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3 METODOLOGIA

3.4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

3.4.1 Resultados das Avaliações in loco dos cursos de graduação oferecidos pelo

3.4.1.2 Curso de Bacharelado em Matemática Computacional – modalidade de ensino

Dando continuidade aos comentários relativos ao Quadro 33, passamos às

considerações feitas pela Comissão de Avaliação in loco, que avaliou o curso de

Bacharelado em Matemática Computacional, atribuindo-lhe conceito final

correspondente à nota “3”, correspondente a um curso de qualidade “satisfatória. Em

relação à Dimensão 1 – Organização Didático-Pedagógica, a nota atribuída foi “2.8”,

portanto, de qualidade parcialmente insatisfatória”.

A Comissão de Avaliação considerou que o PPC do curso contemplou, de forma “insuficiente”, as demandas efetivas de natureza econômica e social, que não estavam detalhadas, e, de forma similar, não estavam detalhadas as atividades de extensão e as práticas pedagógicas e concepções de ensino que seriam utilizadas.

Por outro lado, o PPC expressou, de forma “muito boa”, as competências do egresso, o que também ocorreu em relação à estrutura curricular, no que diz respeito à flexibilidade, interdisciplinaridade, compatibilidade da carga horária total e articulação da teoria com a prática. Outro ponto muito bem avaliado, foi o indicador relativo aos conteúdos curriculares que possibilitaram, de forma “muito boa”, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso, considerando aspectos tais como

atualização, adequação das cargas horárias (em horas) e adequação da bibliografia. O PPC não previa atividades complementares, segundo constatou a Comissão de Avaliação; em relação ao estágio supervisionado curricular, comprovou-se que não estava implantado, nem regulamentado, e, de forma semelhante, o TCC ainda não se encontrava regulamentado.

No que se refere ao apoio ao discente, os programas de apoio extraclasse e

psicopedagógico implantados, foram contemplados, de forma “suficiente”, segundo

opinou a Comissão de Avaliação, o que também ocorreu com as atividades de nivelamento, e extracurriculares, não computadas como atividades complementares, observando-se, também, a mesma situação em relação à participação discente em centros acadêmicos e intercâmbios.

A Comissão de Avaliação constatou a utilização de algumas formas de TICs, como por exemplo, projetores multimídia – comprovando a instalação desse tipo de equipamento em todas as salas de aulas e laboratórios – bem como a existência de lousa digital. Foram observados que diversos recursos disponíveis no SIGAA, a exemplo do “fórum” e do “repositório de material didático”, eram utilizados, visando facilitar o acesso e a difusão de informações aos alunos.

A Comissão de Avaliação conceituou a Dimensão 2 – Corpo Docente e

Tutorial, com a nota “3.9”, portando de “qualidade satisfatória.” Não foi apresentada documentação referente ao NDE, e a Comissão constatou a sua inexistência em conversa com os professores do curso. Através de reuniões, a Comissão de Avaliação

constatou que o Coordenador tinha uma atuação “muito boa”, além de possuir vinte e

seis anos de experiência no magistério superior, sendo seu regime de trabalho de tempo integral, com dedicação exclusiva.

Em relação ao corpo docente, a Comissão constatou que 88,2% possuía título de Doutor, e 11,8% era portador do título de Mestre, de forma que o percentual de Mestres e Doutores que lecionavam no curso, era de 100%. Destes docentes – que eram 17(dezessete) à época da avaliação – 94,1% trabalhava em regime de tempo integral e 5,9%, em tempo parcial, em que 23,53% possuía experiência profissional de pelo menos, dois anos, sendo que 100% possuía experiência de magistério de pelo menos, três anos e, por fim, 52,94% possuía produção científica superior a três publicações, nos últimos três anos.

No que diz respeito à Dimensão 3 – Infraestrutura, o curso de Bacharelado

qualidade “satisfatória”. Neste sentido, a Comissão avaliou que os gabinetes de trabalho implantados para os docentes em tempo integral, eram muito bons, levando-se em conta os aspectos de disponibilidade de equipamentos de informática em relação ao número de docentes, dimensão física, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade, constatando que, de forma geral, dois docentes dividiam uma sala ampla e bem equipada.

A sala das Coordenações de Cursos era compartilhada pelas Secretarias dos quatro cursos, suportados pelo CI/UFPB, e o Coordenador do curso utilizava um gabinete amplo, compartilhado com outros dois professores; a Comissão de Avaliação constatou que o CI/UFPB possuía gabinetes de trabalho para 100% dos docentes.

Foi constatado que as salas de aula implantadas para o curso de Bacharelado

em Matemática Computacional eram “muito boas”, considerando quantidades e

número de alunos por turma, disponibilidade de equipamentos, dimensões em função das vagas autorizadas, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade, sendo de tamanhos diversos, equipadas com projetores multimídia, ar condicionado, quadro de vidro, ponto de internet e rede sem fio.

A Comissão de Avaliação observou, in loco, que os alunos do curso utilizavam

quatro laboratórios de informática, ao todo, contendo – cada um – aproximadamente, 20 computadores core i5, com 8G RAM e 500G de HD , equipados com ar condicionado, projetores multimídia, quadro de vidro, computadores conectados à

internet (com dual boot e softwares específicos), cobertura de internet wi-fi,

equipamentos que eram compartilhados entre todos os quatro cursos do Centro de Informática.

O acervo da bibliografia encontrava-se disponível, segundo informou a Comissão de Avaliação, em seu relatório, ressaltando que o acervo era informatizado e tombado junto ao patrimônio da UFPB. A Comissão observou ainda, no Relatório, que a UFPB contava com duas bibliotecas digitais, que podiam ser acessadas a partir do portal do aluno, no SIGAA, fazendo a ressalva de que o PPC do curso não fazia distinção entre a bibliografia básica e a complementar. Observou ainda que, diversos títulos relacionados no PPC, não foram encontrados no acervo.

A Comissão de Avaliação comprovou que era possível, aos alunos, acessar o portal de periódicos da CAPES, através da rede da universidade, e, quando estavam fora da rede da UFPB, podiam acessar os portais de pesquisa através do PROXY UFPB.

A Comissão constatou ainda, a existência de três laboratórios temáticos ligados aos grupos de pesquisa do CI, que eram utilizados como laboratórios específicos, atendendo de forma “satisfatória”, a aspectos tais como quantidade de equipamentos adequada aos espaços físicos e vagas pretendidas. Três laboratórios temáticos, ligados aos grupos de pesquisa do CI, eram utilizados como laboratórios específicos, que atendiam, de maneira “suficiente”, aos aspectos de adequação, acessibilidade, atualização de equipamentos e disponibilidade de insumos, apoio técnico, manutenção de equipamentos e atendimento à comunidade universitária.

Continuando, seguem as considerações acerca dos resultados da Avaliação

in loco do Curso de Licenciatura em Computação.