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Dados quantitativos da violência contra criança e adolescentes no município

2 A ATUAÇÃO DO CONSELHO TUTELAR DO MUNICÍPIO DE IJUÍ/RS NO

2.3 Dados quantitativos da violência contra criança e adolescentes no município

Lamentavelmente e por que não dizer, vergonhosamente, a violência doméstica no país todo é alarmante. No município de Ijuí/RS não é diferente. Embora nosso município seja de médio porte, tendo pouco mais que 80.000 habitantes, segundo censo IBGE 2010, a violência, principalmente a negligência, encontra-se com índices bastante elevados e, ocorre em todas as classes sociais, embora seja das classes menos favorecidas (pessoas de pouca renda) que se tem mais conhecimento. Temos que nos convencer definitivamente que a união das palavras infância e violência não combinam.

A partir de um levantamento de dados das situações de violência contra criança e adolescente atendidas pelo Conselho Tutelar do município de Ijuí/RS, no primeiro e segundo semestres do ano de 2013, foi possível compreender um pouco mais sobre este fenômeno.

Foram atendidos 586 casos de violência contra crianças e adolescentes no ano de 2013. Esse número, de certa forma expressiva, pode ser explicado em parte, pela ampliação e conhecimento do Estatuto da Criança e Adolescente, também pela sensibilização e envolvimento dos profissionais que atendem a população no município de Ijuí/RS.

A agressão física e/ou violência física ocupa o segundo lugar em número de ocorrências no período pesquisado (21% no primeiro e 15% no segundo). Como já explicada no primeiro capítulo esse tipo de agressão ocorre quando a dano por meio de força física, de algum tipo de arma ou instrumento que possa causar lesões internas, externas ou ambas. Quando o corpo da criança/adolescente sofre as dores de uma surra que produz traumas lesões, feridas, ou incapacidade.

O terceiro tipo de ocorrência atendida pelo Conselho Tutelar no ano de 2013 foi a agressão psicológica ou emocional (10% no primeiro e 14% no segundo semestre), tão ou mais prejudicial que a física, é caracterizada pela rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas. É uma violência que não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente provoca cicatrizes para toda a vida. Existem várias formas de violência psicológica, como a mobilização emocional da vítima para satisfazer a necessidade de atenção, carinho e de importância, ou como a agressão dissimulada, em que o agressor tenta fazer com que a vítima se sinta inferior, dependente e culpada. A agressão psicológica é um tipo de agressão que tem por objetivo afetar o psicológico do indivíduo, deixando-o confuso ou acreditando que seu agressor está com a razão. Normalmente ela se dá, entre desiguais, ou seja, a pessoa que exerce autoridade sobre a vítima, é seu agressor, sujeitando-a a aplicação de maus tratos mentais e psicológicos de forma continuada e intencional. A agressão psicológica também é caracterizada como violência doméstica, ocorrendo quando uma das partes se acha no poder deixando a outra se sentindo submissa ou inferior.

Ao longo dos anos, o comportamento dos adolescentes tem se modificado, e, no dia a dia da sociedade atual, é cada vez mais frequente a presença das drogas, sejam elas lícitas e ilícitas, independente do nível sócio econômico e educacional dos jovens. Em nossa pesquisa, as drogas, ocupam a quarta posição em número de casos atendidos pelos conselheiros em nosso município. Dentre os vários tipos de drogas e suas consequências, o álcool é a substância mais usada entre os (as) adolescentes. Essa substância tem sido apontada como a porta de entrada para o uso das outras drogas. Apesar da legislação brasileira proibir a venda de bebidas alcoólicas para jovens menores de 18 anos, o consumo é muito frequente em bares noturnos, festas de adolescentes, e até em ambientes domiciliares. Seu abuso tem sido apontado como a principal causa de acidentes de trânsito e brigas, tanto no ambiente familiar como social. Atualmente observa-se que a idade de início do uso de substâncias psicoativas

tem sido cada vez menor, aumentando o risco de dependência futura. Este comportamento vem demandando uma atenção preventiva e assistencial dos mais diferentes segmentos da sociedade, governamentais ou não, incluindo a responsabilidade da família e do próprio adolescente.

A violência doméstica é o quinto tipo de ocorrência no período pesquisado com 9% dos casos em ambos os semestres do ano de 2013. É o tipo de a violência que engloba todos os ti- pos de violência explícita ou velada, praticadas dentro de casa, no âmbito familiar, entre indi- víduos unidos por parentesco civil (marido e mulher, sogra, padrasto) ou parentesco natural pai, mãe, filhos, irmãos etc. Ela é sem dúvida um grande problema social. Em muitos casos, a violência doméstica encontra-se associada ao consumo de álcool e drogas, sendo que seu con- sumo pode tornar a pessoa mais irritável e agressiva especialmente nas crises de abstinência. Nesses casos o agressor pode apresentar inclusive um comportamento absolutamente normal e até mesmo "amável" enquanto sóbrio o que pode dificultar a decisão em denunciá-lo. Quando ocorrem os chamados “desentendimentos domésticos” que se referem às discussões ligadas à convivência entre vítima e agressor podendo ocorrer por causa da (educação dos filhos; lim- peza e organização da casa; divergência quanto à distribuição das tarefas domésticas) prevale- ceram em todos os grupos, fato compreensível se for considerado que o lar foi o local de mai- or ocorrência das agressões. Para muitos autores, são os fatos corriqueiros e banais os respon- sáveis pela conversão de agressividade em agressão. Há quem afirme que em geral a maioria dos casos de violência doméstica ocorre nas classes financeiras mais baixas, a classe média e a alta também tem casos, mas as mulheres denunciam menos por vergonha e medo de expo- rem a si e sua família. Segundo Dias (1998, p. 189), “o fenômeno ocorre em todas as classes”, porém são mais visíveis entre os indivíduos com baixo poder aquisitivo.

No município de Ijuí/RS, no período pesquisado, conforme registros do Conselho Tute- lar, os casos de Alienação Parental e Desentendimentos Familiares, ocupam o sexto lugar, com 6% dos casos registrados.

No Brasil verifica-se que a questão da Síndrome de Alienação Parental toma vulto com a promulgação da Lei 12.318/2010, que passa a tratar do tema deixando mais transparentes as condutas caracterizadoras da alienação parental (rol exemplificativo da lei, podendo também ser declarado pela autoridade judicial) e estabelecendo, para estas condutas, medidas coerciti- vas e sancionatórias; além de estender os seus efeitos não apenas aos pais (genitores), mas

também aos avós ou quaisquer outras pessoas que detenham a guarda ou vigilância (guarda momentânea) do incapaz. Além disso, a legislação brasileira procurou conceituar de forma ampla e genérica, para melhor aplicação do direito nos casos concretos, o que é a alienação parental, e assim dispôs: “alienação parental é a interferência na formação psicológica da cri- ança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância.” O direito brasi- leiro busca, com o estabelecimento das inovações legislativas, fortalecer o direito fundamental do menor à convivência familiar, regulamentado no capítulo III do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que diz respeito ao direito da criança e do adolescente ao convívio com ambos os pais, e que também se encontra preceituado na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 227 (wikipedia.org).

Atualmente são comuns os desentendimentos familiares, pois estamos vivemos em um mundo de muitos conflitos. Isso faz com que haja o afastamento entre pais e filhos e também entre irmãos. Na maioria das vezes essas brigas entre família chegam a um ponto extremamente crítico ocorrendo violência. Mães e filhos são espancados pelo pai ou então os filhos cometem atos contra os próprios pais. As crianças crescem em tais famílias com o entendimento de que tal tipo de convívio é normal. Esses desentendimentos familiares são principalmente o resultado de adultos codependentes e também podem ver-se afetadas pelos vícios, como o abuso de substâncias (álcool, drogas etc.).

Os conflitos entre familiares ocorrem independentemente da questão social, financeira, ou intelectual, embora, preferimos acreditar que é as classes menos afortunadas que tem maiores problemas de relacionamento, o que não se mostra verdade. Os casos que chegam ao conhecimento dos profissionais que atendem nos conselhos são em sua maioria desentendimentos ocorridos nas famílias de baixa renda, que vivem em situação de grande dificuldade, tanto financeira quanto emocional, sendo esses fatores que acabam contribuindo para o surgimento de violências e conflitos familiares. Porém, tem-se conhecimento, embora na grande maioria das vezes nada oficial, devido a vergonha que temem passar tanto vítima quanto agressor, que a violência também está presente nas classes altas, ou nas classes de pessoas com mais poder aquisitivo e instrução, logo, como são pessoas “conhecidas” na sociedade, os casos são, na grande maioria das vezes abafados, ou mesmo resolvidos entre quatro paredes, onde com certeza alguém terá que ceder, baixar a cabeça e acatar a decisão. E,

normalmente esse “alguém”, é uma mulher, ou pior ainda, uma criança ou um adolescente. Tudo para manter as aparências.

No quadro de casos pesquisados, também foram registrados no Conselho Tutelar do município de Ijuí/RS, ocorrência como Suposto Abuso e Exploração Sexual. Embora em me- nor número, mas de grande importância para a comunidade. O importante seria, que nenhum caso tivesse ocorrido, algo quase impossível de acontecer, esse número embora pequeno, ain- da inspira cuidados, devido à importância da pouca idade das supostas vítimas e/ou a gravida- de de uma real exploração sexual. Em um suposto abuso, não se tem certeza se o mesmo ocor- reu, já, numa exploração sexual, é evidente que alguém está sendo explorado, podendo ser tanto uma criança imatura em seu desenvolvimento, sendo incapaz de compreender o que se passa, a ponto de poder dar o seu consentimento, quanto um adolescente que ainda não tem capacidade de reconhecer claramente as regras.

Fica evidente, portanto, a grande importância que tem o Conselho Tutelar, na missão de zelar para que tudo aquilo que esteja assegurado em lei aconteça na prática na vida de crianças e adolescentes. Atualmente, podemos perceber uma enorme mudança no olhar direcionado a esses menores, porém, infelizmente, muitos municípios brasileiros ainda não contam com um Conselho Tutelar, sendo que outros mantêm seus conselhos em funcionamento aparente, como mero trampolim para a política, sem qualquer atuação relevante junto à comunidade. São poucos os municípios que dão o real valor a esse órgão insubstituível e indispensável à qualidade de vida das crianças e adolescentes que o procuram, que dele necessitam. Segundo fala da coordenadora, “o Conselho Tutelar, veem a ser muitas vezes, o barco de salvação de muitos jovens, seu ponto de refúgio e proteção”. Obviamente, Conselhos Tutelares que servem de cabide de emprego, não estão à altura da função que lhes foi atribuída pela Constituição, sendo que os conselheiros devem ser atuantes, manter sua autonomia e sua liberdade de ação, ainda que pagos pelo Executivo local, submetendo-se apenas ao Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, ao Ministério Publico e à comunidade que os elegeu.

CONCLUSÃO

As relações humanas, por sua natureza são marcadas por conflitos, devido à complexidade de sentimentos que permeiam o ser humano na sua necessidade de viver em grupo.

Conforme proposto, este trabalho teve por objetivo pesquisar, analisar, entrevistar e descrever o atendimento realizado pelo Conselho Tutelar do Município de Ijuí/RS as crianças e adolescentes.

De tal modo, iniciou-se, relatando a história de luta por direitos da criança e do adolescente, em âmbito internacional, logo após, passou-se a abordar o tratamento dispensado ao longo da história para estes indivíduos no Ordenamento Jurídico Pátrio, para só então, adentrar mais especificamente na atual situação na qual estão envolvidas nossas crianças e nossos adolescentes.

Chegou-se a conclusão de que as crianças e os adolescentes nos tempos remotos não vislumbravam nenhuma espécie de direitos, sendo sua existência completamente insignificante, dando ao pai o direito de com ela fazer o que melhor lhe aprovasse.

Percebe-se que quase nada mudou até os dias atuais. Nota-se que a evolução jurídica do direito da criança e do adolescente por muito tempo ficou a mercê de códigos criminais, ex, código do menor, sendo o tratamento dispensado à criança e ao adolescente negligente e discriminatório, até o surgimento da Constituição Federal Brasileira, e com ela o nascimento do ECA.

Logo, com essas duas leis, a CF e o ECA, nasce também o entendimento de que a partir do momento em que a criança e o adolescente são considerados sujeitos de direito, significa que eles deixam de ser tratados como sujeitos passivos, vindo possuir titularidade de direitos da mesma forma que os adultos.

Porém, embora todo o amparo dado pela Constituição Federal, pelo ECA, (Estatuto da Criança e do Adolescentes instituído pela Lei n. 8.069/90), e não menos importante, pela Carta Magna, nos dias atuais, o que se verifica é que os casos de violência praticada contra eles continuam sendo calculadas infelizmente em grande escala.

Ainda não se encontrou um equilíbrio entre o educar e o espancar. Ainda temos na sociedade indivíduos adultos se achando no direito fazer com nossas crianças o que bem lhe convier, achando que os mesmos são desprovidos de quaisquer direitos.

Poucas pessoas reconhecem que as crianças e os adolescentes não possuem plena maturidade física e psíquica, para entender o que se passa ao seu redor, sendo que necessitam de proteção especial integral para que seus direitos sejam resguardados e seu desenvolvimento seja saudável.

Esquecem que as experiências durante o período infanto-juvenil refletem em sua constituição enquanto indivíduo adulto no futuro e, consequentemente, em nossa sociedade.

Segundo Dimenstein, (1993) “Por trás de um garoto abandonado existe um adulto abandonado: O garoto abandonado de hoje é o adulto de amanhã. nesse círculo vicioso, todos são vítimas – vítimas de uma sociedade que não consegue garantir a paz social.” Somos todas vítimas do tratamento que dispensamos ou deixamos de dispensar ao presente do futuro, nossos filhos, nossas crianças e adolescentes, todos os dias. Ainda comenta Dimenstein que o UNICEF, (fundo das nações unidas) “faz intensa campanha para a conscientização da população de que esses maus tratos são crimes e que denuncia-los é um ato de cidadania e o único modo de salvar as vítimas.”

Abordou-se também, a criação da instituição Conselho Tutelar, sua estrutura e composição. Concluiu-se que o mesmo nasceu para ser porta voz das crianças e dos adolescentes em situação de risco de qualquer tipo de violência e trouxe consigo uma

esperança para um eficiente atendimento aos menores necessitados, buscando devolver à eles os direitos que lhe cabem por natureza.

Desse modo, diante dos direitos da criança e do adolescente, é muito importante que se adotem medidas eficazes e que, se atualizem constantemente os dispositivos presentes para promover maior eficácia na garantia da proteção integral à criança e ao adolescente.

Para finalizar esse trabalho, é preciso deixar claro a importância que deve ser dada as redes que protegem essa população estudada. Essas redes, devem acima de tudo trabalhar unidas, articulando, repassando, discutindo em conjunto as necessidades de cada uma, buscando assim uma forma clara o objetiva no momento de interferir em uma violação dos direitos das crianças e dos adolescentes.

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