeiro, um instrumento financeiro adquirido com o propósito de vendê- lo ou recomprá-lo em curto prazo ou se é parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que se administra conjuntamente e para a qual existe evidencia de um padrão recente de recebimento de rendimentos em curto prazo.

Por outra parte, em 31 de março de 2012 e 31 de dezembro de 2011, a Entidade incluiu na sub-categoria de ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros emitidos pelo BCRA visando reduzir assimetrias contábeis que poderiam ser geradas por aplicação de outros métodos de avaliação.

Os ativos financeiros mensurados ao valor justo com alterações em resultados são registrados na Demonstração Consolidada da Posição Financeira de período intermediário ou Demonstração Consolidada da Posição Financeira, segundo corresponda, a valor justo. As alterações no valor justo e os juros apurados são registrados na Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário, na conta “Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação” e “Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial”, se corresponder.

O valor estimado de mercado dos investimentos mensurados ao valor justo foi calculado utilizando as cotações vigentes no encerramento do período o exercício, segundo corresponder, em mercados ativos (Mercado de Valores ou Mercado Aberto Eletrônico), se representativas.Quando não houvesse mercado ativo, foram utilizadas técnicas de mensuração que incluíam a utilização de operações de mercado realizadas em condições de independência mutua,entre partes interessadas e devidamente informadas, sempre que estiveram disponíveis, assim como referencias ao valor justo atual de outro instrumento que foi substancialmente similar, ou então o analise de fluxos de caixa descontados.

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b.2) Empréstimos e contas a receber

São ativos financeiros não derivativos que a Entidade mantém no modelo de negócio que visa receber fluxos de caixa contratuais, com termos contratuais que dão direito, em datas específicas, a fluxos de caixa que são apenas os pagos pelo principal e juros sobre o valor do principal pendente.

Posteriormente ao reconhecimento inicial, os empréstimos e contas a receber são posteriormente mensurados ao custo amortizado usando o método de juros efetivo (Vide nota 3, 2.a.1)), menos a provisão por riscos de inadimplência. O custo amortizado é calculado considerando qualquer desconto ou prêmio incorrido na aquisição e comissões e custos, que são uma parte integral da taxa de juros efetiva. As perdas originadas pela perda de valor são incluídas na Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário, nas contas “Perdas / recuperação liquida por inadimplência de empréstimos e "Perda por inadimplência de outros créditos e provisões para riscos diversos”.

Os empréstimos e contas a receber se registram quando se realiza o desembolso dos fundos a favor dos clientes. As garantias outorgadas e responsabilidades eventuais se registram em notas as Demonstrações Financeiras Consolidadas de período intermediário (fora das Demonstrações Financeiras Consolidadas de período intermediário) quando se emitem os documentos que suportam estas facilidades de crédito e são inicialmente reconhecidas a valor justo da comissão recebida, na conta “Outros passivos” das Demonstrações Financeiras Consolidadas de período intermediário o Demonstrações Financeiras Consolidadas, segundo corresponda. Posteriormente ao recolhecimento inicial, o passivo por cada garantia é registrado pelo maior valor entre a comissão amortizada e a melhor estimativa de despesa requerida para cancelar qualquer obrigação financeira que surja como resultado da garantia financeira.

Qualquer incremento no passivo relacionado a uma garantia financeira é incluído na Demonstração Consolidada dos Resultados de período intermediário correspondente. A comissão a receber é reconhecida na conta “Receitas por comissões” da Demonstração Consolidada dos Resultados de período intermediário, na base de sua amortização linear reta durante a vigência da garantia financeira outorgada.

A Entidade considera refinanciados ou reestruturados aqueles financiamentos que alteram suas condições de pagamento. Isto pode incluir a extensão dos prazos de pagamento e acordar novas condições de empréstimos. Uma vez que os términos foram renegociados, o empréstimo já não se considera como uma obrigação vencida no caso de ter sido. A Gerência continuamente revisa os empréstimos refinanciados e reestruturados para assegurar que todas as condições sejam observadas e que seja provável receber os pagamentos futuros.

A provisão por risco de inadimplência de empréstimos e outros créditos se estabelece caso exista evidencia objetiva que a Entidade não poderá cobrar a totalidade do financiamento de acordo com os termos contratuais originais. Esta previsão é

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determinada sobre a base das classificações de risco designadas e tomando em consideração as garantias recebidas. (Vide maiores detalhes na nota 3.2 e. 1)).

b.3) Arrendamento (Leasing) financeiro:

A Entidade outorga empréstimos a través de arrendamentos financeiros reconhecendo o valor atual dos pagamentos de arrendamento como um ativo. A diferença entre o valor total a cobrar e o valor presente do financiamento é reconhecido como juros a apurar. Este receita é reconhecida durante o prazo do arrendamento utilizando o método de juros efetivo (vide nota 3.2.1.1)), o qual reflete uma taxa de retorno constante

b.4) Passivos financeiros:

Depois do reconhecimento inicial, a totalidade dos passivos financeiros são mensurados ao custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetiva, segundo se explica na nota 3.2.a.1), com exceção dos instrumentos derivativos que em 31 de março de 2012 foram avaliados pelo valor justo (vide nota 9).

c) Baixa e reclassificação de ativos e passivos financeiros: Ativos financeiros:

Um ativo financeiro (ou, quando for aplicável, uma parte de um ativo financeiro o uma parte de um grupo de ativos financeiros similares) é dado de baixa quando: (i) os direitos de receber os fluxos de caixa de um ativo terminaram; ou (ii) a Entidade transferiu seus direitos a receber os fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar a totalidade dos fluxos de efetivo recebidos imediatamente para uma terceira parte; ou (iii) a Entidade transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo ou, embora não ter transferido nem retido substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, transferiu seu controle.

A reclassificação dos ativos financeiros é efetuada de maneira prospectiva desde a data da reclassificação, não correspondendo a reexpressão dos ganhos, perdas ou juros anteriormente reconhecidos.

Se um ativo financeiro é reclassificado para mensurá-lo ao valor justo, o valor justo é determinado na data da reclassificação. Qualquer ganho ou perda que surgir por diferenças entre o anterior valor contábile o valor justo é reconhecido nos resultados. Ao invés, se o ativo é reclassificado para mensurá-lo ao custo amortizado, o valor justo na data da reclassificação será o novo valor contábil.

Passivos financeiros:

Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação de pagamento fica extinta, cancelada ou acaba. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro do mesmo mutuário em condições significativamente diferentes, ou as condições são modificadas de forma substancial, esta substituição ou modificação se trata como uma baixa do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo, reconhecendo a diferença entre ambos nos

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resultados do período ou exercício, segundo corresponder. d) Compensação de instrumentos financeiros:

Os ativos e passivos financeiros se compensam e o valor líquido se apresenta na Demonstração Consolidada de Posição Financeira de período intermediário ou Demonstração Consolidada de Posição Financeira, segundo corresponda, quando se tem o direito legal de compensá-los e a Gerência tem a intenção de cancelá-los sobre uma base líquida ou de realizar o ativo e cancelar o passivo simultaneamente.

e) Deterioração dos ativos financeiros:

A Entidade avalia, na data das demonstrações financeiras se existe evidencia objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros se encontrem deteriorados. Um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros se deterioram e geram perdas somente se existem evidencias objetiva de deterioro, como resultado de um ou mais eventos posteriores ao reconhecimento inicial do ativo (um evento de perda incidente) e quando este evento de perda que tem um impacto sobre os fluxos de caixa projetados estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros pode ser estimado de maneira confiável. Esta evidencia de deterioração pode incluir indícios de dificuldades financeiras importantes do devedor ou grupo de devedores, descumprindo ou atrasando os pagamentos de principal ou juros, probabilidade de reestruturação a falência da empresa ou outra reorganização empresarial na que se demonstre que existirá uma redução nos fluxos futuros estimados, como mudanças em circunstancias ou condições econômicas que tem correlação em descumprir os pagamentos. O critério utilizado por cada categoria de ativos financeiros é como demonstrado abaixo:

e.1) Empréstimos e contas a receber:

Para os empréstimos e contas a receber que são varolizados pelo custo amortizado, a Entidade primeiro avalia individualmente se existe evidencia objetiva de deterioro para os financiamentos que são individualmente significativos, ou coletivamente para os que não são individualmente significativos. Se a Entidade determina que não existe evidencia objetiva de deterioro para um ativo financeiro individualmente avaliado, seja significativo ou não, inclui o ativo num grupo de ativos financeiros com características similares de risco de crédito e os avaliados coletivamente. Os ativos que são individualmente avaliados por deterioro, e pelos quais uma perda por deterioro é, ou continua sendo reconhecida, não são incluídos na avaliação coletiva por deterioro.

Se há evidencia objetiva de que haja incorrido em uma perda por deterioração, o valor da perda é quantificado como a diferença entre o valor do ativo contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados. O valor contábil destes ativos é reduzido através de uma conta de provisão e o valor da perda é reconhecido na Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário correspondente. A receita por juros continua sendo reconhecida sobre o saldo reduzido baseado na taxa de juros efetiva original do ativo. Se em um exercício posterior, o valor estimado da perda por deterioro

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aumenta ou diminui devido a um evento que ocorreu depois que a deterioração é reconhecida, a perda por deterioração previamente reconhecida é acrescentada ou reduzida ajustando a conta de provisão. Se um ativo que se encontra deteriorado é recuperado posteriormente, o recupero é destinada à previsão por risco de inadimplência de empréstimos e outros créditos. Se um ativo que foi afetado é recuperado posteriormente, a recuperação é reconhecida na Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário correspondente, na conta “Perdas por inadimplência líquidos por empréstimos”.

Para o cálculo do valor presente os fluxos futuros de caixa estimados são descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. Se um empréstimo tem uma taxa de juros variável, a taxa de desconto será a taxa de juros efetiva atual. O cálculo do valor presente dos fluxos futuros de caixa estimados de um ativo financeiro com garantia reflete os fluxos de caixa que podem resultar da venda das garantias, menos o custo de obtê-las e vendê-las, sem importar se a venda das garantias é provável ou não.

Com o propósito da avaliação coletiva da deterioração, os ativos financeiros são agrupados baseados no sistema de qualificação de risco da Entidade, que considera sua experiência histórica com base na informação estatística, tipo de garantia, situação de morosidade e outros fatores relevantes.

Os fluxos futuros de caixa de um grupo de ativos financeiros que são coletivamente avaliados por deterioração são estimados com base na experiência de perda histórica para ativos com características de risco de crédito similares neste grupo. A experiência de perda histórica é ajustada com base na informação observável atual que reflete os efeitos das condições atuais que não afetaram os anos nos quais se baseia a informação de perda histórica e retirando os efeitos e condições que não existem atualmente. A metodologia e as premissas usadas para estimar os fluxos futuros de caixa são revisados periódicamente para reduzir qualquer diferença entre a perda estimada e a experiência de perda real.

e.2) Empréstimos e contas a receber refinanciados:

Dentro da carteira de financiamentos do Banco se incluem operações refinanciadas através de: a) novos acordos donde se redefinem condições do cronograma original de pagamentos; ou b) a través da incorporação de Debêntures emitidas pelos devedores. Para considerar o deterioro destes ativos, a avaliação destes financiamentos se realiza com base no valor atual dos fluxos futuros de caixa descontados segundo a taxa de juros efetiva do empréstimo original.

Caso existir melhoras de crédito evidenciadas por devedores deteriorados em exercícios anteriores, a perda por inadimplência reconhecido previamente é revertido mediante o ajuste da provisão por risco de inadimplência utilizada. Esta recuperação não gera um valor em excesso do custo amortizado que seria reconhecido na data de reversão se não tivesse sido contabilizada a perda por deterioro do valor.

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f) Ativos e passivos em moeda estrangeira:

A Entidade considera o Peso argentino ($) como sua moeda funcional e de apresentação. Os ativos e passivos denominados em moeda estrangeira, basicamente em dólares norte-americanos, foram avaliados segundo a taxa de cambio de referencia do BCRA, vigente para o dólar norte-americano no encerramento das operações do último dia útil do período ou exercício, segundo corresponder. Adicionalmente, os ativos e passivos discriminados em outras moedas estrangeiras foram convertidos aos tipos de operações compromissadas publicados pelo BCRA. As diferenças de cambio foram contabilizadas nos resultados de cada período.

g) Disponível e saldos no BCRA e saldos em outras entidades financeiras:

Foram avaliados por seu valor nominal mais os juros apropriados ao final do período ou exercício, segundo corresponder. Os juros apropriados foram registrados nos resultados de cada período o exercício, segundo corresponder.

h) Compras e vendas com acordos de retrocessão (Operações Compromissadas):

As compras (vendas) de instrumentos financeiros com o compromisso de sua

retrocessão não opcional a um preço determinado (Operações Compromissadas) são registradas na Demonstração Consolidada de Posição Financeira de período interemdiário ou Demonstração Consolidada de Posição Financeira, segundo corresponda, como um financiamento outorgado (recebido) em função da natureza do correspondente devedor (credor), nas contas “Empréstimos” e “Financiamentos recebidos de entidades financeiras".

A diferença entre os preços de compra e venda destes instrumentos se registra como juros que são apropriados durante a vigência das operações, usando o método de juros efetivos.

i) Instrumentos financeiros derivativos

i.1) Operações a termo sem entrega de subjacente: inclui as operações concordadas de compras e vendas a termo de moeda estrangeira sem entrega do ativo subjacente negociado. Estas operações estão avaliadas ao valor justo dos contratos e são efetuadas pela Entidade com o objetivo de intermediação por conta própria. O resultado gerado é registrado nos resultados do cada período.

i.2) Operações de permuta de taxas de juros: inclui contratos com o BCRA e outras Entidades Financeiras e se encontram avaliadas pelo valor justo determinado através do valor atual das diferenças entre os fluxos futuros de juros determinados pela

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