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Cruzamento de Posição do Sintagma e Gênero/Sexo: as variantes singular e plural

4.3 CRUZAMENTO ENTRE FATORES LINGUÍSTICOS E FATORES

4.3.4 Cruzamento de Posição do Sintagma e Gênero/Sexo: as variantes singular e plural

O quarto e último cruzamento entre fator linguístico e fator não-linguístico refere-se à Posição do Sintagma Nominal em relação ao verbo e ao fator social Gênero/Sexo. A partir dessa relação, buscaremos averiguar se esse cruzamento nos revela alguma nuance quanto ao fenômeno “concordância do haber impessoal”. O gráfico 13 trata da variante no plural, e a partir dele depreenderemos nossa análise.

Gráfico 13: Cruzamento entre Posição do Sintagma Nominal e Gênero/Sexo: Pluralização

Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Nesse contexto, observamos que na posição anteposta o gênero masculino apresenta uma superioridade numérica, favorecendo a anteposição, com 61,5% dos dados. Com relação a posposição do SN os gêneros possuem um maior equilíbrio, há a superioridade de uso por parte dos homens, com 53,3%, porém as mulheres também possuem um índice considerável, com 46,7%, assim a nenhum dos gêneros apresenta um favorecimento à posposição.

Quanto ao cruzamento dos fatores na variante no singular podemos analisar a partir do gráfico 14 e dos comentários a seguir.

Gráfico 14: Cruzamento entre Posição do Sintagma Nominal e Gênero/Sexo: Variante canônica

Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Na variante no singular, inferimos os seguintes resultados: As posições antepostas e pospostas apresentam bastante aproximação quanto aos seus percentuais de uso por parte de mulheres e homens, porém destacamos que o gênero masculino se sobressai em ambas as situações, assim como ocorreu na variante no plural. Porém, não é possível afirmar categoricamente que o gênero masculino favorece a anteposição ou a posposição, visto que o gênero feminino também apresenta números relevantes.

Dessa maneira, a variante no plural é favorecida pelo gênero masculino quando a posição do SN é anteposta ao verbo, e a variante no singular não apresenta números expressivos para indicar um favorecimento por parte do gênero masculino em nenhuma das posições do SN.

A partir da decodificação de dados e da análise em percentual das variantes concorrentes singular e plural, foi possível apresentar, descrever e refletir, sob o viés da Sociolinguística Variacionista, sobre a concordância do haber impessoal em Santiago do Chile. Através da análise dos fatores línguisticos, extralinguísticos e o cruzamento entre esses fatores obtivemos dados e resultados que colaboraram para inserir este trabalho no panorâma dos estudos sobre a pluralização do verbo haber impessoal.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a finalidade de descrever o uso da concordância do verbo haber em sua forma impessoal em falantes de Santiago, capital do Chile, e identificar as variáveis independentes que influenciam na escolha entre as variantes da regra variável em questão, neste trabalho, percorremos um caminho de apreensão de teorias e de estudos e fomos em direção à quantificação e à explicação sobre as ocorrências encontradas.

Buscamos conhecer e aprofundar-nos nos conceitos norteadores da Teoria da Variação e da Mudança, como a heterogeneidade ordenada, a mudança da linguagem e a identidade social; nos apropriamos de conceitos-chave como variedade, variante e variável e a partir desse conhecimento identificamos tais elementos em nosso corpus e demos prosseguimento à tabulação e à análise dos dados.

Tendo como base os estudos sociolinguísticos, em especial a teoria e a metodologia da Sociolinguística Laboviana (1972), defendemos que compreender a relação do estudo quantitativo com o funcionamento das línguas é de suma importância para este tipo de pesquisa.

Assim, enfatizamos a compreensão de que a língua não é estática e que os fenômenos linguísticos, ou seja, a variável dependente, sofre influência de variáveis independentes, sendo elas linguísticas e extralinguísticas que devem ser consideradas com o mesmo grau de importância, visto que, com a consideração de ambas o fenômeno variável é estudado em todos os contextos em que está inserido.

A partir do apartado “O verbo haber segundo a gramática”, pudemos observar o que dizem as gramáticas sobre as formas de uso e as funções desse verbo, especialmente o que aponta a Real Académia Española (2010) e Gili Gaya (1980). No tópico seguinte, nos aprofundamos na função impessoal do verbo haber, que se trata do nosso objeto de estudo, em que foi possível explanar algumas características desse verbo impessoal, como a sua realização através de uma variante locativa e uma adscritiva, sua relação com os artigos definidos e indefinidos e com os quantificadores. Ao final desse capítulo, desenvolvemos um apanhando sobre o estado da arte do haber impessoal concordado segundo estudos de autores hispânicos que investigam a disseminação desse fenômeno por toda América Latina.

A metodologia refere-se a um estudo quali-quantitativo, visto que, numa pesquisa de cunho sociolinguista variacionista, o trabalho com quantificação de dados é imprescindível e está aliado ao estudo analítico dessas ocorrências, nos permitindo decodificar quantitativa e

qualitativamente nosso fenômeno linguístico através de suportes teóricos e observações feitas a partir do corpus PRESEEA.

Sobre o número total de ocorrências, encontramos 797 casos em que o verbo haber possui valor existencial, estando todas elas acompanhadas de uma forma nominal do plural, porém, 249 referem-se à variante concordada no plural e 548 à variante no singular. Enfatizamos que a diferença entre os números de dados das variantes se deve ao uso generalizado do haber impessoal no Presente do Indicativo, isto é, a forma hay, é devido a esse tempo verbal que os números entre plural e singular mostram-se à primeira vista bastante distantes.

Levamos em consideração três fatores extralinguísticos (nível socioeconômico, faixa etária e gênero/sexo) e três fatores linguísticos (tempo verbal, posição do sintagma nominal em relação ao verbo e a forma nominal do verbo) para a análise do fenômeno. Sobre os resultados da nossa análise, inferimos as seguintes observações:

No tocante aos fatores extralinguísticos, depreendeu-se dos dados que o nível socioeconômico é um fator de favorecimento à pluralização quando os informantes pertencem ao nível socioeconômico baixo. Dessa maneira, é possível confirmar uma de nossas hipóteses (Os falantes do nível socioeconômico alto tendem a usar a variante no singular, pois, devido a seu grau de escolaridade, seguem a norma padrão.) Tal superioridade de uso pelo nível A da variante no singular, postulada na hipótese, foi comprovada em nossos dados, bem como a superioridade de uso do nível B em relação à variante pluralizada.

No gráfico 1 analisamos que a variante no singular ainda tem maior uso por parte dos três níveis, porém, no tocante à pluralização, no nível B obtivemos o maior índice em relação aos demais níveis, com 39,8%, seguido do nível A com 29% e do nível X com 27,8%. Com isso, defendemos que no nível socioeconômico baixo há maior tendência ao uso concordo do que nos demais níveis.

O segundo fator extralinguístico em questão é a faixa etária, e concluímos que ela não é um indicador de mudança em progresso em relação à fala de Santiago do Chile, pois o grupo de idade 1 (20 a 34 anos) opta em número considerável pelo uso da variante normativa em detrimento do haber pluralizado, que seria a variante inovadora, 80,2% para o uso do singular vs 19,8% do plural, como podemos observar no Gráfico 2.

Porém, observamos que a pluralização está mais estendida entre os grupos 2 e 3 e que esses apresentaram números de ocorrências semelhantes. No Gráfico 2, denominado “Comparativo Singular vs Plural por Faixa Etária”, é possível perceber que a variante

canônica ainda predomina sobre a variante pluralizada, grupo 2 (62,7% vs 37,3%) e grupo 3 (64,8% vs 35,2%), porém, o registro do haber pluralizado é também bastante significativo; somando-se os grupo 2 e 3, obtém-se 201/249 ocorrências do verbo pluralizado.

Por fim, a hipótese apresentada de que “O grupo de idade 1 em relação aos outros grupos de idade é o que mais apresenta variantes concorrentes”, não pôde ser comprovada a partir de nossos dados, pois a diferença é significativa quando comparamos singular (80,2%) e plural (19,8%).

Em relação ao gênero, o grupo masculino apresenta, de acordo com o Gráfico 3, 70% no singular vs 30% no plural, e o grupo feminino apresenta 67,1% singular vs 32,9% plural. Podemos observar que há um uso maior da variante pluralizada por parte das mulheres, porém não chega a ser um número muito discrepante em comparação ao oferecido pelo grupo masculino, assim, não haveria relação entre a escolha dessa variante e o fato de pertencer a um gênero ou a outro.

Com relação aos fatores linguísticos, destacamos que o tempo verbal é um importante condicionador para a eleição de uma variante ou outra. Sobre a variante no singular é importante destacar que o verbo haber conjugado no Presente do Indicativo e acompanhado de uma forma nominal no plural (hay personas) encontra-se solidificado na fala dos informantes, enfatizamos que a grande parte dos casos registrados do haber no singular correspondem a esse tempo verbal 522/548 (Quadro 6). O Presente apresenta na variante no singular 94,1% enquanto na variante no plural apernas 5,9%.

Por sua vez, a eleição da variante pluralizada teve preferência quando o verbo haber estava conjugado nos demais tempos verbais, assim, com destaque ao Pretérito Imperfeito, apresentando 181 de casos em 249 ocorrências no geral (Quadro 5), ao Pretérito Perfeito Composto, ao Pretérito Simples, nas quais a variante no plural é mais usual de a variante no singular. A predileção da pluralização no Pimp é também apontada por autores como Gómez Molina (2013) em seu estudo sobre o haber impessoal em Valencia, na Espanha, além dos autores latino-americanos já citados no capítulo 4, seção “4.2.1 TEMPO VERBAL”.

Dessa maneira, podemos apontar os tempos verbais Pimp, PS e PPC como fatores de favorecimento para uso do haber impessoal concordado, visto que o Pretérito Imperfeito a variante no singular dispõe de 8,1% e a variante no plural é amplamente superior com 91,9%; o Pretérito Simples a variante no canônica possui 12,5% e variante concordada 87,5%; e o Pretérito Perfeito Composto a variante no singular possui 26,9% enquanto a variante no plural

tem 73,1% dos dados, demonstrando assim a superioridade da eleição da variante no plural em detrimento da variante padrão.

A posição do sintagma nominal em relação ao verbo também foi analisada e depreendemos dos dados que a posição anteposta favorece a pluralização no gráfico 5 podemos comparar as ocorrências e verificar tal afirmação, pois a posição anteposta possui 63,9% na variante no plural em contraste com 36,1% da variante no singular.

O último fator analisado de forma independente refere-se à forma nominal do verbo, dessa maneira, investigamos se o verbo simples ou em perífrases influenciava na pluralização. A partir dos dados, concluímos que a forma nominal “Perífrases Verbais” é um indicador de favorecimento à pluralização, visto que, como apontado no gráfico 6 a variante no plural apresentam 78% dos dados enquanto o singular apresenta 22%.

Para compreender de forma mais aprofundada a forma como os fatores linguísticos e extralinguísticos podem favorecer à pluralização nos propomos na seção “4.3” a realizar um cruzamento entre os fatores linguísticos (tempo verbal e posição do sintagma nominal) com os fatores extralinguísticos (gênero/sexo e nível socioeconômico). As variantes foram analisadas de forma independente e destacamos a seguir os resultados mais significativos para nossa pesquisa.

Tempo verbal associado ao Gênero/Sexo: no que diz respeito à variante no plural destacamos que tanto os homens, com 53%, quanto as mulheres, com 47%, utilizam com bastante frequência o Pretérito Imperfeito, sendo esse o tempo verbal de maior equidade entre os gêneros. Quanto a variante no singular observamos que há um uso equilibrado em 3 tempos verbais são eles o Pimp, o Presente e o tempo Futuro que obteve 50% dos casos para cada gênero.

Tempo Verbal vs Nível Socioeconômico: a variante pluralizada aponta para uma utilização equilibrada dos tempos verbais Pimp e PPC, sendo assim, os níveis B, X e A não se distanciam quanto ao uso nesses tempos, destaca-se a proximidade entre eles no Pimp, com 34,8% para o nível B, 33,1% para o nível X e 32% para o nível A. No tocante ao singular, podemos destacar que o Pimp e o PPC também é de uso equilibrado entre os três níveis, com adição também do tempo Presente.

Posição do Sintagma vs Gênero/Sexo: depreendemos que a variante no plural tem a posição anteposta favorecida pelo gênero masculino, a variante canônica, por sua vez, não apresenta indicadores de favorecimento para nenhuma das posições por parte dos gêneros feminino e masculino.

E por fim, a de Posição do Sintagma vs Nível Socioeconômico: na variante pluralizada e na variante no singular não se obteve resultados significativos que indicassem uma relação de favorecimento entre esses fatores para o uso concordado ou padrão.

As teorias linguísticas, o apanhado e o aprofundamento gramatical e os estudos sobre o haber impessoal segundo autores hispânicos, permitiram que situássemos o estado da arte da nossa variável dependente e possibilitaram o domínio de certos conceitos que são indispensáveis ao desenvolvimento de uma pesquisa de cunho quali-quantitativo, como se classifica este trabalho. A partir desse embasamento teórico-metodológico, nos debruçamos sob o corpus PRESEEA e coletamos os dados a serem analisados, nesse sentido, tabelamos, analisamos e discorremos comentários sobre os resultados encontrados e identificamos a atual situação da pluralização do haber impessoal em Santiago do Chile no nível de fala de seus informantes.

Os fatores linguísticos e extralinguísticos analisados foram de grande relevância para o estudo da concordância do haber, entretanto, sugerimos que a adição de outros fatores linguísticos num estudo posterior poderá vir a agregar e esclarecer ainda mais ao estudo apresentado; fatores como a definição/indefinição do sintagma nominal e a negação/afirmação podem se destacar e trazer novas conclusões.

Nesse sentido, acreditamos que este trabalho poderá contribuir para estudos comparativos da língua espanhola, além de fornecer um panorama da atual situação da concordância do haber impessoal em Santiago do Chile, que através da pesquisa realizada apresentou dados que apontam para um grande uso da pluralização do haber.

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