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DE DIZER “ARTIGO”

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DE DIZER “ARTIGO”

f) Esqueci tudo quanto foi dito.

Podemos confiar em todos quantos estão presentes. Podemos confiar em todas quantas estão presentes.

QUANTO (e variações) será pronome relativo quando estiver acompanhado de tudo (e variações).

g) Essa é a hora quando as garças levantam vôo. Não entendi a maneira como ela se dirigiu a mim.

QUANDO e COMO serão pronomes relativos sempre que se referirem a um termo antecedente (“hora” e “maneira”, nessa ordem). O primeiro tem valor semântico de tempo; o segundo, de modo.

25. (FGV/SEFAZ-AP/FISCAL DO ICMS/2010) De acordo com a norma padrão, o pronome relativo está corretamente empregado na seguinte alternativa: (A) Esses são alguns autores sem cujas ideias ele jamais teria escrito o artigo. (B) As características que um povo se identifica devem ser preservadas.

(C) Esse é o projeto cuja a meta principal é a reflexão sobre civismo no Brasil. (D) Eis os melhores poemas nacionalistas os quais se tem conhecimento. (E) Aqueles são os escritores cujos foram lançados os romances traduzidos. Comentário – Devo chamar a sua atenção o uso de preposição para reger o pronome relativo. Ela será usada de acordo com a regência do verbo (ou nome) que surge após o relativo.

Alternativa A: ele jamais teria escrito o artigo sem o quê? Sem as ideias de alguns autores. O pronome relativo “cujas” estabelece a relação de

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Aula 1 – Verbos e Pronomes Prof. Albert Iglésia

www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia 39 dependência entre “alguns autores” (termo antecedente) e “ideias” (termo conseqüente).

Alternativa B: um povo se identifica com o quê? Com as características. Eis, então, a construção correta: As características com que um povo se identifica devem ser preservadas;

Alternativa C: o erro aqui não tem a ver com a ausência da preposição, mas sim com o emprego do artigo “a” após o relativo “cuja”. Como já foi explicado, isso é proibido!

Alternativa D: quem tem conhecimento tem conhecimento de algo. Onde foi parar a preposição de exigida pelo nome “conhecimento”? Eis a correção: Eis os melhores poemas nacionalistas dos quais se tem conhecimento. Alternativa E: além da má ordenação dos termos, que prejudica a coerência da frase, o enunciado tem um “o” a mais. Note a diferença: Aqueles são os escritores cujos romances traduzidos foram lançados.

Resposta – A

26. (IADES/PG-DF/ANALISTA JURÍDICO/2011) O trecho “Era um obcecado por jogo e, na vez em que foi atropelado, pediu urgentemente,” pode ser reescrito, sem prejuízo sintático e sem alteração semântica, da seguinte forma:

(A) Era um obcecado por jogo e, na vez onde foi atropelado, pediu urgentemente,

(B) Era um obcecado por jogo e, na vez quando foi atropelado, pediu urgentemente,

(C) Era um obcecado por jogo e, na vez à qual foi atropelado, pediu urgentemente,

(D) Era um obcecado por jogo e, na vez a qual foi atropelado, pediu urgentemente,

(E) Era um obcecado por jogo e, na vez que foi atropelado, pediu urgentemente,

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www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia 40 Comentário – Alternativa A: há prejuízo. O pronome relativo onde foi mal empregado. Reserve-o para substituir termo que indique lugar. Vamos corrigir sentença: ...na vez em que...

Alternativa B: não há prejuízo. O relativo quando substitui o elemento “vez” e expressa tempo (Quando ele foi atropelado?).

Alternativa C: há prejuízo. A forma “à qual” se constitui por preposição a + pronome relativo a qual. Porém não há motivo para o uso da preposição. Não existe verbo (nem nome) cuja regência a exija.

Alternativa D: há prejuízo. Agora não existe mais a preposição a, mas faltou a preposição em (em + a qual = na qual). O relativo substitui o vocábulo “vez”. Este é regido pela preposição “em” (na = em + a). Esta não desaparece, devendo reger, agora, o relativo: ...na vez na qual...

Alternativa E: há prejuízo. O raciocínio é semelhante. Falta a preposição em: ...na vez em que...

Resposta – B

27. (Esaf/DNIT/Técnico de Suporte em Infraestrutura de Transportes/2013) Assinale a opção que, ao preencher a lacuna, provoca erro gramatical no texto abaixo.

O transporte público ideal é aquele ___(A)___você tenha as prioridades, ___(B)___ possa ter uma hierarquia. Como, por exemplo, o transporte ___ (C)___carrega um maior número de pessoas ter uma via exclusiva para ele. Em seguida, seria criada uma hierarquia até chegar ao pedestre, ___(D)___o carro passa por uma via específica e a gente vai tendo uma valorização de espaços. A partir daí a gente vai gerar efi ciência no transporte público e com essa efi ciência a gente vai convidar as pessoas para ___(E)___ utilizem o transporte público.

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www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia 41 a) em que

b) que c) em que d) em que e) que

Comentário – Na terceira lacuna, a preposição “em” está sobrando. Não há nada que justifique sua presença. O certo é usar apenas o pronome relativo “que”. Observe: “...o transporte que carrega um maior número de pessoas...” Resposta – C

Formas de Tratamento

Tratamento Abreviatura Uso

Senhor, Senhora Sr., Srª tratamento formal

Você V. tratamento informal

Vossa Alteza V. A. príncipes e duques Vossa Eminência V. Emª cardeais

Vossa Excelência V. Exª altas autoridades e oficiais-generais

Vossa Magnificência V. Magª reitores de universidades Vossa Majestade V. M. reis e imperadores

Vossa Reverendíssima V. Rev.ma sacerdotes em geral Vossa Santidade V. S. papa

Vossa Senhoria V. Sª tratamento formal para pessoas graduadas.

As formas de tratamento designam indiretamente à 2ª pessoa do discurso (aquela com quem se fala), mas conduzem a concordância nominal e verbal da frase para a terceira pessoa do singular ou do plural, conforme o caso.

Particularidades

a) Vossa Excelência fez um belo discurso. (para dirigir-se à pessoa, ainda que por meio de correspondências)

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www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia 42 Sua Excelência fez um belo discurso. (para falar da pessoa)

b) Vossa Excelência apresentará seus projetos? (note que o verbo e o pronome possessivo correspondem à terceira pessoa e o adjetivo tende a concordar com o gênero da pessoa referida – concordância ideológica) c) Se você chegar cedo, eu vou te ajudar. (errado)

Se você chegar cedo, eu vou ajudá-lo (você). (certo)

(muito cuidado: mesmo os pronomes de tratamento informal levam os outros pronomes para a terceira pessoa)

Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos

Antes de apresentar os casos de colocação pronominal, cabe lembrar que próclise é a ocorrência do pronome antes do verbo (Fingiu que não o reconheceu.). Quando acontece o inverso, ou seja, o pronome surge após o verbo, temos um caso de ênclise, que na escrita é marcada pela presença do hífen (Dá-me sua ajuda.). A mesóclise, que só ocorre com verbos no futuro do presente e no futuro do pretérito, é o emprego do pronome no “meio” do verbo, entre a forma infinitiva e a desinência modo-temporal (Dar-lhe-ia minha ajuda.).

Casos de Próclise a) Palavras de sentido

negativo

Nada me fará desistir.

Ninguém me fará desistir. b) Advérbios sem pausa Aqui se fazem chaves.

Talvez se cumprimentassem. c) Conjunções

subordinativas e pronomes relativos

Quando lhe dissemos a verdade, chorou muito. O livro que me deste é muito interessante.

d) Conjunções

coordenativas alternativas

Ora se atribulava, ora se aquietava.

Das duas uma: ou as faz ela, ou as faço eu. e) Pronomes e advérbios

interrogativos

Quem lhe contou a verdade?

Por que te afliges tanto?

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www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia 43 f) Pronomes indefinidos Tudo me foi dado.

Alguém te contou a verdade? g) Frases exclamativas e

optativas

Como te atreves!

Deus o abençoe, meu filho! h) Preposição em + verbo

no gerúndio

Em se tratando desse assunto, nada mudará.

28. (Funcab/2014/Prodam-AM) Assinale a opção em que o pronome oblíquo foi corretamente colocado.

a) Ninguém avisou-me sobre isso. b) Quem contou-te o que aconteceu?

c) A pessoa que ajudou-me era muito simpática. d) Quando nos viu, deu uma freada e parou. e) Não aproxime-se do alambrado.

Comentário – Com exceção da quarta alternativa, todas as demais estão erradas, pois apresentam elementos atrativos que obrigam a próclise. Em A, temos a palavras de sentido negativo “ninguém”. Em B, temos o pronome interrogativo “quem”. Em C, temos o pronome relativo “que”. Em E, temos o advérbio “não, sem pausa. Em D, a conjunção subordinativa “quando” atrai o pronome, o que justifica colocação proclítica do pronome oblíquo átono “nos”. Resposta – D

29. (IADES/PG-DF/ANALISTA JURÍDICO/2011 – adaptada) No trecho “Nessa variabilidade e nesse dinamismo naturalmente se formam ‘padrões’ de uso, que, por sua vez, identificam grupos, e, numa apuração mais fina, identificam os próprios indivíduos.”,

Haveria erro de colocação pronominal caso se transpusesse a partícula “se” para depois do verbo “formam”.

Comentário – Sim, haveria. O advérbio sem pausa (sem pontuação) “naturalmente” atrai o pronome, obrigando-o a figurar em posição proclítica.

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www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia 44 Resposta – Item certo.

Casos de Mesóclise a) Verbo no futuro do

presente ou do pretérito, sem palavra atrativa

Amar-te-ei a vida inteira. (Não te amarei a vida inteira.)

Dar-lhe-ia o livro. (Jamais lhe daria o livro.)

Casos de Ênclise a) Antes de tentar decorar

qualquer outra regra, é fundamental saber que a

tendência da língua

portuguesa recai sobre o

uso da ênclise. Portanto,

se não ocorrer qualquer um dos casos mencionados anteriormente, usaremos a ênclise.

Levante-se e lute.

Tratando-se desse assunto, nada mudará. Vendê-lo era o que mais importava.

Aqui, fazem-se chaves.

(...)

10 jogar na loteria. Nos encontramos no Rio, no Hotel Canadá, na (...)

30. (IADES/PG-DF/Analista Jurídico/2011 – adaptada) A colocação proclítica do pronome “Nos” (linha 10) não atende aos preceitos da norma padrão, embora, na oralidade, esse uso seja recorrente.

Comentário – Você notou que o pronome oblíquo átono está no início da oração? Isso não é possível na língua padrão (gramática normativa). Então, qual a colocação correta? Como o verbo encontrar não está no futuro do presente nem no futuro do pretérito, só resta uma opção: ênclise. Veja: Encontramo-nos

no Rio...

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www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia 45 Se você não sabe por que a letra s sumiu, espere até ler o comentário da próxima questão.

Resposta – Item certo.

31. (Iades/2014/SEAP-DF/Analista) De acordo com a norma-padrão e as questões gramaticais que envolvem o trecho “Frustrei-me por não ver a Escola” (linha 27), é correto afirmar que

a) “me” poderia ser deslocado para antes do verbo que acompanha.

b) “me” deveria obrigatoriamente ser deslocado para antes do verbo que acompanha.

c) a ênclise em “Frustrei-me” e´ facultativa.

d) a inclusão do advérbio Não, no início da oração “Frustrei-me”, tornaria a próclise obrigatória.

e) a ênclise em “Frustrei-me” e´ obrigatória.

Comentário – A ênclise é obrigatória (letra E), pois não podemos iniciar a oração com pronome oblíquo átono, conforme a norma-padrão. Caso o advérbio “Não” fosse empregado no início dela, o pronome “me” seria atraído por ele, dando ocasião à próclise obrigatoriamente (letra D).

Resposta – Anulada, pois não pode haver duas alternativas corretas. Alguns pontos precisam ser ressaltados neste momento: 1 – O particípio não admite ênclise.

Dada-me a resposta, calei-me. (errado)

Dada a mim a resposta, calei-me. (certo)

2 – O futuro do presente e o futuro do pretérito também não admitem ênclise. Direi-te a verdade. (errado)

Dir-te-ei a verdade (certo)

3 – O numeral ambos, quando sujeito, também atrai o pronome oblíquo átono.

Ambos se casarão amanhã.

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4 – É licita a próclise ou a ênclise quando o infinitivo estiver precedido de

preposição ou palavra negativa.

Estou aqui para te servir (ou servir-te).

Meu desejo era não o incomodar (ou incomodá-lo).

5 – Quando o infinitivo vier precedido pela preposição a, a próclise não será

possível se o pronome for o ou a.

Estamos a contemplá-la.

Se soubesse, não continuaria a lê-lo.

Começou a lhe ensinar português (ou ensinar-lhe).

Até agora, a posição do pronome oblíquo átono levou em conta a existência de apenas um verbo. Veja a seguir como empregá-los em relação a

uma locução verbal (verbo auxiliar + verbo principal).

a) Verbo auxiliar + infinitivo

Ex.: Eu devo-lhe fazer um favor. (ênclise do verbo auxiliar) Eu devo fazer-lhe um favor. (ênclise do verbo principal)

Eu não lhe devo fazer um favor. (próclise do verbo auxiliar; a palavra atrativa impede a ênclise)

Eu não devo fazer-lhe um favor. (ênclise do verbo principal; o advérbio “não” é insuficiente para impedi-la)

b) Verbo auxiliar + preposição + infinitivo

Ex.: Os jovens deixaram de se falar. (próclise do principal) Os jovens deixaram de falar-se. (ênclise do principal)

c) Verbo auxiliar + gerúndio

Ex.: Estou-lhe obedecendo. (ênclise do auxiliar) Estou obedecendo-lhe. (ênclise do principal)

Não lhe estou obedecendo. (próclise do auxiliar, em virtude da palavra atrativa, que impede a ênclise)

Não estou obedecendo-lhe. (ênclise do principal; distante, o advérbio perde sua força atrativa)

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d) Verbo auxiliar + particípio

Ex.: Havia-me levado ao cinema. (ênclise do auxiliar; não é possível a ênclise do verbo principal por estar ele no particípio)

Não me havia levado ao cinema. (próclise do auxiliar, em virtude do advérbio de negação)

Devo esclarecer ainda que, na fala brasileira (diferentemente do que ocorre na tradição lusitana), os pronomes oblíquos átonos tendem a ficar “solto” entre o verbo auxiliar e o principal, formando a próclise deste, como atestam os exemplos abaixo, extraídos de excelentes escritores modernos.

a) “Mas agora já sabemos nos defender” (Guimarães Rosa) b) “Meus olhos iam se enchendo de água.” (Raquel de Queirós)

c) “A conversa na mesa teria lhe dado suficiente prestígio para isso?” (Jorge Amado)

32. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2007) Em “exauri-los” e “poder-se-á”, construiu-se corretamente a junção do pronome à forma verbal Assinale a alternativa em que isso não ocorreu.

(A) cancelaríamos + as = cancelá-las-íamos (B) permitireis + os = permiti-los-eis

(C) fizestes + lhes = fizeste-lhes

(D) encontraram + os = encontraram-nos (E) aprenderás + as = aprendê-las-·ás

Comentário – Que tal recordar a forma correta de juntar pronomes oblíquos átonos a verbos?

me, te, se, lhe, lhes, o, a, os, as, nos, vos:

a) associados a verbos terminados em –r, -s ou –z, e à palavra

eis, os pronomes o, a, os, as assumem as antigas formas lo,

la, los, las, caindo aquelas consoantes: Mandaram

prendê-lo. / Ajudemo-la. / Fê-los entrar. / Ei-lo aqui!

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www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia 48 b) associados a verbos terminados em ditongo nasal (-am,

-em; -ão, -õe), os ditos pronomes tomam as forma no, na, nos, nas: Trazem-no. / Ajudavam-na. / Dão-nos de graça. / Põe-no aqui.

c) associados a verbos conjugados no futuro do presente do indicativo ou no futuro do pretérito do indicativo, os pronomes “dividem” o verbo, sendo empregados logo após o infinitivo e antes da desinência, respeitando as regras anteriores: cantar + o + ei = cantá-lo-ei; dar + lhe + ei = dar-lhe-ei.

Conclui-se, assim, que a forma correta é fizestes-lhes (sem a necessidade de eliminar o S final do verbo).

Resposta – C

33. (FGV/SAD-AP/DELEGADO DE POLÍCIA/2010) A alternativa que contraria a colocação pronominal exigida pelo padrão escrito culto é:

(A) os órgãos aos quais se destinam as verbas desenvolvem projetos de segurança pública.

(B) dever-se-ia refletir sobre a construção histórica da violência.

(C) não põe-se em prática uma adequada política de prevenção ao crime. (D) o jovem prefeito foi-se afirmando no cenário político.

(E) o secretário vai enviar-lhe os resultados da pesquisa no início da semana. Comentário – Alternativa A: correta, pois o pronome relativo “os quais” atrai o pronome oblíquo “se”. É um caso de próclise obrigatória.

Alternativa B: correta, pois com verbos no futuro do presente ou futuro do pretérito, o pronome deve figurar no “meio” deles. É um caso de mesóclise.

Alternativa C: o advérbio “não” atrai o pronome “se” (próclise obrigatória), que não pode se empregado depois do verbo (ênclise).

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www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia 49 Alternativa D: no meio de uma locução, o pronome pode surgir depois do auxiliar com ou sem hífen, ou depois do principal com hífen (ênclise). Alternativa E: aqui, preferiu-se a ênclise do verbo principal da locução “vai enviar” e colocou-se o pronome “lhe” depois dele.

Resposta – C

34. (Iades/2014/TRE-PA/Técnico Judiciário) De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa que apresenta a nova redação do período, caso o autor optasse por deslocar o complemento verbal destacado em “O nome ‘biometria’ ocorre do fato de coletarmos e armazenarmos dados físicos do eleitor.” (linhas 3 e 4), para logo depois de “coletarmos”, e ainda resolvesse utilizar um pronome oblíquo depois de “armazenarmos”. a) O nome ‘biometria’ ocorre do fato de coletarmos dados físicos do eleitor e

armazenarmo-lhes.

b) O nome ‘biometria’ ocorre do fato de coletarmos dados físicos do eleitor e armazenarmo-lhe.

c) O nome ‘biometria’ ocorre do fato de coletarmos dados físicos do eleitor e armazenarmo-os.

d) O nome ‘biometria’ ocorre do fato de coletarmos dados físicos do eleitor e armazenarmo-nos.

e) O nome ‘biometria’ ocorre do fato de coletarmos dados físicos do eleitor e armazenarmo-los.

Comentário – A primeira coisa que você dever notar é a regência do verbo armazenar. Ele é transitivo direto. Então, o pronome lhe não pode ser empregado como complemento dele. Isso já nos faz eliminar as opções A e B.

A segunda coisa a ser observada é a terminação da forma verbal “armazenamos”. Diante de verbos terminados em R, S ou Z, essas letras desaparecem e o pronome oblíquo O(S) recebe a letra L. Por isso as alternativas C e D também podem ser descartadas.

Resposta – E

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Fique com Deus e até a próxima aula.

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