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Custos totais e unitários para as duas soluções

Qtd. Custototaltubular[

e

℄ Custototalmono oque[

e

℄ [

e

℄/Un.tubular [

e

℄/Un.mono oque

1 134.38 56113.50 134.38 56113.50 5 671.90 56504.30 134.38 11300.86 10 1343.80 56992.80 134.38 5699.28 50 6719.00 60900.80 134.38 1218.02 100 13438.00 65785.80 134.38 657.86 500 67190.00 104865.80 134.38 209.73 1000 134380.00 153715.80 134.38 153.72 1527 205198.26 205203.70 134.38 134.38 5000 671900.00 544515.80 134.38 108.90

Figura5.31: Grá o representativo da Tabela5.17

Os ustos al ulados são umpou o grosseiros, pois na realidade o ustosasso iados

àprodução de entenasoumilharesdeunidadesatravésdasolução mono oqueiriamser

menores,devido aosmenores ustosdomaterialedesimpli açãodepro essos. Veri a-

se o aso ontrário na solução mono oque devido à riaçãode produtos defeituosos não

ontabilizados, ustosdeproduçãonãoinseridosneste ál ulo,entreoutros,oquelevaria

àne essidadede riaçãodemaisprodutosatéseatingirumequilíbriode ustosdefabri o

entre as duas soluções. Ainda assim, pode-se aferir que seria ne essária a produção

de várias de entenas de unidades para que a solução mono oque fosse rentável, sendo

ne essáriaumaprospeçãodemer ado maisafundo paraaferir a a eitaçãodoproduto e

5.5 Solução nal

Figura 5.32: Fotorealismo do produto nal Figura 5.33: Fotorealismodo produto nal

Figura 5.35: Fotorealismo do produto nal Figura 5.36: Fotorealismodo produto nal

Figura 5.38: Fotorealismo do produto nal Figura 5.39: Fotorealismo do produto nal

Fabri o e onstrução

6.1 Té ni as e te nologias utilizadas no fabri o

Neste sub apítulo são apresentadas diversasté ni as e te nologias de fabri o dosvários

omponentes do bi i lo, tais omo estrutura metáli a para o quadro e diversas peças

em alumínio omo as forquilhas e interior do ban o, omponentes de bra de vidros e

aglomerados de ortiça, onde se podem in luir a arenagem e revestimentos de outros

omponentes, passíveis de seremutilizadasno produto nal.

6.1.1 Quadro tubular e peças em alumínio

A té ni amais usual deunião dosdiversostubosdo quadro éatravésde soldadura. Os

tubos após serem ortados om os respetivos tamanhos pré-denidos passam por uma

etapa de dobragem (seo quadro possuir tubos urvados) e seguidamente umaetapa de

biselagem. A biselagem onsiste em maquinar as extremidades dos diversos tubos do

quadro paraque estes en aixem entre si, tendo em onsideração os ângulos de inserção

dostubosaosquaisirãoserligados, aumentandoassima áreade onta to entre eles,de

forma a fa ilitar a soldadura e a onstrução do quadro. Apósesta etapa os tubos são

posi ionadosnumgabaritode solda,deforma a arem orretamenteposi ionadospara

a soldadura. No asodo quadro tubulardo bi i lo a desenvolver, umavez queeste será

de alumínio,asté ni as desoldadura nestetipode material requerem maisatençãoque

soldadura em aços, pois existem vários fatores que di ultam o pro esso, sendo que os

pro essosde MetalInert Gas(MIG) -Figura6.1 -e Tungsten InertGas(TIG) - Figura

6.2 -sãoosmais utilizados.

O pro esso MIG utiliza um elétrodo onsumível e o ar o é estabele ido entre este

elétrodo e a peça no interior de uma orrente gasosa. O alor desenvolvido no ar o é

su iente para fundir o o do elétrodo sendo as partí ulas transferidas através do ar o

paraa peçafundida. A transferên iade metal atravésda oluna doar o protegidapelo

gás, onduz a uma maior e iên ia se omparado ao pro esso de soldadura TIG. Esta

té ni ade soldadura onsiste numpro esso noqualseproduz umar oelétri o entreum

elétrodo não onsumível e a peça, numa atmosfera de gás inerte. O alor desenvolvido

por este ar o é su iente para fundir a peça formando um banho de fusão ao qual se

pode juntar um metal de adição para ompletar a soldadura. A proteção do metal

fundido é efetuado pela atmosfera de gás inerte, sendo usualmente utilizados elétrodos

Para a riação de omponentes em alumínio om diferentes pers (blo os, hapas

laminadas), ospro essosdesoldadurautilizadossãoosmesmos,emborasejamapli ados

diferentestiposdepro essosatéseobteraformadesejada, omoporexemploaquinagem

de hapa.

Figura6.1: Esquemade soldaduraMIG

Figura6.2: Esquema desoldadura TIG

6.1.2 Quadro mono oque em PVC

Atualmente,opro essodemoldagemporinjeçãoéopro essodefabri odetermoplásti os

maispopular,epeçasobtidas porestepro essosãousadasemlargaes alapelaindústria

e estão presentes emgrandenúmero deprodutos nomer ado [40 ℄.

Este pro esso é uma té ni a que onsiste basi amente em forçar, através de uma

ros a, a entrada de material fundido para o interior da avidade de um molde. Este

pro esso é bastante omplexo de ido ao número devariáveis queafetam a qualidade da

um equilíbrio entre os parâmetros de injeção omo tempo de injeção, temperatura do

molde e do material injetado, pressão de injeção, tempo de arrefe imento, volume de

material injetado,entre outros [40 ℄.

Oequipamento onven ionaldestetipodepro esso onsistenumaunidadedeinjeção,

onstituída peloreservatório de material, funil de alimentação, ilindro de plasti ação

(aque ido por resistên ias), ros a sem me molde, e pela unidade de xação, utilizada

paramanter fe hado omolde duranteo pro esso deinjeção [40℄.

O termoplásti o, geralmente em forma de grãos, é alimentado através do funil e

forçado a entrar no ilindro de plasti ação. O ilindro é equipado om resistên ias

elétri as que promovem a ondução de alor, e ombinadas om o atrito gerado pela

rotação da ros a sem m no interior do ilindro fundem o plásti o, permitindo que ele

sejainjetadona avidadedomolde, onferindoformanalàpeça. Resumindo,opro esso

de injeção determoplásti os pro essa-seda seguinte forma[41℄:

ˆ Fe ho do molde: o i lo de moldagem é ini iado pelo fe ho e xação do molde,

ne essárioparasuportaraspressõesnointeriorda avidadenomomentodainjeção;

ˆ Dosagem: onsiste na plasti ação e homogeneização do omposto no ilindro de

injeção, obtidas por meio do movimento de rotação da ros a e do aque imento do

ilindro porresistên ia elétri as;

ˆ Preen himento: injeção do polímero fundidopara o interior da avidade do molde

por meio domovimento lineardeavanço daros a;

ˆ Re alque: nalizandoopreen himentodas avidades omvolumedefundidomaior

queovolumerealda avidade,apressãonasparedesdamesmaémantida onstante

atéasolidi açãodapeça. Estamanutenção dapressãonas avidadesé onhe ida

omore alque,edestina-sea ompensara ontraçãodapeçamoldada duranteseu

arrefe imento, evitando a o orrên ia de defeitos de moldagem omo os hamados

re hupes assim omo perda deparâmetros dimensionais.

ˆ Arrefe imento: nalizadaa etapade re alquea peça émantida no moldefe hado,

paraarrefe imentoe, onsequentemente,para omplementaçãodasuasolidi ação.

ˆ Extração: a abadaaetapadearrefe imentoomoldeéabertoeapeçaéextraídapor

açãodeextratoresme âni os,hidráuli os,elétri os,pneumáti os,quesãodenidos

de a ordo om a on epção domolde e ageometria da peça.

6.1.3 Componentes em bra de vidro

Ofabri odepeçasemPlásti oReforçado omFibrade Vidro(PRFV)éfeitoatravésda

ombinaçãodedoismateriais, umaresinapoliméri areforçada porbrasdevidro. Uma

vezqueofabri odepeçasemPRFVé ompostoporestesdoismateriais,sendoumdeles

líquido e ooutro semelhante a umte ido,permite riarformasbastante omplexas.

Ométodopassívelde serutilizadopara ofabri odepeçasparaobi i lo éopro esso

demoldaçãomanualpor onta to,oueminglêshandlay-up. Estemétodo,utilizadopara

aproduçãodeumapequenasériedepeçasini ia-se omaproduçãodeummoldenegativo

da peçaaobter. Estemoldepodetambémserfabri ado emPRFVe parafa ilitaro seu

ontra-molde), previamente maquinado, semelhante à peça nal a obter. Este modelo

deveser preparadoatravésdelixagemparaque seeliminem pontosproblemáti os omo

arestasindesejáveis eex essosdematerial, ou orrigirdefeitoseefetuaruniõesdemeios

moldes omo severi a na Figura6.4a.

Após a primeira fase, o modelo é revestido om várias amadas de gel oat, mistu-

rado om atalisador paraa elerar o pro esso. Esta pintura vaiendure er o modelo e

on eder a esteuma abamento suave, omosepodeveri arna Figura6.4b .

Depois do modelo estar on luído passa-se à fase de riação dos moldes prin ipais.

Sãodenidas linhasdeapartação eéapli adauma amadadedesmoldantenasuperfí ie

do modelopara fa ilitara posterior remoção dosmoldes.

Posteriormente são depositadas su essivas amadas de bra-de-vidro que é impreg-

nada omresinapoliméri a (usualmenteresinaepóxi) omaajuda deumpin el ourolo

atéasparedesdosmoldesapresentaremespessurasu ienteparapoderemserutilizados.

Após o tempo de ura da resina moldes são abertos,  ando exposto um negativo das

peçasa obter.

Depoisdo moldefabri ado, opro esso defabri o daspeçasé semelhanteà produção

do próprio molde, apenas om a parti ularidade que após a apli ação do desmoldante

faz-se umaapli açãode gel oat paradar melhora abamento à amadaexteriordapeça

nal. Aapli açãodesta amadadegel oat iráfazer omqueoa abamento dapeçaseja

superior o que leva a ummenor dispêndio de tempo nafase de a abamento do produto

nal. Na Figura 6.3 está representada uma gura esquemáti a do fabri o manual de

peçasembra de vidro.

(a)Sem oat (b)Com oat

Figura 6.4: Exemplo de preparação deummodelode espuma

6.1.4 Componentes em ortiça - Produtos de aglomerado omposto

Durante o pro esso de transformação da ortiça virgem surgem desperdí ios durante o

seu pro essamento. Osgranulados de ortiça resultam deum aproveitamento industrial

dasaparas resultantes da a tividadede produção de rolhas de ortiçanatural ou outros

refugos de ortiça. Domesmo modo, existemtambém ostriturados, que sãofabri ados

atravésdasimplestrituraçãodeaparasde ortiça ozida. Osdesperdí iossãomisturados

oma ortiça,preferen ialmentevirgem oude máqualidade. A produçãodeste produto

tem omo obje tivo riar um produto om propriedades semelhantes à ortiça original

mas om geometrias mais omplexas. No mer ado existem dois tipos de aglomerados:

bran os ( ompostos)e negros(puros) [43℄.

Essen ialmente, o pro esso de produção das peças de aglomerado bran o de ortiça

ompostaéefetuado apartirdadeposição degrânulosde ortiçaede substân iasligan-

tes dentrode um molde, sendodepois submetido a altas pressões. Após umperíodo de

tempo,estamistura degrânulosedesubstân iasligantessolidi a eobtém-seoproduto

nal. Osaglomerados negrossãoprovenientes dosdesperdí iosda ortiça,quandotritu-

rados e submetidos a altas temperaturas. Oseu nome advém da sua or que tal omo

o nome indi a é negra. Neste produto, a sua aglutinação deve-se aos produtos que por

degradação térmi a da ortiçaseunemdando origemao aglomerado [43℄.

6.2 Protótipo realizado

6.2.1 Prototipagem - Breve introdução

A prototipagem é uma parte essen ial do desenvolvimento e i lo de produção de um

produtopoispermiteveri araformaefun ionalidadeantesdoinvestimentodeprodução

ser efetuado. Até à algum tempo o pro esso de prototipagem era um pro esso moroso,

levando semanas ou meses a ser efetuado e era maioritariamente manual, onduzindo

a que o produto entrasse emfase de produção após a veri ação de pou as iterações e

sem se fazer uma boa otimização dasdiversas soluções. Os pro essos de prototipagem

foram evoluindo e atualmente existem diversas soluçõesde prototipagem rápida (Rapid

Prototyping (RP)) [44 ℄. Estes pro essos permitem a riação de modelos físi os num

permiteasuarápidamodi açãoeidenti açãode orreçõesne essárias. Estasvantagens

que ospro essos de prototipagem rápida ofere em, permitem a minimização de erros, e

levam a uma redução de ustos de produção até 70% e reduções de tempo que podem

hegar aos 90%. Os pro essos de prototipagem rápida existentes sãovários, podemser

efetuadosatravésderemoçãooudeposiçãodematerialepodemser on ebidosporvários

pro essos, indi adosna Tabela6.1 .

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