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CONTEÚDO. REVISÃO Este Standard do COSAVE está sujeito á revisões e modificações periódicas A data da próxima revisão é dezembro de 1997

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STANDARD REGIONAL EM PROTEÇÃO FITOSSANITARIA SEÇÃO III - MEDIDAS FITOSSANITARIAS

SRPF 3.10 DIRETRIZES PARA A VIGILÃNCIA COMITÊ DE SANIDADE VEGETAL DO CONE SUL

COSAVE DEZEMBRO DE 1996 CONTEÚDO REVISÃO APROVAÇÃO RATIFICAÇÃO REGISTRO DE MODIFICAÇOES DISTRIBUIÇÃO I - INTRODUÇÃO ÂMBITO REFERÊNCIAS DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS II - REQUISITOS GERAIS 1. Vigilância Geral 1.1. Fontes de informação

1.2. Coleta, Registro e Manejo da informação. 2. Vigilância Especifica

2.1. Prospecção (levantamento) de pragas

2.2. Prospecção de hospedeiros ou produtos vegetais 2.3. Amostragem especifica e aleatória

3. Práticas aprovadas de vigilância

4. Requisitos técnicos para os serviços de diagnóstico 5. Manutenção de registros

6. Transparência REVISÃO

Este Standard do COSAVE está sujeito á revisões e modificações periódicas A data da próxima revisão é dezembro de 1997

APROVAÇÃO

Este Standard regional fitossanitário foi aprovado na XVI Reunião do Comitê Diretivo do COSAVE (Vina del Mar,Chile, 04-08/11/96).

RATIFICAÇÃO

Este standard foi ratificado na VII Reunião do Conselho de Ministros (Buenos Aires, 03/12/96)

REGISTRO DE MODIFICAÇÕES

As modificações a este sub-standard serão numeradas e datadas correlativamente Os possuidores do Standard devem assegurar-se de que todas as modificações sejam inseridas e as páginas obsoletas sejam removidas

DISTRIBUIÇÃO

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a. Organizações Nacionais de Proteção Fitossanitária - ONPFS integrantes do COSAVE - Instituto Argentino de Sanidade e Qualidade Vegetal, Argentina

- Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal, Brasil - Serviço Agrícola e Pecuário, Chile .

- Conselho de Defesa Vegetal, Paraguai. - Serviço de Proteção Agrícola, Uruguai

b. Organizações Regionais de Proteção Fitossanitária - ORPFs c. Grupos de Trabalho Permanente do COSAVE (GTPs)

d. Secretaria da Convençao Internacional de Proteçao Fitossanitária - CIPF da FAO e. Secretaria Administrativa do MERCOSUL

f. Comitê de Sanidade do MERCOSUL

I - INTRODUÇÃO 1. ÂMBITO

Este standard descreve os componentes da prospecção (relevantamento) e os sistemas de monitoração com o fim de detectar pragas e proporcionar informação para análise e avaliação de risco, determinação das áreas livres de pragas e, quando apropriado, para a preparação de listas de pragas.

2. REFERÊNCIAS

- FAO (1995) Princípios de Cuarentena Vegetal en relación ai Comercio Internacional Organización Mundial dei Comercio (1994) Acuerdo sobre Aplicación de Medidas Sanitarias y Fitossanitarias, Ginebra, Suiza;

- Convención Internacional de Protección Fitosanitaria - CIPF, FAO;

- FAO (1990) Glosario de Términos Fitosanitarios FAO Plant Protection Bulletin 38(1) Organizaci6n de lãs Naciones Unidas para la Alimentación y Ia Agricultura. Roma, Itália;

- FAO (1995) Estándar sobre Requisitos para el Establecimiento de Areas Libres de Plagas;

- Sistema de Códigos de Bayer, 1996 EPPO, Paris;

- COSAVE (1995). ERPF 3.1 - Lineamientos para el análisis de riesgo de plagas; - COSAVE (1995). ERPF 3.2. - Lineamientos para el reconocimiento de áreas libres de plagas (ALP);

- COSAVE (1995). ERPF 2.1 - Princípios de Cuarentena Vegetal en relación ai Comercio Internacional;

- COSAVE (1995). ERPF 2.6 - Glosario de Términos Fitosanitarios. 3. DEFINIÇÕES E ABREVIATURA

ANALISE DE RISCO DE PRAGAS:

Estimativa do risco de pragas e manejo do risco de pragas. AREA:

Um país, parte de um pais ou partes de vários países definidos oficialmente. AREA DE BAIXA PREVALÊNCIA:

Uma área dentro da qual a presença de uma praga está abaixo dos níveis e está submetida a vigilância efetiva e /ou medidas de controle.

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Uma área na qual uma praga especifica não ocorre como demonstra a evidência cientifica e na qual, quando corresponde, esta condição é oficialmente mantida.

ALP:

Abreviatura de Área Livre de Pragas. ARP:

Abreviatura de Análises de Risco de Pragas. SRPF:

Abreviatura de Standard Regional de Proteção Fitossanitária (do COSAVE) CIPF:

Abreviatura de Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária. HOSPEDEIRO:

Espécie vegetal ou uma parte desta que pode ser infestada ou infectada por uma praga específica.

MANEJO DO RISCO DE PRAGAS:

O processo de tomada de decisão para reduzir o risco de introdução de uma praga quarentenária.

OCORRÊNCIA:

A presença em uma área de uma praga oficialmente reconhecida como nativa ou introduzida e não reportada oficialmente como tendo sido erradicada.

OFICIAL:

Estabelecido, autorizado ou realizado por uma Organização Nacional de Proteção Fitossanitária.

ONPF:

Abreviatura de Organização Nacional de Proteção Fitossanitária PRAGA:

Qualquer espécie, raça ou biótipo de vegetais, animais ou agentes patogênicos, nocivos para os vegetais ou produtos vegetais

LISTA DE PRAGAS DE PRODUTOS VEGETAIS:

Lista de pragas que ocorrem em uma área e que podem estar associadas com espécies ou produtos vegetais.

LISTA DE PRAGAS DE UM HOSPEDEIRO:

Lista de pragas que podem infectar ou infestar uma determinada espécie vegetal. PRODUTO:

Mercadoria, tipo de vegetal, produto vegetal ou outro artigo regulado, que está sendo mobilizado por razões comerciais e outros propósitos.

PROSPECÇÃO:

Procedimentos metódicos para determinar as características da população de uma praga ou para determinar que espécies existem dentro de uma área.

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PROSPECÇÃO DE DELIMITAÇÃO:

Uma prospecção conduzida para estabelecer os limites de uma área considerada infestada por ou livre de uma praga.

PROSPECÇÃO DE DETECÇÃO:

Uma prospecção conduzida em uma área para determinar se há pragas presentes. PROSPECÇÃO DE MONITORAMENTO:

Uma prospecção periódica que se realiza para verificar as características populacionais de uma praga em uma área determinada.

VIA:

Qualquer meio que permite a entrada ou dispersão de uma praga. VIGILÂNCIA:

Sistema estabelecido para coletar e registrar informações sobre a ocorrência ou ausência de uma praga, mediante prospecção de detecção, monitoramento ou outros procedimentos.

4. DESCRIÇÃO

Conforme o Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da Organização Mundial do Comércio (OMC), exige-se que os países justifiquem suas regulamentações fitossanitárias com base em uma análise de risco de pragas (ARP) Este mesmo acordo introduz os conceitos de áreas livres de pragas (ALP) e áreas de baixa prevalência de pragas, os mesmos que foram recolhidos nos correspondentes SRPFs emitidos pelo COSAVE Sua adoção implica em que a ausência, distribuição limitada ou baixa prevalência de pragas de importância quarentenária deveriam ser demonstradas e /ou validadas Portanto, a coleta e registro da informação sobre pragas é fundamental para esses conceitos.

Existem dois tipos principais de vigilância: - Vigilância Geral

- Vigilância Específica

A vigilância geral é um sistema mediante o qual se recolhe a informação a partir de muitas fontes, onde se encontre disponível, para uso da ONPF, porém que não foi especificamente requerida, nem existe, nem se esquematizou um processo definido para recolher a dita informação.

A vigilância especifica é um sistema especialmente elaborado, mediante o qual as ONPFs obtêm informação de uma praga de relevância, para uma área determinada, em um período de tempo definido. A informação obtida pode ser usada para determinar a presença, distribuição ou prevalência de pragas dentro de uma área ou em um hospedeiro ou produto básico, ou sua ausência de uma área, quando vai-se estabelecer, ou manter-se uma área livre de pragas

II. REQUISITOS GERAIS 1. Vigilância geral

1.1. Fontes da Informação

Nos países, geralmente, existem muitas fontes de informação sobre pragas Estas fontes podem incluir funcionários das ONPFs, funcionários de outros organismos nacionais, estaduais ou provinciais, instituições de pesquisa, universidades, sociedades cientificas (incluindo especialistas aficcionados), produtores, consultores, museus, publicações cientificas e de divulgação, dados históricos inéditos, observações recentes

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e público em geral Ademais, as ONPFs podem obter informações de fontes internacionais, tais como FAO, Organizações Regionais de Proteção Fitossanitária (ORPFs), outras ONPFs, etc

1.2. Coleta, registro, e manejo da informação.

Para utilizar a informação destas fontes, é recomendável que as ONPFs desenvolvam um sistema mediante o qual possam coletar, verificar, registrar e compilar a informação apropriada.

Os componentes de tais sistemas deverão incluir:

- a ONPF ou outra organização designada como depositária nacional dos registros sobre pragas dos vegetais.

- um sistema de manutenção e recuperação dos registros - procedimentos de verificação da informação

- canais de comunicação para transferir informação desde as fontes de origem até a ONPF.

Os componentes de tal sistema também podem incluir incentivos a informar tais como:

- obrigações legislativas (para o público em geral ou agências especificas) - acordos de cooperação (entre a ONPF e agências específicas)

- uso de contato pessoal (referentes) para melhorar os canais de comunicação até e desde as ONPFs.

- programas de educação /conscientização pública 1.3. Uso da informação

A informação obtida através dos sistemas de vigilância geral pode ser utilizada na compilação de listas de pragas de hospedeiros e produtos básicos, para ajudar a detecção precoce de pragas novas, para aprovar as declarações da ONPF sobre ausência ou baixa prevalência de pragas, e, para informar outras organizações tais como ORPFs e a FAO

2. Vigilância Específica

A vigilância especifica pode estar destinada a detecção, delimitação ou verificação de pragas Estas são prospecções oficiais e deverão seguir um plano aprovado pela ONPF

Os plano de prospecção deverão incluir

- definição do propósito (ex: detecção precoce, informação para uma lista de pragas de produtos básicos, ou verificações para áreas livres de pragas ou áreas de baixa prevalência de pragas) e a especificação das regulamentações fitossanitárias a serem cumpridas;

- identificação do objetivo (pragas ou produtos básicos)

- identificação do alcance (ex: área geográfica, eco área, sistema de produção, estação do ano ou ciclo fenológicos)

- identificação do período (datas, freqüências, duração) e, no caso de produtos vegetais, o produto em questão;

- indicação da base estatística (ex: nível de confiança, número de amostras, número de sítios, freqüência da amostragem, hipóteses);

- descrição da metodologia de pesquisa e gerência de qualidade, incluindo uma explicação sobre:

* procedimentos de amostragem (ex; tipos de armadilhas e atraentes, parte do vegetal ou produto que deve conformar as amostras, inspeção visual, recopilação, transporte e conservação da amostra) e análise em laboratório. Os

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procedimentos serão determinados pela biologia da praga e/ou propósito da prospecção

* procedimentos de diagnóstico

* procedimentos para a apresentação de informes 2.1. Prospecção de pragas

Os fatores a considerar, se o objetivo for uma praga especifica ou grupo de pragas, incluem fatores bióticos e abióticos que influem na presença e distribuição da praga específica:

- ciclo biológico

- classe dos hospedeiros - fenologia da praga - adaptabilidade climática

- programa de manejo de pragas

- detecção da ocorrência e distribuição da praga especifica

- seleção de sítios de amostragem (ex: pontos de entrada, formas de disseminação, origem do material parental do cultivo, área de produção ou comercialização)

- exatidão ou sensibilidade das técnicas - sintomas e danos que induz

2.2. Prospecção por hospedeiro/ produto básico

Os fatores a considerar na seleção de amostras, se o objetivo for um hospedeiro /produto básico são:

- distribuição geográfica das áreas de produção e /ou seu tamanho - programas de manejo de pragas (sítios comerciais ou não comerciais) - cultivares pressentes

- pontos de acumulação do produto - fenologia do cultivo

- seleção de uma técnica de amostragem apropriada a toda a planta ou parte de uma planta objeto da prospecção

- técnica de amostragem (esta deve ser selecionada segundo se trate de toda ou parte da planta objeto da prospecção; de um cultivo em crescimento ativo ou produtos afetados em pós-colheita).

2.3. Amostragem especifica ou aleatória

As prospecções deverão ser efetuadas para permitir a detecção das pragas específicas cuja situação interessa esclarecer No entanto, as prospecções deverão também incluir amostragens aleatórias para detectar eventos inesperados.

3. Práticas adequadas de vigilância

Para assegurar e garantir a eficiência dos sistemas de vigilância, o pessoal ou funcionários envolvidos nas prospecções deverão estar adequadamente capacitados para o trabalho a realizar e, quando apropriado, devidamente treinados em métodos específicos de amostragem, preservação e transporte de amostras, para a identificação; assim como a manutenção dos registros das amostras Também deverão estar devidamente capacitados no uso, manejo e manutenção dos equipamentos e materiais.

4. Requisitos técnicos para serviços de diagnóstico

As ONPFs deverão oferecer serviços apropriados de diagnóstico para apoio á vigilância e os sistemas de vigilância específicos, ou assegurar o acesso a tais serviços. As características dos serviços de diagnóstico deverão incluir:

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- experiência em disciplinas relacionadas com a identificação das pragas (e seus hospedeiros)

- equipamento e infra-estrutura adequados acesso a especialistas para verificação, quando necessário

- instalações para manutenção de registros

- instalações para o processamento e armazenamento de amostras de espécimes uso de procedimentos operacionais padrão, quando apropriado e disponíveis.

A verificação do diagnóstico por outra autoridade reconhecida oferecerá uma maior confiança aos resultados da prospecção.

5. Manutenção de registros

As ONPFs deverão manter registros apropriados, derivados da vigilância geral e das prospecções específicas. A informação deverá ser mantida de forma apropriada aos objetivos (ex apoio ás análises de risco de pragas, estabelecimento de áreas livres ou de baixa prevalência de pragas e preparação de listas de pragas) Quando apropriado deverão ser conservadas amostras dos espécimes coletados.

A informação mantida nos registros deverá incluir no possível: - nome cientifico da praga e código Bayer, se disponível - família e ordem

- nome cientifico do hospedeiro e seu código Bayer, se disponível - parte afetada de uma planta

- meio de coleta da praga (ex: armadilhas atraentes, amostras de solo, uso de rede entomológica, etc)

- localidade (ex. código do lugar, localização, coordenadas geográficas) - data da coleta e nome do coletor

- data da identificação e nome do identificador

- data da verificação e nome do verificador (indicar referências se houver alguma) informação adicional (ex: natureza da relação praga-hospedeiro, estado da infestação, estado de desenvolvimento da planta, ocorrência no campo ou em invernada, etc)

Os informes sobre a ocorrência de pragas em produtos vegetais necessitam ser específicos quanto a sua localização e distribuição e devem referir-se especificamente ao produto vegetal em questão.

Os informes sobre a ocorrência de novas pragas deverão incluir, ainda, informações sobre as medidas tomadas.

6. Transparência

As ONPFs deverão, quando requerido, elaborar e distribuir informes sobre a presença de pragas, sua distribuição ou ausência, com base na informação obtida de seus sistemas de vigilância geral e especifica Tal informação, depois de ter sido verificada, deve ser acessível ao público

STANDARD REGIONAL EM PROTEÇÃO FITOSSANITÁRIA SEÇÃO III - MEDIDAS FITOSSANITÁRIAS

SRPF 3.11. DIRETRIZES PARA A CERTIFICAÇÃO DE EXPORTAÇÃO

COMITÊ DE SANIDADE VEGETAL DO CONE SUL COSAVE

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CONTEÚDO REVISÃO APROVAÇÃO RATIFICAÇÃO REGISTRO DE MODIFICAÇOES DISTRIBUIÇÃO I - INTRODUÇÃO AMBITO REFERÊNCIAS DEFINIÇOES E ABREVIATURAS DESCRIÇÃO II - REQUISITOS GERAIS 1. Responsabilidade legal 2. Administração da responsabilidade 3. Recursos 3.1. Pessoal

3.2. Informação dos requisitos do país importador 3.3. Informação técnica

3.4. Equipamento 4. Documentação

4.1. Certificado fitossanitário

4.2. Certificado fitossanitário para re-exportação, 4.3. Procedimentos

4.4. Dados

4.5. Acompanhamento de embarque 5. Comunicação

5.1. Dentro do país exportador 5.2. Fora do país exportador 6. Mecanismos de revisão

6.1. Sistema de revisão 6.2. Revisão de incidentes REVISÃO

Este standard do COSAVE está sujeito á revisões e modificações periódicas A data da próxima revisão é dezembro de 1997

APROVAÇÃO

Este standard regional fitossanitário foi aprovado na XVI Reunião do Comitê Diretivo do COSAVE (04/11!96).

RATIFICAÇÃO

Este standard foi ratificado na VII Reunião do Conselho de Ministros (03/12/96) REGISTRO DE MODIFICAÇÕES

As modificações a este sub-standard serão numeradas e datadas correlativamente Os possuidores do standard devem assegurar-se de que todas as modificações sejam inseridas e as páginas obsoletas sejam removidas

DISTRIBUIÇÃO

Este sub-standard é distribuído pela Secretaria de Coordenação do COSAVE à: a. Organizações Nacionais de Proteção Fitossanitária - ONPFS integrantes do COSAVE

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- Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal, Brasil - Serviço Agrícola e Pecuário, Chile

- Conselho de Defesa Vegetal, Paraguai - Serviço de Proteção Agrícola, Uruguai

b. Organizações Regionais de Proteção Fitossanitária - ORPFs c. Grupos de Trabalho Permanente do COSAVE (GTPs)

d. Secretaria da Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária - CIPF e. Secretaria Administrativa do MERCOSUL

f. Comitê de Sanidade do MERCOSUL 1- INTRODUÇÃO

1. ÂMBITO

Este standard descreve os componentes de um sistema nacional de emissão de certificados fitossanitários

2. REFERÊNCIAS

- COSAVE (1995) ERPF 26 Glosario de Términos Fitosanitarios

- FAO (1990) Glosario de Términos Fitosanitarios de la FAO FAO Plant Protection Bulletin 38 (1): 5-23.

- 1990 Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura, Roma, Italia

- Convencion Internacional de Protecion Fitosanitaria, 1992, FAO, Roma

- Acuerdo sobre la Aplicación de Medidas Sanitarias y Fitosanitarias, 1994 Organización Mundial del Convenio - OMC, Genebra

3. DEFINIÇÕES E ABREVIATURA CERTIFICAÇÃO FITOSSANITÁRIA:

Conjunto de procedimentos fitossanitários que condizem á emissão de um Certificado Fitossanitário

CERTIFICADO FITOSSANITÁRIO:

Certificado desenhado segundo o modelo da CIPFV CIPF:

Abreviatura da Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária DECLARAÇÃO ADICIONAL:

Cláusula cuja inclusão no Certificado Fitossanitário é requerida pelo país importador e a qual fornece informação adicional especifica, em referência á condição fitossanitária de um embarque.

EMBARQUE:

Quantidade de vegetais, produtos vegetais e/ou o outros objetivos de normalização, mobilizados desde um país até outro e amparados por apenas um Certificado Fitossanitário (um embarque pode ser composto por um ou mais lotes)

FITOSSANITÁRIO: Relativo a proteção vegetal HARMONIZAÇÃO:

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Estabelecimento, reconhecimento e aplicação por partes de diferentes países, de medidas fitossanitárias, baseadas em standards comuns

INSPEÇÃO:

Exame visual oficial de vegetais, produtos vegetais e outros objetos de normalização, para determinar se existem pragas presentes e/ou para determinar o cumprimento das regulamentação/regulações fitossanitárias

LICENÇA DE IMPORTAÇÃO:

Documento oficial autorizando a importação de um produto, em conformidade com os requisitos fitossanitários especificados.

ONPF:

Abreviatura de Organização Nacional de Proteção Fitossanitária ORPF:

Abreviatura de Organização Regional de Proteção Fitossanitária. PAÍS DE ORIGEM:

Pais onde se cultivaram os vegetais de um embarque PAÍS RE-EXPORTADOR:

Pais através do qual passou um embarque de vegetais e onde pôde ser dividido, armazenado ou re-empacotado e exportado, sem perder sua identidade de origem PLANTAS (Vegetais):

Plantas vivas e suas partes, incluindo sementes PRAGA

Qualquer espécie, raça ou biótipo de vegetais, animais ou agentes patogênicos, nocivos para os vegetais ou produtos vegetais

PRODUTO VEGETAL:

Material não manufaturado de origem vegetal (incluindo grãos) e aqueles produtos manufaturados que, por sua natureza ou a de seu processamento, podem criar um risco de dispersão de pragas.

REGULAMENTAÇÃO/REGULAÇÃO FITOSSANITARIA:

Normas oficiais para prevenir, conter, controlar ou erradicar pragas, através da regulação da produção, o movimento, armazenamento de produtos ou outros objetos de normalização da atividade das pessoas; assim como o estabelecimento de esquemas para a certificação fitossanitária

TRATAMENTO:

Procedimento oficialmente autorizado para exterminar, remover ou tornar inférteis as pragas

4. DESCRIÇÃO

A Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária requer á suas partes contratantes a aplicação de procedimentos fitossanitários para certificar o cumprimento das regulações fitossanitárias das outras partes contratantes Este standard descreve sistemas de certificação para a exportação, com o propósito de produzir um certificado fitossanitário válido e confiável Os embarques de exportação,

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certificados sob estes sistemas, deverão estar de acordo com os requerimentos fitossanitários vigentes do país importador.

As funções básicas de um processo de certificação fitossanitária incluem: - A determinação dos requisitos fitossanitários relevantes do país Importador. - A identificação dos Pontos Críticos (PC) e dos Pontos Críticos de Controle (PCC), ao longo. da cadela de produção/comercialização/manipulação pós-colheita, de acordo com os ARPs específicos para cada um dos elos (Sistema HACCP)

- Inspeção e Controle dos PCC identificados durante o processo de produção, manipulação pós-colheita e comercialização .

- Verificação de que o embarque está em conformidade com os requisitos do pais Importador

- Emissão de um certificado fitossanitário II. REQUISITOS GERAIS

O padrão para um sistema de certificação fitossanitária das exportações inclui os seguintes componentes:

1. Responsabilidade Legal

As Organizações Nacionais de Proteção Fitossanitária (ONPFs) são as únicas autoridades legais e administrativas responsáveis para a verificação, certificação e expedição de certificados fitossanitários

De acordo com esta autoridade, as ONPFs deverão:

- Ter a responsabilidade legal para exercer as ações correspondentes.

- Implementar medidas de resguardo frente a problemas potenciais, tais como conflitos de interesses e o uso de certificados fraudulentos

As ONPFs não emitirão Certificados Fitossanitários se os embarques não cumprirem com os requisitos do país importador

2. Administração da responsabilidade As ONPFs deverão:

- ter um sistema administrativo que assegure que todos os requisitos, incluindo as especificações de certificação, requerimentos legais e administrativos sejam cumpridos com satisfação

- identificar a pessoa ou oficial responsável do sistema de certificação fitossanitária das exportações

- identificar as funções e diretrizes de comunicação de todo o pessoal relacionado com as responsabilidades da certificação

- assegurar que o pessoal seja o adequado e os meios necessários estejam disponíveis para assegurar as seguintes funções:

manutenção da informação relacionada com os requisitos fitossanitários do pais importador

desenvolvimento de instruções operacionais que assegurem que os requisitos fitossanitários do país importado são cumpridos de forma adequada.

inspeção e amostragem nos Pontos Críticos de Controle

- identificação dos organismos biológicos encontrados durante a inspeção nos Pontos Críticos de Controle

- verificação da autenticidade e integridade dos procedimentos fitossanitários, emissão do certificado fitossanitário. .

- registro, arquivo e recuperação dos documentos - capacitação

- disseminação da informação relativa á certificação.

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3. Recursos 3.1. Pessoal

A ONPF deverá contar com pessoal capacitado e com experiência para exercer as obrigações e responsabilidades inerentes á certificação fitossanitária das exportações, tais como:

- habilidade para realizar inspeções de plantas, produtos vegetais e outros artigos regulamentados, para propósitos relacionados com a expedição do certificados fitossanitários

- perícia na identificação de plantas e produtos vegetais

- perícia na detecção, reconhecimento e identificação de pragas das plantas - adestramento e experiência na execução de tratamentos fitossanitários e tratamentos específicos requeridos para a certificação em questão

- perícia em atividades de informação e controle relacionadas com a certificação fitossanitária

- habilidades para estruturar sistemas apropriados de certificação e de formular instruções a partir dos requisitos de importação do parceiro comercial.

Pessoas físicas ou jurídicas podem ser acreditadas pelas ONPFs para levar a cabo funções especificas de certificação (exceto a expedição de certificados fitossanitários) Para ser acreditadas, tais pessoas necessitam:

- estar qualificadas e ter experiência

- ser responsáveis pela execução das funções ou serviços para os quais forem acreditados e sujeitar-se as mesmas obrigações e restrições que os funcionários governamentais

- assegurar independência no exercício das funções ou serviços para os quais foram acreditadas.

3.2. Informação sobre os requisitos fitossanitários do país importador

As ONPFs deverão, na medida do possível, manter informação oficIal atualizada referente aos requisitos de importação dos países importadores, sem prejuízo da responsabilidade do exportador em obter informação sobre os requisitos de importação vigentes no pais de destino e de proporcioná-las à ONPF correspondente

3.3. Informações Técnicas

As ONPFs deverão proporcionar ao pessoal relacionado com a certificação fitossanitária, a informação técnica adequada concernente às pragas quarentenárias e, até onde possível, das pragas não quarentenárias sujeitas a regulações nos paises importadores, incluindo:

- sua presença e distribuição dentro do país exportador; - biologia, identificação e detecção das pragas.

3.4. Equipamento

As ONPFs deverão assegurar a disponibilidade de equipamento e Infra-estrutura adequados para levar a cabo as inspeções, amostragem, verificações dos embarques e procedimentos de certificação

4. Documentação

4.1. Certificado fitossanitário

Deverá ser usado o modelo de Certificado Fitossanitário descrito no anexo da CIPF, aprovado e adotado pela Resolução 007/03-91M do Conselho de Ministros do COSAVE e as adequações dispostas pelo Comitê Diretivo para facilitar seu uso prático.

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O Certificado Fitossanitário deverá conter unicamente informação inerente a sua natureza e objetivo especifico, com exceção daquela que seja necessária e sirva para identificar claramente o embarque a que se refere.

Todos os espaços não utilizados no formulário correspondente deverão ser anulados com a frase "não corresponde"

A validade do certificado não deve ser indefinida, sendo de duração limitada (prévio à exportação), de acordo com as considerações das ONPFs, a fim de assegurar a integridade física e fitossanitária do embarque

4.2 Certificado fitossanitário para a re-exportação

Antes de emitir um Certificado Fitossanitários para a re-exportação de um embarque, a ONPF deverá examinar o certificado emitido no país de origem, para determinar se cumpre com os requisitos do país de destino.

Se o embarque é re-embalado, deverão efetuar-se inspeções adicionais, ainda que o Certificado Fitossanitário original esteja em conformidade com os requisitos exigidos No entanto, se o embarque não é re-embalado, apresentam-se dois casos Se os requisitos são os mesmos ou menos exigentes, não será necessário efetuar inspeções adicionais Se os requisitos são mais -exigentes. Será necessário efetuar inspeções adicionais do embarque

Se o pais de destino tem requisitos especiais (ex inspeção de campo ou outros), que não possam ser cumpridos pelo pais re-exportador, o Certificado Fitossanitário de re-exportação não poderá ser emitido, a menos que este item especial haja sido declarado ou incluído no Certificado Fitossanitário original, ou que, com a aceitação do país de destino, se efetuam ensaios equivalentes de laboratório em amostras representativas Quando existe ou se está começando um processo regular de exportação, podem estabelecer-se entre as ONPFs dos países de origem e os re-exportadores, procedimentos adequados para satisfazer estes itens especiais

Se o país re-exportador não requer um Certificado Fitossanitário para o produto em questão, mas o país de destino o requer, e os requisitos podem ser cumpridos por meio de inspeção visual ou ensaios de laboratório das amostras, o pais re-exportador poderá emitir um Certificado Fitossanitário de re-exportação, indicando, entre parêntesis, o paIs de origem do produto em questão

4.3. Procedimentos

A ONPF deverá manter guias (manuais) de procedimentos e instruções de trabalho apropriadas que cubram cada aspecto do sistema de certificação

Alguns elementos chaves incluem:

- Instruções relativas ao Certificado Fitossanitário - correto preenchimento dos certificados fitossanitários. - controle de emissões (manual ou eletrônico)

- identificação dos funcionários autorizados para emitir os certificados fitossanitários

- inclusão de declarações adicionais.

- preenchimento da seção sobre tratamentos do produto - validação de qualquer emenda

- firma e entrega dos certificados fitossanitários Instruções relativas a outros componentes

- procedimentos para trabalhos com os exportadores

- procedimentos para a amostragem, inspeção e verificação - métodos de segurança que impeçam alterar os selos oficiais

- identificação, acompanhamento e medidas de proteção do embarque. - manutenção de todos os arquivos e documentos

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- procedimentos para a introdução de mudanças e emendas ao sistemas de certificação estabelecido

4.4. Documentação

Em geral, devem ser mantidos arquivos ou registros de todas as atividades associadas ao processo de certificação

Uma cópia de cada Certificado Fitossanitário deverá ser retida pela ONPF com fins de validação, comprovação e respectivo acompanhamento

Para cada embarque, para o qual se emite um certificado fitossanitário, deve ser mantido um arquivo apropriado sobre:

- qualquer inspeção, ensaio, tratamento ou outra verificação fitossanitária de que foi objeto ao longo da cadeia de produção

- manejo pós-colheita e comercialização

- nomes dos funcionários que realizaram os trabalhos mencionados anteriormente

- as datas em que se efetuaram as ditas atividades. - os resultados obtidos

Pode ser de utilidade manter um arquivo similar sobre embarques para os quais não foram emitidos um certificado fitossanitário, por não preencherem os requisitos necessários.

A ONPF deveria ser capaz de recuperar estes documentos, no caso de serem requeridos, mantendo-os em seus arquivos por um prazo de tempo apropriado Se recomenda o uso de bancos de dados seguros para padronizar o manejo dos registros 4.5. Acompanhamento do embarque

É necessário manter um acompanhamento apropriado dos embarques e de seus procedimentos de certificação, através de todos os PCC, nas etapas de produção, manejo e transporte. até o pondo de exportação

Se a ONPF do país exportador detectar. logo na certificação, que um embarque poderá não cumprir com todos os requisitos fitossanitários do paIs importador, deverá proceder da seguinte maneira:

- retirar ou anular o Certificado Fitossanitário se o fato ocorrer antes da exportação (salda) do embarque; ou

- notificar ao país importador se o erro for detectado depois da exportação (saída) do embarque.

5. Comunicação

5.1. Dentro do país exportador

A ONPF deverá ter estabelecidos procedimentos para comunicar, de forma oportuna, aos funcionários autorizados para emissão de Certificados Fitossanitários e aos exportadores. Qualquer modificação concernente a

- Requisitos fitossanitários do país importador - Status das pragas e sua distribuição geográfica - Procedimentos operacionais

A ONPF deverá estabelecer para embarques que não satisfaçam os requisitos fitossanitários exigidos. um procedimento que permita uma rápida comunicação aos exportadores afetados e ao pessoa de certificação, com o objetivo de possibilitar uma solução do problema e prevenir o rechaço dos embarques a menos que se haja tomado ações corretivas aprovados

(15)

A ONPF deverá:

- Estabelecer contato com os representantes autorizados das ONPRs dos países importadores, com o fim de conhecer, analisar e acordar requisitos fitossanitários e os procedimentos de certificação correspondentes, para evitar percalços desnecessárias ao comércio de produtos agrícolas.

- Estabelecer um ponto de contato para as ONPFs do pais importador, a fim de reportar casos de não cumprimento.

- Estabelecer contato com as ORPFs e outras organizações internacionais, com o propósito de facilitar a harmonização das medidas fitossanitárias e para a disseminação das regulações estabelecidas e a informação técnica correspondente 6. Mecanismos de revisão

6.1. Sistema de Revisão

A ONPF deverá auditar periodicamente o funcionamento de todos os aspectos de seu sistema de certificação para a exportação e implementar as modificações que o sistema requeira

6.2. Sistema de Revisão

A ONPF deverá estabelecer procedimentos para investigar informes provenientes do país importador, sobre embarques que não cumpram com as normas e que estão amparados por um Certificado Fitossanitário Os resultados de tais investigações devem ser usado, se esse for o caso, para induzir modificações no sistema de certificação e não apenas para retificar o caso detectado Se for solicitado, a ONFP deverá proporcionar ao país importador um informe do resultado da Investigação.

STANDARD REGIONAL EM PROTEÇÃO FITOSSANITARIA SEÇÃO IV - CONTROLE BIOlÓGICO

4.1 PROCEDIMENTOS QUARENTENARIOS PARA AGENTES DE CONTROLE BIOlÓGICO

Proposta do

Grupo de Trabalho Permanente em Controle Biológico COMITÊ DE SANIDADE VEGETAL DO CONE SUL

COSAVE OUTUBRO, 1996 CONTEÜDO REVISÃO APROVAÇÃO RATIFICAÇÃO REGISTRO DE MODIFICAÇOES DISTRIBUIÇÃO I- INTRODUÇÃO ÂMBITO REFERÊNCIAS DEFINIÇOES E ABREVIATURAS DESCRiÇÃO

(16)

1. Procedimentos de ingresso

1.1. Solicitação de importação

1.2. Avaliação e aprovação da solicitação de importação de ACB. 1.3. Licença de Importação

1.4. Ponto de ingresso

2. Procedimentos de laboratório de Quarentena

2.1. Primeira introdução de ACB ou produtos formulados 2.2. Introduções de novas partidas de um mesmo material 2.3. Permissão de liberação de ACB no ambiente

3. Procedimentos de acompanhamento da liberação dO ACB no ambiente Standard 4.1. PROCEDIMENTOS QUARENTENARIOS PARA

AGENTES DE CONTROLE BIOlÓGICO REVISÃO

O presente standard COSAVE está sujeito á revisões e modificações periódicas A data da próxima revisão é:

APROVAÇÃO

Este standard foi aprovado na (Nº) Reunião RATIFICAÇÃO

Este standard foi ratificado na Reunião do Conselho de Ministros (mês, ano), (Cidade e País)

REGISTRO DE MODIFICAÇÕES

As modificações a este sub-standard serão enumeradas e datadas correlativamente Os possuidores do sub-standard devem assegurar-se de que todas as modificações sejam inseridas e as páginas obsoletas sejam removidas

DISTRIBUIÇÃO

Este sub-standard é distribuído pela Secretaria de Coordenação do COSAVE á:

a. As Organizações Nacionais de Proteção Fitossanitária - ONPFS integrantes do COSAVE:

- Instituto Argentino de Sanidade e Qualidade Vegetal, Argentina. - Secretaria de Defesa Agropecuária, Brasil

- Serviço Agrícola e Pecuário, Chile - Conselho de Defesa Vegetal, Paraguai - Serviço de Proteção Agrícola, Uruguai

b. Organizações Regionais de Proteção Fitossanitária - ORPFs; c. Grupos de Trabalho Permanente do COSAVE;

d. Secretaria da Comissão do Codex Alimtarius FAO-OMS; . e. Secretaria Administrativa do MERCOSUl; .

f. Comitê de Sanidade do MERCOSUl; e, g. Secretaria do Acordo SPS da OMC I - INTRODUÇÃO

1. ÂMBITO

Este standard se refere aos requisitos e procedimentos para o ingresso, quarentena e liberação de agentes de controle biológico de pragas.

(17)

- (Legislação da República Argentina (Decreto n° 2266 de 26 de outubro de 1991)

- Legislação da República do Brasil (Portaria 74(7-III-94) MAARA

- Legislação da República do Chile (Resolução N° 521 de 2 de abril de 1992) - Código de Conducta para la Importación e Liberación de Agentes de Control Biológico FAO, 1994

- Encaminhamento de processos e protocolo de avaliação de fisco de introdução de ACBs Laboratório de Quarentena "Costa Lima" CNPMA/EMBRAPA, 1994. .

- Coulson, J. R. Y Soper, R. S. 1989 Protocols for the introduction 01 biological control agents in the US In Kahn, R P ed Plant Pro\ection and Quarantine Vol 111 Special Topics Boca Raton, Fia, USA, CRC Press Pp 1-35

Coulson, J R., Soper, R S. y Williams, D W 1992 Proc 01 the USDAiARS Workshop on Biological Control Quarantine Needs and Procedures Baltimore, Ma USA, Jan 14-17, 1991 Washington, DC, USDNARS. 336 P

3. DEFINIÇÕES E ABREVIATURA ACB(s):

Abreviatura de Agente(s) de Controle Biológico Agente de controle biológico:

Um inimigo natural, antagonista ou competidor ou outras entidades bióticas capazes de replicar-se ou reproduzir-se, utilizadas para o controle de pragas

Análises de Risco de ACB:

Estimativa da probabilidade de ocorrência de um dano ou efeito distinto do esperado, provocado por um ACB.

Antagonista:

Um organismo (usualmente patógeno) que não causa dano significativo, cuja colonização na planta hospedeira protege contra danos posteriores ocasionados por uma praga (usualmente outro patógeno)

Área:

Um pais oficialmente definido, parte de um pais ou todo ou partes de vários países Autoridade:

Ver Organização Nacional de Proteção Fitossanitária Biopraguicida:

Termo não especifico geralmente aplicado a um ACB formulado, normalmente aplicado para a redução rápida de uma população de praga

CIPF:

Abreviatura de Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária da FAO Competidor:

Organismo que compete com as pragas pelos elementos essenciais (ex alimento, refúgio) no ambiente

Controle (de uma praga):

(18)

Controle biológico (biocontrole):

Estratégia para controle de pragas que fazem uso de ACBs. Controle biológico clássico:

Introdução intencional e estabelecimento permanente de um ACB destinado ao controle de pragas a longo prazo.

Depredador: Ver predador Ecoárea:

Uma área com fauna, flora e clima similares e, por tanto, com similar interesse respectivo à introdução de ACBs

Ecosistema:

Complexo de organismos e seu ambiente, interatuando como uma unidade ecológica definida (natural ou modificada por atividade humana ex agroecosistema), sem levar em conta fronteiras políticas

Especificidade:

Medida de classe de hospede de um ACB que pode variar desde extremamente especializado que só é capaz de completar seu desenvolvimento em uma espécie ou raça única de seu hospede (monófago), até o generalista com muitos hospedes em diversos grupos de organismos (polífagos)

Estabelecimento:

A perpetuação, dentro do fruto predizível, de um ACB dentro de uma área, depois de sua introdução.

Exótico:

ACB não nativo de um paIs, ecosistema ou de uma ecoárea (aplicado a organismos introduzidos intencional ou acidentalmente)

Impacto Ambiental de ACB:

Efeito (positivo ou negativo) no ambiente resultante do uso de ACBs. Inimigo natural:

Um organismo que vive as custas de outro organismo e que pode ajudar a limitar a população de uma praga (ex parasitóides, depredadores e patógenos).

Introdução (de um agente de controle biológico):

Ingresso de um ACB em um ecosistema aonde não existia previamente (veja também "estabelecimento")

Legislação:

Qualquer Decreto, Lei, Regulamento, Diretriz ou outra disposição administrativa promulgada por um Governo

Liberação (no ambiente):

Introdução intencional de um organismo em um ambiente (veja também "introdução e estabelecimento")

(19)

A liberação massiva de ACBs com a expectativa de alcançar uma redução rápida em uma população de praga.

Mircroorganismo

Bactéria, fungo, protozoário, vírus ou outra entidade biótica microscópica capaz de replicar-se ou reproduzir-se

ONPF(s):

Abreviatura de organismo(s) Nacional(is) de Proteção Fitossanitária. Organismo:

Entidade biótica capaz de reprodução ou replicação. Organismo de ocorrência natural:

Organismo componente de ecosistema ou selecionado a partir de uma população silvestre, sem alteração por meios artificiais

Organização Nacional de Proteção Fitossanitária:

Serviço Oficial estabelecido por um Governo para desempenhar as funções especificadas na CIPF

Parasita:

Organismo que vive sobre ou dentro de um organismo maior, alimentando-se deste Parasitoide:

Inseto parasita apenas durante suas etapas imaturas; de vida livre quando adulto e que, no processo de seu desenvolvimento, destrói o seu hospedeiro

Patógeno:

Microorganismo capaz de causar enfermidade Permissão de importação de ACBs:

Documento oficial que autoriza a importação de ACBs de conformidade com requisitos específicos

Praga:

Qualquer forma, espécie, raça ou biótipo de planta, animal ou agente patógeno nocivo para as plantas ou produtos vegetais.

Predador:

Inimigo natural que durante seu ciclo de vida se alimenta de outros organismos aos quais usualmente mata

Presa:

Organismo que serve de alimento aos depredadores Quarentena (de um agente de controle biológico):

Confinamento oficial de ACBs sujeitos a regulamentações fitossanitárias para observação e investigação, ou para futuras inspeções, provas e/ou tratamentos

(20)

O presente standard descreve os requisitos e procedimentos que deverão ser aplicados para a introdução de ACBs de pragas; assim como as exigências quarentenárias, de liberação no ambiente e acompanhamento.

II. REQUISITOS GERAIS

1. PROCEDIMENTOS DE INGRESSO

1.1. PROCEDIMENTOS PARA SOLICITACÃO DE INGRESSO

O interessado deverá apresentar junto a ONPF uma Solicitação de Importação da qual deverão constar-se os seguintes dados:

1. Nome da Instituição Importadora e endereço.

2. Nome do responsável técnico da importação (cargo e função)

3. Nome científico do agente de controle a ser introduzido (incluir classe, ordem, família, raça, biótipo, patovar ou outro taxon)

4. Estado de desenvolvimento do agente de controle a ingressar. 5. Substrato em que vem o ABC.

6. Nome do remetente (exportador), pais e lugar de origem do ACB

7. Número de registro (em se tratando de um ACB formulado, se for o caso) 8. Número de remessas solicitadas e quantidades de ACBs por remessa

9. Tipo de embalagem (deve ser a prova de ruga, absolutamente hermética, em duas embalagens - uma dentro da outra)

10. Nome da empresa transportadora. 11. Ponto de ingresso

12. Data aproximada da chegada

13. Data da solicitação e firma do importador ou seu representante

Adicionalmente, para fins de avaliação do risco da introdução do ACB, a Solicitação de Importação deverá ser acompanhada de um dossiê, contendo a informação que se detalha a seguir:

A. Informações sobre o ACB a ser introduzido

a. Nome científico (família, ordem, raça, biótipo, patovar ou outro taxon) b. Especialista responsável pela identificação do ACB a ser importado. c. Distribuição geográfica a nível mundial

d. Existência de permissão para importar em países da região COSAVE. e. Dados biológicos:

. Ciclo biológico,

. Capacidade reprodutiva (incluindo condições ótimas) . Capacidade de busca (se aplicável)

. Potencial de persistência, reprodução e dispersão no campo ou invernada

f. Dados ecológicos

. Interações a nível da comunidade . Dinâmica populacional

. Possibilidade de dispersão a outras ecoáreas g. Gama de hospedeiros ou presas

h. O organismo candidato para introdução é ou pertence a um grupo taxonômico que contêm espécies que (em caso afirmativo, descrever a intensidade de danos causados)

. são prejudiciais para o homem e outros vertebrados (efeitos crônicos e agudos)

. são pragas, patógenos ou vetores de patógenos de plantas. . Atacam outros agentes de controle biológico

(21)

. Atacam outros invertebrados benéficos (ex. abelhas, outros insetos polinizadores, bicho-da-seda, etc).

. Atacam espécies em risco de extinção

. Já foram utilizadas em outros programas de controle biológico

i. Ações mitigadoras para minimizar possíveis aspectos negativos do ACB e indicar as ações a serem tomadas em caso de o organismo introduzido se tornar prejudicial no futuro

B. Informações sobre a praga a ser controlada

a. Nome científico (família, ordem ou outro taxon relevante).

b. Especialista responsável pela identificação da praga a ser controlada

c. Espécies pertencentes a um mesmo grupo taxonômico, presentes na região onde o organismo será liberado .

d. Possível região de origem.

e. Quando foi introduzida no pais e possíveis formas de entrada f. História de sua dispersão no pais

g. Distribuição geográfica a nível mundial. h. Tipo e severidade dos danos causados i. Dados biológicos:

. Cicio biológico,

. Capacidade reprodutiva j. Dados ecológicos

. Dinâmica populacional,

. Interação a nível de comunidade (especialmente com relação a seus inimigos naturais hiperparasitos, patógenos, etc)

. Fatores de mortalidade no pais e sua eficiência. . Suceptibilidade ao organismo a ser introduzido

C. Quando se trata da introdução de agentes para a liberação em um campo ou invernada, especificar as alternativas de controle da praga-se a introdução não fosse realizada, e também seus possíveis efeitos no ecosistema

D. Programa de introdução e liberação (máximo 4 páginas), indicando Objetivos, Metas, Metodologia de introdução, Cronograma, Equipamentos e Pessoal, incluindo:

a. Localização dos campos de liberação

b. Períodos do ano quando as liberações serão realizadas. c. Monitoramento das liberações

E. Outras observações e recomendações dos interessados pela introdução. F. Nome do responsável técnico e consultores

G. Referência bibliográfica (Incluir cópias das referências citadas) H. Quadros e figuras.

I. Anexos (se for o caso)

As informações apresentadas devem destacar claramente os aspectos já conhecidos adequadamente e aqueles que não são totalmente conhecidos. Esta informação deve ser apresentada para a introdução de qualquer tipo de organismo O maior ou menor rigor na qualidade das informações apresentadas em relação a itens específicos dependerá dos dados já disponíveis relativos aos antecedentes da espécie a

(22)

ser introduzida. entregando a maior quantidade de documentos e bibliografia disponível.

1.2. PROCEDIMENTO PARA AVALIAÇÃO E APROVAÇÃO DA SOLICITAÇÃO DE IMPORTAÇÃO DE ACBs

Toda solicitação de Importação será remetida á unidade responsável da análise de risco de introdução de ACB, das outras ONPFs do COSAVE, para a avaliação dos possíveis riscos, em relação á possibilidade de dispersão do dito organismo em seu país.

No caso dos paises não estarem de acordo com a introdução solicitada, a ONPF do dito pais deverá manifestar-se em um prazo máximo de 30 dias a partir do recebimento da comunicação, justificando adequadamente sua posição, quanto a ser consideração prévia á emissão da licença de importação, em negação da solicitação ou estabelecimento de requisitos especiais para sua introdução.

A ONPF do país importador deverá:

. Aprovar a solicitação e emitir a permissão de importação com base no AR do ACB, e considerando a avaliação e os pareceres dos países do COSAVE consultados.

. Indicar o laboratório habilitado no qual se efetuará a quarentena No caso do país não contar com este tipo de laboratório, poderá sugerir ao importador que utilize algum laboratório em outro país do COSAVE.

. Estabelecer as medidas de segurança de empacotamento, condições de abertura de embalagem e meio no qual se deverá manter o material. Dar instruções para o caso em que a embalagem se rompa.

. No caso de importações repetidas, o importador deverá garantir que o concernente as novas partidas corresponde a informação originalmente apresentada. 1.3. PROCEDIMENTOS PARA A EMISSÃO DA LICENÇA DE IMPORTAÇÃO

A aprovação da solicitação de importação por parte da ONPF gerará uma licença de importação que conterá as seguintes informações:

- Espécie ou Nome Cientifico do ACB. - Classe, ordem, família

- Estado biológico.

- N° de unidades por espécie N° de remessas.

Tipo de embalagem (caixa, vidro, etc)

Certificado fitossanitário emitido pelo país de origem para ACB não formulados N° de registro de produto fitossanitário para produtos formulados

Declarações adicionais se for o caso. Porto de saída no país de origem Data estimada da chegada Ponto de ingresso

Destino final

Condições de empacotamento e etuiquetagem: 1. Hermético e a prova de fugas

2. Identificado com etiqueta contendo as seguintes informações a. N° da permissão da autorização

b. Endereço do Laboratório de Quarentena c. Indicação de que se trata de organismos vivos

d. Precauções na manipulação, incluindo .uma legenda de que "só deve ser aberto em Laboratório de Quarentena"

(23)

- Verificação da documentação:

O inspetor fitossanitário deverá revisar a documentação acompanhante e verificar que corresponda á solicitada, para logo enviar o material ao laboratório de quarentena. No caso da não apresentação de algum documento requerido, se notificará ao importador desta falha e no caso de não corrigir-se esta nos prazos estabelecidos pela ONPF, o material deverá ser destruído ou devolvido á origem com custos por parte do interessado

- Precauções:

A ONPF do país importador deverá advertir as autoridades da Aduana a respeito das condições especiais do manejo de pacotes que contenham ACBs para evitar sua abertura. Alem disso deverá gestionar para que as diligências de despacho do material se efetuem com rapidez e que os ditos pacotes sejam entregues unicamente ao inspetor fitossanitário

2. PROCEDIMENTOS DE LABORATÓRIOS DE QUARENTENA No laboratório se realizarão os seguintes procedimentos: 2.1. PRIMEIRA INTRODUÇÃO DE ACBs OU PRODUTOS FORMULADOS

. Separação de organismos contaminantes:

Na sala de segurança máxima se efetuará a separação dos ACBs de seus eventuais contaminantes, da embalagem e qualquer outro substrato recebido Cuidado especial deverá ser tomado para detectar patógenos ou hiperparasitos de ACBs introduzidos. Todos os contaminantes deverão ser destruídos

. Identificação dos organismos recebidos

Uma mostra dos organismos recebidos vivos e outra dos recebidos mortos deverá ser apresentada para a identificação categórica, a ser realizada por especialistas de reconhecida trajetória Todas as espécies recebidas deverão ser identificadas, depositando-se numa coleção de espécimes "voucher" do material

. Avaliação da especificidade

Dever-se-á efetuar a avaliação da especificidade dos ACBs introduzidos, em relação aos organismos não-objetivo, especialmente nos casos de ACBs pertencentes a grupos pouco conhecidos, ou que apresentem outras espécies que causem algum tipo de efeito indesejado no ambiente.

2.2. INTRODUÇÃO DE NOVAS PARTIDAS DE UM MESMO MATERIAL a. Produtos registrados:

As importações de produtos já registrados no país serão inspecionadas e tratadas segundo a legislação pertinente.

b. ACBs não formulados:

Somente deverá efetuar-se a separação de organismos contaminantes e a identificação dos ACBs recebidos.

2.3. PERMISSÃO DE LIBERAÇÃO DO ACB NO AMBIENTE

Após a realização dos procedimentos quarentenários destinados a certificar que o ACB não causa dano a organismos não desejados, a ONPF emitirá uma permissão de liberação do ACB no ambiente, especificando que esta deverá seguir o programa previamente aprovado.

3. PROCEDIMENTOS DE ACOMPANHAMENTO DA LIBERAÇÃO DO ACB NO AMBIENTE

Durante o período aprovado no programa, após a liberação do organismo introduzido, a instituição solicitante deverá informar periodicamente à ONPF sobre o acompanhamento dos trabalhos realizados com o organismo introduzido. Estas

(24)

informações deverão especificar as regiões onde o organismo foi liberado, o total de organismos liberados, a disponibilidade de organismos em laboratório de cria e dados relativos ao estabelecimento, eficiência e possíveis efeitos não previstos no campo. A ONPF terá poder de inspecionar o cumprimento do programa de introdução.

Após o prazo estabelecido no programa, a ONPF emitirá um certificado de liberação administrativa do material.

Revisão sub-standard 24 1.

"Procedimentos Quarentenários para Agentes de Controle Biológico"

Tendo em conta as considerações do CD o GTP-CB, apresenta uma nova versão que consta no Anexo II.

STANDARD REGIONAL EM PROTEÇÃO FITOSSANITARIA Projeto proposto pelo GTP - PMA

Setembro, 1995

SEÇÃO VII - PROCEDIMENTOS E MÉTODOS ANALÍTICOS

7.3. STANDARD: HARMONIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS E MÉTODOS ANALÍTICOS PARA PRODUTOS FITOSSANITARIOS

COMITÊ REGIONAL DE SANIDADE VEGETAL DO CONE SUL COSAVE

1995 ANEXO

COSAVE - FICHA DE MÉTODOS ANALÍTICOS PARA PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS NOME COMUM DA SUBSTÂNCIA N° DA FICHA

IDENTIDADE DA SUBSTÃNCIA ATIVA Nome comum: ISO

Nome Químico: (IUPAC) Isômeros Fórmula Estrutural: Fórmula Empírica: Peso Molecular: Grupo químico Propriedades físicas: Pureza mínima

Identidade das impurezas: (As impurezas tóxicas não devem exceder os limites máximos estabelecidos)

Metabólitos

Degradação e metabolismo: Aptidão:

Tipos de Formulação: declarar todos os tipos de formulações (segundo a classificação de GIFAP) das que forma parte o principio ativo e sua categoria toxicológica

Toxicidade:

Métodos analíticos

Determinação da substancia ativa: Identidade

Concentração

Determinação das características físicas Determinação das impurezas:

(25)

Determinação dos resíduos:

Os métodos analíticos deverão ser validados e de preferência ser internacionalmente reconhecidos

Observações

Referências Bibliográficas Colaboradores (*)

(*) Remeter para informação complementar CONTEÚDO REVISÃO APROVAÇÃO RATIFICAÇÃO REGISTRO DE MODIFICAÇÕES DISTRIBUIÇÃO I - INTRODUÇÃO ÂMBITO REFERÊNCIAS DEFINIÇOES E ABREVIATURAS DESCRIÇÃO II - REQUISITOS GERAIS REVISÃO

Este standard está sujeito a modificações periódicas APROVAÇÃO

RATIFICAÇÃO

REGISTRO DE MODIFICAÇÕES

As modificações a este standard serão numeradas e datadas correlativamente

Os possuidores do standard devem assegurar-se de que todas as modificações sejam inseridas e as páginas obsoletas sejam removidas

DISTRIBUIÇÃO

Este standard é distribuído pela Secretaria de Coordenação do COSAVE á:

a. Organizações Nacionais de Proteção Fitossanitária - ONPFs integrantes do COSAVE: - Instituto Argentino de Sanidade e Qualidade Vegetal, Argentina

- Secretaria de Defesa Agropecuária, Brasil . - Serviço Agrícola e Pecuário, Chile.

- Conselho de Defesa Vegetal, Paraguai. - Serviço de Proteção Agrícola, Uruguai.

b. Organizações Regionais de Proteçao Fitossanitária - ORPFs c. Grupo de Trabalho Permanente do COSAVE (GTPs)

d. Comissão da Secretaria do Codex Alimentarius, FAO - OMS e. Secretaria Administrativa do MERCOSUL

f. Comitê de Sanidade do MERCOSUL g. Secretaria do Acordo SPS da OMC I-INTRODUÇÃO

(26)

Este standard estabelece os procedimento e critérios para a harmonização e aceitação dos procedimentos e métodos analíticos para os produtos fitossanitários e seus resíduos nos laboratórios de análises e ensaios autorizados pelo COSAVE.

2. REFERÊNCIAS

- Recomendações da IV Reunião do GTP PMA do COSAVE. - Norma ISSO série 9000, Guia IEC 25.

- Normas e requisitos para a autorização de laboratórios, Internacional Seed Testing Association - ISTA, 1990 (Ref: HUSI em 1.6, 200490)

- Standard Regional em Proteção Fitossanitária 7.1 "Acreditarão de Laboratório de Análises e Ensaios", 1995

- Sistema Internacional de codificação GIFAP, 1978

- SRPF 2.7 Glossário de termos afins ao registro de produtos fitossanitários - SRPF 6.1 Requisitos técnicos para o registro de substancias ativas (grau técnico)

- SRPF 6.2. Requisitos para o registro de produtos fitossanitários

- SRPF 6.7. Tipos de formulações para o registro de produtos fitossanitários. 3. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

Análises:

Operação técnica que consiste na determinação do conteúdo de ingrediente ativo e propriedades físicas do produto formulado

Certificado de Análises:

Documento de caráter técnico que expressa os resultado de uma análise emitido por um laboratório habilitado, firmado por um signatário formal.

GTP-PMA:

Grupo de Trabalho Permanente em Procedimentos e Métodos Analíticos. Substancia Ativa:

Parte biológica e quimicamente ativa do produto fitossanitários presente em uma formulação. Sinônimo ativo, técnico, produto técnico

Produto Fitossanitário:

Qualquer substância ou mescla de substancias destinadas a prevenir, destruir e controlar qualquer organismo nocivo, incluindo as espécies não desejadas de plantas ou animais que causam prejuízo ou que interferem de qualquer outra forma na produção, elaboração ou armazenamento de produtos agrícolas. O termo inclui coadjuvantes, fitoreguladores, dessecantes e as substâncias aplicadas aos cultivos antes ou depois da colheita para proteger os vegetais conta a deterioração durante o armazenamento e transporte. Sinônimo fitossanitário

Produto formulado:

Fitossanitário resultante do processo de formulação podendo ou não requerer diluição antes do uso Sinônimo: Formulado

Procedimento Operacional:

Procedimentos escritos que descrevem as práticas de laboratório ou atividades normalmente não especificadas ou detalhadas no protocolo de análise

(27)

Aprovar uma metodologia analítica que assegure a obtenção de um resultado confiável e reproduzível

BPL (Boas Práticas de Laboratório):

O conjunto de normas referentes a organização e condições sobre as quais os trabalhos de laboratório são planificados, realizados, monitorados, registrados e informados.

ONPFs:

Abreviatura de Organização Nacional de Proteção Fitossanitária 4. DESCRIÇÃO

O presente standard estabelece os procedimentos de apresentação e aceitação de procedimentos e métodos analíticos harmonizados para produtos fitossanitários, seus componentes e seus resíduos aplicáveis na região do COSAVE

II. REQUISITOS GERAIS

1. Apresentação das propostas

Todos os países membro do COSAVE podem apresentar propostas sobre procedimentos e métodos analíticos para a determinação do Conteúdo da substância ativa, propriedades físicas do produto formulado seus componentes e seus resíduos particularmente daqueles de interesse para a região

Toda proposta, independentemente do proponente, deve ser enviada ao GTP - PMA através da coordenação do grupo.

As propostas de novas fichas de métodos analíticos para a determinação das características qualitativa e quantitativas dos produtos fitossanitários, seus componentes e seus resíduos; ou de revisões das disponibilidades, podem ser apresentadas anualmente, utilizando os formatos que para tal efeito tenham sido adotados pelo GTP - PMA (ver anexo)

A apresentação de propostas de novas fichas deverá realizar-se com antecedência ou durante a primeira reunião do GTP - PMA para que possam ser discutidas e analisadas na última reunião do ano.

2. Critérios para a aceitação das propostas

Dar-se-á preferência a aqueles procedimentos e métodos analíticos que reunam as seguintes características

a. Que sejam praticáveis e possíveis de adotar pelos países da área, em relação ao seu nível de implementação e capacidade técnica disponível, sem desprezar a inclusão de técnicas de alta complexidade

b. Que os resultados obtidos sejam confiáveis, reproduzíveis e internacionalmente válidos

3. Aceitação das propostas

Com base na informação dada e na análise correspondente. o GTP - PMA, recomendará ao Comitê Diretivo a aceitação da(s) proposta(s) e/ou suas modificações

A aceitação pode ser provisória ou definitiva e neste último caso, poderá exigir-se que o método ou procedimento proposto exigir-se submeta a prova por um tempo máximo de dois anos, ao final dos quais se deverá avaliar a informação que possa ser dada aos países sobre sua utilização para decidir sobre a aceitação ou recusa definitiva das propostas aceitas provisoriamente

(28)

SUB-STANDARD REGIONAL EM PROTEÇÃO FITOSSANITARIA 3.7.2. SUB-STANDARD DE TRATAMENTOS QUARENTENARIOS

CONTRA Anastrepha ludens (Loew) COMITÊ DE SANIDADE VEGETAL DO CONE SUL

COSAVE CONTEÚDO REVISÃO APROVAÇÃO RATIFICAÇÃO REGISTRO DE MODIFICAÇÕES DISTRIBUIÇÃO I - INTRODUÇÃO ÂMBITO REFERÊNCIAS DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS DESCRIÇÃO II - REQUISITOS GERAIS REQUISITOS TÉCNICOS REVISÃO

Este Sub-standard regional do COSAVE está sujeito á revisões e modificações periódicas.

A data da próxima revisão é: Segunda reunião do ano de 1997. APROVAÇÃO

RATIFICAÇÃO

REGISTRO DE MODIFICAÇÕES

As modificações a este sub-standard serão enumeradas e datadas correlativamente.

Os possuidores do sub-standard devem assegurar-se de que todas as modificações sejam inseridas e as páginas obsoletas sejam removidas.

DISTRIBUIÇÃO

Este sub-standard é distribuído pela Secretaria de Coordenação do COSAVE à: a. Organizações Nacionais de Proteção Fitossanitária - ONPFS integrantes do COSAVE

- Instituto Argentino de Sanidade e Qualidade Vegetal, Argentina - Secretaria de Defesa Agropecuária, Brasil

- Serviço Agrícola e Pecuário. Chile - Conselho de Defesa Vegetal, Paraguai. - Serviço de Proteção Agrícola, Uruguai

b. Organizações Regionais de Proteção Fitossanitária - ORPFs c. Grupo de Trabalho Permanente do COSAVE (GTPs)

d. Secretaria da Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária - CIPF da FAO. e. Secretaria Administrativa do MERCOSUL.

f. Comitê de Sanidade do MERCOSUL. I- INTRODUÇÃO

(29)

1. ÂMBITO

Este sub-standard descreve os procedimentos para a aplicação de Tratamentos Quarentenários contra Anastrepha ludens (Loew), reconhecidos pelo COSAVE para ser utilizados pelas respectivas ONPFs de seus países membros.

2. REFERÊNCIAS

- Alas López, Armando Abril 1990. Manual de Tratamientos Cuarentenarios OIRSA.

- CAB/EPPO 1992 Quarantine Pest for Europe 1009 p.

- FAO. Glosario de Términos Fitosanitarios, FAO Plant Protection Bulletin, vai 38 (1), 1990 Organización de las Naciones Unidas para Ia Agricultura y la Alimentación, Roma, Italia

- COSAVE, Glossário de Términos Fitosanitarios, Estándar N° 2.6, octubre de 1994, IIheus, Brasil

- FAO International Plant Quarantine Treatment Manual. Plant Production and Protection Paper 50, Rome, 1983.

- SERVICIO AGRICOLA Y GANADERO. Manual de Fumigación y Cuarentena Vegetal, 1979. Ministério de Agricultura. Servicio Agrícola y Ganadero Santiago, Chile

- Schuneman, Martln Aluja, 1993. Manejo Integrado de Ia Mosca de Ia Fruta. 240p

- Monro, H 1970 Manual de Fumigación contra Insectos Roma, Italia

- Norrbom. A. and K. Kim 1988. A list of lhe reported host plants of lhe species of Anastrepha (DIPTERA: TEPHRITIDAE) USDA/APHIS/PPQ 114p

- COSAVE. Orientación e Lineamientos para la Elaboración y Adopción de Estándares Regionales en el Ambito de la Protección Fitosanitaria, Estándar N° 11, marzo 1995. Montevideo, Uruguay

- COSAVE. Procedimientos para la aprobación de Tratamientos Cuarentenarios, Estándar COSAVE N° 37.1,Octubre,1995

- USDA. Treatment Manual United States Department of Agriculture, Animal and Plant Health Inspection Service, 1994

- White and Elson-Harris 1992 Fruit Flies of Economic Significance Their identification and bionomics 601p.

- USDA Subtropical Horticulture Research Station, USDA-ARS, Miami, Florida 33158. Hot-Water Quarantine Treatment for Mangoes from Mexico Infested with Mexican Fruit Fly and West Indian Fruit Fly (Diptera Tephritidae)

3. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS Controle (de uma praga):

Contenção, supervisão ou erradicação da população de uma praga COSAVE:

Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul. FAO:

Organização Mundial para a Agricultura e a Alimentação FRESCO:

Vivo, não dessecado, congelado ou conservado de outra maneira FRUTAS E HORTALIÇAS:

Referências

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