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3 METODOLOGIA

3.4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

3.4.1 Resultados das Avaliações in loco dos cursos de graduação oferecidos pelo

3.4.1.1 Curso de Bacharelado em Engenharia da Computação – modalidade de ensino

ensino presencial

O curso de bacharelado em Engenharia da Computação, obteve conceito final

correspondente à nota “4”, o que o classificou como de “boa qualidade”. Em relação à Dimensão 1 – Organização Didático-Pedagógica, a Comissão de Avaliação atribuiu a nota “3.5”, correspondente à qualidade “satisfatória”. Ainda, considerou que o PPC do curso contemplou “muito bem” as demandas de natureza econômica e social, porém não apresentou justificativas que diferenciassem o profissional em Engenharia da Computação formado pelo curso, pecando pela falta de clareza do conceito de habilitações descritos no PPC; ainda, em relação às políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão, previstas no PPC, no entender da Comissão de Avaliação, faltou à IES, fornecer o devido apoio em termos de infraestrutura adequada à implementação plena dessa proposta pedagógica.

Em relação aos objetivos do curso, a Comissão de Avaliação os considerou coerentes, opinando que a estrutura curricular prevista contemplou, “suficientemente,” a interdisciplinaridade e a compatibilidade da carga horária total, notando, porém, a ausência, no PPC, de informações a respeito da distribuição da carga horária entre teoria e prática e acerca da interdisciplinaridade; considerou que as atividades pedagógicas propuseram soluções clássicas, sendo, desta forma, coerentes com a metodologia proposta no PPC, registrando que, as atividades complementares especificadas no PPC, estão amplamente difundidas perante a comunidade acadêmica, notadamente em relação aos aspectos de comunicação e regulamentação.

No que diz respeito ao estágio curricular supervisionado, mesmo constatando-se a regulamentação no PPC, a Comissão verificou que não há informações – no PPC – sobre a implementação do trabalho do Orientador, no estágio; apesar de o TCC estar contemplado na matriz curricular do curso, a Comissão de Avaliação constatou a ausência de informações sobre metodologia de orientação, formas de apresentação e coordenação.

Em relação ao apoio ao discente, a Comissão de Avaliação comprovou que o curso contemplou, de forma “muito boa”, o apoio psicopedagógico, entretanto, a IES careceu de acessibilidade arquitetônica nas salas de aulas e laboratórios, o que ocorreu também, em relação aos demais espaços de convívio. Ainda, segundo a Comissão de Avaliação, os alunos comprovaram representação nos órgãos deliberativos superiores da IES, e em nível local, no Centro.

Para a Comissão de Avaliação, no que concerne aos procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem previstos, o PPC atendeu, de forma “muito boa”, à concepção do curso nele definida.

Em relação ao resultado da Avaliação in loco, do curso de Bacharelado em

Engenharia da Computação, seguem algumas considerações, com base no Relatório

da Comissão de Avaliação, em relação à Dimensão 2 – Corpo Docente e Tutorial,

cujo conceito final foi pontuado com a nota “4.7”, considerado “ muito bom”, o que

corresponde ao conceito “de muito boa qualidade”.

A Comissão de Avaliação considerou que a Coordenadora de Curso tinha experiência em gestão, docência no ensino superior e profissional, sendo servidora estatutária, em regime de dedicação exclusiva, dedicando, pelo menos, vinte horas semanais à atividade de coordenação do curso.

Foi constatado que todos os professores cadastrados no e-MEC eram estatutários, também em regime de dedicação exclusiva, portadores de

pós-graduação stricto sensu, sendo que 90% eram portadores do título de Doutor; 40%

comprovou experiência profissional maior que dois anos, sendo que desses, mais de 90% possuíam experiência no magistério superior; por fim, neste indicador, a Comissão de Avaliação constatou que mais de 50% dos docentes possuía, pelo menos, nove publicações nos últimos três anos.

Continuando, em relação à Dimensão 3 – Infraestrutura – que obteve conceito

final correspondente à nota “3.2”, correspondente ao conceito de qualidade

“satisfatória”, foi a que obteve menor pontuação e a que obteve, em alguns indicadores, nota “1”, correspondente à qualidade “insatisfatória”.

Por ocasião dessa Avaliação, o curso de Bacharelado em Engenharia da Computação, e o CI/UFPB, estavam funcionando em instalações precárias, cedidas pelo CCEN/UFPB, porém, mesmo assim, a Comissão de Avaliação constatou que todos os docentes possuíam gabinetes, que eram compartilhados com até quatro docentes. De acordo com o Relatório da Comissão de Avaliação, comprovou-se que Coordenação de Curso funcionava em uma sala compartilhada com a Coordenação do curso de Bacharelado em Ciência da Computação, percebendo-se a existência de material de expediente necessário, bem como Secretários, localizados numa antessala, o que contemplou a prestação de um atendimento adequado aos docentes e discentes.

A Comissão de Avaliação constatou que o CI possuía, à época da avaliação, quatro laboratórios de informática, sendo que um deles era utilizado, também, fora do horário de aula, havendo boa cobertura em relação ao sinal de internet sem fio, nas instalações visitadas.

A bibliografia básica e a bibliografia complementar foram avaliadas com a nota “1”, relativa ao conceito de qualidade “insuficiente”, apesar de ter sido constatado que a instituição possuía acesso a duas bibliotecas digitais, porém, comprovou-se que, diversos componentes curriculares, possuíam apenas um título como bibliografia complementar, e às vezes, nenhum, sendo que a Comissão citou, como exemplo, os casos das disciplinas “Introdução à Microeletrônica”, “Estrutura de Dados” e “Banco de Dados”. A Comissão de Avaliação constatou que o CI possuía acesso ao portal de periódicos da CAPES e à diversas bases de dados da engenharia, assim como comprovou a existência de periódico, no acervo.

No quesito “laboratórios especializados”, foi constatado que o CI contava com dois laboratórios nessa categoria: o Laboratório de Eletrônica de Circuitos (LABEC) e

o Laboratório de Engenharia de Software (COMPOSE), que eram utilizados nas

disciplinas, não se comprovando a existência de um regimento ou regulamento referente aos critérios de funcionamento desses laboratórios.

A Comissão de Avaliação observou que o CI dispunha de vários laboratórios de pesquisa (não utilizados para aula), que eram utilizados por docentes e discentes, envolvidos com projetos de pesquisa, a saber: o Laboratório de Sistemas Digitais (LASID), Núcleo de Pesquisa e Extensão em Aplicações de Vídeos Digitais (LAVID), Laboratório de Inteligência Artificial (LIA) e o Laboratório de Arquitetura e Sistemas de

Software(LARQSS).

A seguir, fizemos algumas considerações em relação aos resultados obtidos pelo Curso de Bacharelado em Matemática Computacional, por ocasião da Avaliação in loco.

3.4.1.2 Curso de Bacharelado em Matemática Computacional – modalidade de ensino