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Dimensões[mm℄

Mínimo Fixo Máximo

Altura doguiador 610 - 700 Largura doguiador - 370 - Altura doban o 380 - 460 Largurado ban o - 100 - 5.1.2 Simulação numéri a 5.1.2.1 Breve introdução

No âmbito do projeto estrutural, a utilização de ferramentas de simulação numéri a é

importantenamedidaemquepermiteaferiraresistên ia,integridadeestruturaleoutros

parâmetros dosprodutos quando sujeitos a diferentes ondições externas, forças,vibra-

ções, et . Desta forma, obtêm-se aproximações ao omportamento do produto. Sendo

uma simulação, os ustos inerentes são signi ativamente menores que os testes físi os

e têm avantagem depermitirrápidas alterações nageometria dos objetose possibilitar

desde logoa realização denovassimulaçõesnesses mesmosobjetos.

Atualmente, na análise de omportamento de materiais é apli ado o Método dos

ElementosFinitos(MEF).Outrosfenómenoseproblemasondeéapli adooMEFin luem

o estudo de sistemas vibratórios, resolução de problemas de ondução de alor e de

me âni a de uídos, eletri idade e magnetismo, entre outras. O MEF é um poderoso

métodomatemáti odeanáliseeresoluçãodeproblemas ientí osedeengenhariaetem

origememtrabalhosedesenvolvimentosrealizadospormatemáti os,físi oseengenheiros

[34 ℄. Atualmente,existemprogramas omer iaisdesimulaçãonuméri abaseadonoMEF

e seráumdestes programasa serutilizado na análisedo bi i lo.

Emtermosdefun ionamentoeresoluçãodeproblemas,oMEFpossuiumametodolo-

giaestrati ada. Doponto devistadautilizaçãodeumsoftware omer ialdesimulação

numéri a,aprimeiratarefaaserrealizadaéadeniçãodageometriadoobjetoComputer

Aided Design (CAD) e a suadis retização, ou seja, a divisão do elemento numnúmero

5.6 . Estes elementosnitos podemassumir diversasformasgeométri as dependendodo

tipode análisea realizar.

(a)Antesdadis retização (b)Apósdis retização

Figura 5.6: Exemplo de objetoCAD3D

Atarefa seguinte onsiste emdenir aspropriedades me âni as efísi as do material

do elemento a estudar e após esta fase são denidas as ondições de fronteira, ou seja,

as argas e as restrições a que o modelo está sujeito. De forma a a elerar o pro esso,

poderãoserdenidosexatamenteosresultadosqueinteressam,limitandoassimaanálise.

Apósasdeniçõesdestastarefaso software realizaos ál ulos e apresenta osresultados

que serão analisados pelo utilizador, que analisa e retira a informação ne essária [34℄.

A representação esquemáti a da metodologia de análise típi a re orrendo ao MEF está

representada naFigura 5.7 .

Seguidamente irãoserapresentadas assimulaçõesnuméri as realizadas,onde foiuti-

lizada a ferramenta de análisee simulação numéri a doCATIAV5 ®

Figura5.7: Representação esquemáti a dametodologia do MEF- adaptadode [34℄

5.1.2.2 Simulação numéri a do quadro tubular

Após ter sido expli ada a metodologia inerente à simulação numéri a, apresenta-se se-

guidamente asimulação efetuadaà propostade quadro tubular paraobi i lo.

Omaterialsele ionado parao quadro,guiador eforquilhaséoalumínio 6061-T6que

possuientre outraspropriedades E

=

68.9 GPa,

ν =

0.33,

ρ =

2700 kg/

m

3

e

σ

ced

=276 MPa.

O método para o renamento da malha onsiste na realização de simulações om

vários valores para as dimensões dos nós que perfazem a malha, até se omeçarem a

obter valores estáveis de tensão. Foidenido então umvalor de 5 mm para o tamanho

doselementos lineares tetraédri os destasimulação.

5.1.2.2.1 Carga distribuída pelo ban o

A análise estáti a do suporte do ban o simula a distribuição do pesono quadro (trans-

ferida peloban o) deuma riança de 6 anossituada no perl 95%, ou seja, o utilizador

no limitemáximo denido peloprojeto. Uma riança deste per entil, segundo aTabela

2.2 possui 29.46 kg de massa, ou seja, o seu peso equivale aproximadamente 289 N. A

este valorseráapli adoumfatorde segurança, Cs=3oquefaz omqueo pesoapli ado

seja de 867 N. O esquema geral de apli ação da força e das restrições do sistema está

representadoesquemati amente naFigura5.8, ondeseveri aqueopesoda riançadis-

tribuído noban o sevaipropagar atéatingiro quadro. Emtermos derestrições, aroda

traseirapermitedeslo amento nadireção dodeslo amento (enumdosladosdaforquilha

permite deslo amento lateral - Figura D.1d ) e a frontal é restrita nos 3 sentidos (num

Figura5.8: Apli ação da forçae restriçõesdosistemapara arga noban o

Os resultados obtidos mostram que a tensão máxima de Von Mises do onjunto se

lo aliza na forquilha traseira, possuindo um valor de 145.6 MPa. Contudo, fo ando

apenas no quadro tubular, esta tensão máxima lo aliza-se a meio do tubo inferior e

possuium valor de 55.71 MPa, omo sepode veri ar na Figura 5.9a . Odeslo amento

máximoapresenta-senazonadoguiador,maispre isamentenospunhos,devidoàelevada

distân ia ao ponto de apli ação da força, omo se veri a na Figura 5.9b , sendo que o

seuvalor éde 2.461mm.

(a)TensõesdeVonMises (b)Deformações

Figura5.9: DetalhedevaloresmáximosdetensõesdeVonMises edeformaçõesnoban o,

no quadrotubular

5.1.2.2.2 Força distribuída pelo guiador

Nesta simulação foi analisado outro aso extremo de utilização do bi i lo, simulando a

riança a apoiar todo o seu peso verti almente sobre os punhos do guiador. Os dados

utilizadossãosimilaresaodasimulaçãoanterior,ouseja,aos289Ndepesoda riançafoi

apli adoumfa tordesegurança de3,oquefaz omqueopesoapli adosejanovamente

e restrições está representado na Figura 5.10 . Veri a-se através desta, que o peso é

apli adointegralmente sobreospunhos. ÀsemelhançadaFigura5.8,umadasforquilhas

possuiliberdade segundo adireção domovimento ( om liberdadelateral numdoslados

daforquilha),sendoneste asoaforquilhafrontal-FiguraD.1f. Nestaanáliseaforquilha

traseira possuirestrição nos3 eixos (ex epto umdos lados da forquilha), omo sepode

veri ar naFiguraD.1e .

Figura 5.10: Apli ação daforça erestriçõesdo sistemaparaforçano guiador

Omaterialutilizado nosdiversos omponentes ontinua a sero alumínio 6061-T6.

Os resultados obtidos mostram que a tensão máxima de Von Mises en ontra-se na

ligação superior entre a forquilha frontal e o guiador, omo se pode veri ar na Figura

5.11asendoqueodeslo amentomáximoseapresentanaspontasdoguiador,ouseja,nos

extremos dos punhos, omo severi a na Figura 5.11b . Os valores máximos de tensão

(a)TensõesdeVonMises (b)Deformações

Figura 5.11: Detalhe de valores máximos de tensões de Von Mises e deformações no

guiador, noquadro tubular

5.1.2.3 Simulação numéri a do quadro mono oque

Paraefeitos de riaçãode umaalternativa ao quadro tubular, foi riada uma estrutura

de quadro mono oque para o bi i lo, onde a arenagem se torna também o elemento

estruturante. A sua simulação numéri a permite assim efetuar uma omparação entre

ambos, deforma aaferir a suapoten ial utilização.

Paraisso, riou-seumaestrutura,ondeasdiversas arenagenssãounidasnumapeça,

mantendo o aspetoexterior, sendo que no seuinterior foram riadosdiversoselementos

deformaagarantiraintegridadeestruturalegeométri adobi i loaquandodaapli ação

de argas(pesodo utilizador)nasuautilização. Para além daestrutura, foramtambém

riados2entalhesmetáli osemAlumínio6061-T6paraazona deen aixedasforquilhas

traseira e frontal. Oseudesenhode denição pode servistono Anexo I.

Esta estrutura foi sendo otimizada através de diversas análises e alterações da sua

geometria deformaareduziroseupeso,mantendoaintegridadeestruturale geométri a

aquando dasuautilização

O material sele ionado para a proposta de quadro mono oque é o Poli loreto de

Vinil(PVC ) rígido. Aspropriedadesdeste material são,entreoutras,E

=

1.2GPa,

ν =

0.4,

ρ =

1400 kg/

m

3

e

σ

ced

=45 MPa. Otamanho doselementos paraestasimulação é de 4 mm.

5.1.2.3.1 Carga distribuída pelo ban o

Asforças e ondiçõesapli adas sãosimilaresaosutilizadosnasimulação da forçadistri-

buídapeloban oparao quadrotubular eestãoresumidasna Tabela5.2,assim omo os

resultados obtidos.

Em termos esquemáti os, a representação das forças e restrições envolvidas nesta

simulação são um misto das Figuras 5.8 e 5.10 , pois a força é apli ada omo pode ser

visto naFigura 5.8,e asrestrições omoveri ado naFigura 5.10.

Depois de efetuada a simulação e tendo em onta apenas a estrutura mono oque

admissíveis), veri ou-se que o deslo amento máximo é de 9.442 mm e está situado na

zona entral de en aixe do ban o - Figura 5.12b - e as tensões máximas de Von Mises

situam-se na zona de en aixedo entalhe metáli o paraa forquilha traseira,possuindoo

valor de35.96 MPa - Figura5.12a .

(a)TensõesdeVonMises (b)Deformações

Figura 5.12: Detalhe de valores máximos de tensões de Von Mises e deformações no

ban o, noquadro mono oque

5.1.2.3.2 Força distribuída no guiador

Estaanálisefoiefetuadadamesmaformaquenoquadrotubular,apenas omadiferença

da forquilha não estar inserida na zona de en aixe do quadro tubular, mas sim num

entalhe metáli o, omo já referido atrás. Em termos esquemáti os, a Figura 5.10 é

apli ável. Assim, desta simulação obtiveram-se deslo amentos máximos de 8.539 mm

nosextremos dospunhos- Figura5.13be tendoem onta apenaso quadro mono oque,

observaram-se tensões máximas de Von Mises de 7.65 MPa, situadas na parte inferior

da zona deapoiodospés- Figura5.13a .

(a)TensõesdeVonMises (b)Deformações

Figura 5.13: Detalhe de valores máximos de tensões de Von Mises e deformações no

5.1.2.4 Con lusões da simulação

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