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CAPÍTULO 3 CORPO E DANÇA COMPÕEM UMA ESTÉTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA

3.2. A DANÇA EMBELEZA O SIMBOLISMO DA CULTURA

Apreciar as danças tradicionais possibilitou a constatação de uma beleza delineada por um campo de significações que ultrapassa as definições conceituais fechadas de pensamento, permitindo um engajamento subjetivo de nosso corpo com a estética dessa obra artística, sensibilizando nosso olhar para a multiplicidade de significações existentes nos objetos cênicos e nas músicas do Araruna. Contemplar as danças propiciou uma vivência sensível, repleta de emoção e diferentes pensamentos sobre o corpo e a tradição, ampliando o entendimento sobre o Araruna, proporcionando, assim, novos horizontes estéticos para a Educação Física. A dança embeleza os símbolos da cultura, bem como também é embelezada por eles através da reversibilidade entre diversos saberes tradicionais e múltiplas significações estéticas existentes nas narrativas dos corpos brincantes. Dessa forma, são reveladas outras ideias e outras visibilidades para a construção de novos elementos estéticos para a corporeidade humana. Os símbolos das danças tradicionais potencializam a trama de relações sensíveis e comunicativas entre o

corpo, o mundo e a vida, alargando a atmosfera de conhecimentos estéticos da Educação Física.

Ao dançar, os corpos brincantes se entregam ao mundo da tradição e se transformam na própria dança. Nesse sentido, corpos velhos, jovens, femininos, masculinos, negros, brancos e pardos dançam com emoção e prazer, representando os personagens de barões e baronesas que vivenciavam suas danças e festas de maneira luxuosa e majestosa. Esses corpos brincantes encenam lindamente danças capazes de projetar o espectador à contemplação estética de cenas de outro contexto espaço-temporal, isto é, de outro contexto social e cultural. Através da presentificação simbólica das casacas, fraques, cartolas e leques, os corpos brincantes dançam, interagem, brincam, vibram e representam, ampliando suas redes de sentidos existenciais com o mundo e, ao mesmo tempo, desvelando qualidades, valores, intenções, belezas e traços de nossa ancestralidade ocidental.

Os corpos brincantes compartilham diversas significações estéticas e simbólicas que traspassam nossa percepção, provocando inquietações, alegrias e prazeres através do envolvimento com o mundo vivido do Araruna. Nesse sentido, buscamos ampliar nossas reflexões sobre a simbologia do leque utilizado pelas dançarinas do Grupo. O leque é visto como símbolo sagrado de determinadas culturas, representando a imortalidade e a divindade do vento ou mesmo se revela como emblema de dignidade real, simbolizando poder imperial. Essa última significação é a que mais se aproxima da intenção cênica expressa pelas brincantes do Araruna. Elas interpretam majestosamente as personagens de mulheres da aristocracia brasileira, as senhoras de engenho.

Em outras culturas, o leque também se relaciona ao pássaro, simbolizando um instrumento de libertação da forma que delineia uma imagem de voo em busca de dimensões transcendentais. Nesse sentido, a imagem de um voo do pássaro Araruna pode fazer o corpo dançar de modo tão leve e belo, conduzindo a imaginação do dançarino e também do espectador a imbricarem-se ao poder simbólico da dança. O sentido metafórico de alçar voo pode possibilitar a emancipação das ideias e das gestualidades do corpo dançante. A ideia cênica do voo do Araruna pode proporcionar um estado de vertigem e prazer no dançar, gerando infinitas possibilidades de composição cênica e coreográfica para o corpo, capazes de ampliar a existência humana e igualmente o campo de conhecimento relativo à dança, à sociedade e à própria Educação Física.

Alçar o voo do pensamento sobre as danças do Araruna é um exercício de reconhecê-la como um conhecimento estético que expressa significações culturais da sociedade, haja vista que “[...] a dança é manifestação da cultura, é conhecimento e forma de comunicação a ser apreendida a partir de várias linguagens corporais criadas e vividas pela humanidade” (PORPINO, 2006, p.107). A dança origina uma estética da cultura em sua arte. Quando o corpo cria e dança uma coreografia, ele se insere em um universo estético que proporciona um entrelaçamento de múltiplas relações simbólicas da cultura. Esse dançar traz consigo múltiplas narrativas culturais que permitem ao corpo dançar e recriar a estética da tradição, gerando novas composições coreográficas através da reversibilidade de sentidos e significações do Grupo Araruna. Logo, o processo de criação em dança traz ao corpo o desafio de improvisar, inventar, elaborar outras formas de movimento, imputando outros sentidos à dança, ao corpo e à Educação Física.

Entende-se que:

A dança é um ir e vir de formas impregnadas de sentidos e sentidos impregnados de formas que são criados a cada momento de sua realização. Essa recriação é ao mesmo tempo única e coletiva, pois cada ser humano a recria a partir de suas próprias experiências estéticas, mas tais vivências só podem ser entendidas a partir da cultura que lhe dá sentido (PORPINO, 2006, p.106).

A tradição potencializa nosso sentimento simbólico de pertencimento a cultura do RN, bem como mobiliza a Educação Física a reconhecer a importância do Araruna. Isso mobiliza uma visão sobre uma estética capaz de promover e apoiar a reativação das danças do Grupo, possibilitando que todos os natalenses tenham acesso a esses conhecimentos culturais através de uma atmosfera de bem-estar, festividade e lazer na Sede do Araruna. Além disso, a Educação Física necessita de refletir sobre o Grupo Araruna através de múltiplas ideias e vivências sensíveis com os corpos brincantes, que superem a fragmentação de saberes e a imobilização do corpo, compondo uma estética que entrelace novos motivos de dança e também outros sentidos para a Educação Física.

Outra possibilidade de composição coreográfica pode ser realizada a partir do imaginário criativo apresentado no texto de Tibúrcio (2011). A autora ratifica a ideia de que é possível configurar um imaginário criativo que permita o contato do corpo com o imprevisível e o inusitado para que o movimento ganhe forma e ordenação.

Dessa maneira, é criada a estruturação estética de uma dança a partir do exercício de pesquisa sobre o tema imaginado, bem como pelo exercício de experimentação de possibilidades de composição. Assim, é possível exemplificar esse imaginário criativo no processo de criação em dança da seguinte maneira:

[...] para criar uma dança posso partir de uma ideia sobre um conteúdo de dança (uma manifestação dançante que conheço), de uma memória sobre uma dança vivenciada durante a infância ou de uma emoção experimentada ao dançar, de uma dança que apreciei num espetáculo assistido ou por meio de um vídeo ou de fotografias. Posso também recorrer a imagem que é gerada pela leitura de um texto informativo sobre uma expressão dançante, de uma poesia, de um conto. Essa imaginação pode ser ainda exercitada através de uma dança que vivenciei ou por meio da apreciação de um quadro, de uma escultura ou de outra linguagem artística. Nesse sentido, temos um leque de motivações que podem desencadear o estímulo para nos sentirmos mobilizados para criar algo (TIBÚRCIO, 2011, p.11).

A visão de Tibúrcio (2011) é valiosa para o processo de composição coreográfica, porque esclarece que todo o material disponível sobre uma dança pode ser um motivo de criação artística. Partindo desse entendimento, vemos que a reflexão estética sobre uma dança também pode levar em conta tudo o que se tem sobre a mesma, como foi o caso de nosso objeto de pesquisa, o Grupo Araruna. Nesse sentido, pode-se ter contato com a obra artística por meio de diversas formas de acesso e conhecimento sobre a mesma, havendo, assim, a reprodução, (re)significação e/ou criação de repertórios das danças.

Tibúrcio (2011) explica que os processos criativos em dança podem ser configurados de diferentes maneiras: considerando o movimento em si e sua lógica própria para gerar uma dança; a coreografia sendo vivenciada com ou sem música ou a partir de sua problematização, levando em conta as respostas verbal e/ou gestual dos dançarinos; fazendo-se uso de repetições gestuais como instrumentos de reconstrução dessa dança; realizando a transformação das próprias histórias dos dançantes; propiciando exercícios de improvisação; e imaginando uma composição a partir de questionamentos, tais como: em que contexto é possível compor a dança? Ela será composta por uma pessoa ou será um trabalho coletivo? Quem são aqueles que dançam (faixa etária, sexo, realidade sociocultural, etc.)? Quanto tempo existe para configurar esse processo? Entre outras interrogações pertinentes para a criação em dança.

A referida autora destaca a necessidade de realizar uma pesquisa sobre a dança que permita uma abertura ao improviso, ao acaso. Convocando todos os

corpos a dançar e a participar da construção das cenas, alimentando, inclusive, a interação corporal dos próprios espectadores, que se tornam autores de trechos da obra. Desse modo, cria-se uma possibilidade estética de abertura ao novo e ao inédito na experiência do dançar. No que diz respeito ao Araruna, vemos que a única coreografia que tem abertura para a participação dos apreciadores é a Valsa, como foi descrito no capítulo um.

Percebemos que a estética do corpo brincante é estruturada por experiências de dança que podem dialogar com o processo de criação coreográfica. Nesse sentido, o estudo dos símbolos da tradição permitiu a criação de novos sentidos e significados sobre a existência das danças do Araruna. A maioria das idas a campo, junto ao diálogo com nossos interlocutores, possibilitou o entendimento de que há beleza até mesmo na tragédia. Essa imagem relativa à noção de “tragédia” refere-se ao fato de que identificamos diversas situações que atestavam um dramático processo de desaparecimento vivenciado pelos brincantes do Grupo Araruna.

Todo nosso cenário investigativo permitiu um exercício de percepção que mostrou o caráter polissêmico e multireferencial da dança na contemporaneidade. Segundo Porpino (2006), a dança parece não se adequar às múltiplas classificações atribuídas às diversas manifestações da dança no Ocidente. “No espaço plural contemporâneo, os muitos dançares se confundem, tornam-se simbióticos, fazendo com que o desejo de classificar, de separar, de dividir as manifestações dançantes seja cada vez mais difícil” (PORPINO, 2006, p.109).

Porpino (2006) reconhece que dança contemporânea se mostra como uma manifestação mais explícita desse fato, pois há grupos que associam expressões das danças tradicionais à técnica do Balé como possibilidade de criação de uma dança totalmente nova, a exemplo do Grupo Corpo. Há também inúmeras companhias que tematizam as danças da tradição, recriando-as a partir de objetivos da dança teatral, a exemplo dos grupos como Ballet Folclórico da Bahia ou Balé Popular do Recife, dentre tantos outros grupos brasileiros como o Grupo Parafolclórico da UFRN. Este último realiza a produção de espetáculos de dança, (re)significando os folguedos tradicionais, levando-os aos palcos, e demais espaços artístico-culturais, com uma nova abordagem cênica, diferente daquelas vivenciadas no cotidiano das comunidades de origem (MEDEIROS, 2010; PORPINO, 2006).

Compreendemos que essas produções artísticas são inspiradoras para se refletir sobre o processo criativo em dança, porque vemos uma hibridação de

técnicas, inspirações cênicas, linguagens artísticas e estilos de dança. Todas proporcionam inúmeras estéticas para o corpo por meio de diálogos com a diversidade artística-cultural das expressões dançantes do Brasil. Essas produções podem mobilizar a Educação Física a um exercício reflexivo sobre a composição em dança na contemporaneidade. Com esse olhar, nosso exercício reflexivo se ancora na metáfora dançante de voos de pensamento relativo à simbologia do pássaro Araruna. Nessa viagem, buscamos imprimir novos sentidos estéticos à tradição, ligando-os às significações culturais entre o feminino e o masculino, desvelando de novos sentidos para a vida.

A vida humana e o próprio universo da dança são fenômenos complexos, repletos de múltiplas significações culturais, que podem ser hibridizados e dialogados com a Educação Física na contemporaneidade. Nesse sentido, os símbolos da tradição possibilitam que o corpo alimente sua imaginação de sentidos que podem superar a visão fragmentada do dançar, proporcionando-lhe uma estética que potencialize a capacidade de romper com as regras rígidas de situações aparentemente imutáveis. De maneira que seja aberto um espaço para a reflexão sobre as diversidades existenciais através do exercício de criação coreográfica e reconstrução de uma obra artística.

A Educação Física pode proporcionar ao corpo, através do exercício de composição coreográfica, uma dança que impulsione uma forma emancipadora e conciliadora do homem com o mundo. Nesse sentido, a relação estética entre a Educação Física e a dança precisa estar inteiramente ligada à celebração, à ludicidade e ao prazer de se movimentar, interagir com os outros e dar outras cores e ritmos à vida das pessoas. Por isso, os espaços sociais de lazer, danças e das festividades culturais, a exemplo da Sede do Araruna, precisam ser revitalizados e valorizados pela comunidade e também mais refletidos no âmbito de pesquisas que dialoguem a tradição com o conhecimento científico da Educação Física. Por esse prisma, entendemos como significativo reconhecer a Sede do Grupo como espaço de sociabilidade e de convívio entre jovens e velhos, homens e mulheres, meninos e meninas. Inclusive, as danças do Araruna intensificam elementos simbólicos para o corpo, evidenciando as relações entre a mulher e o homem.

O estudo do simbolismo traz significações culturais interessantes sobre o feminino e o masculino, revelando traços de relações intersubjetivas vivenciadas em diversas sociedades. Vimos que as danças de salão de outrora e algumas músicas

do Araruna apresentam nuanças de assimetrias entre os gêneros que ainda hoje se manifestam em outros contextos sociais de nossa contemporaneidade. As relações entre os sexos configuram uma expressão histórica de poder a favor do masculino em detrimento do feminino. Nelas, são ditados papéis sexuais estanques, estereotipados e limitadores da expressividade afetiva de ambos os gêneros. Especialmente, no que se refere à existência da mulher na sociedade. Desde muito tempo, esta é tida como um ser inferior que deve se submeter à autoridade masculina, sendo impedida de realizar muitas atividades, até mesmo de expressar as emoções e sua sexualidade.

A visão sexista nas relações entre homens e mulheres é bem explícita nas relações entre os casais heterossexuais88. Por um lado, percebe-se que as danças

do Araruna expressam as nuanças simbólicas dessas significações culturais entre os sexos, como já foi mencionado nesse escrito, representando, dessa forma, os padrões sociais da heteronormatividade89. Por outro lado, o Grupo mostra situações

que a mulher tem voz quando dirige o cargo de presidente do Araruna, bem como escolhe seu cavalheiro para dançar. Portanto, nesta manifestação tradicional, nem sempre há expressões tão gritantes de sexismo nas relações de convívio entre homens e mulheres do Araruna.

Contudo, reconhecemos que a heteronormatividade fundamenta a cultura ocidental através de uma ordem social em que meninos e meninas convivem. Ela controla todas as pessoas no que diz respeito à identificação como homem ou como mulher, privilegiando a diferença sexual como suporte primordial e imutável da identidade de gênero90. Com base nessas questões ligadas às relações de gênero, a

Educação Física, ao refletir sobre a dança, necessita de superar atitudes repressivas, sexistas e estereotipadas no convívio entre homens e mulheres, velhos

88 “A distinção radical e absoluta entre homens e mulheres coloca-se como parâmetro da normalidade

no que se refere ao gênero, adaptando qualquer ambiguidade corporal e formando condutas coerentes com o ideal do casal heterossexual reprodutor” (BRASIL, 2009, p.123).

89 A heteronormatividade é um termo que se refere aos ditados sociais que limitam os desejos

sexuais, as condutas e as identificações de gênero que são admitidos como normais ou acetáveis àqueles ajustados ao par binário masculino/feminino. Desse modo, toda variação ou desvio do modelo macho/fêmea é tido como perigoso para a sociedade (BRASIL, 2009).

90 A identidade de gênero refere-se à identidade dos sexos masculino e feminino se refere à maneira

como “alguém se sente, se identifica, se apresenta para si e para os/as demais e como é percebido/a como ‘masculino’ ou ‘feminino’ ou, ainda, uma mescla de ambos, independente tanto do sexo biológico quanto da orientação sexual” (BRASIL, 2009, p.122).

e velhas, meninos e meninas; relativizando os moldes heteronormativos do convívio através de situações estéticas mais equilibradas, capazes de ampliar as possibilidades de cumplicidade, diálogo, entrosamento, respeito e abertura para com o outro. Tudo isso pode partir da motivação de (re)construção e desconstrução de cenas coreográficas que reconheçam as diversas formas dançantes dos corpos expressarem seus papéis sexuais e afetivos, descontruindo determinadas simbologias negativas e estereotipias nas relações de gênero.

O processo de criação em dança pode permitir reflexões e vivências de movimento que se materializem em experiências sensíveis e significativas para os corpos. Ao tematizar sobre a simbologia do Araruna, é possível refletir e criar danças por meio das significações simbólicas das cores, formas, músicas e objetos cênicos do Grupo, igualmente das gestualidades, emoções e memórias dos corpos brincantes, realizando uma releitura estética desse fenômeno para a composição de outras cenas artísticas para a tradição e a própria dança. Esse processo criativo pode compor uma crítica sobre a visão binária de ser ou não ser homem e/ou mulher, reconhecendo a complexidade existencial do corpo através do simbolismo do feminino e masculino.

O corpo apresenta sua sexualidade aberta em si mesma, para o outro e para o mundo, através do entrelaçamento de sentidos e das (trans)mutações do olhar. De modo que o ato de desviar as normas sociais mostra a expressão de outras atitudes, desejos e emoções que fazem parte de uma das inúmeras possibilidades da existência humana. Por essa perspectiva, a Educação Física necessita também de reconhecer a expressão existencial dos corpos de homossexuais, transexuais, intersexuais, entre outros; incentivando atitudes de respeito que superem atitudes de perseguição e discriminação contra esses corpos nas composições coreográficas. Logo, a dança deve levar em conta a relativização das identidades e simbologias de gênero, reconhecendo as diversas formas de existir e amar, ampliando os sentidos simbólicos do masculino e do feminino para que esse dançar seja mais crítico, criativo e belo, respeitando as diferenças humanas.

O processo de criação em dança pode fazer com que o corpo rompa com as regras e os estereótipos de gênero, configurando outras regras de movimento e narrativas para sua composição cênica. É preciso que a Educação Física elabore novas reflexões que sejam capazes de quebrar os limites de expressividades e gestualidades dançantes dos diversos corpos, proporcionando a composição de

uma estética que (des)construa simultaneamente os gestos de dança e as estereotipias existentes nesse dançar.

Portanto, é importante que a Educação Física redescubra sua capacidade de refletir sobre a dança e os padrões sociais da tradição, permitindo ao corpo compreender sua realidade multifacetada, reconhecendo as diversidades e os paradoxos existenciais do viver. Isso de modo que haja um exercício de subversão crítica e não apenas de reforço de padrões e estigmas sociais ainda vigentes. Na Educação Física, torna-se importante que sejam recriadas suas relações com o outro, consigo e o mundo em si, por isso ela necessita de mostrar ao corpo a importância de refletir sobre as diversas relações interpessoais, na dança e na vida, para que haja a tessitura de um melhor convívio social e a produção de novos saberes e estudos sobre a dança e a Educação Física.

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