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Estudos Setoriais

RH DAS LAGOAS DE SAQUAREMA, JACONÉ E JACAREPIÁ

CF Rio Seco Corredor florestal ao longo das duas margens do rio Seco CF Rio do Padre Corredor florestal ao longo das duas margens do rio dos Padres CF Rio Jundiá Corredor florestal ao longo das duas margens do rio Jundiá CF Rio Tingui Corredor florestal ao longo das duas margens do rio Tinguí CF Rio Roncador Corredor florestal ao longo das duas margens do rio Roncador CF Rio Grande de Jaconé Corredor florestal ao longo das duas margens do rio Grande de Jaconé

Corredores Florestais ao Longo de Rios

b) Texto

A caracterização da cobertura vegetal e do uso atual da terra deverá comprender: ! Comentários sobre os estudos sobre a vegetação e os mapas existentes;

! Panorama do bioma da Mata Atlâtica: tecer comentários gerais sobre o bioma e sua relevância na região;

! Esboço da vegetação original: Com base no mapa de vegetação do Projeto RADAMBRASIL,descrever a distribuição original das regiões fitoecológicas da MRA-4;

! Cobertura vegetal atual e uso da terra:

# Descrever a metodologia empregada no mapeamento;

# Caracterizar a distribuição espacial dos tipos de vegetação e do uso atual da terra, considerando as comunidades florestais, as comunidades vegetais de restinga e savana estépica arbórea; as comunidades vegetais de mangue, apicuns e marismas, as comunidades vegetais de afloramento rochoso, as comunidades de ervas invasoras e ruderais e pastagens, as comunidades vegetais aluviais e macrófitas (vegetação de áreas inundadas e inundáveis e macrófitas), silvicultura, áreas agrícolas, solo exposto, áreas urbanas e praias. A classificação das fisionomias deverá ser efetivada de acordo com o sistema oficial do IBGE (Classificação da Vegetação do Brasil Adaptado a um Sistema Universal. Rio de Janeiro, 1991). Os usos atuais da terra também deverão ser indicados e descritos;

# Tecer comentários sobre as relações dos tipos de vegetação com o clima, solos, relevo, altitude, proximidades com cursos de água, orientação das vertentes, exposição aos ventos e outros fatores ecológicos;

# Indicar as espécies de plantas que caracterizam cada tipo de vegetação, com ênfase nas plantas nativas que ocupam as margens dos rios e lagoas na região, por inferência da literatura, observações de campo e entrevistas com lavradores e pescadores.

# Descrever a estrutura e os aspectos fitoecológicos, florísticos e fenológicos de cada tipo de vegetação identificada, essencialmente com base em dados secundários apoiados por observações realizadas nas campanhas de reconhecimento de campo. Dependendo da qualidade dos dados secundários, a análise poderá abranger: estrutura (comentários gerais sobre altura, espaçamento, sinusias, presença de raízes tabulares, incidência de epifitismo e lianas, estratificação, classes de tamanho, freqüência, dominância, densidade, valor de importância), composição florística (famílias); sucessão vegetal e padrões de floração, frutificação e queda de folhas;

! Cobertura vegetal atual e uso da terra (contiuação):

# Comentar, se possivel, problemas acarretados nos processos de polinização e dispersão de sementes devido a baixa quantidade de agentes polinizadores (abelhas nativas, etc);

# Apresentar ém anexo, quadros com a listagem da Flora por Tipo de Vegetação (Ex: Flora das Florestas de Beira Rio; Flora das Florestas de Baixada, Colinas e Montanhas; Flora das Comunidades de Restinga; Flora dos Manguezais; Flora das Savanas Estépicas; Flora das Comunidades Aluviais; Flora das Comunidades de Pastagem e Campos de Ervas Invasoras, Flora Agrícola, etc);

! Áreas Urbanas: Apresentar a superfície de cada área urbana e totalizar por RH;

! Vegetação de Áreas Urbanas: Tecer comentários sucintos sobre a vegetação das áreas urbanas (cidades com poucas árvores, com muitas, etc; predomínio de espécies exóticas, etc);

! Estado Geral de Conservação:

# Descrever onde estão as porções (manchas) de vegetação nativa em melhor estado e a situação das matas de margens e cabeceiras de rios;

# Descrição sucinta individualizada da cobertura vegetal de cada Região Hidrográfica (RH das Lagoas de Saquarema, Jaconé e Jacarepiá; RH da Lagoa de Araruama e do Cabo Frio; RH do Rio Una e do Cabo de Búzios; RH do Rio São João e Represa de Juturnaíba e RH do Rio das Ostras);

# Analisar a cobertura vegetal por munícipio e por unidade de conservação;

# Tecer comentários sobre os eventos responsáveis pela redução da cobertura vegetal ou retardo da sucessão: comentários sucintos sobre os seguintes aspectos: esgotamento e alteração física dos solos; ocorrência de incêndios florestais (com base em inspeções de campo e entrevistas com moradores, defesa civil, corpo de bombeiros, funcionários da Emater e fiscais da Feema, do Ief e do Ibama, descrever a localização das áreas mais atingidas e as principais causas dos incêndios florestais - balões, pecuaristas, agricultores, loteadores, limpeza de terreno, queima de lixo; velas acesas de oferendas religiosas, pontas de cigarro lançadas das entradas, fagulhas de trilhos, etc); expansão de assentamentos (expansão de áreas urbanas; expansão de condomínios; expansão de loteamentos rurais e sítios de lazer; expansão de condomínios e loteamentos litorâneos; construção de casas na beira de rios); expansão de atividades agropecuárias (bananais, pastagens, etc;); pedreiras e saibreiras; extrativismo de recursos vegetais (extração de madeira e lenha; extração de palmito; retirada de plantas ornamentais; retirada de plantas medicinais); linhas de transmissão e dutos: linhas de transmissão; dutos; criação de animais domesticos em encostas íngremes e topos de morros (gado, cabras, etc); colonização de ervas invasoras; profusão de espécies exóticas arbóreas ; fiscalização ambiental precária, etc

# Avaliar com base em entrevistas com IBAMA se os proprietários rurais tem registrado as Reservas Legais;

# Efeitos Biológicos da Fragmentação Florestal: Com base na disposição espacial dos fragmentos florestais, tecer considerações gerais sobre o tema.

# Plantas Oficialmente Ameaçados de Extinção: Com base em listas oficiais, relacionar as espécies ameaçadas de extinção, indicando a categoria.

# Plantas Destacáveis: Relacionar as plantas raras e endêmicas de região; ! Aspectos Fitoeconômicos da Flora Nativa:

# Avaliar genericamente as teorias sobre o papel da floresta no ciclo da água e a importância local; # Avaliar genericamente as teorias sobre o papel da floresta na fixação de carbono e a importância local;

# Listar as plantas nativas de valor madeireiro; as plantas com potencial silvicultural e as apropriadas para revegetação de restingas, beiras de rios e lagoas, encostas e topos de morros; as plantas para fabricação de utensílios e ferramentas; as plantas para fabricação de papel; as plantas alimentíciais nativas (frutíferas, raizes e tubérculos, melíferas, etc), as plantas condimentares, aromatizantes e corantes; as plantas produtoras de cortiça, as plantas produtoras de fibras; as plantas produtoras de tatino; as plantas produtoras de resinas, as plantas produtoras de tintas; as plantas produtoras de óleos e gorduras; as plantas produtoras e combustiveis liquidos; as plantas de interesse ornamental; as plantas de interesse para a aquariofilia; as plantas tóxicas e medicinais e as plantas nativas forrageiras;

# Flora Agrícola e Pastoril: Relacionar as plantas cultivadas nas lavouras regionais, nativas e exóticas

# Plantas Prejudiciais à Agropecuária: relacionar as espécies invasoras e ruderais e as plantas tóxicas para o gado; # Manejo e Fiscalização: Apontar as espécies indicadoras de qualidade ambiental (plantas mais conspícuas, indicadoras

de tipos de vegetação ou estado de degradação do solo e invasoras frequentes; indicadoras de solos encharcados, etc); traçar um perfil do extrativismo vegetal da região (madeira, lenha, plantas ornamentais, plantas medicinais); indicar as entidades locais que atuam no manejo e pesquisa da Flora Nativa; descrever o aparato local de fiscalização florestal do IEF e do IBAMA.

! Perfil das Principais Árvores e Arbustos:

# Apresentar relatório “Perfil das Principais Árvores e Arbustos Indicados para Reflorestamento” (ilustrado com fotos), onde deverá constar, para cada espécie: nome científico e popular, sinonímias botânicas, distribuição geográfica, habitat, descrição geral (forma de vida, altura, tipo de folha, flor, fruto, semente e raiz, etc), fenologia e tipo de dispersão de sementes, papel na sucessão (pioneira, secundária, secundária tardia), dados sobre manejo (coleta e beneficiamento de sementes, produção de mudas, etc), utilidade e potencialidades econômicas;

! Diretrizes:

# Apresentar diretrizes para Recuperação de Restingas e para Reflorestamento de Margens de Rios, Encostas e Topos de Morro, contendo: guia simples de identificação das espécies arbóreas e arbustivas recomendadas, ilustrado com fotos (planta inteira, ramo, inflorescência, flor, fruto, semente e tronco); descrição dos modelos sucessionais a serem adotados (no mínimo 3 módulos) e dos critérios de seleção das espécies, relacionando as espécies a serem plantadas, respectivos atributos (pioneiras, secundárias, iniciais, etc), arranjo espacial (espaçamento, quantidade de cada espécie), etc; técnicas de plantio (roçadas, alinhamento e marcação das covas, coveamento, plantio das mudas e coroamento), inclusive em áreas sujeitas a inundação ou permanentemente alagadas; procedimentos de manejo para combate a formiga, reposição de mudas, prevenção e combate ao fogo e controle de animais domésticos tais como equinos e bovinos, indicando a necessidade de construção de cercas; procedimentos para enriquecimento florístico dos remanescentes de matas.

# Apresentar diretrizes para Recuperação de Brejos (comunidades aluviais) contendo guia simples de identificação das espécies recomendadas, ilustrado com fotos (planta inteira, ramo, inflorescência, flor, fruto, semente e tronco); indicação das áreas fontes de propágulos e períodos mais propícios para colheita; e os procedimentos para o obtenção de propágulos, relocação de plantas recolhidas em áreas naturais super-adensadas e plantio;

# Apresentar diretrizes para futuros projetos de pesquisa de sucessão vegetal, visando desenvolver tecnologias regionais de reflorestamento, revegetação de restinga e restauração de brejos com redução de custos e aumento da eficiência, contendo a seleção dos sitios de pesquisa de sucessão (SPS), em cada zona ambiental da MRA-4; descrição da metodologia incluindo as técnicas a serem utilizadas no reconhecimento dos estágios de sucessão de cada zona; na identificação taxonômica das espécies de plantas dos distintas estágios de sucessão, nas distintas zonas; na determinação da freqüência, dominância, densidade e diversidade das espécies nos distintos estágios de sucessão, segundo métodos de amostragem indicados na literatura especializada (Ex.: Mueller-Dombois, D. e Ellemberg, H. Aims and Methods of Vegetation Ecology. New York, Wiley, 1974; Matteucci, S.D. e Colma, A. Metodologia para o estudo da vegetação. Washington, OEA, 1982, etc.) e dos padrões de dispersão, fenologia (épocas de perda e emissão de folhas, floração e frutificação e sua correlação com eventos climáticos); epifitismo, lianas, estratificação, classes de tamanho e valor de importância; explanação sobre o papel de determinadas espécies de cipós, se prejudicam ou favorecem o processo de dipersão; investigação se os estágios mais avançados apresentam períodos assincrônicos de florescimento e frutificação das árvores, atraindo animais dispersores; correlação dos dados com o clima, solo, relevo, orientação da vertente, altitude, e proximidade de cursos de água, etc;

RELATÓRIO R06 - ESPAÇOS TERRITORIAIS PROTEGIDOS