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Decisões dos tribunais acerca das relações de trabalho das pessoas com

Os julgados abaixo identificam como os tribunais pátrios estão garantindo a efetivação do direito ao trabalho às pessoas com deficiência.

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS. ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA CATARINA. CARGO DE TÉCNICO LEGISLATIVO DA ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, COM HABILITAÇÃO DE OPERAÇÃO DE SOM. 1. Recurso ordinário em mandado de segurança no qual se discute a existência de direito líquido e certo de o impetrante, portador de necessidades especiais, ser nomeado para uma das duas vagas disponibilizadas para o cargo de Técnico Legislativo - Operador de Som.

2. O recorrente noticia que, em concurso público para o cargo de Operador de Som da Assembléia Legislativa Estadual, foi classificado na 17ª posição, mas em 1º lugar dentre os portadores de deficiência física, por isso entende ter direito líquido e certo de ser nomeado em uma das duas vagas para o referido cargo, com preferência ao candidato não portador de necessidades especiais, uma vez que, havendo a previsão editalícia de reserva de 5% do total das vagas aos portadores de necessidades especiais, uma das vagas, matematicamente, será destinada a eles.

3. O Edital n. 001/2009, que regeu as normas para o concurso público para provimento de cargos do quadro de pessoal da Assembléia Legislativa de Santa Catarina, previu, no item 2.1.2, que haveria duas vagas para o cargo de "Técnico Legislativo, da área de comunicação social, com habilitação de Operador de Som". No item 5.2.1, que traz regra pertinente ao cargo escolhido pelo impetrante, verifica- se que "[...] será chamado 1 (um) candidato classificado para as vagas reservadas a pessoas com deficiência a cada 19 (dezenove) candidatos da classificação geral". 4. Essa regra editalícia viola o § 1º do art. 35 e o parágrafo único do art. 40 da Lei Estadual n. 12.870/2004, além de violar os princípios constitucionais da isonomia e da proteção às pessoas portadoras de necessidades especiais.

5. A Lei Estadual n. 12.870/2004, que regulamenta o disposto no art. 37, VIII, da Constituição Federal no âmbito do Estado de Santa Catarina, dispõe que, no

mínimo, 5% do total das vagas oferecidas no concurso público devem ser reservadas aos portadores de necessidades especiais, os quais devem concorrer em igualdade de condições com os demais candidatos e cujas nomeações devem-se dar, concomitantemente, com a dos demais candidatos aprovados. Em seu art. 35, § 2º, traz regra específica que serve ao caso de oferecimento de poucas vagas no concurso, estabelecendo que, "caso a aplicação do percentual de que trata o parágrafo anterior resulte em número fracionado, este deverá ser elevado até o primeiro número inteiro subseqüente".

6. Deve-se reconhecer que das vagas oferecidas, de plano, 5% são asseguradas aos portadores de deficiência, daí porque, no caso de haver duas vagas e procedendo-se aos cálculos matemáticos constantes do § 2º do art. 35 da Lei Estadual n. 12.870/2004, chega-se à conclusão que, de duas, uma vaga é destinada aos portadores de necessidades especiais, pois 5% de 2 é igual 0,1, que, elevado até o primeiro número inteiro subseqüente, alcança o número de 1 vaga.

7. Recurso ordinário provido para conceder a segurança.

RMS 33462 /SC RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA 2010/0224881-2.

Ministro BENEDITO GONÇALVES (1142) STJ Órgão Julgador: T1 - PRIMEIRA TURMA Data do Julgamento: 02/06/2011.

Data da Publicação: 08/06/2011.

TRABALHADORES REABILITADOS OU PORTADORES DE DEFICIÊNCIA PERCENTUAL PARA CONTRATAÇÃO - ART. 93 DA LEI 8.213/91 - MITIGAÇÃO - IMPOSSIBILIDADE. Visando incentivar a inserção no mercado de trabalho de pessoas reabilitadas ou portadores de deficiência, além de assegurar o direito à isonomia (art. 5º, 'caput', CF/88) e aos princípios fundamentais da dignidade da pessoa humana e dos valores sociais do trabalho, o Art. 93 da Lei 8.213/91 possui caráter cogente, motivo pelo qual não se há manter Decisão que, mitigando a obrigatoriedade prevista na indigitada norma, declara que o percentual de vagas a ser preenchido por portadores de deficiência deve ser aplicado sobre aquelas compatíveis com tal condição e não sobre o total de cargos existentes nas empresas com 100 ou mais empregados.

Relator: Emmanuel Teófilo Furtado. TRT 7º Região (Ceará) Órgão Julgador: Turma 2.

Data do Julgamento: 01/12/2010. Data da Publicação: 11/01/2011.

CONSTITUCIONALIDADE DOS ARTIGOS 93, DA LEI Nº 8.213/91, E 36, DO DECRETO Nº 3.298/99.

1. Não há inconstitucionalidade a ser declarada, uma vez que a norma veiculada no art. 93, da Lei nº 8.213/93, e art. 36, do Decreto nº 3.298/99, que obriga a empresa, com 100 (cem) ou mais empregados, a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, encontra fundamento em valores constitucionais, tais como a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho (art. 1º, III e IV, da CF/88).

2. POSTOS DE TRABALHO QUE NECESSITAM DE CAPACIDADE PLENA DO EMPREGADO. DEDUÇÃO. ART. 93 DA LEI Nº 8.213/91. IMPOSSIBILIDADE. O art. 93, da Lei nº 8.213/91, estabelece o percentual exigido para o preenchimento das vagas referentes aos trabalhadores com deficiência, habilitados ou reabilitados. Como o referido dispositivo legal não restringe o alcance da norma, não cabe ao intérprete dar interpretação restritiva, deduzindo postos de trabalho no cálculo do percentual ali previsto.

3. DANO MORAL COLETIVO. CONFIGURAÇÃO. FIXAÇÃO DO "QUANTUM" INDENIZATÓRIO. REDUÇÃO. I - O fato de a reclamada descumprir o comando previsto no art. 93, da Lei nº 8.213/91, não observando a sua função de promover a inserção social dos portadores de deficiência, dá ensejo à

caracterização do dano moral coletivo. II - No caso vertente, mostra-se razoável a redução da indenização para R$ 200.000,00, por ser proporcional à dimensão do dano e adequado à capacidade econômica da reclamada.

4. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - APLICABILIDADE DE MULTA POR EMBARGOS PROCRASTINATÓRIOS. Não se verifica a manifesta intenção da reclamada em protelar o feito, quando a mesma busca, através da oposição de embargos de declaração, solucionar questões sobre a quais entendia haver a necessidade de esclarecimentos. RECURSO ORDINÁRIO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

Relator: José Antônio Parente da Silva. TRT 7º Região (Ceará). Órgão Julgador: Turma 1.

Data do Julgamento: 19/10/2011.

Data da Publicação: 04/11/2011.

DEFICIENTE FÍSICO – TRABALHADOR REABILITADO – RESILIÇÃO – GARANTIA DE EMPREGO E REINTEGRAÇÃO. O artigo 93 da Lei nº 8.213/91 ao estabelecer como condição para a dispensa de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado, a contratação de substituto de condição semelhante, institui garantia de emprego, que embora não tenha caráter de direito individual assume feição social e coletiva. Havendo forma peculiar de garantia de emprego para os deficientes reabilitados que compõem a cota de vagas reservadas pelo artigo 93 da Lei nº 8.213/91, a falta de atendimento da condição prevista em lei retira do empregador o direito potestativo de resilir o contrato de trabalho, o que torna nula a dispensa. Reintegração deferida.

(TRT – RO 0082-2002-071-15-00-5- Ac. 15ª T. 5352/03. Rel.: Juiz João Alberto Alves Machado.

DJ 05/09/2003).

Deve-se levar em consideração o fato de que as conquistas trabalhistas asseguradas aos trabalhadores com deficiência não resultaram única e exclusivamente do interesse do Estado em promover a inclusão de tais pessoas, mas principalmente da luta e da força de vontade dos referidos cidadãos, os quais demonstraram, no decorrer do tempo, ter plena capacidade de exercer atividades produtivas.

Ressalte-se ainda que a automação das atividades possibilitou a efetiva inclusão das pessoas com deficiência ao mercado de trabalho, visto que, em virtude do processo de industrialização, via de regra, já não se exige dos colaboradores grandes esforços físicos, necessitando-se muito mais da capacidade intelectual para a compreensão dos processos produtivos.

Infelizmente, por diversas vezes, a própria administração pública utiliza-se de artifícios ilegais para não garantir o percentual mínimo de vagas às pessoas com deficiência, cabendo ao Poder Judiciário assegurar o respectivo direito de ingresso nos quadros de servidores do governo, conforme se observou nos julgados supracitados.

5 CONCLUSÃO

Ao se analisar o tratamento destinado às pessoas com deficiência, pode-se constatar, em última análise, o grau de humanização e de solidariedade de um povo; pois algumas sociedades apenas descartavam as pessoas com deficiência, ao passo que, em outros grupos humanos, os mais vulneráveis são protegidos por aqueles que podem fazê-lo.

Constata-se que as barreiras atitudinais, arquitetônicas e o elevado grau de dificuldade de formação educacional de tais indivíduos são os fatores que mais dificultam a efetiva inclusão de tais pessoas ao mercado de trabalho e às demais atividades sociais.

Observa-se que, a despeito da diversidade de termos utilizados para se fazer referência às pessoas com deficiência, deve-se preferir a expressão “pessoas com deficiência”, pois tal nomenclatura não está focada na existência da deficiência, mas sim na condição de pessoa humana dotada de dignidade em igualdade com os demais cidadãos. Denote-se, todavia, que se continua aludindo à existência da deficiência, pois não se quer esconder tal condição.

O grande diferencial da forma atual de tratamento das pessoas com deficiência em relação ao passado consiste na transição do assistencialismo para a plena participação. Por melhor que seja a intenção de qualquer legislação de cunho assistencialista, não se pode negar que há em si uma espécie de discriminação, visto que o assistido é compreendido como alguém incapaz de se manter com seus próprios esforços, o que por si só pode gerar diversos problemas. Já com uma abordagem de inclusão na vida produtiva e social, garante-se ao beneficiário a certeza de pertencimento à comunidade (grupo de trabalho, de amigos e de colegas de escola, por exemplo), garantindo-lhes condições necessárias para que possam desenvolver-se plenamente.

Não se pode olvidar que em um sistema econômico capitalista os seres humanos têm duas tarefas bastante importantes a seres executadas, quais sejam a de gerar riquezas e a de consumi-las. Ora, levando-se em consideração o fato de que as pessoas com deficiência eram intituladas de inválidas, isto é, pessoas sem valor laboral, resta claro o porquê de tais indivíduos serem considerados fardos.

Observe-se ainda que, consoante a errônea ideia preconcebida de que a pessoa com deficiência não seria capaz de exercer uma atividade produtiva, um dos papeis sociais já restava desfalcado e o outro também por via de consequência, pois sem trabalho não há salário e sem remuneração não há poder aquisitivo.

Ressalte-se que, como resultado desta pesquisa, pode-se inferir que o Brasil é um Estado interessado em conferir igualdade de oportunidades às pessoas com deficiência, informação esta constatada e corroborada pela vasta legislação voltada para a melhoria da condição socioeconômica dos indivíduos pertencentes ao referido grupo social.

Infelizmente, constata-se também que, como ocorre com basicamente a integralidade da legislação pátria, há grande carência de efetividade de tais normas, motivo pelo qual nem sempre os beneficiários de tais dispositivos legais são efetivamente protegidos.

Infere-se ainda que, apesar da previsão legal da destinação de vagas específicas de emprego para as pessoas com deficiência, a quantidade de postos de trabalho ainda é ínfima se se levar em consideração a demanda existente, motivo pelo qual, embora não desejável, a legislação referente à prestação de benefícios mensais a tais grupos sociais deve permanecer, ainda que de forma acessória.

Ressalte-se que se pode traçar um paralelo entre o modelo estatal e o tratamento destinado às pessoas com deficiência e às demais minorias, pois, conforme se verificou no decorrer desta monografia, o Estado Liberal não era incumbido da promoção da igualdade efetiva entre os respectivos cidadãos, de forma que, via de regra, ao cidadão não assistia o direito subjetivo de exigir ações positivas por parte do ente soberano. Tal modelo foi suplantado pelo Estado Social de Direito, de forma tal que agora o Estado tem como um de seus objetivos a promoção da justiça efetiva.

Deve-se destacar que, infelizmente, ainda é necessário que a sociedade como um todo mude o paradigma em relação às pessoas com deficiência, pois não é raro encontrarmos na mídia ou até mesmo em nosso cotidiano informações de desrespeito em relação aos referidos indivíduos.

Cabe novamente a afirmação de que, em última análise, o tratamento destinado às minorias sociais demonstra o grau de evolução e de humanidade de uma nação, motivo pelo qual analisar como se dá esta relação torna-se tão necessário e relevante.

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