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DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SANTA MARIA

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 59-61)

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO No-31, DE 16 DE SETEMBRO DE 2013

Declara habilitada ao regime previsto na IN SRF nº 605(RECAP), de 04 de janeiro de 2006, a pessoa jurídica que menciona.

O DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SANTA MARIA - RS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e considerando o disposto no art. 10 da Instrução Normativa SRF nº 605, de 04 de janeiro de 2006, bem assim o que consta do processo nº 11060.723566/2013-48, declara:

COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Artigo único. Habilitada no regime especial de aquisição de

bens de capital para empresas exportadoras(RECAP), instituído pelos artigos 12 a 16 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, a empresa Móveis Rohde Ltda, CNPJ 94.794.229/0001-99, domiciliada na Rua Francisco Giuliani, 812, Centro, Restinga Seca, RS, devendo observar as exigências contidas na IN SRF Nº 605/2006.

ALEXANDRE RAMPELOTTO

DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO

SOLUÇÃO DE CONSULTA No-54, DE 10 DE JULHO DE 2013

ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Segu- ridade Social - Cofins

EMENTA: EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS. NÃO CUMU- LATIVIDADE. TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA. DESCONTO DE CRÉDITOS. RESSARCIMENTO E/OU COMPENSAÇÃO. IMPOS- SIBILIDADE.

As aquisições de bebidas mencionadas no art. 58-A da Lei nº 10.833, de 2003, não geram direito a crédito da Cofins por expressa vedação legal. Portanto, é incabível invocar a aplicação do art. 17 da Lei nº 11.033, de 2004, inclusive para fins de sua apuração, nas operações de revenda para o exterior desses produtos, ainda que sujeitas à não incidência dessa contribuição social, nos termos do art. 6º, I, da Lei nº 10.833, de 2003.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, arts. 2º, § 1º, VIII, 3º, I, "b", 6º, I, § 1º, I e II, e § 2º, 58-A e 58-I; Lei nº 11.033, de 2004, art. 17.

JORGE AUGUSTO GIRARDON DA ROSA

Auditor-Fiscal

SOLUÇÃO DE CONSULTA No-55, DE 18 DE JULHO DE 2013

ASSUNTO: Contribuição para o PIS/Pasep

EMENTA: COOPERATIVA. COBRANÇA NÃO CUMU- LATIVA. UTILIZAÇÃO DE CRÉDITOS.

Os gastos com a aquisição de combustíveis e lubrificantes, de pneus e peças de reposição, e de serviços de manutenção prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, empregados nos veículos que transportam soja, milho e trigo entre unidades da mesma cooperativa, não podem compor a base de cálculo dos créditos a serem des- contados da Contribuição para o PIS/Pasep por ela devida pela, por- quanto esses bens e serviços não são aplicados ou consumidos di- retamente na industrialização desses grãos ou na prestação dos ser- viços realizada nessas unidades.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso II; IN SRF nº 247, de 2002, art. 66; IN SRF nº 358, de 2003, art. 1º; IN SRF nº 635, de 2006, art. 23, II; ADI SRF nº 4, de 2007; SD-Cosit n° 26, de 2008.

ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Segu- ridade Social - Cofins

EMENTA: COOPERATIVA. COBRANÇA NÃO CUMU- LATIVA. UTILIZAÇÃO DE CRÉDITOS.

Os gastos com a aquisição de combustíveis e lubrificantes, de pneus e peças de reposição, e de serviços de manutenção prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, empregados nos veículos que transportam soja, milho e trigo entre unidades da mesma cooperativa, não podem compor a base de cálculo dos créditos a serem des- contados da Cofins por ela devida, porquanto esses bens e serviços não são aplicados ou consumidos diretamente na industrialização des- ses grãos ou na prestação dos serviços realizada nessas unidades.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso II; IN SRF nº 404, de 2004, art. 8º, inciso I, alínea "b", § 4º, incisos I, alíneas "a" e "b", e II, alíneas "a" e "b"; IN SRF nº 635, de 2006, art. 23, II; ADI SRF nº 4, de 2007; SD-Cosit n° 26, de 2008.

JORGE AUGUSTO GIRARDON DA ROSA

Auditor-Fiscal

SOLUÇÃO DE CONSULTA No-56, DE 18 DE JULHO DE 2013

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: IMUNIDADE RELIGIOSA. EXPLORAÇÃO DE ATIVIDADE ECONÔMICA. POSSIBILIDADE. REQUISITOS.

A imunidade a impostos das entidades religiosas pode abran- ger rendas, patrimônio e serviços que decorram da exploração de atividades econômicas não relacionadas com suas finalidades essen- ciais (propriamente religiosas), desde que: (a) os resultados dessas atividades econômicas sejam aplicados integralmente nos objetivos sociais da entidade imune; e (b) no caso concreto, essa exploração de atividade econômica não possa representar prejuízo ao princípio da proteção à livre concorrência.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal, art. 150, VI, "b", e § 4º.

MARCELO ALEXANDRINO DE SOUZA

Auditor-Fiscal

SOLUÇÃO DE CONSULTA No-57, DE 25 DE JULHO DE 2013

ASSUNTO: Contribuição para o PIS/Pasep

EMENTA: PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO INTERNO. TRANSFERÊNCIAS DESTINADAS AO SUS. EXCLU- SÃO DA BASE DE CÁLCULO.

Os valores recebidos pelo Município a título de transfe- rências destinadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) não configuram transferências voluntárias decorrentes de convênio, contrato de re-

passe ou instrumento congênere com objeto definido, não podendo ser excluídos da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep apurada pelo Município, nos termos do § 7º do art. 2º da Lei nº 9.715, de 1998, incluído pelo art. 13 da Lei nº 12.810, de 2013.

DISPOSITIVOS LEGAIS: LC nº 101, de 2000, art. 25; Lei nº 8.666, de 1993, arts. 1º, 2º e 116; Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º, III, e seu § 7º; Lei nº 12.810, de 2013, art. 13; Decreto nº 6.170, de 2008, art. 1º, e seu § 1º.

JORGE AUGUSTO GIRARDON DA ROSA

Auditor-Fiscal

SOLUÇÃO DE CONSULTA No-58, DE 29 DE JULHO DE 2013

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF

EMENTA: RESTITUIÇÃO DE CPSS RETIDA OU RECO- LHIDA INDEVIDAMENTE OU A MAIOR. RENDIMENTOS COR- RESPONDENTES A ANOS-CALENDÁRIOS ANTERIORES AO DO RECEBIMENTO. RENDIMENTOS DE APOSENTADORIA, REFORMA OU PENSÃO PERCEBIDOS POR PORTADOR DE MOLÉSTIA GRAVE.

A restituição a que tem direito o servidor ativo, aposentado ou pensionista, relativa à CPSS retida ou recolhida indevidamente ou em valor maior do que o devido deve ser acrescida, de regra, às demais vantagens pagas no mês pela fonte pagadora, sujeitando-se, assim, à retenção de imposto sobre a renda na fonte, devendo ser incluída como rendimento tributável na DAA correspondente ao ano- calendário em que se efetivou a restituição. Valores restituídos que correspondam a anos-calendários anteriores ao do recebimento, no entanto, devem ser tributados exclusivamente na fonte, no mês do recebimento ou crédito, em separado dos demais rendimentos re- cebidos no mês, na forma do art. 12-A da Lei n° 7.713, de 1988. No caso de os valores a serem restituídos estarem ao abrigo da isenção sobre os proventos de aposentadoria, reforma ou pensão percebidos por portador de moléstia grave prevista no art. 6°, inciso XXI, da Lei n° 7.713, de 1988, não se sujeitam à retenção na fonte.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei n° 7.713, de 1988, arts. 3º, § 1º, 6º, incisos XIV e XXI, 12-A e 25; Instrução Normativa RFB n° 1.332, de 2013, art. 19.

RICARDO DIEFENTHAELER

Auditor-Fiscal

SOLUÇÃO DE CONSULTA No-59, DE 31 DE JULHO DE 2013

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

EMENTA: SERVIÇOS DE COLETA, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS HOSPITALARES. LUCRO PRESUMIDO. BASE DE CÁLCULO.

A pessoa jurídica tributada pelo IRPJ no regime de lucro presumido apurará a base de cálculo do imposto e do adicional, em cada trimestre, mediante a aplicação do percentual de 32% (trinta e dois por cento) sobre a totalidade da receita bruta auferida com a prestação de serviços de coleta, transporte e destinação final de re- síduos hospitalares, não se aplicando percentuais diferenciados cor- respondentes a atividades diversificadas, ainda que nelas esteja en- volvido o transporte desses resíduos coletados.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Legais: Lei nº 9.249, de 1995, art. 15; Decreto nº 7.708, de 2012; SD-Cosit n° 8, de 2013.

ASSUNTO: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL

EMENTA: SERVIÇOS DE COLETA, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS HOSPITALARES. LUCRO PRESUMIDO. BASE DE CÁLCULO.

A pessoa jurídica tributada pelo IRPJ no regime de lucro presumido apurará a base de cálculo da CSLL, em cada trimestre, mediante a aplicação do percentual de 32% (trinta e dois por cento) sobre a totalidade da receita bruta auferida com a prestação de ser- viços de coleta, transporte e destinação final de resíduos hospitalares, não se aplicando percentuais diferenciados correspondentes a ati- vidades diversificadas, ainda que nelas esteja envolvido o transporte desses resíduos coletados.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.249, de 1995, art. 20; Decreto nº 7.708, de 2012; SD-Cosit n° 8, de 2013.

JORGE AUGUSTO GIRARDON DA ROSA

Auditor-Fiscal

SOLUÇÃO DE CONSULTA No-

60, DE 1 o-

DE AGOSTO DE 2013

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF EMENTA: AÇÃO JUDICIAL. PROCESSO DE PRIVATI- ZAÇÃO. COMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES. RECEBIMENTO EM PECÚNIA. ACRÉSCIMO PATRIMONIAL.

No recebimento em pecúnia, por determinação judicial, de ações adquiridas em processo de privatização de empresa, a diferença positiva entre o valor recebido e o valor pago pelas ações quando de sua aquisição, atualizado até 31.12.1995, segundo os índices admi- tidos pela legislação do imposto de renda, constitui rendimento tri- butável pelo imposto de renda, estando sujeito à incidência do im- posto de renda na fonte mediante aplicação da tabela progressiva no mês do pagamento, devendo, ainda, integrar a base de cálculo sujeita à incidência do imposto na Declaração de Ajuste Anual.

DIVIDENDOS.

Para fins de tributação dos dividendos recebidos, corres- pondentes à complementação de ações, deve ser observada a le- gislação vigente na época de formação dos lucros.

ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA. São considerados rendimentos tributáveis pelo imposto de renda, estando sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, calculado com base na aplicação da tabela progressiva mensal, de- vendo, ainda, integrar a base de cálculo do imposto na Declaração de Ajuste Anual, os valores percebidos a título de atualização monetária e de juros de mora referentes aos rendimentos tributáveis recebidos. Já os valores recebidos a título de atualização monetária e de juros de mora correspondentes aos rendimentos não-tributáveis não estão su- jeitos à incidência do imposto sobre a renda.

MULTA PROCESSUAL.

Valores recebidos a título de multa processual constituem rendimentos tributáveis pelo imposto sobre a renda, estando sujeitos à incidência do imposto na fonte, mediante a aplicação da tabela pro- gressiva vigente no mês do pagamento, devendo, ainda, integrar a base de cálculo sujeita à incidência do imposto de renda na De- claração de Ajuste Anual.

DESPESAS COM A AÇÃO JUDICIAL.

O valor das despesas com ação judicial necessárias ao re- cebimento dos rendimentos tributáveis, inclusive as com advogados, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização, podem ser deduzidas da base de cálculo sujeita à incidência do imposto. No caso de recebimento de rendimentos tributáveis, juntamente com rendi- mentos isentos e não-tributáveis, essas despesas deverão ser pro- porcionalizadas entre eles e somente a parcela correspondente aos tributáveis poderá ser deduzida.

FALTA DE RETENÇÃO NA FONTE.

A falta de retenção do imposto de renda pela fonte pagadora não exonera o beneficiário dos rendimentos da obrigação de tributá- los na Declaração de Ajuste Anual, quando estiverem sujeitos a essa forma de tributação.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 5.172, de 1966 (CTN), arts. 43, incisos I, II e § 1º, e 114; Lei nº 7.713, de 1988, art. 35; Lei nº 8.218, de 1991, art. 26; Lei nº 8.383, de 1991, art. 75; Lei nº 8.849, de 1994, art. 2º; Lei nº 9.064, de 1995, art. 1º; Lei nº 9.249, de 1995, art. 10; Lei nº 9.250, de 1995, arts. 8º e 42; Decreto nº 3.000, de 1999 (RIR/1999), arts. 37, 38, 39, inciso VI, 55, inciso XIV, 56, 72, 83, inciso I, 639, 654, 655, 656, inciso I, 659, 681 e 718; IN SRF nº 15, de 2001, arts. 5º, inciso XX, e 6º, incisos VII, IX e X; Parecer Normativo SRF nº 1, de 2002.

RICARDO DIEFENTHAELER

Auditor-Fiscal

SOLUÇÃO DE CONSULTA No-61, DE 5 DE AGOSTO DE 2013

ASSUNTO: Contribuição para o PIS/Pasep

EMENTA: PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO INTERNO. TRANSFERÊNCIAS DESTINADAS AO SUS. EXCLU- SÃO DA BASE DE CÁLCULO.

Os valores recebidos pelo Município a título de transfe- rências destinadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) não configuram transferências voluntárias decorrentes de convênio, contrato de re- passe ou instrumento congênere com objeto definido, não podendo ser excluídos da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep apurada pelo Município, nos termos do § 7º do art. 2º da Lei nº 9.715, de 1998, incluído pelo art. 13 da Lei nº 12.810, de 2013.

DISPOSITIVOS LEGAIS: LC nº 101, de 2000, art. 25; Lei nº 8.666, de 1993, arts. 1º, 2º e 116; Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º, III, e seu § 7º; Lei nº 12.810, de 2013, art. 13; Decreto nº 6.170, de 2007, art. 1º, e seu § 1º.

JORGE AUGUSTO GIRARDON DA ROSA

Auditor-Fiscal

SOLUÇÃO DE CONSULTA No-62, DE 9 DE AGOSTO DE 2013

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. LEI Nº 12.546, DE 2011. BASE DE CÁLCULO. EXCLUSÃO. RECEITA BRUTA DE OPERAÇÕES DE EXPORTAÇÃO SEM SAÍDA DO TERRITÓRIO NACIONAL.

Exclui-se da base de cálculo das contribuições previden- ciárias que incidem sobre a receita bruta de empresa que fabrique os produtos classificados no "Capítulo 89" da Tipi, na forma do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, a receita bruta decorrente da operação de exportação sem saída dos referidos produtos do território nacional, adquiridos por empresa sediada no exterior, nos termos estabelecidos pelo art. 6º da Lei nº 9.826, de 1999, e pelo art. 61 da Lei nº 10.833, de 2003.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.826, de 1999, art. 6º; Lei nº 10.833, de 2003, art. 61; Lei nº 12.546, de 2011, art. 9º; Parecer Normativo RFB nº 3, de 2012.

CASSIA TREVIZAN

Auditora-Fiscal

SOLUÇÃO DE CONSULTA No-63, DE 9 DE AGOSTO DE 2013

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA. PRODUTOS CLASSIFICADOS NO CÓDIGO 8544.49.00. LEI Nº 12.546, DE 2011.

A partir de 1º de janeiro de 2013, a empresa que fabrica os produtos classificados no código 8544.49.00 da Tipi deve recolher a contribuição previdenciária sobre o valor da receita bruta nos termos do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.546, de 2011, art. 8º; Decreto nº 7.828, de 2012, art. 3º, e Anexo II.

ISSN 1677-7042

EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

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ASSUNTO: Normas de Administração Tributária

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA. COMPENSAÇÃO. GFIP.

A empresa que apurar crédito relativo à contribuição patronal previdenciária que incide sobre o valor da receita bruta em subs- tituição às contribuições previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, e que for passível de restituição, poderá utilizá-lo na compensação de contribuições previdenciárias correspondentes a períodos subsequentes, a ser informada em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previ- dência Social (GFIP) na competência de sua efetivação, nos termos dos arts. 56 a 59 da Instrução Normativa RFB nº 1.300, de 2012.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Instrução Normativa RFB nº 1.300, de 2012, arts. 56 a 59.

CASSIA TREVIZAN

Auditora-Fiscal

SOLUÇÃO DE CONSULTA No-

64, DE 27 DE AGOSTO DE 2013

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF

EMENTA: PAGAMENTOS EFETUADOS PELA ADMI- NISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL. AGÊNCIAS DE PROPA- GANDA E PUBLICIDADE. OBRIGATORIEDADE DE RETEN- ÇÃO. BASE DE CÁLCULO.

O pagamento efetuado pela Administração Pública Estadual às agências de propaganda e publicidade está sujeito à retenção do imposto de renda na fonte, devendo ser recolhido pela agência be- neficiária do rendimento diretamente aos cofres públicos do Estado, nos termos das normas tributárias estaduais que disciplinam a ma- téria.

Compõem a base de cálculo do IRRF a ser recolhido pelas agências de publicidade e propaganda:

a) as importâncias pagas, entregues ou creditadas pelo anun- ciante, relativos a serviços de propaganda e publicidade realizados com meios próprios pela agência, isto é, suas receitas próprias, tais como, comissões, honorários de produção, honorários de veiculação, receitas de serviços internos (montagem e layout de anúncios de revistas e jornais, etc.);

b) os adiantamentos efetuados pelo anunciante, por conta da execução de serviços de propaganda e publicidade, restrita, porém, à parte que se destinar a remunerar os serviços próprios da agência;

c) as "bonificações de volume" concedidas por veículos de divulgação ou por fornecedores;

d) os honorários de veiculação, quando o anunciante efetuar o pagamento diretamente ao Veículo de Divulgação; e

e) vantagens a quaisquer títulos, vinculadas a serviços de propaganda e publicidade.

Excluem-se da base de cálculo do IRRF a ser recolhido pelas agências de publicidade e propaganda:

a) importâncias que se refiram ao reembolso de despesas, quaisquer gastos feitos com veículos de comunicação e fornecedores de produção em nome da agência, mas reembolsáveis pelo anun- ciante, ou os valores repassados pelo anunciante à agência, relativos a gastos feitos com veículos de comunicação e fornecedores de pro- dução por conta e ordem do anunciante e em nome deste; e

b) os descontos obtidos por antecipação de pagamento. Se dentre as faturas de terceiros ressarcidas à agência pelo anunciante, ou pagas diretamente pelo anunciante houver pagamentos a conta de outros serviços sujeitos a retenção na forma da legislação específica, a exemplo dos serviços de que trata o art. 647 do RIR/1999, caberá à fonte pagadora, agência ou anunciante, a res- ponsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto.

DISPOSITIVOS LEGAIS: CF, de 1988, art. 157, I; Lei nº 7.450, de 1985, art. 53; RIR/1999, arts. 647, 651, II e seu § 1º , 717 e 722; IN SRF nº 123, de 1992, arts. 2º a 4º, 6º e 7º; IN SRF nº 130, de 1992; PN CST nº 7, de 1986, itens 18, 19, 22, 27 e 29; Solução de Consulta-Cosit n° 5, de 2013.

JORGE AUGUSTO GIRARDON DA ROSA

Auditor-Fiscal

SOLUÇÃO DE CONSULTA No-

65, DE 28 DE AGOSTO DE 2013

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

EMENTA: AÇÃO INDENIZATÓRIA. TRIBUTAÇÃO DOS VALORES RECEBIDOS. DANOS EMERGENTES. LUCROS CES- SANTES.

Os valores recebidos judicialmente a título de indenização, relacionados à recuperação de despesas e/ou custos, não se sujeitam à tributação do IRPJ, salvo se as despesas e/ou custos objeto dessa indenização tiverem sido computados no Lucro Real do próprio pe- ríodo ou de períodos anteriores ao do recebimento. As importâncias recebidas que excederem àquelas auferidas a título de recuperação de despesas e/ou custos são consideradas receitas novas, sujeitando-se à incidência desse imposto.

No caso do recebimento de valores a título de lucros ces- santes, a totalidade dessas importâncias deve ser tributada pelo IRPJ.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 5.172, de 1966, art. 43, incisos I e II; Lei nº 9.430, de 1996, arts. 12, 53 e 70; Lei nº 10.406, de 2002, art. 402; Decreto nº 3.000, de 1999, arts. 392, inciso II, e 680, caput, e seu parágrafo único.

ASSUNTO: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL

EMENTA: AÇÃO INDENIZATÓRIA. TRIBUTAÇÃO DOS VALORES RECEBIDOS. DANOS EMERGENTES. LUCROS CES- SANTES.

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 59-61)