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DA SAÚDE, AGROPECUÁRIA, MEIO AMBIENTE E POLÍTICA AGRÁRIA SEÇÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

CÂMARA DE VEREADORES

INDEPENDÊNCIA/RS

42 5-9 IN DEPENDÊNCIA 5 196

Art. 150. A saúde é necessidade primária de todos, constituindo-se em direito do cidadão, devendo a União, o Estado e o Município, com recursos da seguridade social, integrar o Sistema Único de Saúde, cujas ações e serviços públicos na sua circunscrição territorial, são por eles dirigidos, com fundamento nas seguintes diretrizes:

I - atendimento integral, com prioridades para as atividades preventivas, adequadas a realidade epidemiológica, sem prejuízo dos serviços essenciais;

II - incentivar o uso da alimentação natural e ervas medicinais no tratamento preventivo e curativo de doenças;

III - participação da comunidade através do conselho municipal de Saúde, criado em lei, que definirá organização, controle e gestão; (NR dada pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003).

IV - descentralização do serviço, visando o atendimento às áreas não assistidas, urbanas e rurais; (NR dada pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003).

V - introdução nas atividades escolares de conteúdos sobre saúde preventiva, saneamento básico e meio ambiente. (NR dada pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003).

Art. 151. O sistema Municipal de Saúde será financiado de forma direta e indireta, nos termos da Constituição Federal e Estadual, mediante recursos provenientes da União, do Estado, do Município e de outras fontes.

Parágrafo Único. O Município aplicará doze por cento ao ano, devendo alcançar progressivamente quinze por cento até o ano de 2004, em ações e serviços públicos de saúde. Recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o artigo 156 e dos recursos de que tratam os artigos 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º da Constituição Federal. (NR dada pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003).

Art. 152. Fica vedado ao Município, a destinação de recursos a título de auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

Art. 153. As instituições privadas poderão participar de forma complementar, do Serviço Municipal de Saúde, segundo diretrizes do Sistema Único de Saúde, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência às entidades filantrópicas e as cooperativas. (NR dada pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003).

Art. 154. O Município poderá ajustar com outras comunas convênios, consórcios e constituir entidades intermunicipais para a implementação da política de saúde e assistência social.

Art. 155. As competências do Conselho Municipal de Saúde serão atribuídas em Lei. (NR dada pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003).

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II - Revogado pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003. III - Revogado pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003. IV - Revogado pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003. a) Revogado pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003. b) Revogado pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003. c) Revogado pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003. d) Revogado pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003. e) Revogado pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003. V - Revogado pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003. VI - Revogado pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003. VII - Revogado pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003.

Parágrafo Único. Revogado pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003. SEÇÃO II

DA AGROPECUÁRIA

Art. 156. O Município manterá em caráter complementar à União e ao Estado, serviço especial de pesquisa e assistência técnica e extensão rural, garantindo atendimento prioritário aos pequenos e médios produtores e as suas formas associativas em regime de economia familiar.

Art. 157. Nos limites de sua competência, o Município estabelecerá sua política agrícola, fixada a partir de planos plurianuais de desenvolvimento, aprovados pela Câmara Municipal, contemplando:

I - recursos orçamentários para a Secretaria de Agricultura, no mínimo de cinco por cento do orçamento;

II - apoio ao cooperativismo, associativismo e sindicalismo; III - a habitação, educação e saúde para o trabalhador rural; IV - a assistência técnica e a extensão rural;

V - incentivo à pesquisa;

VI - programa de eletrificação, telefonia rural, irrigação e incentivo à ampliação e construção da rede de estradas;

VII - incentivo à agroindústria priorizando os produtores;

VIII - execução de programas integrados de conservação do solo, florestamento e reflorestamento, de aproveitamento de recursos hídricos e sistema viário;

IX - incentivo a programas de aproveitamento de resíduos orgânicos;

X - incentivo prioritário no controle de pragas com uso de produtos biológicos;

XI - incentivo à formação de fundo rotativo de apoio ao pequeno agricultor a ser definido em lei.

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Art. 158. O Município incentivará a formação de feiras de produtos agropecuários, com vistas à redução de preços ao consumidor e o estabelecimento de canais de comercialização para a atividade.

Art. 159. Por delegação de competência dos órgãos responsáveis da União e do Estado, através de convênio, o Município poderá assumir a inspeção e fiscalização dos produtos de origem animal e/ou vegetal, de acordo com a legislação específica e adequada à sua natureza e forma de comercialização.

Art. 160. Como fator básico de produção agropecuária, fica instituído o Código Municipal de Uso do Solo Agrícola, e infra-estrutura rural instrumentalizando-se na forma da Lei. (NR dada pela emenda a LOM nº 5/2003 de 4.11.2003).

Art. 161. No âmbito de sua competência, o município definirá em harmonia com as políticas agrícolas da União e do Estado, a sua política agrícola, abrangendo as atividades agro- industriais, agropecuárias, piscículas e florestais, e com a participação paritária do setor público, envolvendo os produtores e trabalhadores rurais, bem como dos setores de comercialização de armazenamento e de transporte.

Parágrafo Único. Para o cumprimento do disposto no caput deste artigo, fica instituído o conselho Municipal de Política Agrícola, cujas atribuições, composição e funcionamento, forma de nomeação de seus membros e duração do mandato serão especificados em lei.

SEÇÃO III

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