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Curso Híbrido – Etapa II – Riscos Ambientais

No documento 2018FrancieleForigo (páginas 97-101)

4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

4.5 O curso no Modelo Híbrido

4.5.2 Curso Híbrido – Etapa II – Riscos Ambientais

O objetivo da Etapa II foi reconhecer os agentes presentes em ambientes de trabalho que podem trazer prejuízo à saúde e à qualidade de vida do trabalhador nas empresas, identificar os fatores geradores de acidentes no trabalho e elaborar e interpretar mapas de riscos ambientais. Para contemplar o conteúdo dessa Etapa foram viabilizados Estudo de Casos (ECs), que correspondem a uma variação da estratégia PBL de metodologia ativa e que por sua vez, converge com o conteúdo do curso.

Com os ECs, procuramos contemplar o requisito básico de qualquer estratégia de MA executada, que prima por um envolvimento ativo e atuante dos estudantes no seu processo de aprendizagem. Como já mencionamos anteriormente, os ECs são interessantes como atividade, pois almejam inserir os estudantes em contextos de sua vivência, introduzindo um assunto e estimulando-os a conhecê-lo e aprofundá-lo.

Os participantes acessaram o Blog, na aba Riscos Ambientais referente a Etapa II, que foi elaborada com a mesma estrutura da Etapa I com algumas variações procurando atender os objetivos definidos a ela. Os quatro tópicos dessa página do blog estão descritas abaixo:

24 O Google Drive é um serviço de disco virtual que da Google que oferece um espaço gratuito para seus usuários armazenar arquivos na nuvem, é como se fosse um computador virtual que pode ser acessado de qualquer local desde que se possua conexão à internet.

25 A pasta “Atividades Colaborativa do Curso On-line” do Drive pode ser acessada pelo link: <https://goo.gl/cenFtg >.

Tópico 1: Despertando o interesse.

Da mesma forma que na Etapa I, nesse momento procuramos provocar a curiosidade dos participantes. Iniciamos com inúmeros questionamentos sobre a temática a ser estudada. Além de questões como: você sabe o que é?; sabe para que serve?; sabe como fazer?, utilizamos imagens para despertar o interesse no assunto. Esse tópico está referenciado pelos títulos “VAMOS PENSAR JUNTOS?” e “AINDA...Você tem conhecimento de...”.

Tópico 2: Lançando o problema.

Nesse momento, foram apresentados oito ECs através de imagens com links para arquivos descritivos sobre diferentes profissões. O desafio foi identificar as funções de cada profissional apontando os riscos, para posteriormente elaborar os Mapas de Riscos. Assim, da mesma forma que na etapa I, nesse momento foram apresentados os problemas, com base em situações próximas da realidade dos participantes. No blog esse tópico aparece como “AGORA VAMOS PRATICAR....”.

Tópico 3: Orientando as atividades.

Nesse tópico foram disponibilizados vídeos relacionados com o assunto e que poderiam vir a auxiliar na resolução dos ECs. A ideia desse tópico foi mostrar alguns caminhos para que os participantes pudessem complementar a compreensão das questões e dos casos elencados respectivamente, nos tópicos anteriores. O tópico foi chamado de “SEGUEM ALGUNS ESCLARECIMENTOS”.

Tópico 4: Chegando ao resultado.

Esse tópico conteve explicações de como os grupos deveriam apresentar a resolução dos ECs, sem indicar ferramentas específicas para a construção dos Mapas de Riscos. Cada grupo teve que escolher 3 ECs para elaborar a solução de forma digital, com o apoio de recursos tecnológicos, já que as produções precisaram ser publicadas e compartilhadas com os demais grupos. O título desse tópico foi “RESOLVENDO OS ESTUDOS DE CASOS:”.

Também foi organizado um cronograma para que os participantes pudessem orientar para a realização das atividades. Na Etapa II, os grupos foram mantidos na mesma composição. O preenchimento do Formulário DDA foi novamente incentivado, pois foi importante para a identificação da forma como os grupos atuaram com a MA e como formaram o seu PLE. O Quadro 4.6 explicita as atividades realizadas semanalmente.

Quadro 4.6: Cronograma de trabalho da Etapa II.

Atividades Sem 1 Sem 2 Sem 3

1 Compreensão das questões norteadoras, esclarecimento de termos e conceitos desconhecidos.

X 2 Atualização do Symbaloo com as buscas e pesquisas realizadas. X 3 Escolha dos estudos de casos pelo grupo. X

4 Preenchimento do Formulário DDA. X

5 Organização do grupo de como realizar as atividades. X

6 Produção dos Mapas de Riscos. X

7 Identificação das medidas para evitar e amenizar os riscos X 8 Novas pesquisas e atualização do Symbaloo. X

9 Preenchimento do Formulário DDA. X

10 Apresentação das soluções aos demais colegas. X

11 Avaliação pelo professor colaborador. X

12 Autoavaliação e avaliação dos pares. X

Fonte: Elaborado pela autora.

Ainda, com a intenção de mapear os recursos e ações dos participantes durante a realização das atividades da Etapa II, apresentou-se um ambiente Web conhecido como

Symbaloo que permite manipular e compartilhar um conjunto de elementos de conteúdos

disponíveis na internet em uma página Web. O Symbaloo possibilita criar páginas on-line que são chamadas de webmix, onde cada elemento de conteúdo é representado por um bloco. A Figura 4.4 traz um exemplo de uma webmix do Symbaloo, com diversos blocos de conteúdos. Cada participante foi orientado a criar sua própria conta no Symbaloo e, à medida que fossem realizando as atividades dessa Etapa, deveriam acrescentar todos os links que acessaram, incluindo aplicativos e locais de busca e pesquisa. O Symbaloo foi escolhido, pois além de possuir versão para os smartphones, não é um software com necessidade de instalação, consequentemente não precisa fazer o download de arquivos para o computador.

Figura 4.4: Exemplo de uma webmix do Symbaloo.

Foi fornecido um tutorial de uso do Symbaloo, indicando os passos para a criação da conta com usuário e senha. A ideia é que os participantes pudessem estruturar sua webmix, incorporar ao seu Symbaloo as webmix dos demais colegas e ainda, compartilhar a sua. Com isso, nossa pretensão foi perceber o PLE de cada um.

Após a realização do curso pelos participantes e da captura dos dados pelos instrumentos de coleta utilizados, iniciamos o processo de análise buscando responder o nosso problema de pesquisa retomado a seguir.

No documento 2018FrancieleForigo (páginas 97-101)