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3.1.2.1 FERRAMENTAS DE GESTÃO EM EHS

3.1.4 DEFINIÇÕES DAS VARIÁVEIS

Este procedimento consiste em atribuir um significado a um constructo, auxiliando o entendimento e especificando os significados dos termos ou conjunto destes no estudo.

As ferramentas de gestão em EHS foram mensuradas através de formalização de indicadores. Cada ferramenta apresentada a seguir possui como variável os níveis percentuais de participação ou realização de ações julgadas necessárias.

FERRAMENTAS DE GESTÃO EM EHS – É um nome genérico dado aos diversos mecanismos utilizados no dia-a-dia da gestão de Segurança. Tem o objetivo de padronizar conceitos e métodos de ação com o fim de se obter continuamente melhores resultados.

FERRAMENTAS DE CONSCIENTIZAÇÃO ORGANIZACIONAL – São aquelas ferramentas que têm como objetivo proporcionar a conscientização de todo o pessoal operacional, a fim de se minimizar as ocorrências de incidentes e acidentes. O foco em julgamento e decisão foi priorizado quando do trabalho com estas ferramentas. Destaca- se na implantação destas ferramentas a inclusão do fator ambiental, medidos adiante través dos indicadores de eco eficiência.

DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA – DDS – São reuniões setoriais diárias destinadas à discussão de assuntos relativos à segurança do trabalho.

Apresenta como variável o percentual de participação dos colaboradores nestas reuniões.

REUNIÕES DE SEGURANÇA – RS – São reuniões mensais feitas com a participação de todos os cargos de comando da unidade, igualmente destinadas à discussão de assuntos relativos à segurança do trabalho. Nestas, faz-se uma avaliação sistemática dos indicadores e consequentes desempenhos do sistema praticado.

A variável considerada é o percentual de participação, nestas reuniões, dos colaboradores que possuem cargos de comando.

TREINAMENTO DE SEGURANÇA – TS – São treinamentos mensais realizados com a participação de todo o efetivo da empresa, destinados ao fortalecimento dos conceitos e ferramentas praticados na organização, quanto ao fator segurança do trabalho. Nestes, aborda-se principalmente os aspectos julgamento e decisão.

Tem como variável o percentual de participação dos colaboradores nesses treinamentos. Como se trata da incorporação de uma nova metodologia, julgamento e decisão, contabiliza-se a participação de todo o quadro funcional.

FERRAMENTAS DE CONTROLE DE RISCOS - São aquelas ferramentas destinadas à identificação e consequente eliminação de todos os possíveis riscos relativos ao ambiente de trabalho. Através destas, e com foco em julgamento e decisão, é possível agir preventiva e conscientemente na eliminação ou mitigação.

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA – IS – São vistorias realizadas periodicamente em áreas, equipamentos e materiais, por profissionais treinados; a fim de se assegurar as condições ambientais e de trabalho adequadas ao desempenho seguro das atividades. Possíveis falhas detectadas são registradas e integrantes de um plano de ações corretivas ou preventivas.

A mensuração da variável é realizada através do percentual de elaboração das inspeções previstas e realizadas, levando-se também em consideração as ações necessárias resultantes para correção dos problemas levantados.

RELATÓRIO DE CONTROLE DE INCIDENTES – RCI – São análises perceptivas diárias de todo e qualquer funcionário da organização, relativas às condições de segurança do trabalho. Estas observações são discutidas e relacionadas em um formulário específico (anexo VI), onde as observações de atos e/ou condições inseguras são transcritos, discutidos em DDS’s e RS’s, fazendo parte integrante também do plano de ações.

Apresenta como variável o percentual de análises realizadas, bem como as ações preventivas necessárias para implementação das condições de segurança.

SAFETY MANAGEMENT AUDIT TOOL – SMAT – É uma ferramenta de Auditoria de

Gestão de Segurança efetuada mensalmente e de forma aleatória pelo pessoal de comando da organização, com o objetivo de identificar oportunidades de melhorias no

campo comportamental, observando-se e registrando as condições de risco e atos inseguros. Para tanto, as observações de como as tarefas estão sendo executadas, identificação de pontos positivos também são tratados com enfoque. Os possíveis pontos de melhorias levantados também comporão as discussões nas RS e plano de ações.

Tem como variável o percentual de auditorias realizadas e respectivas ações necessárias para mitigação ou prevenção de acidentes.

ANÁLISE DE RISCO DE TAREFAS – ART – São documentos construídos a partir de observações detalhadas de cada tarefa, que identificam os perigos, quantificam os riscos e estabelecem os controles necessários para cada etapa da atividade. Estes documentos são divulgados nas áreas de trabalho para que se possa fazer conhecer aos trabalhadores o passo a passo de realização de suas tarefas e as medidas de segurança utilizadas.

A variável medida é o percentual de análises executadas em comparação com as planejadas, bem como as ações empreendidas para mitigar ou prevenir possíveis situações de risco aos colaboradores.

FERRAMENTAS DE CONTROLE DE OCORRÊNCIAS - São ferramentas destinadas à identificação de causas geradoras de incidentes ou acidentes. Objetiva-se com estas encontrar as causas raízes geradoras do fato indesejado. Com o auxílio do plano de ações, são estabelecidos prazos e determinadas as prioridades para garantia de não reincidência do evento.

RELATÓRIO DE ANÁLISE DE INCIDENTES – RAI – É um relatório de registro preenchido quando da ocorrência de incidentes. Caracteriza-se pela atribuição ao fato indesejado acontecido, o mesmo estatus de ocorrência de um acidente, sendo os pontos de correções provenientes de sua análise integrantes do plano de ação.

Esta variável leva em consideração a quantidade de relatórios efetuados e suas respectivas ações corretivas. Estas, destinadas a prevenção, correção e mitigação de situações de exposição ao risco.

RELATÓRIO DE ANÁLISE DE ACIDENTES – RAA - É um relatório de registro preenchido quando da ocorrência de acidentes. Após uma criteriosa análise do fato indesejado ocorrido, é gerado um plano de ação.

Analogamente ao RAI, esta variável leva em consideração a quantidade de relatórios realizados no mês, e as ações corretivas necessárias. São orientadas a prevenção, correção e mitigação das situações de risco.

PLANO DE AÇÃO – É uma planilha contendo todas as ações necessárias para melhoria contínua do Sistema EHS de gestão. Os cargos de comando o consultam diariamente para conhecer e proceder à tomada de ações que lhe dizem respeito, proporcionando ao pessoal operacional o feed-back necessário quanto ao andamento e resolução destas.

TAXA DE FREQUÊNCIA – TF – É um indicador quantitativo que demonstra indiretamente a eficiência das ações em EHS tomadas. É uma variável calculada tomando-se como base o número de acidentes ocorridos frente à quantidade de homens- hora expostos às condições de risco do ambiente de trabalho (MTE – NR, 2009).

ABSENTEÍSMO – AB - Ausências ao trabalho não previstas. (CHIAVENATO, 1999).

FERRAMENTAS DE CONTROLE AMBIENTAL - São ferramentas destinadas à mensuração e monitoramento dos agentes ambientais; identificação, avaliação e tomada de ações corretivas, preventivas ou mitigadoras, quando da ocorrência de um evento indesejado. Para tanto, são estabelecidos parâmetros, normativos ou baseados na experiência e na busca de melhoria contínua.

CONSUMO DE ÁGUA: É um indicador ambiental acompanhado na empresa a fim de se investigar continuamente o desempenho do sistema hídrico.

Esta variável é mensurada através de marcações de hidrômetros instalados nos pontos de tomada de água.

QUALIDADE DO AR: É um indicador ambiental que tem a finalidade de investigar as emissões atmosféricas geradas pelo processo ou produtos utilizados.

VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS: É um indicador ambiental que tem a finalidade de quantificar os resíduos valorizados e não valorizados. Os resíduos valorizados são aqueles destinados a reciclagem. Os não valorizados são descartados em aterros sanitários.

Esta variável é medida através de pesagem, antes dos resíduos serem removidos da empresa para os destinos adequados.