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Decúbito lateral do lado são (inibe a espasticidade extensora)  Cabeça apoiada em pequena almofada

lateralização

 MS afectado: extensão e abdução – mantendo o membro apoiado na cama c/ 1 pequena almofada sob a

articulação escápulo-umeral p/ fazer a protracção do ombro (elevar e puxar o ombro p/ a frente)

MI afectado: alinhado anatomicamente – na cama, evitar a abdução e rotação externa da anca (colocação

de apoio a nível da articulação coxo-femural)

 Flexão do joelho a ± 30º

 Alívio da pressão a nível do calcanhar c/ 1 pequeno apoio sob o mesmo  Dorsiflexão da tibio-társica (prevenção do pé equino)

Decúbito lateral do lado afectado

(inibe a espasticidade extensora) – > período de tempo (riscos: lesões da pele, ↓ da sensibilidade)

Manter os mesmos princípios

 Cabeça apoiada em pequena almofada

 MS afectado: extensão e abdução – membro apoiado na cama c/ ajuda de um apoio (tábua) p/ manter a abdução

 Cuidados c/ a compressão a nível do ombro

 MI afectado - membro apoiado na cama c/ 1 pequena flexão a nível do joelho e as restantes articulações em posição neutra

 MI do lado são apoiado e almofadas e tb c/ 1 ligeira flexão do joelho

Decúbito lateral do lado são

(inibe a espasticidade extensora)  Cabeça apoiada em pequena almofada

 MS afectado: extensão e abdução – membro apoiado em almofada c/ todas as articulações em extensão, articulação escápulo-umeral em abdução e protaída e dedos tb em extensão e abdução  MI afectado - colocado em almofadas mantendo-se esta ao nível da articulação coxo-femural, c/ joelho

ligeiramente flectido e articulação tibio-társica numa posição neutra  MI do lado são apoiado na cama e tb c/ 1 ligeira flexão do joelho

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LEVANTE E TRANSFERÊNCIAS

Levante da pessoa

(24 - 48h)

• O levante deve fazer-se o + precoce possível.

• Este pode ser feito tanto pelo lado são como pelo lado afectado.

• Avaliação de SV, antes de se iniciar o levante progressivo (risco de ocorrência de hipotensão ortostática)

• Cabeceira da cama elevada gradualmente até um ângulo de ± 90º (semi-Fowler)

• Colocar as palmas das mãos lateralmente junto ao corpo, apoiadas na superfície da cama. Membros inferiores em flexão p/ iniciar a ponte (c/ ajuda do enfº). O objectivo é treinar o equilíbrio diminuído ou perdido. O enfº deve manter-se de frente p/ a pessoa, observando-o e, se necessário, ajudá-la a manter a postura

• De seguida a pessoa faz a ponte e o rolamento (permite a consciencialização do lado afectado) p/ se aproximar o + possível da beira da cama

• C/ a ajuda do enfº o dte coloca-se na posição de sentado (treinar equilíbrio do tronco) na cama

• A verticalização é feita igualmente c/ a ajuda do enfº apoiando-o pela coluna lombar (c/ a ajuda de 1 cinto) e

"trancando" os joelhos do dte c/ 1 dos seus joelhos

• O enfº rodando o dte ajuda-o a sentar-se na cadeira, colocada ao lado da cama

NOTA: É importante que a pessoa dte aprenda o sentido do movimento. Pretende-se que ele faça apoio e carga sobre a parte afectada, bem como ajuda a reeducar a consciência do movimento do lado afectado e da sua posição no espaço (levante do lado afectado).

Transferência p/ cadeira

• A cadeira é colocada junto à cabeceira da cama, c/ as costas paralelas às barras da cama • Após ter a pessoa sentada na beira da cama o enfº deve ajudar na transferência

• Juntar os membros inferiores da pessoa e apoiá-los c/ os joelhos do enfº

• Apoiar o MS afectado (a sua posição em rotação interna e pendente é extremamente dolorosa)

• Os membros superiores da pessoa apoiam-se nos antebraços do enfº (transf. pelo lado afectado). Na transferência pelo lado são, MS afectado apoiado no antebraço do enfº e MS são apoia-se na cadeira • C/ a pessoa em pé fazer rotação p/ sentar na cadeira

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DEAMBULAÇÃO

A deambulação tb deve ser iniciada logo que estado clínico e físico da pessoa dte o permita. Alguns princípios a atender:

• O enfº deve colocar-se do lado afectado, apoiando a pessoa a nível da região dorso-lombar (cinto ou calças) c/ a mão do lado + próximo da pessoa

• C/ a outra mão apoiar sempre o MS afectado

• Utilizar meios auxiliares de marcha, sp que necessário

• A marcha a efectuar é preferencialmente a marcha a 3 pontos • Evitar experiências negativas

Auxiliar a pessoa a deambular Sentar a pessoa na beira da

cama, técnica alternativa Sentar a pessoa na

beira da cama

Colocar a pessoa em decúbito lateral, c/ ajuda Aproximar a pessoa da beira

6 Lado AFECTADO padronizado nas imagens: lado ESQUERDO

Rotação p/ o lado são Rotação p/ o lado afectado

Rotação do corpo p/ o

lado são Rotação do corpo p/ o

lado afectado

Rotação terminando pelo cruzamento da perna sã

sobre a afectada Rotação seguida de apoio

sobre o cotovelo (fzr carga sobre o lado afectado)

Passando da rotação p/ o apoio sobre o cotovelo e deste p/ o movimento de sentar-se, c/ os pés suspensos

sobre a beira da cama

Rotação terminando no apoio sobre o cotovelo afectado

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VESTIR E DESPIR

Vestir uma camisa

• Coloque a camisa sobre a coxa não afectada, na posição correcta p/ vestir

• Mantenha o braço afectado pendente, relaxado

• C/ a mão não afectada, enrugue a manga da camisa do lado afectado e coloque a manga entre as pernas

• Coloque o braço não afectado na manga da camisa • Sobe a camisa até ao ombro, c/ a mão não afectada

• Pegue no colarinho e passe a camisa, por trás da cabeça, p/ o lado não afectado e vista esse lado • Arranje a camisa e aperte os botões

Vestir calças

• Cruze as pernas

• C/ a mão não afectada, vista a calça do lado afectado • Puxe a calça até ao joelho

• Coloque o pé no chão

• Coloque as calças no chão • Vista a perna não afectada • Puxe as calças até aos joelhos

• Apoie e coloque-se na posição de pé.

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O que causa lesões vertebro-medulares:

Traumatismos por acidentes de viação Traumatismos por quedas

Acidentes de trabalho Armas brancas Mergulho

Tipos de lesões :

Lesão completa – quadros tetraplégia e paraplégia

Lesões incompletas – alguma função motora e sensitiva, mas insuficiente: parésias Lesões:

C1-C4: graves (nervo frénico) - paragem respiratória C4-C6 – tetraplégico

C6 para baixo – alguma mobilidade torácica e abdominal C8 – T1 - paraplégico

Os doentes devem desenvolver capacidades motoras para se tornarem independentes/autónomos.

Tratamento:

Cirúrgico - Estabilização óssea

- Cicatrização da medula

Conservador - Colares cervicais

- Ortóteses

POSICIONAR, MOVIMENTAR E TRANSFERIR DOENTES

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