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DA REIVINDICAÇÃO À PROPOSIÇÃO: O PARTIDO POLÍTICO

4 TRAJETÓRIAS COMUNS PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA MATRIZ DE COMPREENSÃO INSTITUCIONAL

4.3 DA REIVINDICAÇÃO À PROPOSIÇÃO: O PARTIDO POLÍTICO

COMO ESPAÇO INSTITUCIONALIZADO DO PODER

No discurso de muitos agentes, está presente a preocupação em ocupar novos espaços que eles chamam de poder institucionaliza- do, ou seja, conquistar mandatos eletivos em câmaras de vereadores e prefeituras, e construir uma força política para além do campo circunscrito das relações da agricultura familiar nos territórios.

No Sertão do Apodi, o Padre Pedro, quando esteve à frente da paróquia de Campo Grande, apoiou abertamente os agentes filia- dos a partidos políticos de esquerda, inclusive fazendo discursos em missas pelo surgimento e a chegada à prefeitura do Partido dos Trabalhadores (PT). O município de Janduís teve a primeira admi- nistração do PT no Rio Grande do Norte, ainda na década de 1980.

O atual presidente do sindicato dos agricultores familiares do município de Janduís, Raimundo Canuto, é um militante histórico do PT. Ele teve um mandato de vereador que terminou em 2012, quando se candidatou a vice-prefeito, e disputou a eleição na chapa de seu partido, mas não saiu vitorioso.

mandatos à frente dessas organizações, inclusive conciliando suas funções de dirigente sindical com os cargos de vereador em um dado momento. No caso de Messias Targino, Pôla Pinto agora é ao mesmo tempo vice-prefeito daquele município e presidente do sindicato dos trabalhadores rurais na agricultura familiar.

Assim como ocorreu em Janduís, em outros municípios, a igreja também desempenhou papel importante na formação de grupos, que posteriormente assumiram papel de destaque na política local. Na década 1980, muitos jovens do Sertão do Apodi sofreram influência direta da Igreja Católica, através dos grupos de jovens e da forma- ção promovida pelos sindicatos nas comunidades rurais. Muitos dos jovens que naquela época passaram pela experiência do grupo de igreja, hoje, estão à frente das associações rurais, pois se tornaram liderança reconhecida em suas bases e adquiriram visibilidade no debate das políticas públicas.

Para além do espaço do sindicato, da associação e da ONG, foram surgindo exigências por uma maior representatividade política do segmento da agricultura familiar, pelo atendimento de suas deman- das e pela mobilização de um capital social e simbólico já existente. A tônica das novas ambições passou a ser a de potencializar o desempe- nho de seus agentes políticos nos territórios, os quais se apresentam não apenas como demandantes, mas como proponentes ou mesmo gestores das políticas públicas.

A experiência de organização social dos agentes em seus territó- rios foi e tem sido importante como parte de um processo de apren- dizagem. O surgimento desses agentes para a política partidária é marcado por conflitos e indiferenças sociais, mediante a reação das forças tradicionais da política nos municípios.

O espaço do sindicato, o trabalho na associação e as atividades promovidas pela ONG e pela igreja não eram mais suficientes para oferecer visibilidade aos agentes nesses territórios. Pôla Pinto, do município de Messias Targino, relatou o que foi, para ele, uma das primeiras motivações para o sindicato conquistar uma cadeira na Câmara Municipal, como representante do segmento:

[...] uma vez nós fomos para Câmara, eu já era filiado ao PT e fomos pedir apoio para essa questão da habi- tação e a gente não encontrou apoio na Câmara e a partir daí nós percebemos que era importante um representante no poder legislativo, nós tínhamos agricultor que era vereador, mas não era do movi- mento sindical.

No município de Janduís, Raimundo Canuto é um sindicalista que já foi vereador. Em depoimento para a pesquisa, ele também falou dos dilemas do seu mandado:

[...] há diferença entre antes e depois do manda- to... é a questão do momento, quando você tem um mandado, as pessoas cobram mais do mandato de vereador do que do mandato do prefeito, a cultura do nosso povo é muito voltado para essas coisas de ir buscar pra levar para o hospital, do remédio, do batizado, essa é a cultura nossa e como eu irei res-

Para muitos agentes que decidiram se arriscar nos processos eleitorais, é constatado um desafio: persuadir seu grupo social da importância de ter representação nas câmaras e prefeituras. Já no município de Carnaúba dos Dantas, território do Seridó, o sindica- lista João Batista, presidente do sindicato dos trabalhadores rurais/ FETARN, tem outra leitura sobre a participação de sindicalistas em partidos políticos. Ele teve sua iniciação no movimento social através da formação da associação rural da comunidade do Garrote. Não é filiado a nenhum partido político, porque entende que “sindicato é sindicato, partido político é partido político”.

Estar na condição de vereador ou ocupar um cargo público indi- cado pelo partido parece, em muitos casos, desafiar tudo aquilo que muitos agentes acreditavam antes de se aventurarem na política partidária. Sobreviver nessa nova arena implica, em muitos casos, ter de reaprender sobre negociação, convencimento e estratégias de atuação. Para Raimundo Canuto, o trabalho de legitimação requer tempo e poder de persuasão:

Falta avançar muito na questão da melhoria do conhecimento político, da conscientização, não vou dizer da conscientização que essa palavra não existe, mas da melhoria do conhecimento político do trabalhador que ainda tá muito aquém.

Em relação à trajetória da mudança de atuação dos sindicatos para as câmaras de vereadores, Pôla Pinto, de Messias Targino, resu- me o que foi seu primeiro mandato de vereador:

Nós fomos eleitos na primeira eleição, e isso foi algo histórico, você sem ser de uma família tradicional, sem ter dinheiro e ser do PT em Messias Targino é difícil... Nós tivemos um curso de como trabalhar as eleições e tudo que foi dito nesse curso nós coloca- mos em prática e a gente veio de um processo que éramos muito perseguidos aqui na cidade.

O espaço do sindicato foi preponderante para muitos agentes da agricultura familiar, por proporcionar uma visibilidade política maior na sociedade. Sem a experiência e a legitimação do sindicato, possivelmente, esses agentes não existiriam politicamente. Conforme lembra Raimundo Canuto: “estou nesse mandato de vereador, porque estou no movimento sindical”.

No município de Apodi, apesar da grande organização e reconhe- cimento externo, o sindicalismo rural, através da matriz igreja, sindi- cato e partido político, nunca conseguiu eleger nenhum vereador, nem mesmo estabelecer alianças formais com o governo municipal. A relação com poder executivo local sempre foi de conflito e de disputa entre grupos de agentes de dentro e fora do sindicato.

Ainda no município de Apodi, o PT predomina na filiação entre os agentes da agricultura familiar. A ascensão do gover- no do PT possibilitou a filiação de muitos sindicalistas ao partido. No Rio Grande do Norte, nos bastidores dos movimentos sociais, em especial no sindicalismo rural, os agentes passaram a perceber os espaços e as oportunidades do Governo Federal como forma de

O Deputado Estadual Fernando Mineiro/PT é um político que tem grande aceitação e representatividade junto aos agentes da agri- cultura familiar no Rio Grande do Norte. Em uma conversa informal sobre esta pesquisa, o Deputado do PT relatou que o problema do partido em Apodi é a falta de discernimento entre a ação partidária e o movimento social e afirmou: “eles disputam no movimento e as brigas vêm para dentro do partido”. O presidente estadual do PT, Eraldo Paiva, também enfatiza que

lá [em Apodi] diferentemente de outros lugares, eles são mais movimento social do que partido, eles não convivem no movimento colocando o partido como elemento de unidade para questões maiores.

No Sertão do Apodi é grande a filiação dos agentes da agricultura familiar em partidos políticos, quase sempre PT ou PCdoB. É no Sertão do Apodi onde o desenho da matriz de compreensão institucional – igreja, sindicato e partido político – é mais característico. Através de suas experiências na igreja e/ou no sindicato, muitos agentes fundaram os primeiros partidos políticos de esquerda do território e tempos depois conquistaram mandatos eletivos em câmaras de vereadores e prefeituras.

Questionado ainda acerca da situação do partido no Sertão do Apodi, o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, Eraldo Paiva, sobre as diferenças e particularidades do PT nos territórios então pesquisados, respondeu que

em relação ao PT do Sertão do Apodi é curioso essa rede de sustentação que eles criaram envolvendo movimento social e ONGs, isso é algo que persiste e os difere de muitos outros lugares.

O enorme papel desempenhado pelas inúmeras associações rurais criadas em Apodi sob a influência do sindicato ainda não revelou capilaridade suficiente para se reverter em conquistas de mandatos na Câmara ou mesmo para estabelecimento de parcerias políticas mais complexas.

A estratégia associativista faz parte da busca por legitimidade das lideranças nos territórios. Ela é utilizada para fortalecer as ações dos sindicatos, igrejas, Organizações Não Governamentais e partidos políticos engajados nos projetos dos agentes. O ambiente das associa- ções foi forjado na ideia de criar uma nova maneira de se comunicar com o segmento da agricultura familiar, com o objetivo de estreitar as relações e reinventar as ações políticas de seus agentes, colocan- do-os em novas e melhores posições no campo de relações de poder nos territórios.

Com o fortalecimento do campo e a conquista de novas posições de seus agentes, as associações se tornaram a nova vitrine. Quando se fala sobre o protagonismo da agricultura familiar nos territórios, Raimundo Canuto destaca a experiência do trabalho desenvolvido no município de Janduís:

legítima representante do chão que eles pisam, eu moro no amparo, vai ter uma associação lá, eu moro no Ubaldo, vai ter uma associação lá pra me associar, pra me atender, pra discutir as políticas públicas, a melhoria da qualidade de vida.

O novo papel desempenhado pelas associações nos territórios favoreceu a atuação do segmento da agricultura familiar e ampliou o engajamento nos sindicatos e o fortalecimento das Organizações Não Governamentais. Essa forma de atuação possibilitou, principal- mente, o surgimento de novas lideranças políticas nos municípios. As associações são fortemente usadas por muitos agentes como instrumentos para execução de seus projetos político partidários.

O espaço político-partidário, através da militância, principal- mente, em agremiações como o Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Socialista Brasileiro (PSB) e Partido Comunista do Brasil (PCdoB), dentre outras, foi e continua sendo relevante para inúmeras lideranças que ascenderam na política local dos territórios.

A leitura desse ambiente institucional3 é importante para identi-

ficar na trajetória dos agentes da agricultura familiar características que ajudem a analisar e explicar as dificuldades e facilidades que eles têm em lidar com os conflitos de poder nas redes de relacionamento, a exemplo do que ocorre nos espaços sociais do Seridó e Sertão do Apodi.

3 Ambiente institucional é o produto da interação entre diversos agentes, media- dos por organizações, regras, convenções, valores e interesses prevalecentes em determinado momento e espaço social (BASTOS, 2006).

5 CONCLUSÕES

Fora e dentro do Seridó, fala-se de uma espécie de “cultura do seridoense”, pelo menos no que se refere ao culto a uma suposta iden- tidade coletiva, que é exaustivamente adjetivada de forma positiva por seus agentes. Há um enaltecimento da disciplina, por exemplo, sobre o zelo com suas cidades, através do “capricho” de seus mora- dores com suas residências, sempre pintadas e limpas. Algo também é dito a respeito do “cuidado em varrer seus terreiros”, fazendo referência à frente das casas, que estão sempre bem “varridas”, e da manutenção das suas ruas limpas e jardinadas. O município seri- doense de Acari, que durante muito tempo se orgulhou de ser uma das cidades mais limpas do Brasil, é um exemplo emblemático de um discurso valorativo.

A Igreja Católica do Seridó teve papel importante na formação de um capital cultural no território do Seridó. Isso é inegável. O Diácono Teixeira discorre que

a igreja criou a escola para os ricos, que era o Colégio Diocesano em Caicó, onde estudava os filhos dos fazendeiros da região, e os padres nas paróquias criaram as escolas rurais onde estuda- vam os filhos dos pobres.

Sem o mesmo status de cultura peculiar, o território do Sertão do Apodi se destaca no cenário social do Rio Grande do Norte pela visibi-

atuam no fomento do que eles mesmos definem como “capital social” para a promoção do desenvolvimento. No Sertão do Apodi, o capi- tal social, ou seja, os laços de reciprocidade, confiança e identidade comum, foi trabalhado e exercitado por agentes internos e externos ao território. Já os seridoenses, ao se referirem ao seu orgulhoso e difundido capital social, argumentam sobre uma qualidade inata do povo do Seridó, expressa como algo de sua natureza.

A identificação de matriz de compreensão institucional dos agen- tes da agricultura familiar nos territórios pesquisados é alicerçada na atuação da tríade igreja, sindicato e partido político, tanto no Sertão do Apodi quanto no Seridó. A presença da instituição igreja é crucial para os processos analisados no presente trabalho.

Enquanto no Seridó, foi importante organizar os agricultores dentro de uma estratégia de buscar a melhoria de sua qualidade de vida, mas, ao mesmo tempo, manter o controle sobre suas posições ideológicas. Esse processo de intervenção almejava dificultar qual- quer aproximação ou adesão a formas organizativas que gerassem conflitos à identidade conciliadora do seridoense.

Em um primeiro momento, ainda nas décadas de 1950/1960, a igreja do Seridó, com receio da chegada das Ligas Camponesas e dos discursos revolucionários de partidos de esquerda, foi pionei- ra em contribuir com a organização dos agricultores familiares. Depois disso, o trabalho do incentivo e apoio às comunidades rurais foi mantido como meio para conservar a religiosidade do seridoense, reafirmando o papel de protagonismo da igreja enquanto instituição de referência para a tradição regionalista.

Já no Sertão do Apodi, as entidades ligadas à igreja, principal- mente o MEB e a CPT, atuavam no sentido de enfrentar e contestar

as relações sociais adversas a que as comunidades rurais estavam submetidas, sendo a atuação do SEAPAC nos últimos anos descrita como tímida no território. O apoio às iniciativas político-partidá rias, sobretudo através do Padre Pedro Neffes, na paróquia de Campo Grande, foi visto como um meio para o enfrentamento não de pessoas, mas de estruturas condicionadoras de uma realidade adversa.

Na linguagem dos militantes da Teologia da Libertação, pode-se falar de uma “igreja para os pobres”. A denominada ação preferen- cial pelas classes populares foi muito difundida no Brasil, através de Padres vindos do exterior. Ao fazer referência à atuação de Padres estrangeiros que vieram para o Brasil em meados do século passa- do, um dos maiores nomes da Igreja Católica do Seridó, Monsenhor Tércio, afirmou que “é fácil ser revolucionário nas terras dos outros, longe de seu país”. Parece, nesse caso, uma forma de desqualificação de um discurso para justificar a acomodação das forças religiosas locais diante dos interesses sociais dominantes.

Nesse contexto, inúmeras lideranças surgiram e foram moldadas pelo discurso dos serviços e órgãos de uma parte da igreja, alimentada por uma influência teológica mais à esquer- da. A colaboração de alguns religiosos de um setor determinado da igreja contribui para o trabalho de organização de base com o engajamento de jovens, que hoje estão à frente de sindicatos, ONGs e partidos políticos.

No Seridó, os Padres Ernesto, Raimundo e Delclides foram impor- tantes para organizar as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), mas o desenvolvimento do pensamento da ação católica nesse sentido

Isso diferentemente do que ocorreu em outras Dioceses, a exemplo de Mossoró, área de abrangência do território do Sertão do Apodi, onde as CEBs tinham forte influência da Teologia da Libertação. Para ressaltar as diferenças entre as Dioceses de Caicó e Mossoró, o Diácono Francisco Teixeira afirma que “o Seridó nunca se apaixo- nou por modismos”.

A população do Seridó tem devoção pelo concílio e isso tem relação com a igreja, com sua pregação. Para o assessor do SEAPAC, Procópio, o povo, mesmo em situações de opressão, pensa que “a retri- buição será dada por Deus”. Fala-se de uma igreja que já foi muito forte e decisiva na formação da identidade da população. Hoje esse poder se diluiu, mas ainda há uma forte concepção de respeito nos espaços onde a igreja está presente.

É válido enfatizar que mesmo tratando-se da mesma matriz de compreensão, ao identificar uma trajetória alicerçada em instituições comuns aos territórios, o importante aqui é mostrar justamente as dife- renças presentes nas trajetórias. As instituições que compõem o habitus dos agentes têm comportamentos diferentes nos dois territórios.

Elas atuam de maneira peculiar, por exemplo, em relação à Igreja, é identificada uma concepção de trabalho bastante dividida. Enquanto a igreja do Seridó organizava os agricultores familiares dentro de uma moldura preservacionista de uma tradição, no Sertão do Apodi a igreja contribuiu para formação de quadros para atuação em diversos segmentos da sociedade. Os sindicatos e o engajamento político-partidário também foram diferenciados.

Os habitus dos agentes são estruturados e estruturantes de um campo de relações que é alimentado por essas diferenças presentes

na matriz. As trajetórias dos agentes da agricultura familiar nos dois territórios apontam para uma matriz de compreensão de um habi-

tus coletivo onde igreja, sindicato e política partidária se entrelaçam para dar forma e conteúdo à posição dos agentes. O papel relevante da igreja para essa compreensão é fundamental, pois, a partir de sua atuação, um campo de poder foi erguido no Seridó e no Sertão do Apodi, através da atuação em rede de agentes engajados em sindica- tos e partidos políticos.

O papel desempenhado pelas ONGs é transversal a essa matriz e colaboradora da estruturação desse habitus. Elas são instrumentos de busca por melhores posições no campo por parte dos agentes e, ao mesmo tempo, vistas como resultado de suas trajetórias. Os agentes veem nas ONGs uma maneira de conquistar e acumular capital social para seus projetos, transformando-os em possibilidade de obtenção de outras formas de capital.

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