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DA RH DAS LAGOAS DE SAQUAREMA, JACONÉ JACAREPIÁ a) Mapa (s) Temático (s):

Foto Praia Massambaba

DA RH DAS LAGOAS DE SAQUAREMA, JACONÉ JACAREPIÁ a) Mapa (s) Temático (s):

! RH das Lagoas de Saquarema, Jaconé e Jacarepiá (Hidrografia, Geomorfologia Fluvial e Esboço das Zonas

de Erosão, Transporte e Sedimentação) - Escala 1: 50.000 (igual ao anterior);

! Qualidade das Águas dos Rios; ! Lagoa de Saquarema

! Lagoa de Jacarepiá ! Lagoa de Jaconé

b) Texto

A. BACIA DAS LAGOAS DE SAQUAREMA, JACONÉ E JACAREPIÁ A.1 REGIME E ESCOAMENTO

Caracterização da hidrografia e do comportamento hidrológico da bacia envolvendo:

! Descrição dos dados hidrográficos e hidrológicos e informações levantadas indicando os trabalhos existentes; ! Caracterização hidrográfica geral da RH, e individual de cada uma das bacias dos afluentes principais das

lagoas incluindo: superfície, limites e divisores de água (nomes das serras e elevações), perímetro, distribuição percentual das áreas por classes de altitude, padrão de drenagem, índice de circularidade, índice de forma, declividade média, coeficiente de rugosidade, densidade de drenagem, cidades e vilas abrangidas e demais elementos importantes para a análise hidrológica;

! Descrição dos rios afluentes da lagoas de Jaconé, Jacarepiá e Saquarema (rios Mato Grosso ou Roncador,

Tinguí, Jundiá, Seco, dos Padres e Bacaxá) compreendendo: hierarquia fluvial, extensão, perfil longitudinal, evidências paleohidrográficas (capturas, etc), compartimentação (definição do alto, médio e baixo curso), regime e características geomorfológicas fluviais e ambientais - local da nascente; larguras médias e morfologia das barrancas; tipos de material do leito e caracteristicas do canal e da planície de inundação; vegetação marginal; cachoeiras, quedas d'água e corredeiras; lagoas marginais; açudes; canais artificiais, tomadas de água, locais com extração de areia, canais de irrigação, limites da penetração da cunha salina; áreas degradadas fluviais (com solapamento de barrancas, trechos assoreados, trechos retificados, etc);

! Descrição das obras hidráulicas existentes que influenciam o comportamento hidrológico, compreendendo

uma caracterização dos açudes, obras de drenagem, retificação e canalização, etc.

! Descrição do papel hidrológico das várzeas e brejos, matas ribeirinhas e matas de colinas e montanha; ! Determinação do escoamento dos rios Mato Grosso ou Roncador, Tinguí, Jundiá, Seco, dos Padres, Bacaxá e

Grande de Jaconé em diversos pontos incluindo, dependendo do porte do curso de água: estabelecimento das séries de vazões mensais; vazão média mensal; vazão média anual; vazão média de longo termo; vazão mínima anual; vazão máxima anual; vazão específica em l/s/km²; vazão para 7 dias com 10 anos de tempo de retorno (Q 7/10); curvas de permanência para as freqüências de 50, 60 70, 75, 80, 90 e 95% do tempo; relação entre a vazão mínima média com duração de m meses e a vazão média de longo termo; relação entre a vazão mínima e a vazão média, para um tempo de recorrência T; coeficiente de deflúvio (run-off)

! Definição das Vazões Ecológicas Mínimas: Definir as vazões mínimas a serem garantidas em diversas seções e

estirões dos rios, capazes de assegurar a manutenção da biodiversidade aquática e ribeirinha, em qualquer fase do regime.

! Tecer comentário sobre a impermeabilização dos solos na bacia (área urbanas) e seus efeitos hidrológicos; ! Caracterização dos eventos críticos observados na série histórica, como períodos de estiagem prolongados ou

de cheias de tempo de recorrência elevado, sendo o limite inferior definido pelo SERLA.

! Identificação e delimitação das zonas hidrológicas homogênas e apresentação de fórmulas para regionalização

de vazões que permitam o cálculo direto a partir da área de drenagem para os principais afluentes da lagoa;

! Caracterização e localização das áreas urbanas e de periferia urbana sujeitas a enchentes; histórico dos

eventos na bacia e indicação das possíveis causas;

A.2 TRANSPORTE E DEPOSIÇÃO DE SEDIMENTOS Caracterização sedimentológica envolvendo:

! Análise da quantidade e da concentração de sedimentos transportados nos cursos d'água principais,

envolvendo os três tipos de carga detrítica (dissolvida, em suspensão e do leito), bem como a carga sólida total, correlacionando-as com ao regime hidrológico e descrição da dinâmica de erosão-deposição.

! Determinação dos valores médios de produção de sedimentos e de degradação do solo, indicando a carga

sólida total em m³/km²/ano, ton/dia ou ton/ano, dependendo das dimensões do curso d'água; a produção de sedimentos total anual produção de sedimentos (total médio anual em t/km²/ano) e a degradação do solo (média anual em mm/1000 anos).

! Fazer uma estimativa do volume anual de sedimentos lançado na Lagoa de Saquarema;

! Indicação das principais fontes prováveis de geração de sólidos, incluindo os efeitos das microdrenagens

A3. QUALIDADE DAS ÁGUAS FLUVIAIS

FONTES EFETIVAS E POTENCIAIS DE POLUIÇÃO E CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS FLUVIAIS

Avaliar as fontes, tecendo comentários sobre os dados e estudos existentes; efluentes sanitários; efluentes industriais; óleos e graxas; efluentes e resíduos de atividades agrícolas; efluentes e materiais de depósitos e vazadouros de lixo doméstico; efluentes e materiais de depósitos e vazadouros de lixo industrial; escoamento (“run-off”) urbano;

CARACTERíSTICAS LIMNOLÓGIAS E GEOQUIMICAS DAS ÁGUAS FLUVIAIS

Com base em dados existentes, deverá ser feita uma análise da qualidade das águas dos rios e canais, compreendendo:

! comentários sobre os dados e estudos existentes e sobre a rede de estações de qualidade da água da FEEMA e de outras instituições;

! características físico-químicas e sanitárias das águas dos rios e estado trófico; ! enquadramento oficial dos cursos de água em classes vigente;

! indicação em mapa dos trechos críticos, apontando os parâmetros selecionados para tanto; A4. BIODIVERSIDADE FLUVIAL

Apresentar estudo sobre os peixes fluviais da bacia das lagoas de Saquarema, Jaconé e Jacarepiá.

A5. USOS DOS ESCOSSISTEMAS FLUVIAIS

Com base em dados disponíveis, inclusive os cadastro de usuários e de outorgas em poder do CILSJ, SERLA e da EMATER, identificar os usos e os usuários das águas, indicando a descrição da atividade, o volume derivado (consumo), a localização das tomadas de água, o regime e a sazonalidade da utilização e os eventuais retornos, dentre outros.

B. LAGOA DE SAQUAREMA

! Descrição da lagoa de Saquarema e de seu entorno, contemplando processo de formação (evolução geológica); geomorfologia (morfologia geral, descrição das margens e orla, profundidades, obras hidráulicas), sistema de alimentação e escoamento (balanço hídrico), incluindo a comunicação com o mar; hidrodinâmica (influência das marés, circulação e renovação das águas, oscilações do nível de água, ondas; erosão das margens, transporte litorâneo de sedimentos), descrição do fundo (forma, tipos de sedimentos e assoreamento), características limnlógicas e geoquimicas (pH, salinidade, oxigênio, temperatura, coloração, transparência, material em suspensão, presença de odores, óleo e lixo, nutrientes, matéria orgânica); balneabilidade, etc.

! Biodiversidade: caracterização compreendendo plâncton, algas, invertebrados bentônicos; peixes, camarões, aves, anfíbios, répteis e mamiferos e as plantas da vegetação perilagunar (macrófitas), na dependência de dados existentes.

! Usos dos Recursos Naturais e Impactos Ambientais: descrição de todos os usos verificados atualmente, dentre as quais a pesca e extrativismo de mariscos e crustáceos; recreação, lazer e turismo; navegação; retirada de água; manutenção da biodiversidade e diluição de despejos, dentre outros. No caso da pesca, serão investigados quantos atuam na pesca e vivem exclusivamente dela, os peixes mais capturados, as artes e embarcações utilizadas, o total capturado, etc. Serão descritos de maneira sucinta os impactos ambientais identificados na lagoa, causados por despejo de esgoto, efluentes industrias e cargas oleosas; atividades turísticas e de lazer; invasões e ocupação desorganizada da orla e de áreas marginais; lixo; obras de drenagem e retificação de afluentes; pesca predatória; obras de arte alterando a circulação hidrodinâmica;

C. LAGOA DE JACONÉ E LAGOA DE JACAREPIÁ

D. MÉDIAS E PEQUENAS LAGOAS

Caracterizar a morfometria, o tipo de água (doce, salobra, salgada); as características físico-químicas e biológicas das águas (se o dado for disponível), as características da zona marginal, as obras hidráulicas, usos e as ameaças a integridade ecológica das seguintes lagoas: Marrecas, Nova, Mutum, Ipitangas e Pequena.

E. RANKING DOS ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS

Com base nos dados de qualidade da água e nas inspeções de campo, eleborar um ranking dos ecossistemas aquáticos, mostrando os que apresentam excelente, boa, ruins e péssimas condições ambientais.

Deverá ser elaborado um cenário atual dos recursos hídricos na MRA-4, montado com base em uma estrutura que contemple os aspectos relativos à oferta e à demanda, de forma a resultar em um balanço hídrico quali-quantitativo. Para efetuar o balanço entre as disponibilidades de água e as demandas deverá ser aplicado um modelo matemático de simulação como instrumento básico nos estudos. O modelo deverá simular em unidades de tempo mensal, e com detalhe espacial, o fluxo de água através das Regiões Hidrográficas e bacias, levando em conta as captações dos usuários e a operação da represa de Juturnaíba. Os resultados devem apontar o grau de satisfação das demandas e a variação temporal da operação da represa, do regime hidrológico dos cursos de água, perdas por evaporação, entre outras variáveis. A unidade básica espacial do balanço entre as disponibilidades de água e as demandas serão designada por unidade de conhecimento hidrológico (UCH), podendo compreender trechos de rios, bacias ou sub- bacias. O balanço deverá considerar os efeitos dos aproveitamentos em cada unidade de gestão sobre as unidades localizadas a jusante, através da redução dos deflúvios naturais produzida pelos usos e dos retornos da água utilizada e não consumida.

Na formulação do balanço hídrico deverão ser considerados ainda os seguintes aspectos:

! A série histórica é mais apropriada que uma série sintética mais longa, para simular a situação atual, porque

permite identificar resultados com situações mais próximas da realidade. Por outro lado, a série histórica compreende um período suficientemente longo para abranger fases representativas de ciclos úmidos e secos.

! As prioridade no uso das águas de montante para jusante devem atender os seguintes critérios: Prioridade 1 -

Abastecimento humano; Prioridade 2 - Manutenção da vazão ecológica; Prioridade 3 - outras prioridades.

! Os recursos hídricos subterrâneos, aplicados à satisfação das demandas serão descontados do escoamento de

base correspondente aos deflúvios superficiais em cada unidade de gestão, de uma forma global, uma vez que o nível do conhecimento atual dos aquíferos e das interfaces entre águas superficiais e subterrâneas não é suficiente para simular, caso a caso, o efeito da explotação das águas subterrâneas nos deflúvios superficiais;

! Para qualificar o grau de satisfação das demandas poderão ser aplicados diversos indicadores, sintetizados a

seguir: garantia mensal = meses com falha/meses totais; garantia volumétrica = volume fornecido/volume de demanda; critérios específicos para irrigação em função da magnitude dos déficits mensais e anuais e critério específico para abastecimento humano em função dos déficits anuais.

! A situação atual de satisfação das demandas em cada unidade de gestão pode ser classificada em três

categorias: Categoria 1 - grau de satisfação elevado garantia volumétrica total superior a 90%, sendo que a garantia de abastecimento humano e da vazão mínima é praticamente de 100%.; Categoria 2 - grau de satisfação médio garantia volumétrica total entre 80% e 90%.; e Categoria 3 - grau de satisfação baixo garantia volumétrica total inferior de 80%.

! As perdas por evaporação na represa e em açudes devem ser calculadas consideradas utilizando as

informações das estações climatológicas.