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SEÇÃO VII PROCEDIMENTOS E MÉTODOS ANALÍTICOS

II- REQUISITOS GERAIS 1 Requisitos Técnicos

3. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS CIPF:

Abreviatura de Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária CONTROLE (de uma praga):

Contenção, supervisão ou erradicação da população de uma praga COSAVE:

Abreviatura de Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul FAO:

Abreviatura de Organização Mundial para a Agricultura e a Alimentação FRESCO:

Vivo, não dessecado, congelado ou conservado de outra maneira FRUTAS E HORTALIÇAS:

Partes frescas de vegetais destinados ao consumo ou processamento. FUMIGAÇÃO:

Tratamento Quarentenário com um agente químico que alcança o produto, completamente ou primariamente, em estado gasoso

NATURAL:

Produto vegetal não manufaturado ONPF:

Abreviatura de Organização Nacional de Proteção Fitossanitária ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE PROTEÇÃO FITOSSANITÁRIA:

Serviço Oficial estabelecido por um Governo encarregado das funções especificadas pela CIPF.

PRODUTO:

Mercadoria, tipo de vegetal, produto vegetal ou outro artigo regulamentado que está sendo mobilizado por razões comerciais ou outros propósitos.

Qualquer substância ou mistura de substâncias destinadas a prevenir, destruir e controlar qualquer organismo nocivo, incluindo as espécies não desejadas de plantas ou animais que causam prejuízo ou que interferem de qualquer forma na produção, elaboração ou armazenamento de produtos agrícolas. O termo inclui coadjuvantes, fitoreguladores, dessecantes e substâncias aplicadas aos cultivos, antes ou depois da colheita, para proteger os vegetais contra a deterioração durante o armazenamento e transporte. Sinônimo: Fitossanitário.

PRODUTO REGULAMENTADO:

Qualquer sítio de armazenamento, de transporte, recipiente ou outro objeto ou material capaz de abrigar ou propagar pragas dos vegetais, particularmente no que se refere ao transporte internacional.

PRODUTO VEGETAL:

Material não manufaturado de origem vegetal (incluindo grãos) e aqueles produtos manufaturados que, por sua natureza ou a de seu processamento, podem criar um risco de dispersão de pragas.

SRPF:

Abreviatura de Standard Regional de Proteção Fitossanitária. TRATAMENTO:

Procedimento oficialmente autorizado para exterminar, remover ou fazer inférteis as pragas.

TRATAMENTO QUARENTENÁRIO:

Procedimento oficialmente autorizado para exterminar, remover ou fazer inférteis as pragas quarentenárias.

TRATAMENTO QUARENTENÁRIO DE FRIO:

Tratamento de tipo físico utilizado para o controle de pragas quarentenárias através de baixas temperaturas.

TRATAMENTO QUARENTENÁRIO FÍSICO:

Tratamento no qual o agente empregado para o controle de pragas quarentenárias é de caráter físico.

TRATAMENTO QUARENTENÁRIO TÉRMICO

Tratamento quarentenário de tipo físico utilizado para o controle de pragas quarentenárias através de baixas/altas temperaturas.

VEGETAIS:

Plantas vivas e suas partes, incluindo sementes. 4. DESCRIÇÃO

Este sub-standard descreve os procedimentos que devem cumprir-se para a aplicação de tratamentos quarentenários para: Conotrachelus nenuphar Herbst

II. REQUISITOS GERAIS 1. Requisitos Técnicos

1.1. Tipo de pragas contra as quais é aplicável o Tratamentos Quarentenários - Conotrachelus nenuphar Herbst

- Coleoptera: Curculionidae

- Nome comum: Curculinido da Ameixa, Plum curculio - Ciclo biológico de Conotrachelus nenuphar Herbst.

O número de gerações por ano depende do clima e da disponibilidade de hospedeiros. Produzem-se de 1-2 gerações por ano, podendo em alguns casos não completar-se a segunda geração.

Os adultos que sobrevivem ao inverno são observados pela primeira vez no campo em meados da primavera, logo após a queda das pétalas nas plantações de pêssego.

A oviposição ocorre nos frutos, principalmente na primavera, e os ovos eclodem em 5-10 dias. Uma fêmea coloca em média 200 ovos, embora algumas tenham alcançado a 1000. Ao final da mesma estação as populações adultas declinam.

As larvas se desenvolvem em frutos caldos e putrefatos e, quando já estão maduras, 2-5 semanas mais tarde, abrem caminho internando-se no solo, aonde pupam entre 10-15 cm de profundidade. O período pupal dura 4 a 6 semanas. As larvas não podem sobreviver no solo seco.

A primeira geração de adultos emerge do solo e volta as plantas hospedeiras, onde se alimenta da fruta. Alguns dos jovens adultos buscam refúgio invernal Outros depositam ovos para uma segunda geração, geralmente em frutos afetados por “podridão marrom” (brown rot”). Os adultos desta geração se alimentam por curto tempo e depois buscam lugar para hibernar.

Em alguns lugares se podem encontrar ovos e larvas da segunda geração em pêssegos mumificados

Na Carolina do Norte (EEUU), aonde o gorgulho afeta os arandos, os ovos eclodem após 2-11 dias da postura e os adultos emergem aos 55 dias depois da oviposição. A primeira geração de adultos alcança seu número máximo no verão e. uns 40-42% deles, entra em dia pausa. Uma segunda geração aparece se a planta hospedeira está disponível no campo por um tempo maior ao usual

Altas temperaturas e umidade favorecem a emergência.

1.2. Material vegetal e/ou produto regulamentado suscetível de ser tratado - Gênero(s) e Espécie(s). Prunus domestica Prunus persica Prunus armeniaca Prunus avium Prunus cerasus Prunus salicina Prunus alleghaniensis Prunus americana Prunus maritima Prunus pensylvanica Prunus pumilla Prunus setorina Prunus virginiana

Malus domestica. M. pumilla Pyrus communis Vaccinium SPP Ribes spp Cydonia oblonga Amelanchier arborea Amelanchier canadensis Crataegus spp

Sorbus aucuparia

- Parte do material vegetal fruto

- Uso proposto do material vegetal consumo ou processamento - Apresentação: natural

- Embalagem comercial Caixas, caixotes, urnas, bolsas ou outros 1.3. Descrição detalhada do Tratamento Quarentenário

1.3.1. Tratamento quarentenário físico 1.3.1.1. Tratamento quarentenário térmico 1.3.1..1.1. Tratamento a frio

a) Malus spp (maça), Prunus armeniaca (damasco), Prunus avium (cereja), Prunus pérsica (nectarina), Prunus persica (pêssego), Prunus domestica. Prunus salicina (ameixa), Cydonia oblonga (marmelo), Vaccinium corymbosum (arando), Pyrus communis (pêra) Crataegus spp (Crategus).

Tratamento A:

TEMPERATURA DA POLPA TEMPO DE EXPOSIÇÃO

-0,6ºC (56,5ºF) ou menos 40 DIAS

b) Malus spp (maçã) Tratamento B:

TEMPERATURA DA POLPA TEMPO DE EXPOSIÇÃO

3,3ºC (63,6ºF) ou menos 90 DIAS

Instalações, equipamentos e controle:

Sensores para o registro de temperatura da polpa. Sensores para o registro de temperatura do ambiente. Sistema eficiente de esfriamento da câmara.

Sistema de registro de temperatura de sensores com impressão das mesmas a intervalos desejados.

Certificado vigente de calibração dos instrumentos expedido por um organismo autorizado pela ONPF correspondente.

1.4. respaldo científico:

1.4.1. o tratamento Quarentenário proposto é reconhecido internacionalmente e de uso habitual.

Organismos que o utilizam ou recomendam: - FAO

- MERCOSUL - USDA

1.5. Outros antecedentes do Tratamento Quarentenário:

Deve-se ter cuidado com o manejo da fruta a fim de evitar danos mecânicos durante o processo de tratamento.

Durante o tratamento a temperatura da polpa não deve ultrapassar a temperatura estabelecida para as doses do tratamento a utilizar.

SUB-STANDARD REGIONAL EM PROTEÇÃO FITOSSANITÁRIA SUB-STANDARD DE TRATAMENTOS QUARENTENÁRIOS

COMITÊ DE SANIDADE VEGETAL DO CONE SUL COSAVE SETEMBRO, 1996 CONTEÚDO REVISÃO APROVAÇÃO RATIFICAÇÃO REGISTRO DE MODIFICAÇÕES DISTRIBUIÇÃO I - INTRODUÇÃO ÂMBITO REFERÊNCIAS DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS DESCRIÇÃO II - REQUISITOS GERAIS 1. REQUISITOS TÉCNICOS REVISÃO

Este Sub-standard regional da COSAVE está sujeito á revisões e modificações periódicas

A data da próxima revisão é APROVAÇÃO

RATIFICAÇÃO

REGISTRO. DE MODIFICAÇÕES

As modificações a este sub-standard serão enumeradas e datadas correlativamente Os possuidores do sub-standard devem assegurar-se de que todas as modificações sejam inseridas e as páginas obsoletas sejam removidas 11

DISTRIBUIÇÃO

Este sub-standard é distribuído pela Secretaria de Coordenação do COSAVE á: . a. Organizações Nacionais de Proteção Fitossanitária - ONPFS integrantes do COSAVE.

- Instituto Argentino de Sanidade e Qualidade Vegetal, Argentina - Secretaria de Defesa Agropecuária, Brasil

- Serviço Agrícola e Pecuário, Chile - Conselho de Defesa Vegetal, Paraguai - Serviço de Proteção Agrícola, Uruguai

b. Organizações Regionais de Proteção Fitossanitária - ORPFs c. Grupo de Trabalho permanente do COSAVE (GTPs)

d. Secretaria da Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária - CIPF da FAO. e. Secretaria Administrativa do MERCOSUL

f. Comitê de Sanidade do MERCOSUL e. g. Secretaria do Acordo SPS da OMC 1. ÂMBITO

Este sub-standard descreve os procedimentos utilizados pelo COSAVE para o reconhecimento de Tratamentos

2. REFERÊNCIAS

- CAB/EPPO 1992 Quarantine Pests for Europe 1009 p

- COSAVE. Glosaria de Términos Fitosanitarios., SRPF N° 26. outubro, 1994. - COSAVE. pragas Cuarentenarias 1994 Ficha Cuarentenaria N° 41. Anarsia lineatella Zeller.

- COSAVE. Procedimiento para Ia Aprobación de Tratamientos Cuarentenarios, Estándar N° 371, Octubre, 1995

- FAO. Glosario de Términos Fitosanitarios, FAO Plant Protection Bulletin, Vol. 38 (1), 1990 Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y Ia Alimentación, Roma, Italia

- FAO. Internátional PlantQuarantine Treatment Manual Plant Productlon and Protection Paper 50, Rome, 1993

- KEHAT, M et ai, Sex pheromone traps for monitoring the peach twig borer, A lineatella Seller: Efect of pheromone components, pheromone dose, field aging of dipenser, and type of trap on male captures Phytoparasitica, 22(4):291-98,1994

- USDA Treatment Manual United States Department of Agriculture, Animal and Plant Health Inspection Service, 1994.

3. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

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