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3 CONSTRUINDO NINHOS DE BARRO: TECENDO CONEXÕES

4.1 DANÇA DESOBEDIENTE DE CORPOS BIXA-DOSS EM

Em um momento político tão perturbador que estamos vivendo em nosso país, fomentar a criação artística torna-se fundamental para mensurarmos perspectivas de um Brasil possível de existências, principalmente as negras e LGBTQI+ e outras minorias sociopolíticas. Uma das abordagens desse projeto tem como base minhas trajetórias no tocante de que emergi da minha percepção na experiência de ser uma artista, pesquisador, ativista, negro, gay, periférico e acadêmico da Dança.

130 O feminismo negro nos auxilia na questão de entendermos a urgência de uma abordagem interseccional no ensino e aprendizagem de toda e qualquer dança, com foco aqui para as que pretendem ser uma dança desobediente afrocentrada ou produzir configurações de saberes estéticos de dança a partir da ancestralidade africana e afro-brasileira junto às subjetividades e identidades de gênero, sexualidade, classe e raça, na tentativa de cumprir as Leis 10.639/03 e 11.645/08, ou não.

Ao fazer essa abordagem de modo interseccional ampliamos os diversos modos de existências e resistências negras na dança. Como as que ocorrem pelos corpos de LGBTQI+ negros em vários contextos sociais e culturais nas periferias brasileiras, a exemplo das bixas pretas dançarinas, coreógrafos e reis dos blocos afros de Salvador. Corpos que nesse diálogo chamarei de corpos Bixa-Doss.

Neste sentido é importe destacar que o termo/discurso ativista bixa, com “X”, faz referência simbólica ao Orixá Xangô e os seus machados (oxê/osé) representando a justiça, assim como faz analogia às encruzilhadas como espaço de sabedoria ancestral a partir de Exu enquanto dinâmica de existências possíveis e ao Al Hajj Malik Al-Habazz, ícone da luta nacionalista negra estadunidense, mais conhecido como Malcolm X. Além de ser uma linguagem de sentidos específicos utilizado nos diálogos da comunidade LGBTs e ativista LGBTs negros em especial no Brasil e América Latina que ativistamente vem sendo ressignificada de forma positiva a sua origem de conotação pejorativa, homofóbica, sexista, misógina e machista para demarcar demandas e existências de corpos negros, bixas pretas, afeminadas e periféricas.

Assumimos também o termo “DOSS” em homenagem a memória do ativista negro e LGBT estudante de geografia (UFBA) Felipe Doss. Nesta perspectiva os termos ativistas Bixa preta, corpos Bixa-Doss, dança desobediente afro-centrada, dança desobediente afroqueer surgem como ato político em uma perspectiva decolonial e interseccional, por demarcar a urgência em tornar visíveis as existências e experiências específicas na dança, que no jogo das opressões coloniais e capitalistas afetam corpos negros,

131 negras e LGBTQI+ negros, os quais fazem de suas Danças/Dança afro- brasileira o único lugar possível de sua existência humana, étnica, condição de gênero e sexualidade.

Entendemos, assim, como um contexto de fala, um contexto de construção de um processo identitário a Dança Afro/Dança de estéticas negras que, aqui nomeadas, não se resumem às danças ligadas ao universo religioso de matriz africana e afro-brasileira. Mas, de suas releituras para o contexto cênico ou não com todas as possibilidades de (re) criação que a arte permite. Neste projeto, pensamos a Dança Afro como dança de estética negra brasileira contemporânea e como ação cognitiva do corpo, pois é um projeto corporal emancipatório e reestruturador das representações sobre o corpo negro na dança. Nós a propomos tecida em conjunto, o corpo e a dança, a pessoa, ambiente/natureza, política e ativismo. Esses fatores não podem ser entendidos como partes isoladas na criação e no ensino de Dança Desobediente afrocêntrica, seja qual for a sua existência de gênero ou sexualidade.

Argumento que, não basta falar de corpo e dança negra com menções na África e sua diáspora para ser desobediente, se esses corpos e essa dança não forem tratados de modo interseccional, principalmente em suas dimensões de existências de suas subjetividades e identidades de gênero, sexualidade e classe.

Com o foco aqui para as LGBTs e LGBTs negros, isso é um exemplo, porque uma dança desobediente afrocêntrica não pode reproduzir a lógica machista e heteronormativa das danças brancas colonizadoras, nem a busca por um essencialismo cultural, ancestral ao ponto de não considerar a contemporaneidade, identidades, subjetividades desses outros modos de ser e de se perceber negro ou negra.

Ao nomear as opressões de raça, sexualidade, classe e gênero entende- se que não há necessidade e nem devemos hierarquizar tais opressões. É sob esta perspectiva que guio nosso diálogo sobre a dança desobediente com projeto interseccional para pensar o ensino e a criação de dança. Como nos explica Luiza Bairros (1995):

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(...) Raça, gênero, classe social e orientação sexual reconfiguram-se mutuamente formando (...) um mosaico que só pode ser entendido em sua multidimensionalidade. (...) Uma vez que as dimensões de raça, gênero, classe e sexualidade não estão separadas. Do ponto de vista da reflexão e da ação política, uma não existe sem as outras. (BAIRROS, apud RIBEIRO, p.70)

Uma vez que são estruturais, essas dimensões não podem ser pensadas de forma separadas, pois elas são corpo e sendo corpo nossa existência se dá por completo, ou seja, no que somos ou com a dança que criamos. É urgente pensarmos em como criar estratégias de sobrevivências combatendo essas opressões de formas indissociáveis, criando projetos políticos culturais e artísticos de danças com novos marcos civilizatórios para construirmos juntos um novo projeto educacional de dança que pense a sociedade de fato como um campo democrático e de direitos iguais.

Estas perspectivas, quando tiramos da invisibilidade a voz e a produção intelectual artística de corpos negros, não provocam apenas uma cisão entre as narrativas dominantes, historicamente legitimadas em nosso país, mas principalmente a urgência por existência de saberes negros na dança ao passo que demarca o lugar de existências plurais de falas. Tornam-se cruciais para evidenciarmos a produção e atuação do artivismo negro e sua diversidade de gênero, classe e sexualidade, que ao longo desse tempo vem promovendo insurgências e disputas de narrativas contra o modelo dominante de classe e identidade de gênero em nossa sociedade com reflexos na dança.

Nesse sentido, pensar o ensino e aprendizagem de uma dança desobediente afrocêntrica ativista de políticas negras no ensino e aprendizagem de dança a partir de novas premissas torna-se fundamental para que possamos desestabilizar verdades socialmente construídas. Para tanto, é necessário segundo Edilza Sotero (2013) citada por Djamila Ribeiro (2017):

(...) pensar intersecção das desigualdades, na qual a mesma pessoa pode se encontrar em diferentes posições, a depender de suas características. Assim, o elemento representativo das experiências de ser e fazer ativismo estaria assentado no entrecruzamento entre gênero, raça, classe, geração, sem predominância de algum elemento sobre o outro. Do mesmo modo que a ausência de alguns deles. (SOTERO, 2013, p.36 apud RIBEIRO, 2017, p.59)

133 Temos que proclamar por uma teoria da diversidade das experiências na dança, pois mesmo estando em um grupo social comum, nossas experiências distintas são demarcadas pela localização social que ocupamos via nossa construção social de raça/cor, gênero, sexualidade, todas estabelecidas nas relações de poder. Patrícia Hill Collins nos diz que precisamos entender as categorias de raça, gênero, sexualidade como elementos da estrutura social que emergem como dispositivos fundamentais e criam grupos em vez de pensar essas categorias como descritivas da identidade aplicada aos indivíduos.

Para que possamos transgredir essa política reacionária sustentada por uma economia sexual especifica, heterossexual e branca, Hall (2009) acrescenta que:

O modo como políticas transgressoras são, em um domínio, constantemente suturadas e estabilizadas pelas políticas reacionárias ou não examinadas em outro domínio só pode ser explicado por este contínuo deslocamento-cruzado de uma identidade por outra, de uma estrutura por outra. Etnicidades dominantes são sempre sustentadas por uma economia sexual específica, uma figuração específica de masculinidade, uma identidade específica de classe. (HALL, 2009, p.25)

Não existe garantia nem progresso quando pautamos nossas danças levantando a bandeira de uma identidade racial negra, essencializando um discurso do teatro negro, dança negra, cinema negro, música negra, demarcações nas quais onde pensamos estar seguros. Invisibilizando outros modos de ser e se pertencer negro enquanto corpo e arte de políticas negras. Pois existe uma produção desobediente de danças negras LGBTs e feministas negras diversas que não podem ser silenciadas por uma masculinidade ancestralista heteronormativa e homogênea.

Existe sim uma política ativista negra na dança pela qual vale a pena lutar, uma experiência negra desobediente afro-centrada na formação, criação e ensino de dança, ou seja, na vida, elaborada a partir de interseccionalidade de corpos negros sem pretensões de determinar modelos de desobediências, nem tampouco gerar corpos obedientes a desobediências, por entender que uma desobediência sempre será singular e específica de cada pessoa ou

134 grupo pelos motivos que afetam suas singularidades. E este é um caminho para refutar o modo universal reducionista de se pensar os corpos negros em sua complexidade na Dança.

A trajetória do ativismo negro nesse país sempre fez história e permitiu que chegássemos até aqui. Rompeu com o silêncio imposto secularmente ao povo negro e outras minorias sociais. O empenho de ativista negros e negras na dança, e em outras áreas, em nosso país e de outras partes do mundo, na África e suas diásporas, transformaram em realidade uma presença significativa de negros e negras nas universidades e alguns direitos conquistados, ocupando espaços antes majoritariamente brancos. Estamos problematizando, denunciando e ocupando nosso lugar de fala na luta por direitos iguais de existência humana, contra essa voz única que nos oprime.

Pensando nessa trajetória ativista negra foi possível avançarmos nas discussões de raça, gênero, sexualidade, com contribuição fundamental e histórica da militância de ativismos de mulheres negras, que abriram caminhos para que hoje ampliemos nossas pautas de reivindicações no que se refere às outras formas de existência negras e suas respectivas identidades de subjetividades de gênero e sexualidade no contexto LGBT.

No ano de 2018 completa-se 50 anos da morte do ativista dos direitos humanos Martin Luther King, o que nos faz refletir sobre o quão desafiador tem sido criar lócus de resistência para confrontar esse sistema patriarcal, racista e eurocêntrico e suas engrenagens de poder presentes inclusive na dança. O percurso da história tem nos evidenciado isso.

E assim como citei Luther King, tenho o dever moral de mencionar mais uma tentativa perversa de silenciar-nos por parte desse governo ilegítimo, fascista e golpista. Refiro-me ao caso do assassinato de uma das vozes feministas negra, lésbica e de favela mais ativas no cenário político do estado do Rio de Janeiro nos últimos tempos. Estou falando do assassinato da ativista negra Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, ocorrido na noite de 14 de março de 2018, após ela coincidentemente deixar o evento “Jovens negras movendo o mundo”. Hoje mais do que nunca sua fala se junta à fala de outras ativistas e ecoa mais forte que antes em nossas ações, em nossas

135 danças e em corpos políticos desobedientes afrocentrados principalmente dos LGBTQI+.

Estes fatos ocorridos com Marielle e Felipe Doss nos mostram a nossa pluralidade de existências mesmo fazendo parte de um mesmo grupo social, como essas singularidades de experiências opressivas refletem em nossos modos diferenciados de atuar ativistamente, em nosso caso por meio da dança.

Ângela Davis em seu livro “Mulheres, Cultura e Política”, no capítulo A Arte na linha de frente: Mandato para uma cultura do povo, cita o ativista Paul Robson (1985) em um de seus discursos para os direitos iguais para pessoas negras nas artes, ciências e outras profissões. Parece-me ser bastante oportuno para este momento por nos permitir ter a dimensão do desafio a ser enfrentado por artistas progressistas e pessoas envolvidas no ativismo político negro. Neste sentido, como reconhecer de maneira coletiva o legado da nossa cultura “popular negra” e transmiti- lo para as massas de nosso povo?

A quem, em sua maioria, tem sido privado o acesso aos espaços sociais reservados à arte e à cultura? É preciso lembrar que no Brasil, uma das tradições mais importantes de resistência e de grande potência criativa da arte do povo surgiu da história da militância de negros e negras, das lutas por igualdade e liberdade quilombolas, assim como do movimento negro brasileiro e outras organizações. Juntos esses espaços de organizações políticas e de resistência fomentaram desobediências civis e epistêmicas pela Arte/Dança, encontrando no corpo o lugar de existência possível sendo corpo político.

Na capoeira, nas escolas de samba, com o movimento Black Power, o teatro experimental do negro de Abdias do Nascimento, a dança afro de Mercedes Baptista, o grito que ecoa em corpos de bixas pretas de Vera Verão, a referência singular de Madame Satã, o frevo, o coco de roda, o funk ativista de bixas pretas, das monas travestis, trans e dissidentes na música de hoje, no pagode baiano, a força revolucionária dos blocos afros com suas danças de reis, rainhas e suas alas coreografadas, a dança do passinho no funk carioca, o hip hop e os diversos estilos de danças LGBTs contemporâneas, com ou sem salto no contexto brasileiro.

Ângela Davis (2017) lança provocações sobre o quanto é fundamental explorar essa tradição revolucionária e desobediente, compreendê-las, reivindicá-las e tirar

136 delas a sustentação cultural que pode nos ajudar a preparar uma contraofensiva política e cultural às instituições e às idéias que nos jogam para o retrocesso, semeadas pelo capitalismo monopolista avançado - acrescento monopolista de natureza patriarcal, eurocêntrica, racista, heteronormativa e lgbtfóbica. Ao citar Marx e Engels, Ângela Davis afirma que ambos os pensadores observaram há muito tempo que a arte é uma forma peculiar de consciência social, que tem o potencial de despertar nas pessoas tocadas por ela um impulso para transformar criativamente as condições opressivas que as cercam. A arte pode funcionar como sensibilizadora e catalisadora, impelindo as pessoas a se envolverem em movimentos organizados que busquem provocar mudanças sociais radicais. A arte é especial por sua capacidade de influenciar tanto sentimentos como conhecimentos:

A arte progressista pode ajudar as pessoas a aprender não apenas sobre as forças objetivas em ação na sociedade de suas vidas interiores. Em última análise, ela pode iniciar as pessoas no sentido da emancipação social. (...) com o objetivo de definir o papel que ela pode representar na aceleração do progresso social. (DAVIS, 2017, p.166)

Podemos evidenciar os fortes vínculos entre a arte e a luta pela libertação negra. A história da cultura afro-brasileira, assim como em toda diáspora africana, contém importantes ligações para aquelas pessoas interessadas em estreitar os laços entre arte ativista negra, movimentos populares e criação de danças desobedientes afro-centradas. De modo que eu destacaria, dentre as diversas formas de arte historicamente associadas à cultura afro-brasileira, a música e a dança desobedientes de ativismo negro no cenário nacional que atuaram como principais catalisadoras no despertar da consciência social da comunidade negra baiana e do Brasil.

Como exemplos, cito os ativismos pioneiros dos Racionais MC, do samba Reggae do Olodum, dos blocos afros Ilê Aiyê, Malê de Balê em Salvador e Akomabu em São Luiz do Maranhão, que com sua revolução musical e na dança fundada na ancestralidade e discurso ativista político na realidade da população negra brasileira, representam papéis fundamentais e instrumentais na operação e na organização de insurreições antirracistas por meio de suas músicas e danças de resistência e existências que influenciaram outros movimentos populares na história contemporânea do movimento negro na Bahia e por todo país. Contribuindo de modo

137 singular para a valorização estética e o fomento de danças desobedientes afrocêntricas.

Ao falar de estética negra e ativismo e dança desobediente não poderia deixar de citar o movimento Black Power no Brasil, as casas de candomblé, capoeira e o samba em suas várias pluralidades no território brasileiro, sendo corpo e música ancestral ao mesmo tempo. As canções e as danças desobedientes formaram uma linguagem complexa que tanto incorpora quanto traz à tona um profundo anseio por lugares de existências e de fala, liberdade, visibilidade e direitos civis. Um contínuo de luta que é estético e político ao mesmo tempo, que hoje ganha outros ecos a partir de nossas interseccionalidades presentes nas vozes que rompem com o silenciamento imposto historicamente, nos revelando outras narrativas de existências negras.

Temos o ativismo das performers Musa Michelli Mattiuzzi, Denise Carrascosa Jaqueline Elesbão, Edileusa Santos, Inaicyra Falcão, Nadir Nóbrega, Mercedes Baptista, Leda Ornelas, Amélia Conrado, Leda Maria Martins e tantos outros ativistas negras que por meio de sua arte fomentam uma consciência política autônoma. Todas essas existências e diversidades de ativismos negros suscitam-me várias questões. Pontuarei algumas delas, como autocrítica para o campo de pesquisas de danças negras, evidenciando um dilema que tenho percebido em minha trajetória artística e acadêmica de dança.

Existe certo discurso de pretensões muitas vezes universais e homogêneas no campo da dança referente aos corpos negros em seu estado de pertença cultural, pessoal e subjetiva, assim como sua produção artística. No percurso da pesquisa, puderam ser constatados nos modos de agir e proceder do currículo e ações formativas como se pensa os corpos e as danças negras na Escola de Dança da UFBA.

O diálogo que venho tecendo aqui propõe danças desobedientes afrocentradas em seus modos plurais de existências e nos dá uma dimensão do quanto é problemático tratarmos os diversos modos de danças e corpos de estéticas negras nas artes de modo universal e homogêneo apenas pela categoria “cor/raça.” Reduzindo e invisibilizando as diversas maneiras de ser e se perceber mulher negra, mulher trans, bichas pretas, artistas negros, de ser corpo.

138 É urgente se abdicar, revisar, atualizar o discurso e as estruturas universalizantes ao tratarmos de artes e corpos negros. É importante destacar que historicamente as feministas ativistas negras sempre pautaram suas especificidades enquanto mulheres negras no Brasil e de outras partes do mundo. Pela importância histórica e na atual contemporaneidade ao falar de ativismo, eu não poderia deixar de citar algumas delas por tamanha contribuição com o tema. Mulheres negras como: Ângela Davis, Sueli Carneiro, Leila Gonzalez, Kimberle Crenshaw,Luiza Bairros, Audre Lorde, Bell Hooks, Chimamanda Ngozi Adichie, Spivak, Conceição Evaristo, Patrícia Hill Collins e Marielle Franco. A partir de estudos da produção dessas intelectuais negras, eu lanço algumas questões para o diálogo desta pesquisa:

1. Quem são e quantos são os ativistas/acadêmicos e pesquisadores negros LGBTs da dança que produzem dança com recorte de raça, gênero, sexualidade e classe na academia?

2. Quando propomos uma dança negra no singular, estamos falando de que corpo negro em específico?

3. Os estudos sobre ancestralidade e cultura dita popular na formação de dança consideram as subjetividades de identidades de raça, gênero, sexualidade e classe?

4. Ser só negro ou negra nos basta?

5. O que entendemos por danças populares? Que dança popular queremos para a formação de dança no Ensino Superior e na escola?

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