• Nenhum resultado encontrado

De que forma os modelos e métodos interferem na aprendizagem reflexiva dos consultores?

3) Nível Pessoal

5.7 De que forma os modelos e métodos interferem na aprendizagem reflexiva dos consultores?

Os modelos e métodos foram descritos pelos consultores como “roteiros” ou “scripts”, “procedimentos”, “estratégias”, “guia” para a ação de consultoria. Percebe-se claramente no relato dos consultores que eles eram vistos como necessários à sua atuação, sendo considerados positivos na medida em que não houvesse um “engessamento”. Foi ressaltada a importância da flexibilidade em relação ao método, tornando possível sua adaptação às necessidades, estilos, e cultura dos clientes e, consequentemente, uma maior aprendizagem do consultor. Na medida em que estavam abertos a se modelar, a não seguir um padrão rígido, refletiam e reviam sua prática, observando as diferentes características e dinâmicas dos grupos e organizações onde atuavam, aprendendo novas formas de fazer e agir naquele contexto.

Isso fica claro nos seguintes depoimentos:

A gente pode deixar de lado tanta padronização, tanto roteiro, o script que a gente geralmente, mentalmente, já leva, já elabora para aquele grupo. Se deixar um pouquinho de lado eu acho que o processo de aprendizagem é mais rico. Com um método muito rígido acaba não aprendendo tanto, porque tem que seguir aquilo ali, não tem a flexibilidade para perceber o momento do outro. (Márcia, entrevista, 15/08/05, grifos nossos)

[...] eu precisei me modelar. Foi o componente da flexibilidade, com certeza, rompeu um paradigma, que já é um aprendizado para futuras ações. (Cláudia, entrevista, 29/08/05, grifos nossos)

Na ação de consultoria, eu acho que deve existir método. Eu sou favorável ao método, eu só não sou favorável a engessamento do método. Então tem clientes que eu já encontro métodos instalados, eu valido. [...] Eu faço na verdade uma mescla. Eu vou me sintonizando. Existem os métodos que aprovo e vou introduzindo os meus também, fazendo um mix: respeitando os métodos já instalados e tentando agregar os meus. [...] hoje enxergo que nem tudo que eu tenho como método eficaz, que eu já aprendi, já validei, serve para todo mundo. [...](Cláudia, entrevista, 16/09/05, grifos nossos)

[...] Então a gente começou a tentar: quais são esses problemas em que mensurar não é relevante? Aí eu me desnudei da minha veia quantitativa de números e pensei: tem um lado qualitativo que também é importante! [estavam revendo o método] [...] A gente tentou não ser muito rígido em

relação à metodologia da gente, foi um pouquinho mais flexível, então isso ajudou. (Flávio, entrevista, 06/08/05, grifos nossos)

Ter um modelo, uma metodologia, é positivo, pois serve de guia. Mas pode influenciar negativamente se for usado como muleta para não querer estudar e não aprender uma coisa mais embasada. Esse guia não é tudo. Existem mudanças, existem situações diferentes, você tem que analisar a coisa de uma forma muito crítica, porque a ciência evolui e a gente também tem que evoluir, não pode ficar arraigado em métodos antigos e nem se engessar. (Flávio, entrevista, 19/09/05, grifos nossos)

O método é o guia. As estratégias mudam de acordo com a situação, de forma que estejam mais adequadas a cada organização-cliente. Vai criando novas formas, estratégias, para que não possa se afastar do método. Porque cada sistema que você entra é um sistema orgânico diferente. (Paula, entrevista, 06/10/05, grifos nossos)

Percebe-se neste último relato que a consultora diferencia explicitamente o “método” das “estratégias”, considerando o método como a base conceitual que utiliza para guiar a sua atuação, sendo o mesmo encarado como um processo que estimula a reflexão, a aprendizagem e o crescimento:

[...] é uma metodologia que puxa pela reflexão. E o que é refletir? É pensar duas vezes sobre o que você faz. E aí pensar na tua prática passada, o que você fez, qual foi o resultado que você teve, como é que você pode avaliar esse resultado. [...] Sobretudo com esse tipo de método que você não pretende ter o controle unilateral, você quer gerar com o cliente, você faz

com o cliente, não se faz para o cliente. [...] E aí onde está a minha

aprendizagem? É que o grupo também evolui. Evoluímos também. Na mesma hora que eu faço as minhas sínteses, meus aprendizados, o grupo também teve, e isso te dá a satisfação da realização de uma coisa que você busca. (Paula, entrevista, 08/09/05, grifos nossos em sublinhado)

Assim, é essencial que os consultores tenham uma postura de abertura e flexibilidade, dispostos a se desvencilhar de modelos pré-concebidos e a se adaptar às diferentes realidades dos clientes, para que possam aprender novos métodos e formas de atuar mais adequadas e efetivas. De acordo com Mezirow (1991), a análise de perspectivas alternativas é fundamental para que o indivíduo aprenda significativamente, e não seja um mero reprodutor de técnicas ou conteúdos.

6 Conclusões

Podemos concluir que a própria prática de consultoria revela-se fonte de aprendizagem riquíssima para o consultor na medida em que ele reflete sobre as experiências vivenciadas, as descobertas e aprendizados provenientes da sua atuação, compartilhando-os com seus pares, parceiros e comunidades de prática. Com isso, todos poderiam aprender muito mais, possibilitando uma atuação também mais efetiva e consciente.

As reflexões realizadas de forma proposital, tanto individualmente quanto através do diálogo mostraram-se essenciais para um maior esclarecimento sobre as descobertas e os aprendizados realizados, e possibilitaram ao consultor tomar consciência de habilidades importantes para lidar melhor com as diferentes situações de consultoria, especialmente as conflituosas e tensas, que se mostraram mais propícias à aprendizagem. Pode-se dizer que a linguagem assume grande importância nesse contexto de interação social, sendo elemento crucial no processo de aprendizagem (GHERARDI et al, 1998; VERGNAUD, 1993; VYGOTSKY, 1989), tornando possível a explicitação do conhecimento implícito e permitindo refinar os significados utilizados. Assim, entendemos como ponto crucial para o enriquecimento da aprendizagem dos consultores a criação do hábito de refletir, individualmente e de forma compartilhada, como parte da rotina de consultoria. Isso, certamente teria repercussões positivas em sua atuação na prática profissional.

Foi possível perceber os estágios do modelo descrito por Kolb (1984): experiência – observação e reflexão – abstração de conceitos. Embora a ação e experimentação desses

aprendizados também sejam fundamentais para complementar o ciclo de aprendizagem (quarto estágio), foram pouco observadas devido ao reduzido tempo de acompanhamento.

Para que a aprendizagem ocorra de forma ampla é importante que o consultor adote uma postura de abertura e crie confiança na relação com o cliente, propiciando um ambiente propício ao diálogo e à reflexão, e também que ele seja flexível em relação aos seus modelos e métodos, adaptando-os às diferentes realidades. Além disso, é necessário que se desvencilhe das relações de poder, evitando o culto ao poder do saber (sentir-se “dono da verdade”) e enfrentando o medo de mostrar suas fragilidades frente aos parceiros e pares. Ao criar condições favoráveis na relação consultor-cliente, o consultor possibilita uma maior aprendizagem de ambos, pois o resultado do trabalho – com maior ou menor aprendizagem, mais ou menos positivo – é uma conseqüência de como a relação é construída e se estabelece durante a execução do serviço.

Concluímos também que ao adotar uma prática reflexiva (individual e compartilhada) aberta à re-avaliação de valores e crenças implícitos nas ações e no nível pessoal, e à análise crítica das situações e contextos, o consultor pode ter uma aprendizagem mais significativa em todos os níveis. Nos níveis da prática situada e da generalização da prática, poderá resultar em uma ação de consultoria mais consistente, e no nível pessoal, em uma maior consciência de si mesmo, podendo ter um alcance em todas as áreas, não só a profissional.

Apesar das influências do contexto organizacional à aprendizagem dos indivíduos, facilitando-a ou restringindo-a devido às suas diferentes características, culturas e estruturas, o agente humano tem papel fundamental na construção do que é experimentado e da aprendizagem que surge desta experiência, o que lembra Billett (2004), ou seja, os indivíduos decidem como participam, o que constroem e o que aprendem a partir das suas experiências. As experiências e reflexões provenientes das interações consultor-cliente podem ser, portanto, mais ou menos ricas em aprendizados, dependendo de como os agentes a encaram e a

constroem. E percebemos como crucial o papel do consultor nesse processo, pois poderá ser um facilitador da sua própria aprendizagem e também do cliente, nos diferentes contextos organizacionais.

Por fim, apontamos como sugestão para futuros estudos sobre aprendizagem reflexiva a utilização do método criado nesta pesquisa, pois acreditamos que a prática desse processo poderá levar a uma maior e melhor aprendizagem das pessoas envolvidas. Sugerimos, também, um estudo empírico sobre a aprendizagem mútua dos atores, consultor e cliente, durante o processo de trabalho de consultoria, complementando a abordagem adotada nesta pesquisa, que leva em consideração apenas a aprendizagem do consultor organizacional, utilizando-se como estratégia metodológica, o acompanhamento do serviço de consultoria por um tempo mais longo, a fim de observar melhor a ação e experimentação dos aprendizados realizados. Outro aspecto interessante para pesquisa, objetivando melhorar a caracterização da atividade de consultoria organizacional, seria investigar se o ritmo e complexidade de aprendizagem do consultor que atua em um amplo e diversificado campo de trabalhos organizacionais é um fator de diferenciação em relação àqueles que atuam com atividades correlatas, porém mais padronizadas (auditagem, certificações ISO, entre outras).

Referências

ABRAHAMSON, E. Managerial fads and fashions: the difusion and rejection of innovation. Academy of Management Review, v.16, p.586, 1991.

ABRAHAMSON, E; FAIRCHILD, G. Management fashion: lifecycles, triggers, and collective learning process. Paper presented during Annual Meetings of the Academy of Management, Boston, MA, aug.1997.

ARAÚJO, Luis. Knowing and learning as networking. Management Learning, v. 29, n.3, p. 317-336, Sep. 1998.

ARGYRIS, C. Teaching smart people how to learn. Harvard Business Review, v.69, n.3, p. 99-109, may /jun. 1991.

ARGYRIS, C.; SCHÖN, D. Organizational learning: a theory of action perspective. Reading, MA: Addison-Westley, 1978.

BECKER, F. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.

BILLETT, Stephen. Workplace participatory practices: conceptualising workplaces as learning environments. Journal of Workplace Learning, v. 16, n. 6, p. 312-324, 2004. BLUMER, H. Symbolic Interacionism: perspective and method. Berkley: University of California Press, 1969.

BROOKFIELD, S. Adult learning: an overview. In: TUINJMAN, A. International encyclopedia of education. Oxford: Pergamon Press, 1995.

BROWN, John S.; DUGUID, Paul. Organizational learning and communities-of-practice: toward a unified view of working, learning, and innovation. Organization Science, v.2, n.1, p.40-57, 1991.

BROWN, John S.; DUGUID, Paul. Knowledge and Organization: a social-practice perspective. Organization Science, v.12, n. 2, p.198-213, mar./abr. 2001.

BROWN, John S.; COLLINS, Allan; DUGUID, Paul. Situated cognition and the culture of learning. Educational Researcher, v.18, n.1, p. 32-42, jan./feb. 1989.

BRUNER, J. S; HASTE, H. Making Sense. London: Methuen, 1987.

BUTLER, J. From action to thought: the fulfilment of human potential. In: Edwards, J. (ed) Thinking: International interdisciplinary perspectives. Melbourne: Hawker Brownlow Education, 1994.

CALDAS, Miguel P. Toward a more comprehensive model of managerial innovation difusion: why consultants are not the only ones to blame. Paper presented at the Annual Meeting of the Academy of Management, Cincinnati (EUA), 1996.

CALDAS, Miguel P.; WOOD Jr., Thomaz. Transformação e realidade organizacional: uma perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 1999.

CANDY, P. Understanding the individual nature of learning. In: Self direction for lifelong learning: a comprehensive guide to theory and practice. San Francisco: Jossey-Bass, Cap.8, p.249-278, 1991.

CASTORINA, José A.; FERREIRO, Emilia; LERNER, Delia; OLIVEIRA, Marta K. Piaget- Vygotsky: novas contribuições para o debate. 6ª ed. São Paulo: Ática, 2002.

COLLINS, A. Cognitive apprenticeship and instructional technology. Technical Report. BBN Labs Inc., Cambridge, MA, 1988.

COOK, Scott D.N.; YANOW, Dvora. Culture and Organizational Learning. Journal of Management Inquiry, California, v. 2, n. 4, p. 373-390, 1993.

DAUDELIN, Marilyn W. Learning from experience through reflection. Organization Dynamics, p.36-48, winter. 1996.

DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1995. DEWEY, John. Experience and education. New York: Collier Books, 1938.

DONADONE, Julio C. “Os hunos já chegaram!”: dinâmica organizacional, difusão de conceitos gerenciais e atuação das consultorias, 2001, 123 p. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001.

ECKERT, P. The school as a community of engaged learners. Palo Alto, CA: IRL working paper, 1993.

EDWARDS, John; RIGANO, Donna. Incorporating reflection into work practice. Management Learning, London, Thousand Oaks, CA and New Delhi: Sage publications, v.29, n.4, p.431-446, 1998.

FENWICK, T. Expanding conceptions of experiential learning: a review of the five contemporary perspectives on cognition. Adult Education Quarterly, v. 50, n. 4, p. 243-273, 2000.

FOX, S. From management education and development to the study of management learning. In: BURGOYNE, J.; REYNOLDS, M. (Ed). Management Learning: integrating perspectives in theory and practice. Cap 1, p. 21-37. London: Sage, 1997.

GHERARDI, Silvia. Organizational Learning. In: WARNER, H. International Encyclopedia of Business and Management. London: Routledge& Kegan Paul, 1995.

GHERARDI, S; NICOLINI, D; ODELLA, F. Toward asocial understanding of how people learn in organizations. Management Learning, v. 29, n. 3, p. 273-297, 1998.

GÓES, M. A natureza social do desenvolvimento psicológico. Cadernos Cedes, v. 24, Pensamento e Linguagem. Estudos na perspectiva da psicologia soviética, jul. 2000.

HIRSCH, P. Process fads and fashions: and organizational set analysis of cultural industry systems. American Journal of Sociology, v. 77, p. 639-659, 1972.

JARVIS, Peter. Professional education. London: Croom Helm, 1983.

JARVIS, Peter. Meaningful and meaningless experience: toward an analysis of learning from life. Adult Education Quarterly, v. 37, n. 3, p.164-172, spring. 1987.

KIM, Daniel H. The Link between individual and organizational learning. Sloan Management Review, v.35, n.1, p.37-50, fall. 1993.

KOFMAN, F. Lecture slides. Cambridge, Massachusetts: MIT Sloan School of Management, 1992.

KOLB, David A. Management and the learning process. California Management Review, v. 18, n. 3, spring. 1976.

KOLB, D. Experiential Learning. Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice Hall, 1984. LAVE, Jean. The practice of learning. In: CHAIKLIN, S.; LAVE, J. (Eds), Understanding Practice: Perspectives on Activity and Context. Cambridge University Press, Cambridge, 1993.

LAVE, Jean; WENGER, Etienne. Situated Learning: legitimate peripheral participation. Cambridge, EK: Cambridge University Press, 1991.

LEONTIEV, A. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Horizonte, 1978.

LORENZ, E. Models of Cognition, the contextualization of knowledge and organizational theory. Journal of Management & Governance, n. 5, p. 307-330, 2001.

MARSICK, Victoria J. Learning in the workplace: the case for reflectivity and critical reflectivity, Adult Education Quarterly, v. 38, n. 4, p. 187-198, Summer, 1988.

MATTOS, Pedro L. C. L. de. A entrevista não estruturada como forma de conversação: razões e sugestões para sua análise. Revista de Administração Pública – RAP, n. 4, 2005. MERRIAM, S; CAFFARELLA, R. Key theories of learning. In: Learning in adulthood: a comprehensive guide. 2ª ed. San Francisco: Jossey-Bass, 1999.

MEZIROW, J. Perspective transformation. Adult Education, v. 28, p. 100-110, 1978.

____________. How critical reflection triggers transformative learning. In: MEZIROW, J. and Associates. Fostering critical reflection in adulthood: a guide to transformative and emancipatory learning. San Francisco: Jossey-Bass, 1990. p.1-20.

____________. Transformative dimensions of adult learning. San Francisco: Jossey-Bass, 1991.

___________. Understanding transformation theory. Adult Education Quarterly, v. 44, n. 4, p. 222-232, 1994.

____________. Contemporary paradigms of learning. Adult Education Quarterly, v. 46, n. 3, p.158-172, 1996.

MICHELSON, E. Beyond Galileo´s telescope: situated knowledge and the assessment of experiential learning. Adult Education Quarterly, v.46, n. 4, p. 185-196, 1996.

MINER, A.; MEZIAS, S. Ugly-duckling no more. Pasts and Futures of Organizational Learning Research. Organization Science, v. 7, n.1, p. 88-99, 1996.

MINTZBERG, H. The structuring of organizations: a synthesis of the research. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1979.

MOREIRA, Marco A. A teoria dos campos conceituais de Vergnaud, o ensino em ciências e a pesquisa nesta área. Investigações em Ensino de Ciências, v. 7, n.1, 2002.

MOREIRA, Marco A. Do saber fazer ao saber dizer: uma análise do papel da resolução de problemas na aprendizagem conceitual de Física. Pesquisa em Educação em Ciências, v. 5, n.1, mar. 2003a.

MOREIRA, Marco A. Linguagem e aprendizagem significativa. Conferência do IV Encontro Internacional sobre Aprendizagem Significativa, Maragogi, Al, set. 2003b. MOURA, Guilherme; MATTOS, Pedro L. C. L. de. Desfazendo mal-entendidos em relações de conhecimento consultor organizacional-cliente à luz da biologia do conhecer. In: Encontro Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração – ENANPAD, 29, 2005. Anais eletrônicos. Brasília/DF: ANPAD, 2005.

NICOLINI, D.; MEZNAR, R. The social construction of organizational learning: concepts and practical issues in the field. Human Relations, v. 48, n.7, p. 727-46, 1995.

PALANGANA, I. C. Desenvolvimento e Aprendizagem em Piaget e Vygotsky - a relevância do social. 3. ed. São Paulo: Summus, 2001.

PIAGET, J. A equilibração das estruturas cognitivas: problema central do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.

PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.

PIRES, Glauco O.; SOARES, Gianna de Paula. Consultorias: mudança ou manutenção? In: Encontro de Estudos Organizacionais, 3., 2004, Atibaia. Anais eletrônicos... Atibaia: ANPAD, 2004.

POLANYI, Michael. The Tacit Dimension. Doubleday and Co., Garden City, N.Y., 1966. REYNOLDS, Michael. Reflection and critical reflection in management learning. Management Learning, London, Thousand Oaks, CA and New Delhi: Sage publications, v.29, n.2, p.183-200, 1998.

RICHTER, Ingrid. Individual and organizational learning at the executive level. Management Learning, v. 29, n. 3, p. 299-316, 1998.

ROGOFF, Barbara. Introduction: thinking and learning in social context. In: ROGOFF, B.; LAVE, Jean. Everyday Cognition: its development in social context. Harvard University Press, Cambridge, Massachusetts, London, England, 1984. p.1-8.

SCHEIN, E. Consultoria de procedimentos: seu papel no desenvolvimento organizacional. São Paulo: Edgard Blucher, 1977.

SCHÖN, Donald A. The reflective practitioner: how professionals think in action. London: USA: Basic Books, 1983.

SCHÖN, D. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SOUZA, Yeda S. Organizações de aprendizagem ou aprendizagem organizacional: fantasia ou possibilidade para a mudança organizacional. In: Encontro Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração – ENANPAD, 26, 2002. Anais eletrônicos. Salvador: ANPAD, 2002.

STABLEIN, Ralph. Dados em Estudos Organizacionais. In: CALDAS, M.; FACHIN, R.; FISCHER, T. (org) Handbook de Estudos Organizacionais, v. 2. São Paulo: Atlas, 2001. p. 63-88.

STEFFE, L.P.; GALE, J. Construtivism in Education. Hillsdale, N.J.: Erlbaum, 1995. TURNER, B.A. Rethinking Organizations: organizational learning in the nineties. Paper presented at the EFMD research Conference, Isida, Palermo, 1991.

VALENÇA, Antonio C. Eficácia profissional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997.

VERGNAUD, Gerard. A teoria dos campos conceituais. In: NASSER, L. (Ed.) Anais do 1º Seminário Internacional de Educação Matemática do Rio de Janeiro, p. 1-26, 1993. VALSINER, J. Culture and Human development. London: Sage Publications, 2000.

VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

VYGOTSKY, L.S. In: BRONCKHART, J. P. et al. Vygotsky aujourd’hui. Neuchâtel-Paris: Delachaux et Niestlé, 1985.

VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

WEICK, Karl; WESTLEY, Frances. Aprendizagem Organizacional: confirmando um oximoro In: CALDAS, M.; FACHIN, R.; FISCHER, T. (org.). Handbook de Estudos Organizacionais, v. 3. São Paulo: Atlas, 2004. p. 361-388.

WOOD Jr., Thomaz; CALDAS, Miguel P. Rindo do que? Críticas, anedotas, ironia e o trabalho do consultor. In: Encontro de Estudos Organizacionais, 2., 2002, Recife. Anais eletrônicos... Recife: Observatório da Realidade Organizacional/PROPAD/UFPE, ANPAD, 2002.

WOOD Jr., Thomaz; PAES de PAULA, Ana P. Empresas de consultoria: um estudo múltiplo de casos. In: Encontro Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração – ENANPAD, 28, 2004. Anais eletrônicos... Curitiba: ANPAD, 2004.

Apêndice A – Lista de consultores entrevistados para a