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2.3 Da legislação brasileira

2.3.2 Da Lei Maria da Penha

As mulheres, ao longo da História, sempre buscaram ser respeitadas e visaram uma sociedade mais justa. Um grande e considerável avanço nesse sentido foi o teor do art. 5º da Carta Magna de 1988, que extinguiu as diferenças entre os sexos. É inegável, porém, a discriminação e a violência sofrida pelas mulheres ao longo dos tempos, não só física, mas também moral, psicológica, sexual e financeira.

Devido ao fato de a violência contra a mulher se tornar cada vez mais presente na sociedade, foi necessário criar mecanismos legislativos para diminuir e frear as agressões sofridas pelas mulheres. Nesta ótica e sob forte pressão internacional da Organização dos Estados Americanos (OEA), e também para dar efetividade aos tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, determinou-se a criação de leis internas para assegurar os direitos das mulheres, o que deu ensejo à Lei Maria da Penha (REIS, 2008).

A real motivação da criação da lei foi uma denúncia feita por Maria da Penha contra o marido, exigindo que o Estado brasileiro tomasse providências legislativas contra a violência sofrida por ela e por todas as mulheres. Adveio daí uma lei interna que assegurou a proteção dos direitos das mulheres e visou punir os infratores da violência cometida.

Nesse passo mostra-se importante relatar de forma breve a história da farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes:

Em 1983, enquanto dormia, recebeu um tiro do então marido, Marco Antônio Heredia Viveiros, que a deixou paraplégica. Depois de se recuperar, foi mantida em cárcere privado, sofreu outras agressões e nova tentativa de assassinato, também pelo marido, por eletrocussão. Procurou a Justiça e conseguiu deixar a casa, com as três filhas. Depois de um longo processo de luta, em 2006, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 11.340, conhecida por Lei Maria da Penha, que coíbe a violência doméstica contra mulheres. Todo o processo começou no Centro pela Justiça pelo Direito Internacional (Cejil) e no Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem). Os dois órgãos e Maria da Penha formalizaram uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) contra o então marido dela, o colombiano Heredia Viveiros. (SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES, 2014).

O caso teve repercussão internacional, provocando os mais variados debates nas áreas social e jurídica, o que colocou em xeque as decisões das autoridades brasileiras. Desse modo, o Governo Federal obrigou-se a formar um grupo de trabalho para elaborar um projeto de lei e encaminhá-lo ao Congresso Nacional. Surgiu, assim, segundo Maria Berenice Dias, “a nova lei que cria, então, mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher nos termos propostos pelas diretrizes internacionais.” (apud REIS, 2008, p. 64).

Nesse sentido vão as palavras de Reis (2008, p. 64):

Pode-se aferir, assim, que somente com o advento da Lei Maria da Penha é que o país pôde atender os compromissos assumidos internacionalmente, pois mesmo com a previsão da proteção à mulher na Carta Magna, não havia qualquer eficácia em tal intento até a promulgação da aludida Lei. As diversas leis nacionais publicadas anteriormente não foram capazes de coibir as agressões dos homens contra as mulheres no âmbito familiar, pois a violência doméstica não recebia a devida atenção, nem da sociedade, nem do legislador e muito menos do Judiciário.

Ainda sobre a violência contra a mulher, Rodrigues e Cortês (2006, p. 20) destacam as seguintes leis:

a) cria o tipo especial denominado violência doméstica no Código Penal (Lei 10.886/2004), [...]; b) estabelece a notificação compulsória de caso de violência contra a mulher atendido em serviços de saúde públicos ou privados, no território nacional (Lei 10.778/2003); c) autoriza o Poder Executivo a disponibilizar, em nível nacional, número telefônico, gratuito,

com apenas três dígitos, destinado a atender, de todo o País, as denúncias de violência contra as mulheres (Lei 10.714/2003). [...]; d) altera a Lei dos Juizados Especiais, para que, em caso de violência doméstica, o juiz possa determinar, como medida de cautela contra o autor do fato, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima (Lei 10.455/2002); e) revoga dispositivo discriminatório do Código de Processo Penal (DL 3.689/41), que proibia à mulher casada o direito de queixa sem consentimento do marido, salvo quando estiver dele separada ou quando a queixa for contra o mesmo (Lei 9.520/1997). (RODRIGUES; CORTÊS, 2006, p. 20).

A violência contra a mulher é um dos grandes problemas da atualidade, sendo que a Lei Maria da Penha apenas alterou a forma como as partes eram encaradas, pois ela resguarda a igualdade formal (REIS, 2008), fazendo com que os agressores tenham alguma forma de punição e as mulheres se sintam seguras.

Nesta senda nota-se que a legislação existente sobre a violência contra a mulher encontra-se em fase de aperfeiçoamento, porém, houve um considerável avanço em relação à proteção das mulheres com a criação da Lei do Feminicídio (Lei n. 13.104/2016), a qual provocou alterações no Código Penal, incluindo o feminicídio no rol dos crimes contra a vida. Desta forma, quando houver um crime contra a vida e este for praticado contra uma mulher será causa qualificadora, incidindo uma pena de 12 a 30 anos (PAGAN, 2016).

“O feminicídio é caracterizado quando a mulher é assassinada justamente pelo fato de ser mulher.” Pode, portanto, ser considerado crime de feminicídio qualquer ato de violência ou crueldade cometido em relação ao gênero feminino, tendo o papel de evidenciar a existência de homicídio por questão de gênero (PAGAN, 2016).

As leis que visam à proteção das mulheres surgiram em função da necessidade de resposta do Estado aos anseios sociais, pois a violência sofrida pelas mulheres não pode ser deixada para segundo plano. Ainda há muito a ser feito, e mesmo que tenham sido tutelados diversos direitos e asseguradas muitas garantias é necessário dar a devida efetividade ao fato. Urge uma mudança na sociedade pois não basta somente a criação dos mecanismos de punição, é necessária a conscientização de todos para que sejam erradicadas todas as formas de violência e de represálias contra a mulher (REIS, 2008).

CONCLUSÃO

As relações humanas são complexas e as diferenças de gênero constituem-se num dos problemas mais graves a serem enfrentados, pois dependem de mudanças ideológicas e conservadoras, as quais são formadas por uma sociedade autoritária e machista.

O presente estudo destacou algumas das principais conquistas das mulheres ao longo da História, ocorridas tanto na área educacional como trabalhista, cultural e social. Por meio de muitas lutas e reivindicações as mulheres deixaram o status de submissas aos homens, deixando de lado os preconceitos machistas e as diferenças sociais e conquistaram o seu espaço na sociedade brasileira e internacional.

Após analisar a evolução constitucional dos direitos da mulher, desde a Carta Imperial de 1824 até a Constituição Cidadã de 1988, constatou-se que a igualização legislativa das mulheres com os homens foi um processo lento, apresentando avanços e retrocessos que exigiram atenção redobrada por parte das mulheres.

Observou-se no decorrer desta pesquisa que mesmo que a CF/88 apresente aspectos inovadores com relação à igualdade do homem e da mulher, esta ainda recebe um tratamento desigual e discriminatório.

Conclui-se, portanto, que o movimento igualitário iniciado pela Revolução Francesa, em 1789, não conseguiu derrubar as desigualdades existentes entre homens e mulheres,

mesmo que na atualidade, os textos constitucionais garantam a condição de equidade de gênero, bem como a proteção dos direitos humanos das mulheres. Tampouco o movimento desencadeado na época do Absolutismo, ou a evolução gradativa da legislação civil, trabalhista e criminal, ou ainda a Constituição Cidadã, conseguiram garantir a igualdade de condições para os gêneros.

Esta pesquisa deixou muito claro que não se pode cruzar os braços frente aos significativos avanços ocorridos no Brasil com a promulgação do Código Civil de 2002 e a Lei Maria da Penha, uma vez que a mulher ainda sofre discriminação e tem sido violada em seus direitos fundamentais.

As novidades introduzidas pelo Código Civil de 2002, à luz do texto constitucional vigente, foram muito importantes no que se refere à igualdade de direitos entre homens e mulheres, na igualdade de direitos e deveres conjugais, mas não pode parar por aí. Muito ainda precisa ser feito para que de fato seja assegurado o efetivo exercício dos direitos fundamentais das mulheres, uma vez que muitas se encontram em situações que ferem a dignidade humana.

Finalmente, pode-se afirmar que foi de grande relevância a análise dos dispositivos jurídicos, os quais passaram também por mudanças consideráveis nas conquistas do gênero, pois deram segurança jurídica para as mulheres e igualdade ao homem, além do direito ao voto, ao trabalho justo, garantia e proteção mais abrangente nas relações de gênero.

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