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Assim como com atividades de resposta de derramamento de óleo, pode-se (e deve-se) distinguir entre as três fases de atividades operacionais na ordem cronológica de eventos associados com um incidente típico de fauna: emergência; projeto; e desmobilização. As diferentes fases nem sempre são definidas de forma clara, mas podem e vão ser reconhecidas durante a resposta a derramamento. Reconhecer que diferentes fases existem e que vão aparecer é a principal lógica na hora de elaborar um plano de resposta. As seções de operação e dados do plano devem ser desenvolvidas de forma a minimizar o período entre a ativação do plano e o início da fase de projetos. Em outras palavras, a orientação deve visar minimizar a duração da fase de emergência. O ideal é que a fase de emergência acabe assim que gerentes e profissionais de resposta tenham desenvolvido rotinas eficientes, conforme sistemas de comunicação já funcionem bem e instalações estejam montadas e operantes com fluxo de entrada e saída de animais. Essa fase do projeto será reconhecida pelo envolvimento de todos, e os níveis de estresse começam a cair, com as pessoas se sentindo mais relaxadas e confiantes em seus cargos. Na falta de um plano de resposta à fauna, a fase de emergência (que é relativamente ineficaz) pode ser ampliada, possivelmente pela extensão de resposta - o que faz com que as pessoas fiquem cansadas, frustradas, irritadas e tristes, com o sentimento de que falharam na resposta.

Uma ordem cronológica de eventos para uma resposta à fauna e as tarefas a serem realizadas em cada fase é descrita na Tabela 5 da próxima página.

Tabela 5 As diferentes fases em uma resposta e as ações e tarefas correspondentes.

Fase na resposta Ação Tarefas

Ativação do plano de fauna

Notificação, avaliação e mobilização

l Notificar os tomadores de decisões: determinar se o plano de fauna deve ou

não ser ativado e sob quais circunstâncias

l Subseção de fauna integrada no SGI

l Alerta aos profissionais de resposta de níveis 1, 2 e/ou 3

l Avaliação de informações confiáveis sobre a situação do derramamento e

realização de inspeção de campo para analisar o possível porte do impacto sobre as diversas espécies/grupos de espécies

l Decidir qual escala de mobilização é necessária (nível 1, 2 ou 3) para cada opção

de resposta considerada

l Garantir a mobilização dos recursos adequados

Gestão da emergência Prever e reagir à situação em desenvolvimento

Desenvolver rapidamente um sistema de resposta para o porte adequado:

l Contato com a seção de logística/planejamento da equipe de gestão de

incidentes

l Garantir o funcionamento de sistemas de comunicação e fluxo de dados

l Desenvolver um plano de ação de resposta (24 a 48 horas) que seja atualizado

diariamente para cada seção operacional

l Dar continuidade às avaliações de campo para monitorar possíveis mudanças

no porte e novos desdobramentos

l Iniciar as operações no estágio de nível 1:

l operações de campo

l instalações de fauna

l integração de voluntários (se adequado)

l Integrar níveis 2 e/ou 3 na chegada

l Aumentar as operações atuais conforme necessário

Gerenciamento de projetos

Cumprir com os objetivos de plano

Garantir a estabilidade, eficácia e economia das operações:

l Implementar planos e rotinas de profissionais de longo prazo

l Confirmar os fluxos contínuos de comunicação

l Garantir o uso eficiente de recursos

l Elaborar planos de longo prazo (incluindo o plano de desmobilização)

l Garantir que ações de menor prioridade sejam executadas

l Desenvolver e iniciar o plano de monitoramento após o derramamento

Desmobilização Reduzir a operação de volta ao início

Desmobilização em fases (redução de operações de campo; trabalho a ser finalizado nas instalações; recursos de nível 1 são os últimos a serem desmobilizados):

l Desmobilização de profissionais (campo > instalações)

l Desmobilização de equipamentos de fauna (campo > instalações)

l Desmobilização de instalações de fauna

l Encerramento formal de resposta à fauna

l Encerrar o SGI (unidade de fauna)

Pós desmobilização Processamento de

pedidos e relatórios

l Avaliação de ‘limpeza a frio’ dentro de 1 a 2 meses

l Classificação e análise de todos os dados

l Conclusões e recomendações

l Encerramento financeiro

Na fase de gestão de emergência:

A seção de operações do plano deve fornecer:

l um gráfico organizacional que descreve a

estrutura da unidade de fauna (permitindo expansão e contração simplificadas conforme adequado)

l cartões de ação para cada função

l um sistema de suporte de decisões para

iniciar as opções de resposta

l uma ficha operacional para cada opção

de resposta.

Na etapa de ativação do plano de fauna:

O plano de emergência de derramamento de óleo deve:

l notificar os profissionais de que um plano

de fauna pode precisar ser ativado imediatamente após um incidente de derramamento ser comunicado

l fornecer uma lista de contatos de

tomadores de decisões de fauna.

A seção de operações do plano deve:

l fornecer um fluxograma para definir as

etapas que podem precisar ser seguidas, da notificação de um incidente de derramamento até a mobilização no nível necessário (Nível 1, 2 ou 3)

l designar os profissionais responsáveis por

realizar uma avaliação de campo e coletar dados relevantes no tempo adequado.

A seção de dados do plano deve fornecer:

l detalhes de contato dos fornecedores de

todos os recursos identificados (nível 1, 2 ou 3)

l critérios de suporte de decisão para ajudar

a reconhecer cenários e decidir qual especialidade precisa ser mobilizada e em qual nível

l uma descrição do sistema de

informações/dados que deve estar disponível para os tomadores de decisões de SGI (unidade de situação de fauna). Ativação do plano de fauna

A ativação do plano de fauna deve ser programada para a primeira oportunidade possível, quando o risco de um derramamento é alto (como no naufrágio de um navio) ou imediatamente após um derramamento ter sido comunicado. Isso permite que especialistas e gerentes de fauna avaliem o possível impacto sobre a fauna e analisem o nível no qual recursos precisam ser mobilizados, se aplicável.

A ativação do plano de fauna não deve estar vinculada à ativação de uma resposta de linha de costa, uma vez que isso pode fazer com que a janela de oportunidade seja perdida; como quesito mínimo, procedimentos de notificação sempre devem ser realizados.

Notificação, avaliação e mobilização

Depois que o plano de fauna é ativado, o procedimento de notificação garante que todas as autoridades adequadas, tomadores de decisões e grupos de interesse sejam informados sobre os detalhes do incidente do possível impacto. Ao fornecer informações precisas e adequadas durante o processo de notificação, o envolvimento pontual dos principais tomadores de decisões vai garantir uma ação rápida.

Uma equipe de avaliação é mobilizada imediatamente após a ativação do plano. O objetivo é coletar o máximo de informações de campo possível (por exemplo, valores de referência, números de animais afetados, espécies envolvidas, etc.) para garantir que gerentes de incidentes possam tomar uma decisão bem informada quanto ao tipo de resposta que será necessária, com base em projeções realistas de impactos sobre a fauna. Se ficar claro logo no início que o derramamento pode ter um impacto sobre a fauna, a mobilização imediata de recursos de nível 1 pode ocorrer, seguida de recursos de nível 2 e 3 conforme adequado. Na prática, a mobilização de recursos escalonados normalmente ocorre paralelamente com as atividades da equipe de avaliação. Depois que gerentes de incidente determinarem as opções para resposta à fauna, a mobilização pontual de profissionais de resposta à fauna oleada, instalações e

equipamentos de resposta será essencial para o sucesso da operação geral de resposta à fauna.

Fase de gestão de emergência

Durante essa fase, o plano atende a realidade do incidente. Inicialmente, gerentes, profissionais de resposta à fauna e voluntários mobilizados 'caem de paraquedas', saindo de suas rotinas diárias para um ambiente estressante de incidente de derramamento. Eles precisam se adaptar rapidamente aos seus cargos, conectarem aos profissionais e suas posições e garantir que a resposta seja escalonada para o porte adequado a fim de garantir sua eficiência e eficácia. As ferramentas que foram identificadas no plano devem ser rapidamente avaliadas em relação às necessidades do incidente para garantir que haja recursos adequados a fim de possibilitar uma resposta

segura e efetiva. Essa fase exige a ação rápida para colocar os recursos mais adequados em prática e definir o curso da resposta à fauna ao tomar decisões importantes e colocar procedimentos e protocolos em prática que serão usados para nortear a resposta à fauna até sua conclusão. Essa fase é dinâmica, e novas informações serão coletadas diariamente, proporcionando uma oportunidade de aprimorar e ajustar continuamente o plano de forma a melhor alcançar os objetivos da resposta à fauna.

Alguns dos principais objetivos da fase de emergência são:

l determinar como as principais decisões serão tomadas dentro da subseção de fauna;

l organizar uma equipe de fauna e nomear profissionais adequados para os cargos;

l definir procedimentos de comunicações com outros elementos da estrutura de gestão de incidentes;

l identificar necessidades de equipamentos e instalações específicas do incidente, contratá-las e prepará-las para a operação;

l avaliar oportunidades para minimizar os impactos sobre a fauna, incluindo a prevenção ao oleamento ao elaborar e implementar métodos adequados;

l propor e definir prioridades para a resposta à fauna, incluindo prioridades de espécies (baseado na avaliação de pré-derramamento);

l definir protocolos de cuidados animais específicos do derramamento, incluindo critérios de derramamento e monitoramento pós-

derramamento; e

l desenvolver uma política de eutanásia por escrito com consenso dos profissionais de resposta, agências governamentais adequadas e a parte responsável (se a política não foi pré-definida).

A fim de dinamizar esse processo, o plano de fauna deve visar ajudar os gerentes a tomar boas decisões de modo pontual, fornecendo ferramentas e informações que devem ser incluídas nas decisões (por exemplo, modelos, listas de verificação, agendas de reuniões, etc.).

Nessa fase, investimentos em prontidão oferecem grandes retornos, como, por exemplo:

l tomadores de decisões disponíveis treinados e com prática;

l instalações de fauna oleada pré-identificadas e disponíveis para rápida ativação; e

l módulos de treinamento disponíveis que podem ser usados para procedimento de saúde e segurança e envolvimento de voluntários (que podem ser aplicados em toda a resposta).

Fase de projeto

Essa fase só pode surgir depois que os objetivos da fase de emergência forem atendidos. A fase de projeto de uma resposta envolve atividades rotineiras contínuas e diárias exigidas pela equipe de resposta à fauna após a mobilização e ativação inicial de operações. Essa parte da resposta é uma

Na fase de projeto:

A seção de estratégia do plano deve fornecer:

l objetivos claros

l requisitos detalhados para desmobilização

e relatórios.

A seção de operações do plano:

l Todos os aspectos em uso ativo

(consulte a página 11)

A seção de dados do plano:

l Todos os aspectos em uso ativo

(consulte a página 12)

Na fase de gestão de emergência: (continuação):

A seção de dados do plano deve fornecer:

l mapas

l plano de montagem e layouts de

instalação

l detalhes de contato de todos os

prestadores de serviços identificados para cada opção de resposta

l formulários de SGI

l formulários específicos de fauna

l protocolos de tratamento de fauna

(incluindo eutanásia)

l meios comunicação de mídia auxiliares

l modelos de documentos e listas de

verificação simples, incluindo uma agenda das primeiras reuniões da subseção de fauna

l um sistema e formulários para coleta e

organização de todas as informações críticas em um só lugar

l procedimentos pré-definidos para obter

permissões e licenças depois do manuseio e tratamento (incluindo eutanásia) da fauna

l informações úteis e atualizadas da seção

execução contínua do plano de fauna, com mudanças sendo feitas com base na natureza dinâmica do incidente específico. Diferente da fase de emergência, ações rápidas são menos críticas do que atividades bem planejadas e metódicas projetadas para minimizar medidas retrógradas e caóticas, tanto em campo quanto nas instalações. A fase do projeto é muitas vezes a mais longa das fases da resposta, além de ser a mais diversa. Animais (e recursos associados) estarão em transição da captura inicial e do cativeiro de animais oleados na resposta para o cativeiro de limpeza e soltura

posteriormente na resposta.

A situação menos agitada que surge na fase de projeto permite que gerentes consultem a seção de estratégia do plano para verificar se os objetivos forem devidamente atendidos e se nada foi ignorado. É importante manter uma prontidão para elevar operações/instalações se necessário e para usar essa oportunidade para enfatizar novamente a necessidade de comunicações eficientes tanto com gerentes de incidente quanto com o público a fim de manter sólido suporte,

especialmente uma vez que outras partes da resposta podem se desenrolar mais rapidamente. Os gerentes podem usar orientação da seção de estratégia para começar a preparar um plano de desmobilização e os relatórios necessários sobre o incidente.

Fase de desmobilização

Embora a meta de toda fase seja garantir que o nível adequado de recursos esteja disponível para alcançar os objetivos da unidade de fauna, a fase de desmobilização é uma redução estratégica gradual das atividades operacionais baseada na diminuição da ameaça à fauna. Isso ocorre de acordo com um plano que deve ser elaborado durante a fase de projeto. É de suma importância no plano de desmobilização definir as circunstâncias específicas que vão impulsionar uma redução no uso de atividades de campo, como o afastamento, coleta ou monitoramento, além do ponto no qual o fechamento e o desmanche das instalações temporárias de estabilização e reabilitação pode ocorrer. Ele também deve prever a possibilidade de um pequeno número de animais que precisem de cuidados de longo prazo antes da soltura e de animais que não conseguem atingir os critérios de soltura. Por fim, o plano deve levar em conta mudanças nas circunstâncias que possam acionar uma reativação da resposta à fauna (incluindo como isso ocorreria), além de descarte ou armazenamento de materiais e equipamentos.

Pós-desmobilização - relatórios após as atividades

A geração de relatórios deve ocorrer como parte do sistema de relatórios SGI geral, mas também deve ser feita por cada grupo e organização interessada. Quanto ao relatório de SGI, é importante que todos os dados coletados sejam apresentados em um formato que possibilitará uma avaliação útil e seu uso posterior em procedimentos legais e pedidos de indenização. Os dados devem conter estatísticas essenciais e relatórios de eventos e decisões táticas relacionadas, para os quais informações serão fornecidas por registros pessoais e do registro da subseção de fauna/SGI. Quando relatórios forem enviados por indivíduos, é importante que conclusões e recomendações sejam formuladas de forma que possam ser usadas para uma avaliação por todos os grupos de interesse no plano.

Pós-desmobilização - pedidos de indenização e compensação

As atividades de resposta à fauna podem ser elegíveis para compensação. As possíveis fontes de compensação para custos gerados durante uma resposta à fauna oleada vão variar de acordo com a natureza e a localização do incidente. Diversos potenciais cenários de pedidos de indenização são apresentadas abaixo.

Poluição por navio petroleiro (óleo de carga, óleo cru)

No caso de um derramamento de óleo persistente (por exemplo, cru, bunker ou óleo lubrificante) por um navio que transporta óleo a granel, ou derramamento de óleo combustível de um petroleiro ou ainda de um petroleiro com resíduos de óleo persistente que ocorra dentro da zona econômica

exclusiva (ZEE) de um estado contratante, dois mecanismos de compensação podem ser aplicados. Essas são a Convenção Internacional sobre Responsabilidade Civil para Danos Causados por Poluição por Óleo (1992 CLC) e o Fundo Internacional para Compensação por Danos Causados por Poluição por Óleo (Fundo de 1992). Cada um desses mecanismos de compensação usa diretrizes do Manual de Pedidos de

Indenização dos Fundos Internacionais de Compensação de Poluição por Óleo, que tratam

explicitamente da compensação disponível para resposta à fauna. Também podem haver mecanismos de compensação em países que não fazem parte das convenções do Fundo ou da CLC. A compensação para resposta à fauna também pode estar disponível a partir de outras fontes, como fundos domésticos.

Derramamentos não provenientes de petroleiros ou de origem desconhecida

A Convenção Internacional sobre Responsabilidade Civil para Danos Causados por Poluição por Óleo de 2001 (a 'Convenção de Petroleiros') regula a compensação para danos por poluição causada por derramamentos de óleo transportados como combustível nos tanques de armazenagem de navios não petroleiros. Critérios de admissibilidade similares e conceitos de 'razoabilidade' se aplicarão para a CLC de 1992 e o Fundo de 1992. O termo 'derramamento de origem desconhecida' indica um derramamento de óleo para o qual a origem não foi identificada. Para fins de compensação por danos resultantes de tais derramamentos, eles podem ser amplamente divididos em duas categorias: aquelas que são consideradas como de origem de um petroleiro não identificável e aquelas que não podem ser atribuídas a um petroleiro (por exemplo, de uma embarcação que não é de carga, de um naufrágio, um oleoduto, uma exsudação natural ou outra origem). Em casos nos quais possa ser comprovado que o óleo teve origem de um petroleiro (por exemplo, uma grande quantidade de cru não nativo chegando a um litoral de costa) e o país afetado seja parte do Fundo de 1992, a compensação pode estar disponível sob a Convenção Bunker. Em casos de derramamento de origem desconhecida onde os danos não possam ser atribuídos a um petroleiro, não há legislação internacional existente que trate da

compensação, e os custos normalmente são cobertos pelo governo do país afetado ou por aqueles que realizam a operação de resposta à fauna.

Caixa 3 Restauração

Em alguns países (às vezes exigido por lei), programas de restauração podem incluir atividades para recuperar populações de fauna afetadas a fim de compensar perdas - por exemplo, ao fornecer habitats novos ou aprimorados para a fauna que possa ter sofrido danos. É necessário propor e chegar a um consenso sobre projetos com envolvimento direto de autoridades regulamentares de fauna, seguido por um programa de ação, monitoramento e avaliações de vários anos. Projetos de fauna financiados por meio de acordos de indenização de avaliação e danos incluem:

l um projeto para substituição de caixas de ninhos de

mérgulo-unicórnio e mérgulo-sombrio, e a criação de locais de nidificação para painhos cinzentos nas Ilhas de Farallon, financiados por danos do derramamento do navio de contêineres de Cosco Busan na Califórnia, em 2007; e

l um projeto para proteger a colônia de corta-água em

Taiaroa Head, na Nova Zelândia, financiado por danos do derramamento de Luckenbach na Califórnia.

A n d re w M . A ll p o rt /S h u tt e rs to ck .c o m

Derramamentos de instalações offshore

A responsabilidade civil por danos causados por derramamentos de instalações offshore (que incluem plataformas e oleodutos) é do operador da plataforma. É provável que um sistema de serviços para compensação de danos seja estabelecido rapidamente no caso de um

derramamento, e que comece a avaliar e a pagar indenizações pendentes dos procedimentos jurídicos, o que pode levar muitos anos.

Preparação e envio de pedidos de indenização

O processo de elaboração de pedidos de indenização é normalmente executado em duas etapas, que são:

1. manutenção de registros detalhados no momento dos custos serem gerados; e

2. vínculo de registros e custos com a justificativa da atividade no momento do pedido de indenização ser compilado, normalmente quando a resposta é concluída.

Na fase de emergência inicial, o requisito de registrar informações necessárias para o reembolso posterior de custos é normalmente ignorado, uma vez que os profissionais operacionais estão ocupados com outras tarefas de resposta. Ainda assim, não se deve subestimar a importância de registros precisos. Um pedido de indenização considerado bem embasado normalmente incluirá cinco registros de informações genéricos, que são:

l informações recebidas;

l reuniões e decisões;

l atividade;

l gastos; e

l eficácia e resultados de ações.

Pedidos de indenização de sucesso: a importância da manutenção de registros

Instalações de operações de resposta à fauna podem exigir um nível considerável de recursos e logística. É necessário manter amplos registros sobre o porte da operação, incluindo: os

profissionais envolvidos; qualquer trabalho realizado para equipar uma instalação; equipamentos comprados ou danificados; e bens consumíveis usados (roupas de proteção, medicamentos, alimentos, água e afins fornecidos para o cuidado dos animais e para os profissionais). Também deve ser mantido um inventário de animais, incluindo aqueles tratados pela instalação. Fotografias fornecem um registro inestimável sobre o trabalho realizado e os recursos envolvidos. A marcação

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